Amando Meu Sensei escrita por GHOST, SasuSaku


Capítulo 15
Coisas ruins


Notas iniciais do capítulo

Essa capítulo ficou pronto sábado, mas eu to sem internet desde sexta passada, então não tinha como postar, e por todo esse mês sem postar, esse é o maior capítulo que já escrevi, espero que gostem!!



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No dia seguinte, acordei bem cedo, fiz uma higiene matinal rápida e coloquei e coloquei um vestido qualquer que encontrei junto com as minhas roupas. Sem nem pensar em meu cabelo estar arrumado ou desarrumado, peguei uma coisa qualquer para calçar e sai do distrito Uchiha. Fui andando calmamente pelas ruas de Konoha, sem rumo, sendo guiada apenas pelos meus pés – e que pés traidores! Em todo o percurso fiquei olhando para o chão, sabia que muitos me encaravam, já deveriam saber que eu havia voltado e o que acontecera todo esse tempo, afinal, as noticias correm rápido de mais em Konoha, já deveriam saber sobre tudo.

Como já disse: meus pés são traidores! Por que digo isso? Simples: por que fui parar no campo de treinamento em que costumava treinar com Obito.

Parecia até o destino que me dizia que algo iria acontecer, mas aquilo, naquele momento, pareceu loucura para mim. Mas eu continuei ali por um tempo, até que fui para um rio que havia ali. Sentei-me embaixo de uma árvore e me pus a observar o rio.

A água estava limpa e cristalina, podia-se ver peixes nadando ali com tranqüilidade, como se nada estivesse acontecendo à volta deles. Para ajudar nessa bela paisagem, o sol brilhava muito, o céu estava bem azul, sem nenhuma nuvem para incomodar o sol, e os pássaros voavam felizes. Naquele momento, até me imaginei um pássaro, deveria ser bom ser um, poder voar para onde quiser, sem preocupações. Mas não, nasci como ser humano, tendo que ter uma vida longa e chata, tendo que sofrer e viver do jeito que a sociedade manda. É tão chato não poder ter a vida que queremos, termos a vida em que erramos e temos que viver com esse erro, é tão chato isso. Um exemplo desse erro que digo é: nos casamos e não podem voltar atrás, afinal, a sociedade diz que temos que viver ao lado do companheiro pelo resto da vida. Muitos casamentos são arranjados hoje em dia, e acho que até mesmo o meu foi arranjado, mas não vou me casar por causa de alguns anciões que nem existem mais. Se eu casar com Obito será por amor.

Nossa, como meus pensamentos são estranhos: em um minuto eu estava pensando em como seria ser um pássaro, em outro minto já estava pensando em casar com Obito.

De repente, sinto uma presença, mas nem liguei, resolvi deixar de lado. Então ouvi um pequeno galho quebrando-se, junto de algumas folhas secas. Mas mesmo assim não me importei, sabia que se acontecesse algo eu conseguiria me defender de última hora.

– Está muito sozinha aqui, senhorita. Não gostaria de uma companhia? – Ouvi uma voz atrás de mim, bem perto até. Era uma voz meio brincalhona e sarcástica ao falar aquela frase. Olhei para a pessoa que me tirara da calma e não me surpreendi ao ver quem era: Obito.

É tão estranho quando você pensa em algo e aquilo aparece sem mais nem menos.

– O que faz aqui? – Perguntei calmamente e voltei a olhar para frente, mais precisamente para o rio.

– Então vejo que você não precisa de uma companhia, mas no momento, eu preciso. – Explicou-se Obito, sentando-se calmamente ao meu lado sem muita cerimônia. – O que acharia de treinar um pouco? – Perguntou-me.

– Como era antes? – Perguntei sarcástica.

– Pode ser. – Ele disse. – Ou está com medo de perder de mim? – Provocou.

– Até parece que vou ter medo de um menininho que quer se achar homem. – Eu disse provocando-o e levantando-me.

– Ora, sou mais velho que você. – Ele reclamou.

– Mas mulheres são mais inteligentes que homens. Homens também só usam 10% do cérebro. – Eu disse como se soubesse tudo.

– Mulheres só ligam para roupas e sapatos. – Ele disse.

– Homens só ligam para qualquer mulheres que dizem ser gostosa. – Eu disse alto.

– E se eu não fosse como os outros homens? E se eu ligasse apenas para uma mulher. – Obito disse começando a sussurrar ao longo da frase e chegando mais perto de mim.

Naquele momento lembrei da mulher que estava com ele na noite em que fui embora.

Flash black on

– Olá, Helena. – Minato disse ao me ver.

– Oi. – Eu disse calmamente. – Você pode me dar permissão para ir em uma missão?

– Que tipo de missão? – Minato perguntou interessado no assunto.

– Bem, eu sei que você já mandou alguns Shinobis em busca de Sasuke, mas eu quero ir. E não quero ficar procurando em apenas alguns lugares, eu quero o procurar até onde eu conseguir. – Eu disse firmemente.

– Quem irá acompanhá-la?

– Talvez, se ele quiser, Obito.

– Muito bem. Você pode ir. Se Obito não quiser, tudo bem, já que você já é uma Chunnin.

– Obrigada, Hokage-sama.

Saí de lá e fui em direção ao distrito Uchiha. Quando chego no portão do mesmo, vejo uma cena que me magoou de certa forma: uma mulher de cabelos negros, abraçando Obito, dando beijos no rosto dele e ainda dizendo “quantas saudades, meu fofinho”. E mais: a mulher não era nenhuma adulta, é só um modo de falar que ela é uma garota, e tinha cerca de 17 anos.

Uma pontada de tristeza veio até mim, e eu apenas fui até minha casa e arrumei minhas coisas para a missão.

Flash back off

– Não me importo, homem é homem. – Eu disse. – Mesmo que todo homem ache uma mulher, ele já deve ter aproveitado seus anos como solteiro.

– E se eu tiver achado essa mulher? – Ele continuou sussurrando, mas desta vez em meu ouvido, e seu corpo estava bem colado ao meu.

– Depende de como essa mulher seja. – Eu disse como se fosse a coisa mais normal do mundo, mas eu senti que minha voz teve uma pitada de ironia. – Se essa mulher tiver cabelos negros, já digo que ela é uma vadia. – É, sou muito ciumenta.

– Não. Ela é ruiva e um pouco irritante quando quer. – Ele comentou.- Mas ela é bonita, muito bonita, e tenho certeza que ela sentia falta de mim. Ah, seus lábio vermelhos e carnudos ainda me chamam. – Ele sussurrava chegando mais perto e mais perto de mim, até que seus lábio finalmente encontraram com os meus. Naquele momento, o mundo parou, esqueci-me de quem era, onde estava e por que estava ali, se me perguntassem algo para mim, tenho certeza que ficaria vários minutos pensando para responder. Eu estava com os olhos fechados, sentindo o movimento de seus lábios nos meus, sentindo seu gosto, ah, como sentia falta desse beijo. E quando o ar nos faltou, separamo-nos rapidamente.

– O que foi isso? – Perguntei-me, mas foi Obito que respondeu de forma amável:

– Um pedido de namoro.

– Isso não foi um pedido de namoro, foi um beijo. – Lhe disse.

– Então você quer um pedido mais formal? – Ele perguntou provocativo.

– Sim. – Respondi-lhe rapidamente.

– Tudo bem. – Obito disse e chegou mais perto de mim. – Então, Helena, você aceitaria ser minha esposa, depois minha noiva e depois minha esposa? – Ele disse meigamente para mim.

– Aceito o pedido de namoro. – Eu disse sorrindo. Então Obito tirou de seu bolso uma caixinha preta, abriu-a, tirou um anel muito lindo de lá e colocou no meu dedo anelar e depois deu um beijo de tirar o fôlego de qualquer um.

Finalmente! Um sonho realizou-se sem muitos problemas. Até imaginei o que aconteceria futuramente, e seria tão bom tê-lo como namorado. Como seria nosso casamento? E nossos filhos? Como seria nossa casa?

– De que mulher de cabelos negros você estava falando? – Obito tirou-me dos meus maravilhosos e malucos pensamentos.

– Uma...uma mulher que vi te abraçando no dia em que fui à procura de Sasuke. – Eu disse sem graça, até gaguejei um pouco.

– Ah, é a Yuki, uma velha amiga minha. – Obito disse calmamente.

– Sei... Amiga. – Eu disse com desprezo.

– Está com ciúmes? Nós apenas começamos nosso namoro e você já está com ciúmes? – Obito começou a rir freneticamente. – Ela é MESMO uma velha amiga. – Ele deu ênfase em “mesmo” para me dar certeza do que estava dizendo. Quando ele finalmente conseguiu parar de rir ele continuou. – Eu conheço ela há anos, eu pedi um favor para ela, ela só veio para cá para isso. – Obito explicou.

– Que tipo de favor? – Perguntei desafiadora.

– Bem, ela vende coisas antigas e perdidas. Então, um ano antes, pedi para que tentasse achar os anéis da minha mãe, naquele dia ela veio traze-los. – Ele explicou.

– E onde estão os anéis? – Perguntei ainda em tom desafiador.

– Um está lá em casa e o outro está no seu dedo. – Ele disse e me beijou para me passar confiança. – Melhor assim?

– Tudo bem. – Eu disse relaxando minha face e sorrindo para ele.

– Eu vou ir em uma missão em alguns minutos, mas dá tempo de te levar para casa. – Obito disse mudando de assunto.

– Missão? – Perguntei-lhe surpresa, afinal, era o primeiro dia de nosso namoro e ele já estava indo em missão.

– Sim. Preciso prender um homem. Mas prometo que voltarei o quanto antes eu puder.- Ele prometeu.

Eu insisti para leva-lo à saída da vila. Fomos andando até lá calmamente, curtindo um pouco a companhia do outro. Quando chegamos à saída de Konoha, nos despedimos com um looooongo beijo. Ele saiu e começou a andar com calma, e eu fiquei ali, esperando até que meus olhos não pudessem mais vê-lo, e quando isso aconteceu, esperei mais alguns minutos e fui caminhando calmamente até o Distrito Uchiha, mas no meio do caminho encontrei Itachi. Itachi estava com um buquê de flores em mãos e uma caixa vermelha em formato de coração, imagino que seja chocolate, e além disso, estava mais arrumado que o normal.

– Onde está indo desse jeito? – Perguntei debochando dele.

– Ver sua prima. – Ele respondeu pondo-se ao meu lado para caminhar. – Você está fraca, não está com quase nada de chakra, então por que está aqui sozinha? – Perguntou-me depois de algum tempo de silêncio.

– Não estou sozinha, estou com você. – Brinquei evitando falar a verdade.

– Mas estava sozinha antes. – Itachi concluiu.

– Não, Obito estava comigo. – Eu disse sentindo minha face esquentar.

– Ah. – Ele sorriu malicioso. – Quer dizer então que eu não sou o único. – Ele debochou

– Eu tenho que ir ver Sakura, tchau. – Eu disse rapidamente e sai, praticamente, correndo. Fui rapidamente em direção à casa de Sakura, que não ficava muito longe do centro, ao menos se estivesse morando no mesmo lugar. Chegando na casa de Sakura, bati na porta e a Sra. Haruno veio me atender.

– Olá, querida. Há quanto tempo. – Ela disse docemente e com um sorriso gentil em seu rosto.

– É, muito tempo. – Respondi com um pequeno sorriso. – Sakura está?

– Já vou chama-la. Pode entrar. – Ela disse saindo de perto da porta para que eu entrasse, depois fechou a porta atrás de mim e subiu para chamar Sakura, e enquanto isso, eu fiquei esperando na sala de estar. Quando Sakura estava descendo as escadas, pude reparar mais em seu rosto, em como havia amadurecido, mas também parecia com a face triste e preocupada. Quando pisou no último degrau a vi andando até mim e me abraçando.

– Oi, Helena. – Sakura disse docemente, até lembrou um pouco sua mãe.

– Oi. – Eu respondi educadamente.

– Então, o que a trás aqui? – Perguntou-me.

– Minha promessa. – Respondi sentando-me no sofá. – Eu o trouxe de volta, mas quero saber do resto. – Terminei a fala esperando que ela contasse algo, mas apenas a vi olhar para todos os cantos da casa e vi que também estava completamente aflita.

– Eu acho melhor falarmos sobre isso em outro lugar. Que tal irmos para algum campo de treinamento em que ninguém vai? – Sakura sugeriu.

– Claro. Podemos ir ao campo em que eu estava antes. – Sugeri.

– Então vamos. – Ela disse e começou a caminhar até a porta, mas antes gritou: - Mãe, vou sair, não me espere!

Fomos caminhando até o campo de treinamento e paramos perto do rio em que eu estava antes com Obito. Nos sentamos na beira do rio e eu esperei até ela começar a falar, pois eu sabia que era algo difícil o assunto “Sasuke”.

– Ele me odeia. – Ela concluiu antes de começar a história.

– Por que diz isso? – Perguntei tentando ser doce.

– Ele não fala mais comigo. – Ela disse.

– Diga tudo o que aconteceu depois da volta dele. – Incentivei-a.

– Bom, a pena dele era ser vigiado 24 horas por dia durante um mês por um ninja de confiança do Hokage, então escolheram à mim, mas então acabamos nos envolvendo e... – Ela nem conseguiu terminar de falar, já havia caído aos prantos, estava chorando mais do que me lembro.

– O que aconteceu? – Perguntei abraçando-a, tentando conforta-la, mas parecia uma missão impossível.

– Meus pais saíram nesse mês e ficamos só eu e ele, então nós acabamos dormindo juntos e depois de acabar a pena dele ele nunca mais falou comigo. – Sakura explicava rápido, rápido até demais, mas eu conseguia acompanhar.

– “Dormimos juntos” significa que vocês dormiram no mesmo quarto, ou na mesma cama, ou significa que aconteceu algo? – Perguntei tentando convencer-me de que era a primeira opção, afinal, no Japão a mulher que não é mais pura antes de seu primeiro casamento significa a desonra para a família, então a maioria eram mandadas para longe de sua vila, família e amigos.

– Significa que aconteceu algo. – Sakura respondeu voltando a chorar.

– Você está chorando por que ele não está mais falando com você? – Perguntei confusa, afinal, ela deveria estar um pouco feliz por ter ganhado a atenção dele, mesmo ele nem dando bola para ela depois.

– Não é só por isso, é que... é que... – Ela trancava na frase sempre que tentava. – Se eu te disser, você jura ficar ao meu lado? – Sakura propôs.

– Claro. A menos que você tenha feito algo contra mim. – Eu disse.

– Não é contra você. – Ela suspirou e continuou. – É que eu andei tendo uns enjôos e desmaios, e então Tsunade pediu alguns exames e eu descobri que estou grávida. – E agora ela não chorava, apenas abaixou a cabeça e pareceu esperar algo negativo vindo de mim. Eu não estava surpresa, se havia acontecido “aquilo” era bem provável que acontecesse algo.

– Eu não sei o que dizer por que não sei se você está feliz, mas não vou reprovar. – Eu disse abraçando-a. – Sasuke já sabe disso? – Perguntei.

– Não. – Ela sussurrou.

– Seus pais? – Perguntei.

– Não.

– Alguém sabe disso? – Insisti nas perguntas.

– Só você. – Sakura murmurou.

– Se Sasuke soubesse, ele não iria te rejeitar. Eu sei que esse é seu medo: que ele te rejeite, mas ele quer reconstruir o clã, acho que ele ficaria muito feliz com isso. – Eu tentei alegra-la, mas parece que não é meu forte alegrar as pessoas.

– Mas eu tenho medo de que ele me use como objeto para reconstruir o clã, eu não quero que ele me veja assim. – E ela voltou a chorar.

– Eu vou te ajudar, tudo bem? Essa criança não pode ficar sem pai, e você seria banida daqui. Então, eu vou te ajudar das formas que eu puder. – Prometi. – Agora, você tem que descansar. Eu te levo até sua casa.

– Tudo bem. – Sakura disse levantando-se e limpando as marcas deixadas pelas lágrimas em seu rosto.

Levei Sakura até sua casa e fui pisando duro até o Distrito Uchiha. Entrei na casa principal já gritando pelo nome de Sasuke, mas ele não respondia. Quando cheguei na cozinha, encontrei todos sentados a mesa almoçando.

– Uchiha Sasuke! – Gritei olhando diretamente para ele. – Vamos ter uma conversa agora! – Continuei gritando.

– Você não manda em mim. – Murmurou mal-humorado.

– Agora eu mando. Sobe pro seu quarto se não eu vou te levar a força. – Desafiei-o. Ele apenas bufou e foi para seu quarto e eu fui seguindo ele. Chegando lá ele já perguntou:

– O que você quer?

– Seu idiota! Sabia que a Sakura te ama? – Gritei andando de um lado para outro. – E você? Você nem fala mais com ela.

– Ela é irritante. – Ele resmungou. Suspirei e consegui falar calmamente:

– Sasuke, me responde só dessa vez a verdade: eu sei que você ama a Sakura, então por que não fala pra ela?

– Eu na... – E quando ele estava começando a frase, o olhei de forma mortal, ele suspirou e continuou. – Por que não sou bom nisso.

– Não precisa ser bom nisso. A Sakura te ama, e está lá sozinha, sendo que ela tem algo que você quer muito. Então, por que não fala que a ama de uma vez. Não precisa de flores nem nada parecido, só vai lá e fala. – Eu disse. – E se você não fizer agora, não fará jamais, então vai lá.

– Eu vou. – Sasuke estava saindo, mas acabou pensando em algo e voltou. – Mas o que eu falo pra ela? – Ele perguntou.

– Só diz que a ama.

Sasuke saiu praticamente correndo para a casa de Sakura. Eu desci para a cozinha e todos continuavam almoçando.

– E então? Quem mais precisa de conselhos amorosos? – Perguntei em voz alta.

Duas semanas depois...

Nessas duas semanas aconteceram várias coisas: Sakura e Sasuke estavam noivos, e Sasuke ainda nem sabia que seria pai, Kakashi havia se declarado para Rin, Naruto estava quase pedindo Hinata em namoro, mas estava um pouco difícil, mas o que eu mais queria que acontecesse não aconteceu: a volta de Obito. Já faziam duas semanas que não o via.

Em um dia normal, eu estava arrumando a casa junto de minha mãe, Rin e Miya, quando Naruto chegou correndo, ofegante e apavorado. Ele veio até mim e tentava falar algo, mas ao mesmo tempo tentava respirar, então não conseguia entender nada.

– O que foi, Naruto?- Perguntei.

– O...Obito... No hospital. – Naruto conseguiu dizer.

– O Obito está no hospital? – Perguntei apavorada e Naruto apenas acenou positivamente a cabeça.

– Acho melhor você ir. – Ele avisou.

Sem pensar duas vezes, larguei as roupas que estavam em minhas mãos e comecei a correr pela vila em direção ao hospital. Nem me importava com os que me chamavam de louca, era milhões de vezes pior sentir meu coração doer do jeito que estava doendo daquele jeito. Quando cheguei no hospital furei a fila dos que pediam informação e perguntei onde Obito Uchiha estava. A atendente disse que estava em cirurgia, então corri procurando a sala de cirurgia. Quando a achei, entrei correndo e olhei para o rosto do paciente, mas não era Obito não estava na cama, e sim um senhor bem velho, então sai da sala e comecei a procurar em todas as salas de cirurgia até que eu o achei. Tentaram me barrar, mas Sakura pediu para que eu ficasse, que bom que ela era a médica que estava acompanhando a cirurgia. Fui para o lado da cama, segurei a mão de Obito e olhei para cada detalhe da cirurgia, parecia que estavam tirando algumas Senbons, mas eram diferentes, ela penetraram muito fundo no corpo de Obito.

A cirurgia foi difícil, e quando finalmente acabou levaram ele para um quarto. Eu, claro, fiquei com ele o tempo todo. E depois de cinco horas ali, todos já haviam vindo visita-lo, menos Itachi, que estava em missão. Quando eram16 horas, eu dormi. Então comecei a ouvir “bip’s”. Abri os olhos e olhei para Obito. Ele estava tendo uma parada cardíaca. Comecei a apavorar-me e comecei a fazer massagem cardíaca, mas não funcionava. Lembrei-me do jutsu de ressuscitação e comecei a fazer os selos. Lembrei-me do aviso de Itachi: não poderia fazer novamente, se não morreria. Mas eu preferia morrer do que deixar alguém que amo morrer.

Eu sentia o pouco chakra que tinha esvair-se de meu corpo, e agora não voltaria atrás, não deixaria ele morrer.

– Me desculpa, Obito. Eu te amo. – Dizia chorando enquanto usava todo o chakra suficiente que tinha.

Meu corpo já estava mole, e então comecei a ver vultos, ouvi a voz de Itachi me pedir para parar, mas eu não podia, senti braços fortes tentarem me tirar dali, mas eu não deixava, usei toda minha força para continuar ali. Se eu morresse, morreria em paz, sabendo que ao menos eu havia tentado. E depois desse pensamento, meu chakra acabou e meu corpo começou a cair e então eu olhei para o rosto de Obito. Ele não estava com os olhos abertos. E naquele momento eu vi que havia falhado, que não foi o suficiente para salva-lo, mas eu havia tentado, então não teria culpa, pois eu sabia que não podia fazer isso mas fiz.

E foi pensando assim que meus olhos fecharam e perdi todos meus sentidos.


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Notas finais do capítulo

Eu iria deixar esses momento mais para frente da fic,mas eu sei que vocês estão loucas para saber a estória, então resolvi postar tudo agora e deixar vocês um pouco felizes



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