Justice League Unlimited 2.0 escrita por Swann


Capítulo 8
Capitulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei tempo demais para postar este capítulo, mas eu acho que talvez valha a pena o tempo perdido. Na minha opniao, ficou ótimo



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A ruiva levantou às pressas e trocou de roupa, colocando seu top e calça, ambos das cores amarelo e preto. Em seguida, ela pegou sua clava, que estava pendurada na parede e saiu correndo pelo corredor do hotel em que estava hospedada. Pulou da janela e voou para a cobertura do prédio. Lá ela colocou o comunicador no ouvido e tentava se comunicar com John, mas ela não estava recebendo resposta.

 

“Que diabos está acontecendo?” – Pensou, voltando a voar. Ela teria que ir para Metrópolis o mais rápido possível. Estava se odiando por ter ido embora, mas agora ela estava espiritualmente mais tranqüila.

 

 

Estava cada vez mais difícil combater os soldados. Não eram muito poderosos, mas eram muitos. Sem contar que eles possuíam armas muito fortes, ia além das armas que os humanos possuíam. O grupo do Super Man estava em Metrópolis, o do John estava em Central City, do Jo’nn estava em Gothan City, a pedido do Morcego, e o da Mulher Maravilha e Batman estavam protegendo Themyscira.

 

Metrópolis:

 

Super Man, Rapina e Columba estavam protegendo a área sul da cidade. Super Moça, Eléktron e Gavião Negro protegiam a área norte, e Rastejante ajudava as pessoas a saírem dos escombros. Se continuasse do jeito que estava, não conseguiriam segurá-los por muito tempo.

 

O homem de aço usou seu sopro gelado e congelou alguns soldados que estavam no seu caminho, mas por trás um deles atirou nele, fazendo cair. Rapidamente chegou Rapina e acertou um golpe na cabeça do extraterrestre, fazendo-o desintegrar lentamente.

 

- Está tudo bem, Super Man? – Ele ofereceu a mão para ajudar o homem de aço.

- Se abaixa! – Gritou ele. Rapina se abaixou rapidamente e então Super Man emanou feixes de luz pelas suas retinas e acertou o inimigo, derretendo-o instantaneamente. Em seguida eles levantaram. – Obrigado, Rapina.

- Está tudo bem. Vamos voltar ao trabalho – sorriu para o fortão e saiu correndo, batendo em todos que tentava impedi-lo de continuar.

 

Super Moça tentou derrubar uma das naves, mas ela não sabia que aquilo era uma emboscada para ela. Uma outra nave veio por trás e atirou mísseis na direção dela, acertando a própria nave aliada e causando uma explosão estrondosa. A loira descia pelo ar, ferida. Ela não estava inconsciente, mas também parecia não ter forças para voar no momento.

 

“Que tipo de idiota ataca seus aliados?” – Ela pensou.

 

Antes que batesse de encontro ao chão, Gavião Negro a pegou nos braços e aterrissou. Ele a deitou e apoiou a cabeça dela em um de seus braços.

 

- Está tudo bem com você? – Indagou o gavião, preocupado. A loira abriu os orbes azuis e o encarou.

- Estou bem, gaviãozinho – ela sorriu.

- Pode se levantar?

- Posso – corou ao reparar que estava nos braços do cavalheiro e então levantou, meio tonta.

- Tem certeza que vai ficar bem? – Perguntou ao notar que ela pôs a mão na cabeça. Ela assentiu. – Tome cuidado. – Ele sorriu e então alçou vôo. A loira ficou observando-o se afastar, mas caiu na real quando um tiro passou perto de si. Ela, mesmo estando tonta, correu na direção do soldado extraterrestre e, antes de chegar até ele, derreteu sua arma com a visão de calor. Enfim ela lhe acertou um golpe, fazendo-o desintegrar.

 

“Já estou de saco cheio!” – Pensou, pondo a mão na cabeleira loira e pressionando a cabeça para ver se amenizava a dor.

 

Central City:

 

Todos estavam praticamente juntos, mas cuidando de departamentos diferentes. Lanterna Verde estava exausto, lutando com uma seqüência incrível de extraterrestres, até que ouviu um grito. Ele olhou rapidamente, vendo Vixen cair no chão e em seguida ser soterrada por escombros.

 

- Mari! – Gritou e desceu rapidamente para o solo. Apontou seu anel para os escombros e formou uma mão com a energia do objeto. Tentou levantar os escombros, mas a energia desapareceu. Ele tentou usá-la mais algumas vezes, mas nada acontecia.

 

- Maldita hora pra acabar a bateria! – Ele gritou, transtornado. Quando olhou para trás, ele viu um exército se aproximando. Tinha mais ou menos uns 100 ou até mais. – Zatanna, Cigana! Preciso de uma mãozinha aqui! – Gritou, chamando a atenção das duas damas, que correram imediatamente para perto dele. – Cigana, corre e chama a Canário e o Arqueiro. Rápido! – Assim que ele disse, ela ficou invisível e passou facilmente sem ser vista pelos soldados.

 

- Opmac ed saçrof – gritou a bela mágica. De repente uma grande barreira os cercou e os soldados começaram a atirar para tentar quebrá-la.

 

Lanterna Verde tirava os escombros um a um com as mãos nuas. Precisava tirar a Mari dali o mais rápido possível.

Alguns minutos passaram e os escombros não haviam acabado ainda. Zatanna já estava chegando no seu limite, não sabia mais o que fazer para segurar a barreira até os outros chegarem. Foi então que ela caiu de joelhos no chão, chamando a atenção de John. Ele olhou para ela e notou que os soldados voltariam a atirar. Então a abraçou, caindo por cima do e seu corpo, com a intenção de protegê-la. As balas pegavam em John ao invés de pegar nela.

 

- Lanterna! – Exclamou a morena.

- Não se mova! Está tudo bem – forçou um sorriso.

 

De repente vários soldados começaram a voar pelos ares e alguns outros eram trucidados facilmente. Quando a área estava quase toda devastada, apareceram três seres.

 

- Tapem os ouvidos, porque o reforço chegou! – A loira exclamou, super confiante e sorridente.

 

Cigana e Arqueiro correram para tirar os escombros de cima de Vixen. John não se movia e isso deixou Zatanna preocupadíssima. Ela o abraçou e conseguiu, com uma força imensa, sentar com ele em seus braços.

 

- Lanterna, fala comigo – os olhos da linda dama estavam lacrimejados.

- Eu disse que estava tudo bem, não disse? – Disse John, quase num sussurro, fazendo brotar um sorriso no rosto da morena.

- Obrigada...

 

Gothan City:

 

Tudo estava ocorrendo bem por esta cidade. Bem, nem tudo. Jo’nn descobriu que seus poderes não funcionavam contra as armas extraterrestres. Ele consegue atravessar paredes, fazer com que nada toque em seu corpo, mas as balas não o atravessavam. Então o combate mais certo seria o de corpo a corpo. Todos estavam lutando por si, só o Homem Elástico que estava dando cobertura para Jo’nn.

 

Themyscira:

 

- Você está cansada de saber que não pode trazer homens para cá! – A mãe de Diana brigava com ela.

- Eu sei, mas essa é uma questão diferen... – foi interrompida por dois braços fortes, que a envolveram num impulso desesperado. O corpo de Diana bateu de encontro com o da mãe e os três indivíduos caíram no chão.

- Preste mais atenção! – Exclamou Bruce. Ele estava preocupado com Diana.

 

Na praia, Aquaman derrubava todas as naves com seu tridente. As que conseguiam passar por ele e finalmente pousavam em terra eram destruídas por Esmaga-Átomo, Fogo e gelo, que os esperavam. Etrigan e Vigilante destruíam todos os soldados que conseguiam sair das naves ou sobreviviam nas explosões.

 

Na Torre:

 

“Engraçado... Trariam todos os feridos para cá e até agora nada. Ou a coisa está braba ou então estamos ganhando de lavada” – Pensou Questão. Ele olhou para a imagem de uma das câmeras de segurança externa da Torre e viu milhares de naves chegando. – “Mas a 2ª opção não me convence muito” – Concluiu seu pensamento.

 

Hora ou outra uma nave se aproximava da Torre, mas era facilmente destruída pelo sistema de segurança interno da própria, que foi toda ativada por Jo’nn antes de sair. Nenhuma nave saía, muito menos entrava.

 

Na Terra:

 

Shayera voava rapidamente para Metrópolis. Ela estava muito preocupada com todos, especialmente com John. Enquanto voava, sempre uma nave tentava impedi-la de continuar sua trajetória, mas ela logo a destruía. De repente o comunicador feito por ela apitou.

 

- Shayera na escuta! – Exclamou ela.

- Shay! – Ela parou imediatamente no ar. – Venha para Central City agor...

- Ahhhhh – gritou a ruiva, tirando rapidamente o comunicador do ouvido e jogando-o longe.

 

Isso a deixou extremamente preocupada. Esforçou-se para voar o mais rápido possível, mudando sua rota. Depois de alguns segundos uma nave a parou.

 

- Saia da minha frente, seus vermes! – Ela voou na direção da nave e a partiu em dois com um único golpe. – Não tenho tempo para vocês!

 

Ela voltou a voar, mas logo em seguida um tiro pegou de raspão em seu braço direito. Ela olhou para baixo, pondo a mão no ferimento e viu um soldado isolado, atirando. Quando pensou em atacá-lo, o viu caído no chão. Não entendeu o que aconteceu, até ver uma silhueta vermelha parar ao lado do corpo, que estava se desintegrando sozinho.

 

- Mais um! – Gritou o rapaz.

- Wally?! – Gritou a ruiva, chamando a atenção dele, que olhou para cima. Ela desceu para o solo.

- Shayera! – Os dois se abraçaram calorosamente. A saudade não era pouca. – Finalmente te achei!

- Me achou?! – Ficou confusa. – Eu não disse para não vir atrás de mim?

- É – sorriu o velocista, mas não disse mais nada.

- Depois agente conversa, mocinho. Temos que ir urgente para Central City.

- Por quê?

- Algo de errado está acontecendo.

- Jura?

 

Shayera revirou os olhos.

 

- Vamos! – Quando ela ia voar, ele a segurou, pegando-a no colo em seguida. – O que está fazendo?

- Assim chegaremos muito mais rápido. Pensei que quisesse uma carona – sorriu para ela.

- Ah, sim... Vou adorar. – Devolveu o sorriso.

 

Flash correu o mais rápido que pôde e rapidamente chegaram à Central City. Ele rodou a cidade inteira atrás de John e companhia e logo os achou. Ela saiu do colo do velocista e ambos destruíram todos os soldados que os rodeavam. Assim que a área ficou devastada, eles foram vistos.

 

Todas as armas que o Arqueiro tinha foram gastas e ele estava bastante ferido; Zatanna ainda estava consciente, porém muito fraca; Cigana também estava muito ferida. Suas mãos estavam cobertas de sangue, devido aos escombros que tentava tirar; Vixen com certeza precisaria ser operada imediatamente. Ela foi tirada a tempo dos escombros, mas seus ferimentos pareciam ser graves; e por ultimo, Canário. Ela foi quem segurou os soldados até que Shayera chegasse. A loira estava incrivelmente acabada. Escorria sangue da sua boca, de seus olhos, de seu nariz... Pelo menos conseguiu salvar a todos e a si própria. Um verdadeiro exemplo de garra e heroísmo.

 

- Flash, vamos resolver isso de uma vez por todas – disse Shayera séria.

- Concordo – Wally respondeu.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, por favor. Isso induz o autor a escrever mais rápido e também não quebra a mão de ninguém. =) Obrigada por lerem.



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