Férias Sobrenaturais escrita por Anópolis
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora pra postar, é que quando eu acabei o capítulo o notebook desligou e não salvou, ai eu tive que escrever tudo de novo =S maas... Eu escrevi né ? Haha' espero que gostem ♥
Sai correndo até a rua e parei o primeiro táxi que vi. Sem nem mesmo me despedir de Daniel, entrei no carro e Jessie veio logo depois de mim.
–Siga aquela ambulância! - Disse para o motorista e apontei para a ambulância que estava no final da rua, quase não se via ela. Ele assentiu e começou a andar com carro.
Eu olhei pela janela e vi Daniel Walker olhar para os seus pés, triste. O carro andou e eu o perdi de vista. Voltei ao "mundo real" e peguei meu celular. Disquei o número de Dean.
–Alô? - Ele atendeu.
–Dean, uma ambulância acabou de passar por aqui e foi em direão à Happy Kids, acho que mais alguém morreu. - Disse, sendo direta.
–Ok, eu e o Sam estamos indo agora mesmo. Ele disse e eu desliguei, antes que ele mandasse eu ficar em casa.
Guardei o celular no bolso e olhei para o lado, Jessie me encarava.
–O que foi? - Perguntei.
–Por que você não contou que estamos indo para lá? - Ela perguntou, sorrindo.
–Porque eles não deixariam. - Respondi e voltei a olhar a rua pela janela.
Continuamos o caminho em silêncio, em pouco tempo já haviamos chegado aonde a ambulância parou, na empresa de televisão Happy Kids. Em volta da empresa tinham várias viaturas, policiais, testemunhas, a ambulância e pessoas curiosas. Meus olhos encontraram o carro de Dean e eu soube que eles estavam ali.
–Senhoritas, vocês vão demorar muito pra sair? - O homem perguntou. Eu peguei o resto de dinheiro que tinha em meu bolso e o entreguei.
Sai do táxi com a Jessie e nós andamos até o carro do Dean. Ficamos ali paradas olhando em volta, até que eu encontrei eles. Sam e Dean conversavam com um policial, provavelmente querendo saber como tudo aconteceu e como estava a vítima. Os policiais interrogavam todos a sua volta e as outras pessoas fofocavam tentando descobrir o que havia acontecido.
Depois de um tempo falando com o policial, Sam e Dean se viraram e começaram a andar em direção ao carro. Eles só olhavam para o chão ou para eles mesmos. Sam, ainda falando, olhou para frente e viu a gente. Eu sorri e acenei, mas ele não parecia muito feliz.
Sam cutucou Dean e apontou para nós. Dean olhou para a gente e veio o mais rápido possível até nós.
–O que vocês estão fazendo aqui? - Dean perguntou quando chegou no carro.
–Estávamos aqui perto, decidimos passar aqui. - Eu expliquei, calma.
–Vocês deviam estar em casa! - Ele disse.
–Sam, explica pro seu irmão que não tem problema nenhum a gente estar aqui. - Eu disse, olhando para o Sam.
–Olha gente, esquece isso. Já está tarde, vamos para o hotel. - Sam disse.
Nós trocamos alguns olhares até entrarmos no carro. Foi ai que eu percebi. Já estava de noite.
–Sam, que horas são? - Perguntei.
–Quase dez horas. - Ele respondeu e eu me surpreendi. O tempo havia passado bem rápido.
–Nossa! Estamos na metade de um caso e só se passou um dia! - Eu disse, feliz em como estávamos indo em nosso primeiro caso.
–Isso é porque você vai em bora daqui a dois dias, temos que ir rápido. Não se lembra? - Dean perguntou. Eu me lembrava, mas estava fazendo o possível para me esquecer.
–Sim. - Eu disse, afinal, eu não conseguia esquecer.
Eu queria poder ficar lá com eles, caçando. Mas nós fizemos um acordo. Eu só veria eles nas próximas férias.
–E cadê o Kevin? - Perguntei, mudando de assunto.
–Ficou no hotel. - Sam respondeu.
Ficamos em silêncio até chegarmos no hotel. Chegamos e saímos do carro. Subimos e paramos no corredor, em frente as duas portas dos nossos quartos.
–Até amanhã, quando matarmos esse fantasma. - Disse. Jessie entrou no quarto e quando eu fui entrar alguém me puxou pelo braço. Era o Dean.
–Você está esquecendo de uma coisa. - Ele disse, me soltando e sorrindo - O endereço do cemitério.
–Eu digo, amanhã. Não vou me arriscar contar a vocês e vocês irem sem a gente. Espere até amanhã e vocês saberão. - Sorri e dei um selinho no Dean.
Não queria ouvir mais nada que ele pretendia dizer. Entrei no quarto e fechei a porta. Jessie estava deitada na cama, sorrindo para mim.
–"Espere até amanhã e vocês saberão" - Ela disse, imitando a minha voz e rindo depois.
–Ei! Não ria de mim! - Eu peguei o travesseiro da minha cama e taquei nela. Não aguentei e comecei a rir.
Ela levantou, com o cabelo totalmente bagunçado e com uma cara de vingança que chegou a ser engraçado. Ela pegou um travesseiro e tacou em minh direção. Eu abaixei e desviei. Voltei a levantar rindo. Até que outro travesseiro me atinge em cheio, interrompendo minha ridasa. E assim foi durante um bom tempo. Eu e Jessie fazendo guerra de travesseiros.
Depois de um tempo nós cansamos e nos tacamos na cama, rindo. Eu olhei pro relógio que tinha em cima da mesinha ao lado de minha cama e era meia-noite.
–Jessie, vou tomar banho, já está bem tarde. - Disse, me levantando.
–Está bem, mas não demora, também quero tomar banho.
Fui até minha mochila e peguei meu pijama. Entrei no banheiro e comecei a tomar banho. A água estava boa, mas eu precisava sair dali, eu queria dormir e a Jessie ainda tinha que tomar banho também. Sai do chuveiro e vesti meu pijama. Sai do banheiro e me deparei com Jessie dormido em cima da cama. Eu sorri ao vê-la dormindo.
Peguei um travesseiro que estava no chão e coloquei em baixo da cabeça dela. Não ia acordá-la agora. Peguei o meu travesseiro do chão e arrumei minha cama. Eu não havia molhado o cabelo então só o penteei e depois me taquei na cama. Não se passaram nem cinco minutos e eu adormeci.
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