Férias Sobrenaturais escrita por Anópolis


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oii !! Espero que gostem do capítulo! Ah eu queria desejar feliz aniversário pra Hruska Nóbrega que ta fazendo aniversário hoje! Parabéns pra vc ♥



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Sai do hotel junto com Jessie e chamei um táxi. Mostrei ao motorista o papel que Sam havia me dado.

-Ah, conheço esse lugar, chegamos lá em vinte minutos. - Ele disse sorrindo e me entregando o pedaço de papel.

Depois dos vinte minutos dentro daquele táxi, nos chegamos. O homem parou o carro.

-Chegamos. - Ele se virou para trás. Eu peguei um dinheiro que tinha em meu bolso e o entreguei. 

Saí do carro com Jessie e nós ficamos em frente à suposta casa de Daniel Walker. Ela era grande, como as casas de filmes mesmo, era de azul bem claro que você confundia facilmente com branco. Na entrada havia uma escada que levava até a pequena varanda, onde tinha uma rede.

Andamos até a porta e batemos. Depois de um tempo esperando, um homem idoso, baixo, com um suéter atendeu a porta.

-Pois não? - Ele disse, segurando a porta.

-Ah... Nós somos Annie e Jessie - Me apresentei - Somos fãs de uma história que passa na televisão, e soubemos que ela foi baseada em uma história de vida que Daniel Walker passou e...

-Desculpe não posso te ajudar - Ele me interrompeu fechando a porta. Jessie colocou o pé na porta, não permitindo que ele fechasse a porta.

-Por favor, é importante. Deixe que a gente fale com você. - Ela pediu, segurando a porta para que ele não fechasse, já sabendo que aquele homem era o Daniel. Ele assentiu e abriu a porta.

-Está bem, mas rápido. Entrem. 

Nós entramos na casa dele e nos sentamos no sofá. Ele nos olhava com cara de que queria que fóssemos em bora o mais rápido possível.

-Então, o que vocês querem? - Ele disse, indo logo ao assunto.

-Queremos saber se é verdade  o que você fez. - Jessie disse.

-O que eu fiz? - Ele perguntou.

-Brincou com os sentimentos de uma garota - Eu disse -, a magoando tanto a ponto dela própria se matar. - Fui direta.

-O que? Do que vocês...

-Você sabe do que estamos falando. - Jessie o interrompeu.

-Olha... Eu brinquei com a Lily - Ele adimitiu -, mas não imaginava que ela fosse levar isso tão à sério! 

-Ela te amou! - Eu gritei.

-Eu sei! Eu também amei ela! - Ele disse e eu e Jessie trocamos olhares.

-Oi? - Perguntei, como se não tivesse ouvido.

-Eu a amei. No começo foi tudo uma brincadeira, mas depois, eu comecei a amar ela. Aquele jeito inocente dela, aquele sorriso verdadeiro... Eu realmente a amava. - Ele se explicou, e eu achei aquilo realmente fofo.

-E por que deixou ela morrer? - Jessie perguntou.

-Eu não sabia que ela se cortava, não sabia disso. Todos os dias que eu a via eu sentia vontade de falar com ela, mas eu tinha vergonha. Eu era um menino. Quando decidi falar com ela e fui até a casa dela, sua mãe me contou o que havia acontecido. Eu fiquei dias trancado em casa. Não comia, fiquei doente. Mas depois de um tempo, eu aprendi a lição, mas até hoje me culpo pela morte dela. - Ele se explicou. Eu fiquei com pena, mas a morte dela era sim culpa dele.

-Mas foi sua culpa... E agora ela voltou, ela está matando pessoas. - Eu disse.

-Como assim? - Ele perguntou, assustado.

-O espírito dela voltou, e está matando pessoas para se vingar. Preciso que você me diga uma coisa. Aonde ela foi enterrada? - Perguntei.

-Olha eu não acho que isso seja...

-Ok, se você quiser a morte de mais dezenas de pessoas trabalhadoras na sua consciência, isso é com você. - Jessie disse, se levantando.

-Não, não! - Ele puxou ela para o sofá novamente - Ela, ela está enterrada aqui.

Ele se levantou e foi até uma mesa, abriu a gaveta e lá tinha um papel. 

-Tome - Ele nos entregou o papel - Aqui tem uma foto do túmulo dela com o endereço. É meio longe daqui. 

-Obrigada. - Agradeci, sorrindo. 

Eu e Jessie nos levantamos. Fomos até a porta, estávamos prestes a sair da casa quando ele puxou meu braço.

-Alguém já morreu? - Ele perguntou, preocupado. Não queria dizer que sim, para não deixá-lo mais culpado ainda, mas eu não ia mentir.

-Sim. Uma pessoa. Mas não se preocupa, você acabou de salvar muitas outras. - Sorri, segurando sua mão. 

Eu e Jessie saímos para a varanda e o Daniel nos acompanhou. Estávamos prestes a nos despedir quando uma ambulância passou pela casa, indo em direção à Happy Kids. 

-Uma pessoa? - Daniel disse, triste.

-Não se preocupada, essa foi a última. - Disse, tentando consolar ele.

-Eu espero... - Jessie sussurrou, mas eu consegui ouvir.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews! Beijos e até o próximo capítulo!



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