Ismira escrita por Giu Sniper


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá gente que lê minha fan-fic.
Eis aqui esse capítulo para vocês.
O Capítulo é quase todo em POV Ismira, exceto por um parágrafo, que está em negrito, que é um POV de Sundavar, ok?
Eu sei que ficou grande, mas não dava para dividir em dois, pelo menos não na minha cabeça.



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Era uma bela manhã. O barco sacolejava com o ir e vir das ondas, as gaivotas cantavam e a fria e salgada bisa batia em seu rosto. Era o segundo dia de Ismira no mar. O barco era relativamente pequeno, mas mesmo assim comportava todos os três cavaleiros e seus dragões, assim como algumas das pessoas que estava no acampamento. O barco tinha alguns detalhes entalhados e dragões dourados magnificamente bordados nas velas brancas. Tauron não havia ido com ela, tinha assuntos a tratar em Ellesméra.

Por vezes Ismira gostava de sentar-se na proa do barco e olhar para o horizonte. Pensando.

É uma bela manhã, não? Sundavar perguntara-lhe. A voz grave e doce.

Sim, estava pensando nisso agora mesmo.

Apenas nisso? ele perguntou, fitando-a com aquele hipnotizante par de olhos negros.

Você sabe que não.

Sei. Pensar em casa e nos velhos tempos não vai melhorar as coisas.

Não, não vai. Ela fez uma pausa. Mesmo assim não posso esquecer todo o meu passado.

E nem deve. Só estou dizendo para guardar pensamentos depressivos para mais tarde. falou enquanto esticava as asas. Chegava a ser um pouco estranho pensar em como Sundavar crescera desde que partira de casa; naqueles dias em que passara no acampamento percebera que ele chegava a ser visivelmente maior que os outros, mas nada tão assustador. Você quer falar sobre?

Como?

Dispersa novamente, Ismira?

Ah, um pouco talvez. Estava pensando...

Não tente mentir para mim, sabe que não vai conseguir. Esse pensamento não é nada bom, é como veneno para você. Vai ficar horas e horas com isso na cabeça e depois vai acabar como sempre termina, e eu não gosto de como termina. Pare de pensar nele ao menos por um instante!

Mas...

Nem mas nem mais. Vamos mudar de assunto. Já conseguiu compreender o que é aquele manuscrito nas páginas do livro?

Não, tudo me parece tão confuso... Em um momento ele escreve uma coisa, no momento seguinte fala outra completamente diferente. E algumas partes estão escritas na língua antiga, não compreendo aqueles símbolos complexos.

É realmente muito estranho...

Muito mais do que muito. Ismira ainda não tinha se acostumado com aquilo, pensar com duas mentes. Tudo que ela pensava Sundavar sabia e assim vice e versa.

Eu não acho estranho. Sundavar riu.

Viu!? É disso que eu estou falando. Mas de qualquer foma não conseguiu conter o riso.


Um flash. Ismira estava de volta à sua terra natal, estava em frente a casa de Hodric, podia ouvir uma mulher chorando e um homem, ao lado dela, consolando-a. Eram os pais de Hodric. Outro flash. Estava agora no meio de uma floresta, fazia frio, muito frio, e dois segundos depois calor, um calor insuportável. Uma voz áspera e sombria gritava coisas que não conseguia compreender, e uma segunda voz gritava mais coisas de volta. Conhecia aquela outra voz, era Hodric. Mais um flash. Desta vez estava frente a frente com Hodric, olhava bem fundo em seus olhos azuis, ele retribuía-lhe o olhar. Ismira tentou falar com ele, mas estranhamente as palavras não saíam de sua garganta. Viu-o puxar um punhal do cinto. Tudo de desfez em pó. Um quarto flash. A mesma voz áspera que antes falara agora sussurava-lhe ao ouvido: “Não pode! Não pode! Não consegue! Não guarda segredos de mim.” Então um zunido estridente, sentiu o compasso do seu coração se acelerar. Acordou.



O mar estava agitado do lado de fora da cabine do barco, raios cortavam o céu enquanto os trovões anunciavam sua chegada.


O anel vibrava como nunca em seu dedo e brilhava intensamente. Ismira tinha testa molhada de suor e o coração prestes a saltar pela boca. Um sonho, pensou foi apenas um sonho. Mas nunca tivera um sonho tão real. Já tinha acordado, estava certa disso, mas nada podia fazer com que o seu corpo se acalmasse, e muito menos ao anel. A pedra de ônix no elo dourado que envolvia seu dedo vibrava tão fortemente que transformou-se em uma tremedeira. Enquanto a pedra vibrava ferozmente em seu dedo também descarregava choques por seu braço acima. Os choques muito lembravam-lhe os raios.

Do lado de fora da cabine que dividia com uma outra cavaleira, uma anã particularmente calada e que tinha um sono muito pesado, nuvens chuvosas desaguavam sobre o mar. O chacoalhar da embarcação era intenso e podia-se sentir o subir e descer do barco nas ondas violentas da tempestade. Cada vez que um trovão soava, o brilho do anel o acompanhava, como se alguma coisa na tempestade lá fora chamasse a pedra.

Não, não podia ir, não podia sair daquela cabine com uma tempestade daquelas lá fora, seria quase o mesmo que suicídio. Mas, por outro lado, precisava saber o que se passava, o porquê de todas as páginas seguintes do livro estarem em branco, o porquê daqueles montes de manuscritos naquela única página. Estranhamente aquilo tudo lhe parecia ter alguma ligação.

A página. Lembrava-se nitidamente dos manuscritos anotados nela: um círculo inscrito a um outro e um terceiro círculo menor no topo do maior, na verdade não era bem um círculo, era uma forma um tanto oval. Ao redor do desenho, vários tipos de anotações, palavras soltas, letras jogadas e frases na língua antiga que não conseguia compreender. Mas tinha algo mais naquela confusão, tinha certeza disso, mas o que?

Um outro trovão soou do lado de fora, o mais alto e mais grave de toda a tempestade até o momento. O anel respondeu-lhe com um choque violento que se espalhou pelo seu corpo e concentrou-se na sua mão esquerda, bem onde o outro dragão marcara-a com os dentes. Ela sabia que não deveria sair da cabine, devia ficar lá, tirar o anel do dedo e voltar a dormir, como se nada houvesse acontecido. Mas não podia. Não! Não podia simplesmente ignorar tudo o que estava acontecendo e voltar para a cama. A tempestade lá fora chamava ao anel. A tempestade chamava-a.

Levantou-se. Os pés descalços e o corpo coberto por uma camisola branca de malha leve. Deitado no chão Sundavar encarava-a com os seus brilhantes olhos negros, ele já a estava observando havia algum tempo.

Não pense que vai lá fora sozinha.

Então mexa essas escamas e venha comigo!

Você tem certeza que quer ver isso?

Eu não quero, eu tenho. E então saiu apressada, o dragão em seu encalço.


Do lado de fora da cabine o mar parecia ainda mais agitado do que do lado de dentro. O barco subia e decia conforme as ondas o levavam, o vento forte soprava gotas da água doce da chuva e da salgada do mar em todas as direções, não demorou muito para que Ismira tivesse as roupas completamente encharcadas. O mar era violento, e a única maneira que Ismira encontrou de manter os pés nele era segurando-se no mastro central.



Em seu dedo o anel passou a agitar-se cada vez mais. Não haviam só mais trovões e relâmpagos no céu como também os tinha na pedra de ônix. Uma luz esbranquiçada brilhava na pedra, a qual também deixava escapar pequenas descargas elétricas, assim os raios que cortavam o céu, pela sua surperfície. Às vezes esses raios permaneciam na pedra, em outros espalhava-se pelo seu corpo.


Em um primeiro momento Ismira ficara encantada com a beleza da tempestade, mas agora começara a sentir medo dela. Medo. Quando pequena costumava ter medo de escuro, mas aquele medo de que sentia quando criança não era o mesmo de agora. Quando se está no escuro basta simplesmente que fechemos os olhos ou nos cubramos com o cobertor para o medo esvair-se, mas não em uma tempestade, não se pode simplesmente se esconder de um raio. Mas não tinha medo dos raios, não. Muito menos dos trovões. E normalmente também não tinha medo das tempestades, mas aquela tempestade não era uma tempestade comum, não era só uma chuva muito forte e que logo iria passar, não, era uma tempestade de uma maneira diferente, não sabia explicar como, mas não era simplesmente uma daquelas enormes chuvas que se tem no verão. Sentia que todos aqueles raios que desciam pelo céu à sua volta queriam lhe dizer alguma coisa, talvez fosse um aviso, um chamamento... Ah! Por que as coisas eram tão confusas?

Um raio particularmente poderoso cortou o céu, e logo veio o trovão que o acompanhava, e quando esse trovão soou, fez tudo à sua volta tremer. E então aconteceu algo com o anel, algo diferente de tudo o que havia acontecido até o momento: a pedra respondeu ao trovão de tal forma que o impacto do som sobre ela fez seu corpo tremer. Tinha uma sensação estranha no corpo, era como se o anel falasse com ela em uma voz muito parecida com a do sonho, a voz que gritava com Hodric “O raio, o próximo raio, será esse. O raio. O raio. Pegue-o, capture-o. O raio. O próximo raio.” Ismira não pensou, não havia tempo para pensar, nem ao menos sabia o que estava fazendo. Fechou a mão direita em formato de punho, a pedra do anel apontada para o céu, esperava o raio.

Ismira? Ismira! Sundavar tentava chamá-la, falar com ela. O que ela estáva fazendo? Mas ela simplesmente o ignorava. Ismira! Por mais que tentasse, era impossível tirá-la daquele transe. O anel. Alguma coisa em seu interior dizia que o anel era o causador de tudo aquilo, talvez fosse sua intuição de dragão. Mas o que Sundavar poderia fazer? Tinha que desviá-la daquilo, fazer com que os seus olhos parassem de fitar aquela nuvem. A chuva ficou mais forte, se é que aquilo era possível. Precisava tirar Ismira dali, rápido. Sem pensar mais uma vez Sundavar fez um movimento para derrubá-la ao chão, era a única maneira que encontrara de fazê-la parar de olhar a nuvem. O corpo de sua cavaleira caiu ao chão com um baque surdo, finalmente ela despertara.

O que havia acontecido? O que ela tinha feito? A nuvem, aquele raio... Olhou estupefada para Sundavar, lhe devia muitas desculpas e obrigados. O que seria dela agora se não fosse por ele? Olhou de relance para o anel, ainda caída no chão do barco. Fora o anel, o causador daquilo tudo, o anel. Então o raio que a pedra estava esperando cortou o céu.

Estremamente poderoso, o raio atingiu o mar logo ao lado do barco, espalhando suas teias de eletricidade pela água. Se não fosse por Sundavar, aquele raio a teria matado. Com um movimento rápido, arrancou o anel do dedo e enfiou-o no bolso da camisola. Levantou-se e seguiu Sundavar devolta para a cabine o melhor que pôde, a tempestade ainda agitava o barco.

Ismira desceu as escadas do barco até o corredor que dava para as cabines. Tinha o cabelo as as roupas completamente molhados, de forma que foi marcando seu caminho com água. Terceira porta à esquerda, era essa a cabine que dividia com a cavaleira anã. Adentrou silenciosamente o recinto, mas não teria feito diferença, a mulher não acordara nem mesmo com os mais poderosos trovões que soaram lá fora. Ismira despiu-se das roupas encharcadas d’água e vestiu uma combinação verde-escura de mangas curtas, não era o tipo de roupa que se usa para dormir, mas a camisola fora o único pijama que trouxera.

Obrigada. disse ao dragão.

Não precisa agradecer, eu só estava salvando a minha vida. ele tinha um olhar maroto impresso no rosto.

Como você consegue manter esse senso de humor num momento desse? ela riu.

Você acha mesmo que eu ia deixar que aquele raio fritasse você? uma pausa. O que aconteceu?

Eu não sei... Foi meio estranho, sabe? Em um instante eu estava lá, e então no segundo seguinte... Eu não sei.

E o anel...

...tem algo haver com isso. ela completou as palavras de Sundavar, pela primeira vez não havia achado estranho estar pensando com a mente de seu dragão.

E o livro?

O livro? Sim, o livro. tudo começou a parecer-lhe claro agora. Era isso o desenho do livro, Sundavar. O que quer que esteja escrito lá é sobre o anel.

O manuscrito do livro é sobre o anel? Mas por que?

Eu não sei, afinal, se eu soubesse você também saberia.

E o que você vai fazer?

O livro... bem, acho que vou guardar o livro para talvez mais tarde procurar saber o que está escrito. E o anel... mas antes que houvesse terminado de falar Sundavar já a havia entendido.

Vai jogá-lo no mar? o dragão questionou, surpreso.

Não posso correr o risco disso tudo acontecer de novo, Sundavar. Entende? Quando... ela hesitou por um momento, parecia que não estava tão certa do que ia dizer. Quando eu estava com o anel no dedo, olhando para o céu, eu não sabia direito o que estava acontecendo nem por que eu estava fazendo aquilo, mas... Foi péssimo, Sundavar, você deve saber.

Não, eu não sei.

Não sabe? Como não?

Eu também não consigo entender, era como se você estivesse muito distante de mim. Eu não conseguia falar nem pensar com você, mas você estava ali, do meu lado... Eu te chamei, mas você não ouviu...

Sundavar... ela tinha o olhar enevoado, não conseguia entender o que estava acontecendo. O anel, parecia que ele estava falando comigo. Ele queria que eu capturasse o raio. Mas... como eu poderia fazê-lo?

Não acho que pudesse.

Também acho que não, agora. Não foi assim naquele momento.

Sua mãe disse que daquela vez que não havia lhe dado anel algum? parecia que o dragão havia começado a entender alguma coisa.

Não foi exatamente assim, só que quando eu perguntei a ela sobre o anel, ela não se lembrava mais dele. Por que? estava curiosa para entender tudo.

Alguém armou alguma coisa para esse anel chegar até você, Ismira. Alguém, por algum motivo, queria que você ficasse com o anel. Tem alguém procurando de você, Ismira.

Alguém? Mas quem? Por que?

Não sei. Você faz bem por querer se livrar do anel. Faça isso. Mas amanhã, quando a chuva já tiver terminado.


Diferente do que havia imaginado, Ismira conseguira dormir rapidamente, havia ficado bastante cansada com a agitação da noite anterior. Quando acordou o Sol já brilhava no céu havia um tempo. Levantou-se. Sundavar já estava acordado, parecia que estava só esperando-a para sair daquela cabine.



Bom dia! exclamou o dragão.


Bom dia! a anã com quem dividia a cabine não estava mais mais lá. Ismira esperava que ainda tivesse café da manhã, sua barriga roncava de fome.


Eram nove da manhã, o horário estabelecido para o café já havia passado há tempos, mas Ismira deu um jeitinho de conseguir para ela uma ameixa e um bife para Sundavar.



Gostaria que minhas lichias não tivessem acabado. reclamou, na verdade estava só tentando puxar um assunto mais leve.


Isso é meio difícil quando você não pára de comê-las. o comentário foi seguindo pelo riso de Sundavar.

Mas são tão gostosas!

Você é a maior maníaca por lichias que eu conheço.

Eu sou a única maníaca por lichias que você conhece.

Isso é apenas um detalhe.

Seu bobo.

Depois disso ficaram um bom tempo em silêncio. Já devia ser quase meio dia quando Ismira falou novamente:

Tem uma coisa que eu preciso fazer, e tenho que fazer isso logo.

Faça então. ele fez uma breve pausa. Tem mesmo certeza de que vai fazê-lo?

Sim, eu vou. Ela pôs-se de pé, o anel estava no seu bolso. Ia jogá-lo o mais longe possível. Colocou o elo de ouro encimado pela pedra de ônix na palma de sua mão e fechou-a. Com toda a força que tinha jogou o anel no mar, o mais longe que pôde. Estava feito, não tinha mais volta.


Em uma manhã, três dias depois, quando Ismira acordou e fitou o horizonte, assim como sempre fazia, já podia ver a ilha mais próxima do barco, até o fim da tarde pisaria em terra firme e daria um primeiro abraço em seu tio. A garota estava ansiosa para chegar logo, já não aguentava mais o sacolejar do barco nas ondas.



Sundavar também estava ansioso, mas estava sobretudo nervoso, de todos os dragões que encontrara até agora ele era o maior, para Ismira seria o mesmo que ir morar numa ilha de gigantes, compreendía-o.


Todos no navio estavam afobados com a chegada, eram tantos prerarativos que até as refeições se atrasaram. Ismira se ofereceu para ajudar no porão enquanto Sundavar tirava um cochilo ao Sol na proa do barco após o almoço. “Só mais algumas horas, só mais algumas horas e estaremos em terra firme” pensou.


Eles já haviam atracado na ilha, um por vez os cavaleiros desceram do barco. Como era bom estar terra firme outra vez! Ismira olhou à sua volta, a ilha era um lugar bastante agradável. Logo depois do fim da areia da praia o solo passava a ser coberto por um tapede de grama verde sem fim, ficou contente ao perceber alguns pés com lichias maduras.



Seu tio havia ido até ali para lhes receber na ilha, tinha uma outra cavaleira com ele, uma garota alta de cabelos loiros e lisos cortados na altura do queixo e de olhos verdes, Ismira perguntou-se quem seria ela. Eragon fez um pequeno discurso de boas vindas, que ela não havia prestado atenção, e convidou-os a seguir até o ponto principal da ilha.


A garota de olhos verdes andou por um tempo ao lado de Ismira até que finalmente disse:

— Oi, eu sou a Vicky. — e estendeu a mão como cumprimento, Ismira apertou sua mão.

— Ismira, e... ãh... Sundavar — disse apontando para o dragão.

— Muito prazer. Sundavar, gosto desse nome.

— Ismira? — Eragon chamou-a, estava seguindo às suas costas.

— Tio! — deu-lhe um abraço.

— Esse é o dragão?

— Sim, Sundavar.

— Hum... Você pode vir comigo? Vocês dois? Tenho muitas coisas para dizer a vocês.

— Claro, tio. Até mais Vicky.


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Notas finais do capítulo

Sim, caiu o Senhor dos Anéis em mim, isso que dá ler o Hobbit enquanto escreve uma fan-fic que tem um anel como peça importante, kkk.
Sinceramente espero que tenham gostado.
Beijos, espero seus Reviews.



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