All I Want Is You - Segunda Temporada escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
ooi gente! Eu sei q demorei um pouco pra postar .-. Mas eu tava sem criatividade e ela voltou õ/ Boa leitura :3
- Para de mexer a cabeça, por favor, Lily? – Eu estava tentando ligar pro Ryan pra saber se já tinha acabado a audiência, mas ele não me atendia. Já tinha terminado de fazer as unhas, só faltava o cabelo. E eu não parava de me mexer de nervosismo.
- Desculpa, Jack. Eu to nervosa.
- Imagino, querida. Quer dar um tempo?
- Não, não. To bem. Eu acho... Pode começar. – Ele assentiu.
(...)
Saí do salão já era quase 14h00. Liguei pra Charlie e disse que ia direto pra lá. A levei lá em casa pra me acalmar, me distrair e me ajudar a me arrumar.
- Dá pra você parar quieta? – Ela disse sentada na minha cama comendo um pote de sorvete. – Teu irmão não disse que ia te ligar?
- É, mas ele tá demorando demais.
- Relaxa. Vai dar tudo certo. Agora... – Ela me deu um tapa na mão.
- Ai!
- Vai estragar o esmalte se ficar roendo as unhas!
- Eu to só mordendo.
- Dá no mesmo. – Liguei e TV e sentei do lado da Charlie pegando o pote da mão dela.
- Eu acho que o Ryan tá demorando demais.
- Eles nem devem ter terminado lá. Sossega.
- Eu to tentando. – Ela pegou minha mão.
- Bonita a cor.
- Ai, também gostei. – Disse sorrindo e ela sorriu de volta.
- Você sempre gostou de esmalte branco.
- Gosto de coisas simples, ué. – Ela me olhou. – Tá, nem todas as coisas simples. Mas, mudando de assunto, e como tá a Julie?
- Só dorme a menina! – Ri fraco. – Mas em compensação a noite só quer comer.
- Aw!
- “Aw” nada. Mas ela é quietinha, apesar disso.
- E o Taylor?
- Ele é atrapalhado. Quase nunca sabe o que fazer. Mas é esforçado, pelo menos.
- Que bom que ele tenta ajudar.
- Se não tentasse, seria obrigado. – Ri. Meu celular tocou e eu corri pra atender.
*Ligação on*
- Ryan?
- Eu...
- Me fala logo como foi lá! Eu tentei de ligar o dia inteiro, sabia?! Onde tu tava?
- Eu tava na Katy. Ah, e o pai falou pra você arrumar suas coisas que segunda você tá voltando.
- Jura? Aw! Vai ter que me aguentar agora! – Charlie ria enquanto eu fazia uma dancinha pelo quarto.
- Essa é a parte ruim disso.
- Cala a boca. Tu me ama. To tão ansiosa! – Ele riu fraco.
- Lily, eu vou ter que desligar. Vou comprar uma camisa pra mim ainda.
- Pra usar hoje no baile? – É, o deles é hoje também.
- Aham.
- Como você deixa isso pra ultima hora, menino?
- Eu tava em duvida em qual usar. E o pai não queria me dar dinheiro.
- Bem feito. Mas vai logo!
- To indo. Até segunda.
- Até!
*Ligação off*
(...)
- É, to pronta. O que acha? – Perguntei pra Charlie.
- Tá perfeita! O meu é só ano que vem agora né.
- Te ajudo pelo Skype. – Disse piscando e ela riu fraco.
- Ele vai vim te buscar?
- Lógico. Ele vai me ligar quando chegar. Na verdade, acho que já deve tá chegando.
- Vai levar bolsa?
- Não. Vou deixar tudo no bolso dele. – Disse olhando pela janela.
- Típico de Lily.
- É óbvio. Se eu levar bolsa tenho que ficar carregando e isso é muito chato. – Ela pegou meu celular e colocou no ouvido.
- Ela tá indo já. Ah, me deixa em casa antes? – Fiquei encarando a Charlie. Nem ouvi meu celular tocar. Ela desligou. – Vamos? – Assenti e descemos.
- Oi! – Disse entrando no carro.
- Oi. – Ele disse me dando um beijo na bochecha e fazendo a mesma coisa com a Charlie.
- E a Julie, Charlie? – Ele perguntou ligando o carro.
- Tá bem. Deve tá comendo ou dormindo agora.
- E o Taylor?
- Ele não sabe o que fazer, como fazer... Mas tá aprendendo e tentando, pelo menos.
- Isso é bom.
(...)
Deixamos a Charlie em casa e seguimos para a festa.
- Meu pai conseguiu. – Disse sorrindo e olhando pra ele.
- Eu sabia que ele ia conseguir. – Ele sorriu fraco. – Quando você vai? – Olhei pra janela.
- Segunda. – Ele tossiu. Mas não foi só uma vez. Eu achei que ele ia ter um troço! – Andrew? Você tá bem? Você vai bater desse jeito! – Puxei o freio de mão. Sorte que não tinha quase ninguém na rua. Continuei olhando pra ele.
- Eu só...
- Quase matou nós dois! – Suspirei. – Mas você tá bem?
- To melhor. Mas já, Lily?
- É... – Ele não falou nada e eu fiquei olhando a “paisagem”, que de paisagem não tinha nada. – Mas... Você... Pode ir me visitar. Você sabe disso.
- É, eu sei. – Ele pegou na minha mãe e eu gelei. Engoli em seco. Ele olhava pra frente e eu pra mão dele junto com a minha. – Vou sentir sua falta. – Ele disse e desgrudou a mão da minha, ligando o carro. Me joguei no banco. Eu to ficando paranoica?
(...)
Eu ria que nem uma condenada, assim como o Andrew. Não estávamos dançando, nem bebendo. Bem, só um pouco, quase nada. Estávamos sentados em uma das poucas mesas que tinham ali. Resolvemos observar as pessoas. E o que acontece todo ano, mais por causa da bebida do que qualquer outra coisa, aconteceu de novo. Uma menina caiu com tudo enquanto dançava. Com certeza foi o tombo do século! E como eu disse antes, eu ria que nem uma condenada.
- Eu precisava ter gravado isso! – Disse entre as risadas.
- Eu também!
- Eu gostava de fazer exatamente isso toda vez que eu ia no shopping.
- Observar as pessoas? – Assenti.
- Eu e a Charlie íamos quase todo dia. Muitas vezes sem nem 10 libras no bolso. Só pra fazer isso. Era engraçado. – Disse e dei de ombros.
- Agora, toda vez que eu fizer isso vou lembrar de você.
- E o que você faz ou vê que não me lembra? – Disse sorrindo e ele parou o copo no caminho até a boca e ficou olhando pra mim. É, falei merda.
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Xoxo :3