All I Want Is You - Segunda Temporada escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
Ooi gente. Boa leitura :3
- Olha só o que eu comprei! – Disse animada e enfiando o coelhinho com as cenouras na câmera do note.
- Eu não sou cego, Lily. – Derek disse rindo fraco.
- É bonitinho né. – Ele sorriu. – Comprei porque lembrei das cenouras que você me deu.
- Prefiro as minhas cenouras do que o coelhinho. – Fiz bico.
- Você é tão sem graça, Derek. – Disse fazendo uma careta e ele riu. – Ah, olha o que eu comprei pra Julie! – Peguei o brinquedinho. Era um carrinho rosa com uns bichinhos em cima. Aí você apertava um botão e fazia barulho. Apertei o tal botão e fiz a mesma coisa da loja. A dancinha.
- Às vezes eu tenho medo de você. – Ele disse ainda rindo de leve.
- E você me ama. Não vive sem mim. Ah! Eu vou ver a ultima ultrassom da Julie amanhã!
- Me manda mensagem de lá?
- Mando. E nem to te perguntando como tá o trabalho... – Também, só eu falo.
- Tá tudo normal lá. Mas to com excesso de trabalho.
- Por que? Deu problema lá?
- Deu um problema com o dono, mas eu não sei o que é.
- Vish. Vai me dar o que de aniversario?
- Falta mais de um mês, Lily.
- E daí? Já vai pensando.
- Não sei ainda o que te dar, mas mesmo se soubesse, não ia te contar. – Ele levantou. – Péra que eu já volto. – Dei de ombros. Vi meu facebook inteiro e depois ele voltou.
- Foi onde?
- Na cozinha. Quer? – Ele disse quase botando o copo dentro da câmera.
- Quisso? – Disse fazendo uma careta.
- Milkshake.
- Eu quero!
- Vem pegar. – Semicerrei os olhos.
- Se desse né... – Ele riu fraco.
(...)
- Depois da ultrassom, vamos andar? – Charlie sugeriu quando eu, ela e o Andrew estávamos indo. A gente tava no carro do Andrew. Ele dirigindo, eu no passageiro e ela atrás por causa da barriga.
- Vamos. Ah, ela te mostrou o que eu comprei? – Perguntei pro Andrew.
- Você tá mais animada que eu. – Charlie disse e eu sorri.
- É fofo.
- O que você comprou?
- É tipo um carrinho.
- Mas é uma menina. – Ele disse e olhou pra mim de relance.
- É um carrinho rosa. E toca musiquinha. – Disse animada e ele riu fraco.
- Já tem uma babá pra Julie, Charlie.
- Ow, pérae! Eu disse que acho fofo, não que eu sei cuidar. – Eles riram fraco.
- Lembro da vez que ela quase derrubou meu priminho de um ano. Ainda bem que minha tia não viu.
- Ainda bem mesmo. Se não ela ia me jogar na lareira. – Disse fazendo uma careta. A tia da Charlie não gosta de mim até hoje.
- Mudando de assunto, vão lá pra casa depois. Minha mãe fez uma sala de cinema lá. Ficou pronta hoje. – Humildade pra que né? Dei de ombros.
- Por mim, tudo bem. – Charlie disse e eu concordei.
- Ah, e tem a sala de jogos. – Disse. – Sua casa é bem humilde, Andrew.
- Parece a minha. – Charlie disse irônica e eu concordei com ela de novo.
- Olha quem fala, né Lily. – Andrew me disse.
(...)
Já fazia um tempo que estávamos no parque. Quando fomos comprar sorvete, o tio achou que o filho era do Andrew. Ele ficou parecendo um pimentão de tão vermelho.
- Eu acho que deveríamos fazer um piquenique qualquer dia desses. – Eu disse.
- Sábado? – Charlie disse.
- De manhã, tarde ou fim de tarde? – Andrew perguntou.
- A tarde né. Quem acorda de manhã em pleno sábado? – Perguntei e ele deu de ombros sem olhar pra mim. Continuei olhando pra ele. – Você tem um encontro sábado à noite. – Ele me olhou.
- Não tenho não.
- Tem sim. – Ele bufou e eu ri fraco. – É a loirinha de ontem?
- É... To achando que você tem uma bola de cristal. - Sorri.
- Ela é bonita? – Charlie perguntou.
- É. – Ele respondeu um pouco baixo.
- Até parece que você tá sendo obrigado a sair com a menina. – Ela disse.
- Talvez eu esteja me obrigando. Mas isso não vem ao caso. – Senti meu rosto esquentar. Eu entendi muito bem o que ele quis dizer. Ele tá saindo com a loira pra esquecer de mim. Arqueei uma sobrancelha e fingi que não tinha entendido nada.
- Mas voltando ao assunto do piquenique. As três da tarde no sábado? – Charlie mudou de assunto e eu concordei com ela.
- Eu trago os refris. – Andrew disse.
- Eu trago bolo e peço pra Margo fazer alguma coisa. – Disse eles deram de ombros. Fiquei um tempo olhando pro céu. Tava escurecendo. – Tá ficando tarde.
- Querem ir já? – Andrew perguntou e eu olhei pra Charlie.
- Vamos então. A gente tem que voltar cedo, né Lily?
- É.
- Jantem lá em casa. Pelo menos não vai ter sua mãe lá, Lily. – Andrew disse e deu um sorriso irônico.
- HAHA, gracinha. Mas é melhor mesmo. Vamos. – Disse me levantando.
(...)
- Ai meu Deus! A Charlie não pode passar por isso! Olha a saúde da neném! – Berrei e eles riram.
- Lily, a única que tá dando ataque por causa do filme é você. – Ela disse e eu olhei séria pra ela.
- É horrível esse filme!
- É Atividade Paranormal. – Andrew disse com cara de tédio pra mim. Fiz bico.
- Dá medo. – Eles riram. – Ah, vão a merda vocês! – Disse irritada.
(...)
- Charlie? – Chamei por ela já deitada na cama. Já fazia umas duas horas que tínhamos chego em casa e eu já tava deitada a uma meia hora.
- Eu...
- Você sabe que aquilo que o Andrew disse sobre o encontro dele foi uma indireta né?
- Indireta? Aquilo foi mais um tapa na cara. – Acendi o abajur.
- Ele disse que era pra eu esquecer aquilo, mas não para de falar. Eu não sei o que fazer.
- Não faz nada, ué. Finge que você não entendeu a indireta, que nem fez no parque.
- E se ele continuar insistindo?
- Ele não vai te beijar. Se você tivesse só ficando com o Derek, ele faria isso. Mas vocês tão namorando. Ele não seria canalha assim.
- Acha mesmo?
- Conheço ele a tempo suficiente pra ter certeza. – Suspirei desligando o abajur. – Boa noite, Lily.
- Boa noite, Charlie.
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Gente, desculpem pelo capitulo totalmente sem graça. É q ontem a noite eu fiquei mal, então nem deu pra escrever um capitulo descente... Xoxo :3