Sundelly Sun escrita por caroldaa


Capítulo 61
6 de outubro




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Passei a madrugada toda conversando com Jane. Mesmo ela não sendo tão simpática comigo, alguma coisa tinha me dito que eu deveria ficar amiga dela! Ela era tão feliz, e era prima do meu marido. Eu não podia deixar as coisas estranhas pra família. Tinha que me adaptar a eles.
Fui dormir já tarde, cansada. E foi quando ela respirou fundo e ficou feliz. Bobinha, estava preocupada com o que eu estava sentindo.
Dormir e quando eu acordei, ela tinha deixado um bilhete na sala escrito: “Não faça nada que eu não faria. Fui caçar alguém. Volto já!”
Resolvi ir comer algo na cozinha e foi quando eu abrir o forno e o vi lá: meu diário.
Peguei e comecei a lê-lo. Nossa. Eu tinha escutado àquilo. Porque eu paro de pensar nas coisas que eu tava pensando e as coisas ao meu redor criam outra perspectiva? Porque o que era ruim ficou bom, o ambiente é legal? Alguma coisa no Vincent fazia o meu olhar ser diferente pra as coisas.
Não adiantaria mais ficar sentada esperando as coisas acontecerem. Eu tinha que tomar alguma providência.
Aproveitei que ela tinha saído, peguei o meu diário e saí também. A primeira vez que eu colocava os pés pra fora de casa. E aproveitei o tempo que eu tinha. O Vincent demorava horas pra caçar, acho que não seria diferente pra ela.
Corri numa velocidade que eu não sabia que eu tinha e entrei na floresta. Se Jane tinha ido caçar, ela não caçaria bichos, ela caçaria humanos. Corri co tudo na floresta e sempre olhando pra minha casa pra ver se algo tinha acontecido.
Eu acharia a solução dos meus problemas, tenho certeza que sim. Fiquei tão absorta que acabei nem vendo o homem na minha frente. Acabei me batendo de frente com ele na velocidade que eu estava. Com o pacto, acabei caindo de costas no chão.
Olhei meio confusa pra ele e vi que os olhos dele estavam brilhando pra mim. E eu tinha a sensação de que uma parte do meu buraco, uma grande parte dele pra falar a verdade tinha se curado. Ele veio se aproximando de mim, e me abraçou.
Fiquei confusa com aquilo, mas eu não tava com medo. Alguma coisa nele me dizia que eu podia ficar tranqüila, que nada demais aconteceria comigo. Senti o cheiro dele e era como se tivesse tido um frenesi dentro de mim, que eu sentia necessidade daquele homem perto de mim.
- Renesmee! Eu... eu não acredito. – ele falou com os olhos cheios de lágrimas.
- Desculpa, você deve estar enganado. Meu nome é Summer. – respondi calmamente.
- Não, seu nome é Renesmee Carlie Cullen. E você não faz idéia do quanto eu te procurei, meu amor. – ele me abraçou e me levantou no ar, depositando vários beijos na boca.
Parte de mim sabia que aquilo era errado, eu era casada. Mas outra parte de mim me dizia que eu estava mais que certa em está beijando aqueles lábios quentes, e sentindo aquelas mãos quentes enlaçando minha cintura.
Deixei meu diário cair no chão, e me separei do beijo pra pegá-lo. Era como se eu tivesse sob efeito de algum retardo mental. Como se eu não tivesse me comportando da maneira correta, como se eu não tivesse uma vida. Mas ali, ali eu vi que eu tinha uma vida, e que era aquele homem que eu amava, e não o Vincent.
Ele segurou minhas mãos e decidiu me levar pra algum lugar que era meio distante e ao mesmo tempo perto do meu castelo. Eu tinha que ser rápida. Eu não podia ir com ele, mesmo querendo muito. Eu precisava de explicações, e por mais que minha intuição me mandava ir com ele, havia uma parte do meu ‘juízo’ que me obrigava a voltar pro castelo. Até pra que o esse homem desconhecido não sofresse nenhuma conseqüência.
- Desculpa, eu... eu tenho que ir. – me afastei dos braços dele e me afastei.
- Você não vai a lugar nenhum. Você vai voltar pra casa comigo. Seus pais estão muito preocupados, seus tios, seus avós, eu, seus filhos... – todos estão desesperados atrás de você, Nessie.
- Meus... meus filhos? – indaguei surpresa.
- Isso. Vamos, vamos voltar. – ele me puxou pra seguirmos o caminho que ele havia tomado até chegar no local de onde ele saiu.
- Espera. Eu... eu não posso fazer isso. – me desvencilhei dos braços dele.
- Mas Renesmee, sua família está te esperando. E aconteça o que acontecer, eu não vou te deixar voltar pra onde você estava. Eu vou levar você de volta. – ele afirmou sério e convicto.
Eu não queria voltar, por mais que eu não conhecesse aquele estranho, uma parte dentro de mim sabia exatamente quem ele era: o dono do meu coração. Mas justamente pra não colocá-lo em perigo, e ainda colocar tantas pessoas especiais na qual ele se referia, eu tive que fazer uma proposta a ele.
- Eu não sei quem é você, mas eu confio em você. Tome. – entreguei o meu novo diário em suas mãos. – Eu não me reconheço, eu não sei de onde eu vim e de qual mundo eu faço parte, mas por favor, me ajude a descobrir. Eu não posso ir com você agora. – expliquei a ele.
- Não importa. Você vai voltar comigo. Eu vou te deixar em segurança. – ele afirmou sem hesitar.
- Tudo bem, você vai me levar de volta. – vi um sorriso verdadeiro surgir daqueles lábios. – Mas isso não acontecerá hoje. Desculpe, eu tenho que ir. Não me siga. Amanhã eu darei um jeito de nos encontrarmos de novo. Eu volto aqui, neste mesmo lugar.
- Eu... eu não concordo. – ele falou desanimado. – É perigoso. Não sabemos com quem estamos nos tratando.
- Mas um motivo pra você me deixar ficar. Eu fiz umas anotações, espero que isso resolva a descobrir tudo, mas por enquanto, eu ficarei por perto. Não me sentiria confortável se eu desse algum tipo de prejuízo a vocês. Eu não quero que vocês fiquem em perigo por minha causa.
- Tudo bem. Você venceu. – ele falou desanimado. – Mas eu não quero nem saber. Você terá 1 dia. 1 dia e nada a mais. Eu contarei todos os segundos, e não hesitarei em ir atrás de você se necessário.
- Tudo bem. Feito. – virei as costas pronta pra correr antes que Jane voltasse pra casa antes do tempo.
- Antes de você ir embora. – ele se aproximou de mim colando os lábios no meu. – Eu te amo.
Senti-me fraca com aquela declaração. Eu amava um completo estranho.
Voltei pra casa correndo rapidamente, e assim que eu cheguei vi os portões já abertos. Tentei inutilmente entrar sem ser notada, mas Jane já me esperava ali. Fixa em uma parede com os olhos fumegando de ódio.
- Eu, eu posso explicar! – tentei falar algo, mas senti uma dor absurda que me fez contorcer no chão.
- Como você ousa me desobedecer? – ela perguntou enfurecida. Eu não tinha forças pra respondê-la, eu estava sentindo uma dor muito forte, absurda.
- Você deveria morrer por isso. Eu sempre disse que esse planinho não ia dar certo. Melhor te matar logo e pronto. – e a dor aumentava de uma forma que eu fiz força pra conseguir falar e implorar que ela me matasse de uma vez.
Ao ver meus olhos mareados e minha expressão de dor, foi como se algo tivesse a atingido, e a tivesse feito mudar de idéia.
- Não, te matar agora seria muito fácil. Eu poderia ficar horas e horas te vendo sofrer assim. – ela gargalhava com prazer.
De repente a porta se abriu e Vincent apareceu. Ao me ver naquele estado, obrigou Jane a parar de me torturar.
- Pare, agora mesmo! – ele vociferou.
- Nem pensar. Estou em divertindo muito assim! – ela continuava me fitando debater no chão.
- Isso é uma ordem, Jane. Pare agora mesmo!
- Você não vê o quanto é mais fácil acabar com isso de uma vez? – ela o indagou. – Quando eu cheguei, ela não estava aqui. Tinha saído pra algum lugar. Esse plano é falho.
- Mas isso não é uma decisão sua. – ele pegou um telefone prateado e ligou pra alguém. – Melhor levá-la ao mestre.
- Vocês homens dificultam muito. É só acabar com isso e pronto. Estamos quites. Eles não vão querer mais se meter com a gente depois de descobrir o que fizemos com essa insolente.
- Chega, Jane. – ele exclamou e tudo ficou escuro pra mim.

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Notas finais do capítulo

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eu sei, tem décadas que eu não posto! ://
mas é que eu to com problemas de bloqueio :~ eu não to conseguindo pensar em naada :~~~~
desculpa meninas!
mas pelo menos deu pra sair isso! espero que vcs me entendam!
beijosmil:)

obrigada pelos novos reviews, vcs ainda me ama! *-*



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