Dia 13 de setembro – 16:15h, quarto do meu pai, Casa do vô Carlisle
Todo mundo ficou me rodeando, perguntando se eu estava bem. E aí me levaram de volta pro quarto do meu pai, e esperaram até que a minha crise de choro passasse, meu avô fizesse mais alguns exames de ultrasson numa tentativa de enxergar meu bebê, o que ele disse que foi uma característica em comum com o meu nascimento. E depois que eu chorei tudo o que tinha pra chorar, simplesmente fechei os olhos e dormi.
Eu estava exausta, só tinha sono ultimamente. E fome. E vontade de vomitar com as coisas que eu gostava de comer quando eu era humana, o que me deu mais vontade de chorar. E foi o que eu fiz.
Todo mundo se voltou ao meu encontro.
- Nessie, o que foi meu amor? – minha mãe afagava meus cabelos.
- Tá sentindo alguma coisa, querida? – meu avô veio me examinar mais uma vez.
- Por que meu bebê não gosta das coisas que eu gosto de comer? – funguei.
Eles riram, mas não era engraçado!
- É sério! – solucei mais uma vez.
- Amor, é normal você ficar enjoada de comidas quando você está grávida! E de sentir desejos também! Você vai sentir alguma coisa, você vai ver! Mas agora, descanse, você está passando por mudanças, e estamos notando isso.
Não entendi porque eles notaram as mudanças. Lógico, tirando o ato de eu ter comido couve-flor, ter vomitado por causa do meu sorvete, e ainda por cima, chorar e dormir o tempo todo. “O bebê, você tem que aprender a gostar de coisas boas!”
Quando eu passei a mão na minha barriga, eu pude notar o que eles estavam falando. Ela estava tipo, 3 vezes maior do que estava hoje a tarde antes de eu dormir.
UAU! Meu bebê está crescendo. De verdade!