Sem Promessa De Amanhã escrita por Gisele Carvalho


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal!



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No capitulo anterior

- Como pude me enganar tanto? – resmungou e voltou a mergulhar no silencio, sentindo-se bombardeada pelas recordações do passado...

Agora...

Isabella se recordou do dia em que vira Edward, um tempo depois dele abandoná-la. Passou a manhã toda se lamentando e tramando o que iria fazer da sua vida em diante. Resolveu ir da um passeio no parque da cidade. Sentada em um banco distante, Bella observava com certa inveja os casais que ali passavam. Foi quando ela o viu, sentado a uma certa distância. Sua mente gritou para ela ir falar com ele e ela não pensou duas vezes. “Ele deveria estar mais tranqüilo agora. Quem sabe ele não cede?!”. Pensou ela se aproximando. Tentou se acalmar no caminho até ele, mas foi em vão. A cada passo que ela dava mais nervosa ficava. Chegando mais perto, respirou fundo quando ela viu. Edward estava sentado em um banco, mas o que ela não esperava ver era uma loira sentada no seu colo enquanto eles se beijavam. Ela não conseguiu ficar ali nenhum minuto a mais. Ela correu pelos arbustos e jurou nunca mais pensar nele. Voltando a realidade, Isabella não conseguia entender como um homem que lhe fez tanto mal, a deixava de um certo modo flutuando. Não podia negar, Edward é um homem lindo, se não o mais lindo de todos. Seu corpo, sua voz, seu olhar, tudo nele exalava poder e magnetismo. O tempo era favorável a ele, já que o passar dos anos fora muito generoso com ele. E com esses pensamentos ela adormeceu.

(...)

POV BELLA

- Gabriel, acorda filho, ta na hora! Mamãe não pode chegar atrasada.

- Hum... Preguiça mamãe.

- Vamos você vai comigo hoje pro restaurante.

- Oba, to indo. Depois que eu me mudei pra cá, conheci Rosalie, que me conseguiu um emprego no Paraíso, um restaurante de luxo no centro da cidade com Ângela, uma amiga de longa data. Que foi quem me acolheu e quem me deu emprego, mesmo estando grávida.

- Vamos Biel. Nós temos que ir. Angie quer que cheguemos cedo hoje.

- Ta mamãe.

No restaurante...

- Mamãe, será que eu vou poder tocar piano?

- Não seu meu bem, se não tiver muitos clientes eu deixo você ir.

- Oba!

A paixão de meu filho por piano é algo que me deixa muito triste. A mesma paixão que Gabriel mostrou ter pelo instrumento, Edward também tinha. Algo que me deixa com o coração apertado. Fica difícil assim a tarefa de esquecer aquele que me fez tanto mal. Quando cheguei ao Paraíso Perdido, deixei Gabriel brincando no salão. Depois de deixar meu filho, entrei na cozinha. Ângela preparava o almoço, enquanto Marquise, a adolescente tagarela que limpava o restaurante e ajudava a servir os fregueses, colocava flores frescas nos vasos.

- Gostei do seu novo corte de cabelo – Ângela elogiou.

- Esta muito elegante – comentou Marquise

Sorri.

- Obrigada. No que posso ajudar?

- Pode ir até a mansão e apanhar copos – Ângela declarou. – E, quando estiver lá, pode aproveitar para pedalar um pouco.

- Ok.

E assim meu dia de trabalho seguiu. Seria normal, mas o aperto que sentia em meu peito me deixou perturbada.

Narrador

No dia seguinte...

- Mamãe - Gabriel disse, olhando para cima.

- Oi – disse Bella, enrolando o filho na toalha.

- Eu tive um sonho muito bom – disse Gabriel, mostrando seus dentinhos.

- A é? E era sobre o que? – perguntou Bella.

- Eu sonhei com um anjinho que me dizia pra eu ficar bem arrumadinho que eu ia conhecer meu papai hoje. Será que ele já parou de viajar mãe? – O menino fazia cara de dúvida. Isabella não sabia o que dizer, sentiu seu coração palpitar, suas pernas tremerem e seu corpo inteiro gelar.

- Hei, mãe? Ele já voltou de viajem? Responde mãe! – ele insistia.

- Filho! – Bella hesitou – Bom, os sonhos são vontades que a gente tem, e essa é uma das suas vontades – Ela apertou o nariz de Gabriel – Esquece isso ta bom meu amorzinho? – Levantou e foi vestir o filho. - Agora vamos filho, se não chegaremos tarde.

(...)

- Edward, eu não quero ir pra esse fim de mundo. Podemos almoçar por aqui no hotel mesmo. Não sei pra que você foi alugar uma casa perto da praia. Se ainda fosse uma praia particular tudo bem, mas com aqueles mortos de fome. Imagine só, eu Tânia Cullen me misturando com qualquer pessoa. Imagina só se algum jornalista me vê...

Edward ficou olhando para a mulher na sua frente e ficou se perguntando onde foi que ele errou. Nunca vira na face da terra uma mulher tão egoísta e mesquinha como ela. Não sabia o que dera nele pra ter se casado com tal criatura.

- Chega! – disse ele exaltado – Se você não quer ir, eu vou sozinho. – e assim se foi, deixando-a com cara de nada.

Bela chegou ao restaurante, como de costume, deixou seu filho brincando no piano e foi cuidar dos seus a fazeres. Tinha muita coisa a ser feita, fora mais um grupo de excursão que vinha hoje. E adentrou a cozinha.

Edward chegara a o Paraíso um pouco cedo. Concluiu seu pensamento quando via que o estabelecimento estava praticamente vazio. Procurou um local afastado, mas algo lhe chamou a atenção: um menino, que aparentava uns seis anos, tocava piano. Tocava não era a palavra, já que não saia quase som nenhum. Edward, com sua curiosidade, aproximou-se do menino e ficou admirado. Era lindo! Não tinha palavra pra definir a criatura que estava na sua frente. Afastou-se do menino e foi sentar-se em uma mesa de canto. E assim seguiu alguns minutos. Não queria ser incomodado com tal visão. Tempo depois, o motivo principal de Edward ter isso ao Paraíso saiu por uma porta ao longe. Bella. Estava suada e afobada. Edward a viu se aproximar do menino que tocava e seu corpo tremeu. Olhou o jeito carinhoso com que Bella tratava o menino, a forma como ela fechava os olhos quando o abraçava e beijava. E ele não teve duvidas. Aquele menino era seu filho.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, eu vou estabelecer uma regra de postagens. Faço fac. Não tenho mto tempo pra escrever, faço porq gosto.
Os dias de postagens FIXOS são, terça, quinta e sábado. São os dias que eu estou menos atolada e da pra escrever. Posso postar capitulos extras, mas ai vai depender muito do meu tempo. Beijinhos



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