Meu Namorado É Um Vampiro escrita por Cintia Montilla


Capítulo 6
Maldição.


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira recomendação OMG, obrigado msm
Thalessa Ketlen Vladescu, esse capitulo é pra vc, são vc e esses lindos comentarios q me fazem seguir em frente com a estoria.



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Corria tão rápido quem nem as sombras ousavam segui-lo, passos firmes, se escondendo atrás das arvores, espreitando pelos cantos. Ele não tinha medo, ele tinha coragem, viu o mundo aparecer e vai ajuda-lo a desaparecer. Uma corrida contra o tempo, ele precisava mata-la, pois durante séculos ele se escondeu pela noite, andou pelas trevas. O coração já estava frio, ele já não sentia, a morte era seu único prazer, ver o medo nos olhos de suas vitimas, vitimas que o deixava parcialmente vivo, ele precisava do seu sangue, para completar o ritual, ele precisava lutar na sua batalha. Ele precisava ganhar sua guerra.

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–Você simplesmente pirou! –Sussurrei para Keane que ria. –Qual a graça?

–Você acabou de bater em três meninas que mandavam na metade da escola e esta com medo de ganhar um beijo?

–O problema não é o beijo, é a sua total falta de responsabilidade com a minha vida! Sabe oque elas vão fazer comigo?

–Não. –Ele riu.

–Elas vão arrancar meu fígado e fazer patê com ele!

–Sabe oque eu vou fazer com você? –Ele sussurrou pra mim no final do corredor, depois de eu ter arrastado ele pra lá para podermos conversar em particular.

–Não, e nem quero saber. –Faltava pouco para o fim da aula, eu tinha encontrado ele em uma aula vaga. –Eu tenho que ir pra casa, já to ficando de saco cheio da escola.

–Vem eu te levo. –Ele me pegou pela mão sem aviso nenhum e saiu me arrastando pela escola, as meninas me olhavam de boca aberta e enfurecidas, nós chegamos ao estacionamento e entramos em sua BMW.

–Droga, eu odeio escola, odeio seus beijos, EU ODEIO VOCÊ! –Ele riu e pisou no acelerador.

–Esta querendo me matar é? Dirige mais devagar!

Ele parou em frente a uma casa enorme. –Aqui não é minha casa.

–É a minha. –Ele disse e saiu do carro, e quando eu mal pisquei e ele já tinha aberto a porta do meu lado. –Vem, eu não mordo, a não ser que você peça.

Eu saio do carro, ele me pegou pela mão e me levou para dentro da casa, as paredes eram brancas, e tinha muitas janelas, algumas com uma madeira antiga e escura e outras eram de vidro, que iam do chão ao teto. A casa tinha um chão de madeira clara, e muitas pinturas, uma escada que era pendurada por fios de aço, os sofás eram de um branco muito branco de couro, a mesa de centro era de vidro, algumas velas estavam espalhadas pela casa, a enorme TV tinha umas 40 polegadas, o lugar era claro e limpo, tão limpo que eu poderia jogar a comida no chão e empurrar o suco com um rodo e comer lá mesmo.

–Quero te apresentar a minha família.

–Cara, eu nem sou sua namorada, você só vive me beijando sem avisos. –Ele riu e me puxou para cima, subimos as escadas que me davam vertigem e chegamos à outra sala, essa tinha livros, um piano e encostado a ele tinha um lindo violino.

–UAL. –Eu era definitivamente retardada.

–Essa é minha família. –Todos sorriram aquele lindo e assustador sorriso. –Carol, Jonathan, Caios, Felícia, Amanda e Felix Deville.

–Você deve ser Claire. –Uma garota que aparentava 16 ou 17 anos com cabelos castanhos, olhos azuis bem claros e corpo magro e pequeno, ela batia palminhas e saltitava como uma menina de oito anos. –Ah, você é tão linda, mas tão sem senso para moda, cabelo e maquiagem, vai ser incrível maquiar, arrumar e vestir você!

–Err, eu não sou uma boneca cabeludona que você pode “maquiar, arrumar e vestir!” - Falei a ultima parte imitando ela, ela riu.

–Você é tão linda e mal-humorada!

–E você é tão pequena e fofa, e estranha! –Ela riu mais ainda.

–Amanda, não assuste a menina. –Felix disse com um tom agradável e bonito, Amanda se sentou ainda sorrindo.

–Ela é tão lindinha, da até vontade de apertar até fazer os olhos pular pra fora. –Um cara alto que aparentava ter 20 anos, pois era forte, não, ele não era forte, era monstruoso.

–Você é tão grande que dá até vontade de te colocar em uma jaula. –Falei sarcástica.

Ele riu, mas não saiu de onde estava sentado.

–Você mereceu Caios. –Keane falou rindo.

–E você Felícia, não vai se apresentar? –Perguntou Felix.

–Pra que? Daqui a alguns dias ela vai estar morta mesmo. –A garota era alta com um corpo de dar inveja, tinha cabelos negros e olhos cor de chumbo, e era branca, muito branca.

–Ela é sempre assim? Receptível e sociável ou é só comigo? –Perguntei.

–Ela é sempre assim. –Responderam todos ao mesmo tempo.

–Vem, vamos dar uma volta. –Keane me pegou pela mãe e nem deu tempo de dar um até mais para o resto da família.

Nós chegamos à floresta e de repente paramos.

–Qual é a sua em? Vive me beijando, me apresentando para as pessoas, por que sei lá, acho que eu me esqueci de te avisar que eu não sou sua namorada.

–Tem certeza? –Ele falou com uma voz sedutora.

–Opa, opa, OPA, pode parar, eu não sou uma garota desengonçada, cheia de duvidas, que não sabe viver sem um guarda costas, eu não vou me apaixonar pelo primeiro cara que eu conhecer. Você anda lendo crepúsculo de mais garotão. E não esqueça, eu não sou desengonçada, nem atrapalhada, nem medrosa.

Eu virei às costas sai andando e levei um tombo, tropeçando nos meus próprios pés.

–Eu não sou desengonçada. –Falei pra ele que ria, eu olhei furiosa e ele segurou o riso e levantou as mãos em sinal de rendimento.

Eu saio andando pela floresta, mas me perdi lá no meio, já tinha ficado escuro, mas eu ainda estava lá, perdida, andando que nem uma besta pela floresta, eu comecei a sentir alguém me observando, e quando eu olhei para trás não tinha nada, mas então começaram vários barulhos nos arbustos, e eu como uma pessoa nada sensata comecei a subir em uma arvore, fiquei em uma parte da arvore bem alta, quando pessoas com rostos de não pessoas, cobras que pareciam sussurrar apareceram.

–Ela esteve por aqui com ele. –A cobra falou. Mas PQP cobras não falam.

–Nós precisamos acha-la e mata-la, ou a maldição estará completa.

–Maldito dia que Allihanna jogou essa maldição em nós. –Falou um dos caras estranhos. -Vamos, temos que encontra-la.

Eles foram embora e eu desci da arvore, achei o caminho de saída da floresta, e logo fui pra casa, ao chegar lá pesquisei no Google. “A maldição de Allihanna”


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora.