Meu Namorado É Um Vampiro escrita por Cintia Montilla


Capítulo 5
MEU, Brigas, e beijos.




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-Oque foi que aconteceu?  Você esta bem? –Keane ainda tinha os olhos preocupados, mas sua voz era calma e cautelosa.

-Sim, eu estou bem acho que foi apenas pressão baixa. –Ou o sonho/visão sobre meu eu antigo ou sonhador e você que eu tive.

-Eu posso fazer alguma coisa pra você? Um chá talvez? –Porque ele sempre tinha que bancar o mordomo?

-Não, acho melhor você ir, sua família deve estar preocupada, e eu também tenho que ligar para minha mãe, ela já deve estar preocupada.

-Eu já liguei para ela. –Keane disse.

-Você não contou para ela que eu desmaie? –Perguntei nervosa.

-Não, não, se acalme eu só falei pra ela que eu te trouxe em casa e seu celular acabou a bateria e eu liguei por que você estava tomando banho. –UAL que mentira enorme.

-Ok, e onde ela esta?

-Ela esta em minha casa, disse que esta tomando um vinho e escutando uma musica clássica incrível. –Ele disse humorado.

-Minha mãe escutando musica clássica e tomando vinho? –Eu ri

-Você tem que dormir um pouco. –Ele olhou serio para mim.

-Mas e você? –Perguntei sentido uma estranha vontade de ter ele do meu lado.

-Eu vou ficar até sua mãe chegar, quero ter certeza que você vai ficar bem... –Ele fez uma pausa e sussurrou. –Eu sinto que tenho que te proteger.

-Então proteja. –Eu deixei escapar.

-Durma, amanhã vai ser seu primeiro dia de aula, você precisa descansar. –Ele disse com calma.

Eu deitei na cama na qual eu mal percebi que estava, e ele se sentou ao meu lado cantando um tipo de musica que eu não conhecia.

Após acordar forte e disposta eu fui levar os doces para vov... Não, pera, eu não estava forte e disposta e minha vovó estava do outro lado do pais e tem diabetes então eu não fui levar doces pra ela.

Recomeçando...

Após acordar de saco cheio, descabelada e com olheiras tão fundas que com certeza daria para encontrar ossos de dinossauros dentro delas, eu tomei um banho quente que me deixou com mais sono ainda eu vesti uma roupa qualquer e peguei um pedaço de melancia e comi e peguei uma maça para levar a escola, o dia estava pra lá de chuvoso, credo, quem em pleno século 21 com 16 anos fala “pra lá”, eu definitivamente deveria parar de ir ao asilo, pois o vocabulário dos velhinhos estava jogando larva de vulcão em cima do meu dicionário “Adolescente Rebelde”, mas voltando ao assunto.

Eu encontrei minha mãe sentada no sofá vendo um programa de culinária chinesa, sendo que ela não intendia nada dessa língua nem sabia cozinhar.

-Keane foi embora que horas? –Perguntei pra minha mãe dando uma mordida na minha melancia.

-Ele foi logo depois que eu cheguei... -Ela fez uma pausa e deu um sorrisinho. –Então, ele foi legal com você?

-Mãe?!

--Oque, eu quero saber, ele estava sem camisa quando eu cheguei! E UAL ele é um gato!

-Nós tomamos chuva no caminho, e ele não quis molhar os moveis.

-Aham, quando eu cheguei ele estava na sua cama, do seu lado!

-Ele quis esperar eu dormir! –Credo, minha mãe era estranha.

-Ok, ok, mas mudando de assunto, a casa da família Deville é maravilhosa!

-É, legal, preciso ir pra escola, to atrasada, beijo mãe.

-Beijo meu bem, não faça nada que eu não faria.

-Mãe, você faz muita coisa. –Falei e ela riu e me jogou um beijo no ar.

A caminho da escola eu peguei chuva, escorreguei em poças d’água, mas por sorte não me molhei.

Chegando à escola minha primeira aula era geometria, oh, como eu odiava geometria, chegando à sala eu tive que enfrentar meu maior medo, me apresentar na frente da sala.

-Ah... Err, meu nome é Clarissa, tenho 16 anos, e me mudei pra cá faz duas semanas.

Apresentei-me do melhor modo que eu pude, meus olhos correram pela sala e então eu vi Keane, que deu um caloroso sorriso para mim e eu corei, e então quase todas as meninas da sala me olharam com um olhar tipo, ‘’Vou matar você e sua família enquanto dormem”.

-Clarissa, querida, você pode se sentar bem ali. –Ele apontou para uma carteira ao lado de Keane. –E você enquanto não receber seu livro vai ter que dividir com o Keane. –Novamente as meninas me olharam furiosamente, naquele momento eu queria que minha alma se soltasse do meu corpo e eu fosse para algum lugar bem longe dos olhares assassinos.

Fui até uma mesa que estava junta com a de Keane e me sentei.

-Ah, Oi. –Disse com medo de perder o pescoço.

-Espero que tenha dormido bem, ontem depois que eu sai. –Ótimo, eu ia morrer.

-Ah, claro. –Eu abaixei minha cabeça, pois tinha muitas meninas me encarando, e como se não fosse o bastante Keane pegou meu queixo e levantou meu rosto para que eu olhasse em seus olhos.

-Tem certeza que você esta bem? –Ele perguntou olhando nos meus olhos, e eu podia ver muitas meninas com o corpo em chamas, de tanta raiva.

-Err, sim claro, estou bem. –Dei um sorriso amarelo.

-Você veio a pé para a escola?

-Vim, mas dei um pouco de sorte por que não estava chovendo. –Eu olhei pela janela da sala. –Mas com certeza não darei sorte na volta e vou pegar chuva.

-Eu vou te levar pra casa. –Disse ele decidido.

O sinal bateu e estava na hora do intervalo, eu estava arrumando as minhas coisas dentro da sala e nem percebi que ela já estava vazia, fui saindo e de repente fui barrada na porta por quatro garotas, uma loira com um corpo de líder de torcida, a outra morena com um corpo de brasileira “gostosa” e a outra também era loira líder de torcida, só que ela tinha um pouco mais de estilo que a primeira.

-Olha, olha se não é a intrusa que quer roubar o MEU Keane. –Só pode ser brincadeira.

-Onde será que foi parar a aliança de casamento? –Peguei a mão dela e não tinha nada. –Hm, você não tem uma, então o Keane é livre, e não é SEU Keane.

Ela foi me dar um tapa e eu peguei a mão dela e coloquei atrás das costas dela fazendo ela sentir dor, muita dor.

-Olha, se você quer bancar a gostosona, eu não ligo, mas não pra cima de mim, posso até ser nova nessa cidade, mas não sou idiota de aguentar umazinha igual a você mandando em mim. –Eu a soltei, e ela bufou.

-Meninas, cuidem dela para mim. –As meninas vieram para cima de mim, e eu como uma boa briguenta dei uma voadora em uma e um soco em outra, e a “líder” delas veio para cima de mim eu dei um soco nela, as três estavam espatifadas no chão, e quando eu estava indo para o refeitório trombei no peito de Keane que me segurou.

-Aonde você aprendeu a brigar assim? –Ele ria muito, mas então de repente ele me puxou pela e me beijou, na frente da escola toda que tinha se juntado para ver a briga. 


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Notas finais do capítulo

Pra compensar minha falta nos últimos dias.