Meu Namorado É Um Vampiro escrita por Cintia Montilla


Capítulo 4
Comida a noite.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora mas meu modem quebrou e ficou 5 dias pra chegar outro, as postagens vão começar normalmente de novo.



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-Minha camiseta estava molhada de mais e eu não quis molhar seus moveis então eu tirei ela. –Eu continuava parada que nem uma besta, então ele chegou mais perto de mim, ficando a centímetros do meu rosto. –Você esta bem?

-Ah... Ah, eu... Eu to bem. –Falei que nem uma besta, ah mais fala serio, o cara era forte e bonito oque eu deveria fazer, ignorar?

-Você deve estar com fome, vem vou fazer alguma coisa pra você comer. –Ele me pegou pela mão e me levou pela casa até a cozinha. –Então, vai querer comer oque?

-Ah, comida congelada? Tem um pote ali na... –Ele me olhava com uma cara de divertimento.

-Prefiro fazer comida fresca. –Ele me pegou pela cintura e me colocou em cima da bancada. –Então oque você vai querer?

Eu engoli seco, meu coração batia rápido e eu estava quase estava tendo um AVC.

-Err, não sei.  –Ele se aproximou e falou no meu ouvido.

-Pense bem, farei oque você quiser. –Meus olhos se arregalaram e eu fiquei vermelha.

-Ah, que tal você ver oque tem nos armários e fazer oque você sabe? –Eu falei com uma voz boba, atrapalhada e cheia de vergonha.

-Boa ideia. –Ele se afastou e foi até os armários, ele se movia com agilidade, movendo seus cabelos negros com graciosidade, se eu fosse tentar me mover igual a ele com certeza acabaria com um pé quebrado e sem os dois dentes da frente. Ele pegou um pacote de macarrão, cenouras, pedaços de frango, alguns temperos, azeite, maisena panelas e facas.

-Eu vou fazer uma sopa de frango com legumes, mas pode deixar, não vou usar cogumelos. – Meus olhos se arregalaram de novo, como ele sabia que eu não gostava de cogumelos?

                Ele fez uma sopa e arrumou a mesa de um modo que minha mãe me mataria, pois eu quebraria cinco pratos, quatro copos e me furaria com todas as facas.

Eu peguei um pouco da sopa dele e coloquei no prato, ele fez o mesmo só que com bem mais quantidade que eu, eu tomei uma colherada da sopa e UAL.

-Aonde você aprendeu a cozinhar assim? –Perguntei colocando mais sopa no meu prato, ele riu e falou.

-Anos de pratica.

 Ele deve ser prostituto, só pode, ou sei lá mordomo prostituto.

-Uma moeda pelos seus pensamentos. –Ele falou olhando para meus olhos

-Doces, eu estava pensando em doces. –Eu menti.

-Então você quer sobremesa?

-Você vai fazer a sobremesa também?

Ele riu e falou. -Não, só estava pensando em comer o pote de sorvete que esta no congelador.

-Ah o sorvete que eu nem sabia que existia. –Falei pensando na briga que eu ia começar com a minha mãe por ela não me falar sobre o sorvete, ele riu e pegou dois copos e encheu de sorvete.

Vamos para a sala? –Ele perguntou com os dois copos de sorvetes na mão.

-Vamos.

Chegando lá eu sentei no sofá e ele se sentou do meu lado, eu tomei uma colherada de sorvete e ele também tomou uma, e então eu me lembrei da sopa que ele comeu poucas colheradas, ele chegou mais perto e limpou o canto da minha boca, mas não tirou a mão de lá quando terminou. –Tinha um pouco de sorvete aqui. –Ele estava tão próximo de mim que eu podia sentira respiração dele, e então ele me beijou, minha cabeça estava a mil e de repente uma lembrança atingiu minha cabeça me fazendo desmaiar.

Flashback On.

-Está muito bela hoje Senhorita Clarisse.

-Obrigado Conde.

Eu estava meio perdida na lembrança escutando apenas vozes vagas, mas de repente eu estava caída em um jardim vendo apenas uma garota com um longo vestido da época do arco da velha, daqueles que tinham armação e tudo, e um garoto com cabelos negros e um terno, eu me levantei da grama e fui ver oque estava acontecendo, onde eu estava.

-A senhorita sabe que não pode se casar com aquele homem que lhe espera dentro desse salão?

-Eu tenho que me casar com ele, é o único jeito da minha família sair da pobreza, de eu ter um futuro.

-Por favor, Clarisse, fuja comigo, vamos para um lugar bem longe daqui, eu lhe dou uma família, uma casa, eu lhe dou meu coração.

O rapaz tinha se virado e estava segurando as mãos da moça, eu tinha a impressão que os conhecia de algum lugar, mas não sabia da onde.

-Meu futuro esta prometido, eu não posso simplesmente largar tudo, minha mãe esta viúva e esta depositando todas as suas confianças em mim e nesse casamento.

A moça soltou suas mão do rapaz e então eu pude ver o rosto dela, e ela era eu, uma onde náuseas atingiu meu corpo e tudo a minha volta girava, então o rapaz puxou a moça por um braça e a colocou cara a cara com ele, e eu pude ver o rosto dele, era Keane, então minha cabeça girou junto com tudo a minha volta.

-Então me de um ultimo beijo, para que eu possa levar comigo, para que eu nunca esqueça oque tivemos, sele esse acordo comigo e com a morte, sele a nossa historia, faça desse dia o nosso ultimo, pois junto com esse beijo minha alma morrera aqui, junto com toda a minha esperança.

Ela o beijou, dava para ver os dois corações se partindo, dava para ver os dois jovens apaixonados morrendo.

Então o céu ficou vermelho e tudo congelou, o vento que estava a minha volta parou, a brisa quente que me dava enjoo se foi, e agora só a garota, quer dizer, meu eu do passado que eu poderia ver ou meu eu do sonho, e Keane podia se mover, lagrimas escorriam dos olhos dos dois, então a pele dela começou a rachar como uma madeira em chamas, o corpo dela foi ficando cinza e se rachando em mil pedaços e então a ultima palavra que ela disse antes de se despedaçar ele disse.

-Eu te amo, e então um vento frio veio e a despedaçou, Keane caiu de joelhos e chorou, enquanto minha visão ficava embaçada eu pude ver Keane se encolhendo no chão e chorando como um criança desamparada.

Flashback OFF.

Eu estava em meu quarto deitada em minha cama, Keane estava sentado do meu lado com os olhos cheios de preocupação.


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Notas finais do capítulo

Oque acharam, eu já to com o outro pronto, querem que eu poste?



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