Estranho Encanto escrita por Poder dos Livros


Capítulo 10
Incidentes acontecem


Notas iniciais do capítulo

Oiiii meus amoreeeees tava morrendo de saudades disso aqui
Nossa, a escola esse ano ta chata viu?!?! As provas tão mais difíceis e eu to morrendo já no começo.
Eu sei que devo mil desculpas a vocês, vou me dedicar mais as minhas fics a partir de hoje eu JURO. Mas também vocês não vão acreditar, eu não estava achando as fics, achei que tinha apagado tudo e na verdade ainda não achei essa é a reserva que eu tenho, ou seja, vou reescrever...
Não quero prolongar muito essa nota inicial, mas quero que saibam que nunca vou abandonar e peço a compreensão de vocês.
Leiam as notas finais please
Boa Aventura



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POV Wendy

– Vocês perceberam que ontem ele ficou ouvindo a história que a Bucaneira contou? – Um pirata falou me despertando na manhã seguinte. Me espreguicei e fui correndo até a porta esperando ouvir mais da conversa

– Todos prestaram atenção na história da menina, nem mesmo ele conseguiria escapar das suas belas palavras – Uma voz menos grave falou e consegui identificar a quem pertencia. Dick.

– Mas você não o viu, se tivesse feito perceberia o quanto ele ficou encantado – O primeiro pirata falou novamente. Quem era o tal pirata que eles estavam falando que prestou tanta atenção em minhas palavras? Coloquei minha cabeça ainda mais perto de porta para não perder o que estavam dizendo

– Deixe-o. Concordo com Dick, a pequena menina fala bem, é claro que ele iria prestar atenção – Um novo pirata falou. Lembrei-me na hora a quem pertencia a voz. John. Sorri percebendo que de uma maneira estranha é como se eles estivessem ao meu lado.

– Claro, pode ser isso, mas se fosse assim ele por acaso se ofereceria para treina-la? – O primeiro pirata falou e eu percebi instantaneamente sobre quem eles estavam conversando – O capitão nunca treinou nenhum de nós, nenhum. Está claro que ele quer algo da Bucaneira, só preciso descobrir o que – Ele concluiu e por um momento entendi sua linha de raciocínio. Se não houvesse visto o capitão no primeiro dia que cheguei, realmente acharia que ele só faria algo se ganhasse algo em troca

– Você está cismado com eles, Fenes, deixe o nosso Capitão fazer o que acha melhor – John voltou a falar e ouvi um grunhido de concordância, provavelmente Dick

– Se vocês acham mesmo isso... – O tal pirata, Fenes, falou e em seguida ouvi passos se distanciando. Já ia trocar de roupa quando Dick voltou a falar

– O que você realmente acha, John?

– Acho que nada que o Capitão faz é em vão. Vamos esperar tudo se clarear aos poucos. Enquanto isso fazemos nosso trabalho e também ajudamos Wendy em que precisar – John falou e eu sorri. Sabia que por trás daqueles músculos havia um bom homem. Ouvi mais passos se afastando e percebi que eram John e Dick. Comecei a me arrumar em seguida, sabendo que a qualquer instante Heatrick poderia chegar e, com sorte, ele estaria trazendo algo para eu comer, para poder tirar o desjejum. Coloquei a mesma calça e uma blusa do mesmo tecido do dia anterior, porém esta era amarelo claro. Assim que acabei de prender meu cabelo ouço uma batida na porta. Sorrindo, vou abri-la esperando encontrar Heatrick com uma bandeja, porém assim que giro a maçaneta vejo que não se trata do meu amigo e sim dele.

– Bom dia, Capitão

– Bom dia Bucaneira, está preparada para o treino? – Gancho me perguntou e eu não sabia se dizia que estava com fome ou se deixava passar – Vamos colher nossa própria comida hoje – Ele falou vendo minha indecisão. Sorri para ele e antes que pudesse responder ele se virou e saiu. Fechei a porta atrás de mim e acompanhei seus passos. Diferente do dia anterior, os piratas estavam me cumprimentando como se já me aceitassem e eu sorria para eles, em especial para um que me observava de longe enquanto terminava de limpar uma parte do navio. Sorri abertamente para Heatrick e ele me cumprimentou com um gesto de cabeça, e nenhum pirata pareceu reparar na nossa amizade, o que eu achava ser bom. Continuei seguindo Gancho até a floresta. Não fizemos o mesmo caminho, reparei, fomos para uma parte da floresta menos densa e que havia mais comida. Paramos por um momento perto de amoras de uma cor escura. Reparei que haviam oito arbustos cheios delas, ou melhor, cinco estavam com amoras de cor de cor escura e três estavam com amoras escuras e com manchas vermelhas. Eu sabia que havia alguma diferença no sabor. Olhei para Gancho e percebi que ele estava me observando

– Qual a diferença entre elas? – Perguntei para Gancho apontando com a cabeça para as amoras. Um sorriso brincou em seus lábios antes dele me responder

– Bem observado, Bucaneira – Ele começou – A diferença é que um tipo delas é venenosa – Ele falou dando de ombros. Me espantei e dei um passo para trás involuntariamente. Assim que percebi que estava sendo ridícula, voltei para meu lugar e comecei a observá-las melhor. Não me lembro muito do que já li sobre comidas venenosas, me lembro apenas que você pode morrer.

– Qual dos dois tipos é venenosa? – Perguntei e ele me olhou curioso

– Se você tivesse um tipo para escolher, qual pegaria? – Ele perguntou e depois desviou o olhar para as amoras.

Me concentrei na pergunta enquanto tentava perceber alguma pista nas próprias frutas. No começo não consegui achar nada, porém depois me lembrei de uma história que alguém havia me contado. Não lembro se havia sido minha mãe, só me lembro de algumas palavras, e estas falavam que quando mais escuro for a fruta mais probabilidades têm delas serem venenosas.Com cuidado peguei a amora que possuía manchas vermelhas. Vi que Gancho estava sorrindo então fiz algo sem pensar. Coloquei a amora na boca e a comi. Tinha um gosto bom, e por um momento saciou um pouco da minha fome. Quando me virei vi que Gancho me encarava, pensei que poderia ter comido a amora venenosa, porém antes de eu cuspi-la ele falou

– Você teve muita coragem. Esta amora que comeu não é a venenosa – Gancho falou e eu soltei o ar que havia prendido. Engoli o que restara da amora

– Por que tem mais arbustos da amora venenosa?

– Para enganar inimigos – Ele respondeu e se levantou indo para perto de uma árvore, o acompanhei – Olhe com atenção – Ele falou quando chegamos perto da árvore. Comecei a observar sem ter certeza do que eu tinha que olhar, mas logo vi

– Mais amoras! – Exclamei e peguei mais uma para comer. Dessa vez ele me acompanhou e nós comemos em silêncio. Não sei quanto tempo se passou, mas eu estava cheia, havia comido muitas amoras. Vi Gancho se levantando e o acompanhei. Ele apontou para cima e segui seu dedo com o olhar. No alto de árvores vi bananas e em outra cocos

– Consegue subir em árvores, Bucaneira?

– Consigo eu acho – Falei e depois esclareci olhando para ele – Subi em poucas árvores até hoje, mas elas não eram tão altas – Terminei de falar e ele olhou para as árvores novamente. Ele foi em direção ao coqueiro e eu fui até a bananeira. Imaginei que seria difícil para ele já que tinha um gancho no lugar da mão direita, mas pelo que vi esse “problema” o ajudava, não o deixando cair. Mas após subir sem chegar ao alto, apenas para me demonstrar como era, ele desceu perfeitamente e foi para perto de onde eu estava. O encarei e vi ele olhando para o alto da árvore, fiz o mesmo. Não era tão alto quanto o coqueiro, mas era a mais alta que eu escalaria, até hoje.

– Tente subir, agora – Gancho falou e eu me posicionei como ele havia feito, porém sem sucesso.

Ele era mais alto, conseguia se apoiar perfeitamente em vários troncos, eu teria que arrumar uma forma mais apropriada. Desisti de minha antiga tática de imitar Gancho e comecei a olhar os galhos, suas posições. Tentei subir novamente dessa vez do meu próprio modo, apoiando meu peso em galhos mais fortes após ter dado o impulso inicial no tronco, e deu certo. Não pensei no quanto já havia subido apenas procurava mais galhos, testando cada um para ver se não cairia com meu peso, deixava meus braços e minhas pernas fazerem o trabalho. Ouvi algum som ser emitido e olhei para Gancho, lá em baixo. Eu subi muito alto, quase no topo, porém isso me desconcertou, se eu caísse realmente me machucaria, e como me desconcentrei dei um passo em falso. Senti meu corpo caindo e esperei o baque com o chão porém isso não aconteceu. Braços me seguraram antes de eu me machucar. Abri os olhos, que nem percebi estarem fechados, e vi Gancho me olhando. Sorri aliviada e ele me colocou sentada no chão.

– Não de desconcentre, isso pode ser o fim – Falou e eu assenti com a cabeça. Quando tentei me levantar senti uma dor horrível. Emiti um gemido e Gancho foi para perto de mim – O que houve? – Perguntou preocupado

– Acho que torci o pulso – Respondi e ele segurou minha mão esquerda com delicadeza. Em seguida tentou mexer minha mão levemente. Soltei outro resmungo e ele a soltou ao lado do meu corpo

– Vamos voltar ao navio – Falou simplesmente e depois olhou para mim, sentada no chão – Consegue se levantar? – Não pude deixar de sorrir, a minha outra mão estava boa, e minhas pernas também, mas não responderia isso

– Sim, consigo – Falei e me levantei apoiando na outra mão. Ele me olhou novamente avaliando minha situação

– Venha, ande ao meu lado e se sentir algo, avise – Falou preocupado e percebi que ele não devia ter muita experiência com pessoas machucadas. Andei ao seu lado até o navio e ele logo percebeu que eu teria dificuldade para subir a escada

– Eu consigo subir – Falei querendo realmente acreditar. Ele me olhou novamente em seguida olhou para meu pulso, vi que este estava inchado e tentei sorrir para ele.

– Venha, suba comigo – Falou e, sem entender, eu o segui.

Quando chegamos à escada ele colocou a mão esquerda na minha cintura, tomando cuidado com meu pulso que eu logo tirei do caminho colocando meu braço um pouco para trás, e subiu o primeiro degrau me puxando consigo. Entendi o que ele faria e fiquei impressionada com sua força, nem parecia que ele estava levantando uma pessoa. Eu tentava ajuda-lo mas ele não precisava, continuava subindo a escada e me carregar normalmente. Quando chegamos ao topo ele me soltou, e eu percebi depois que não tirei os olhos dele enquanto subíamos. Desviei o olhar e vi que os piratas tinham parado de fazer suas tarefas e estavam nos olhando, Gancho que parecia não notar andou até uma sala e quando saiu estava acompanhado.

– Bucaneira, este é Nathan, ele que cuida de quem está machucado nesse navio – Gancho nos apresentou e eu assenti com a cabeça

– Prazer Bucaneira, o Capitão me falou rapidamente o que houve. Vamos até minha sala – Nathan falou e eu assenti novamente. Ele andou na frente e eu o segui, percebendo que Gancho não iria comigo, ele foi até Heatrick.


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Notas finais do capítulo

Iai gostaram? Eu adorei reescrever essa parte *---* Gancho é pfto u.u
Então amoras, me deem a opinião sincera de vocês. O que estão achando? Vale a pena continuar acompanhando esse história? Porque eu vou continuar escrevendo... hehe
Tenho uma novidade, eu comecei a usar meu blog novamente. Ele estava em hiatos, agora já está com cara nova e 3 posts novos que eu adorei escrever. Espero que visitem e deem suas opiniões lá também =D
O blog é: poderdoslivros.blogspot.com

Desculpa a demora de novo gente, a partir de hoje eu só durmo se já tiver escrito um pouco das fics, juro juradinho u.u
Reviiiiews? *----*
Xoxo