Garota de Ny escrita por Tamy Black


Capítulo 19
Capítulo XVIII - Ameaças


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo, saindo do forno!
Falo com vocês mais abaixo. ;]



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No capítulo anterior:

E então me entregou o jornal, na página destinada à alta sociedade. Lá continha uma gigantesca foto de nós dois com uma manchete:

EIS A MISTERIOSA NAMORADA DE EDWARD CULLEN!

-x-

Edward POV.

Eu não acreditava como tudo era motivo de fofocas nessa cidade. Minha mãe já tinha me ligado umas quinhentas vezes, mas assim que atendi a primeira ligação e escutei seus gritos desliguei na cara dela. Tudo o que eu não queria era ouvir os sermões sem fundamento de minha mãe.

Eu só estava preocupado com uma única e exclusiva pessoa: Bella. Sabia de seu medo da imprensa nos descobrir, e sabia muito que o motivo disso tudo era sua insegurança. Como Bella era boba, já disse milhões de vezes que eu a quero não por ela ser de classe inferior a minha e sim por ela ser quem é. Mas parece que isso não entra naquela cabeça-dura.

Os paparazzi estavam fazendo a festa embaixo do meu edifício, e eu já tinha acionado os seguranças do prédio. E me encontrava lá embaixo, esperando Bella e assim que a vi, quase corri até ela. Mas os seguranças a tiraram do meio daquele caos dos infernos e ela já estava em meus braços. Quando mostrei a ela o motivo de todo aquele alvoroço, vi-a ficar pálida e me fitar em choque.

- Vamos subir, meu anjo – disse a ela – Lá em cima nós conversamos melhor.

Bella não disse nada e apenas me acompanhou completamente muda até o apartamento. E assim que entramos, ela desabou no sofá.

- Co-como isso aconteceu? – ela gaguejou, perguntando-me.

- Sinceramente não sei, Bella – respondi e bufei – Eu somente sei que mais cedo ou mais tarde isso acabaria acontecendo, querida... Sinto muito.

- O que faremos agora, Edward? – indagou, desesperada.

- Nada – disse, dando de ombros – Deixe-os falarem o que quiserem. Eu não me importo com nada disso, só você me importa. – falei, sincero.

- Como você consegue ser tão calmo? – riu, nervosa – Eu estou surtando! Edward, vão falar horrores de mim! Eu não vou agüentar isso tudo! E o que seus pais vão falar? Ai meu Deus! Isso vai ser terrível para a CP e... – falava sem parar.

Só me restava fazer uma coisa para que ela calasse a boca. Aproximei-me dela, nem prestando atenção às loucuras que ela dizia. Sinceramente, era hilário... E Bella não deixava de ser linda mesmo nervosa do jeito que estava. Então, colei meus lábios nos dela e a beijei intensamente.

- Coloque uma coisa nessa sua cabecinha, Bella – disse, fitando seus lindos orbes castanhos – Eu te amo e não me importo com que esses jornais idiotas falam. – sorri – Eu só quero estar com você. – ela sorriu fracamente.

- Eu também amo você. – disse ela, num sussurro.

- Ótimo, é isso que importa – falei – Vamos viver nossas vidas como já estávamos, ok?

Ela assentiu com a cabeça e voltei a beijá-la. E o beijo levou a outra coisa, é claro.

[...]

Bella pediu para que eu levasse em casa, e mesmo que eu adorasse ter sua companhia comigo todos os dias, ela ainda morava com a amiga e precisava ir lá. E assim que eu a deixei resolvi ir até a casa de meus pais. Minha mãe já tinha ligado inúmeras vezes, assim como Emmett e Alice. Mandei uma mensagem para meus irmãos, pedi que me encontrassem lá e que eu me explicaria.

Estacionei o carro e caminhei lentamente até a porta da imensa mansão. Toquei a campainha e quem abriu a porta foi uma das empregadas. Fui até a sala e encontrei todos ali, até Jasper e Rosalie, esta tinha um sorriso vitorioso dançando nos lábios, aí tem.

- Edward Anthony Cullen, você pode me explicar que palhaçada é essa? – ralhou minha mãe, sacudindo um dos jornais que estampava uma foto minha e de Bella.

- Um casal de namorados? – rebati, irônico.

- Não se faça de engraçadinho comigo! – ela rebateu, bufando.

- Acalme-se Esme – pediu meu pai – Nos explique isso, Edward. – ele me fitou, calmo.

- Não há o que se explicar – falei – Eu me apaixonei por Bella desde a primeira vez que a vi na CP. E há pouco tempo que nós dois começamos a namorar. Ponto final. – disse, bem sério.

- MAS ISSO É UM ABSURDO! – minha mãe gritou – VOCÊ JÁ COMEU A SECRETARIAZINHA, ENTÃO ACABOU!

- Pai, controle sua mulher. – pedi, começando a me irritar – Não é bem assim que as coisas funcionam, Esme – frisei o nome dela – Eu a amo e não há nada que ninguém possa fazer.

- Amor, Edward? – Rosalie se manifestou – Você tinha um gosto melhor para mulheres, meu caro.

- Rosalie quem é você para opinar na minha vida? – rebati, furioso.

- Emmett, você vai deixar seu irmão falar assim comigo? – rinchou ela, fitando meu irmão.

- Edward está certo, Rose. Quem somos nós para opinarmos na vida dele? – ele disse, sério.

- Obrigado Emmett – encarei meu irmão que apenas sorriu.

- É verdade – disse Alice, sorrindo largamente – Eles se gostam de verdade, mãe e não há nada que podemos fazer.

- VOCÊ JÁ SABIA DISSO, ALICE? TODOS JÁ SABIAM? MENOS A IDIOTA AQUI? – minha mãe estava descontrolada – O QUE AS PESSOAS VAO DIZER DA NOSSA FAMÍLIA? AI MEU DEUS!

- Esme, não é bem assim... – meu pai interveio – Edward já é adulto e o nosso papel de pais é apoiá-lo.

- NUNCA QUE EU VOU APOIAR ESSA MALUQUICE! – gritou, ensandecida.

- Ok, chega! – falei – Pra mim já deu! Estou indo, quando quiserem conversar como pessoas normais, avisem-me!

- EDWARD CULLEN, VOLTE JÁ AQUI! EU AINDA NÃO TERMINEI COM VOCÊ! E VOCÊ NÃO PODE... – minha berrava, louca.

Eu nem lhe dei ouvidos, apenas me despedi de todos acenando e caí fora dali. Voltei ao meu apartamento e me joguei em minha cama. Eu nunca pensei que minha mãe seria tão fútil, mas não me importa o que ela pensa ou deixa de pensar.

Bella POV.

O caos tinha se instalado em minha vida e eu nem percebi. Mesmo com Edward me confortando e dizendo que uma hora na vida os paparazzi iriam parar de nos infernizar, eu me sentia péssima. Era tão chato sair e um idiota com uma câmera estar te seguindo!

Eu sabia que Edward havia discutido com sua mãe, Alice me contou e eu fiquei mais tensa ainda. Tudo que eu temia estava acontecendo. Só o que estava me distraindo era ajudar nos preparativos do casamento da Angela com o Ben, e o grande dia deles estava chegando perto.

Eu já havia contado para meus pais o que estava acontecendo, e estes viriam para NY, e Edward os conheceria no casamento da Angela. Minha mãe estava me dando o maior apoio e meu pai também, pelo menos eles estavam do meu lado.

Jacob me ligou para saber se eu estava bem com toda a mídia em cima de mim. Ele disse a mesma coisa que Edward, que um dia os abutres se esqueceriam de tudo. Eu só esperava que esse dia chegasse logo. Ele também me perguntou se eu já tinha me decidido, e eu disse a ele que desse mais um pouco de tempo.

[...]

Faltavam apenas uns dias para o casamento, Edward precisou viajar rapidamente e voltaria na noite anterior. Eu seria uma das madrinhas juntamente com Alice e entraria com Jacob, Alice entraria com um amigo do Ben, Eric.

Os ensaios ocorreram muito bem. Eu estava receosa de estar naquela casa, afinal de contas era a casa dos Cullen. E Angela os convidou para o casamento, por agradecimento, e também porque a minha amiga gostava muito da Alice, do Emmett e do Edward.

Eu iria buscar Edward no aeroporto, estava morta de saudades dele. Estava terminando de organizar tudo para sair, já tinha avisado Emmett que sairia mais cedo para buscar o irmão dele. Estava tão concentrada que me assustei ao ouvir um pigarro.

Era ninguém menos que Esme Cullen. Ela retirou os óculos escuros e me olhou como se eu fosse um verme. Engoli seco e a fitei séria.

- Boa tarde, Sra. Cullen – a saudei – Em que posso ajudá-la.

Ela riu de leve e abriu um sorriso cínico.

- Vamos deixar as boas maneiras, querida – falou – Você sabe muito bem o motivo de eu estar aqui.

- Sinceramente, não sei – disse.

- Ah, mas é claro que sabe! – exclamou – Você não é idiota, Isabella. Eu sei muito bem o que você quer... E estou logo avisando que não terá. – disse, ríspida – Edward é muito ingênuo, sempre acredita no melhor das pessoas, sem contar que se apaixona por qualquer rabo de saia. – fitou-me de cima a baixo – Você não tem berço, não tem dinheiro e sei que só está com meu filho por ele ser um Cullen.

- Não, não é por isso que estou com seu filho – rebati – A senhora acreditando ou não, eu o amo.

- Amor... Palavrinha de quatro letras que arruína tudo. – sorriu, desdenhosa – Você ama a conta bancaria dele, isso sim! – riu – Vou só lhe dar um aviso, queridinha. Acabe com essa palhaçada antes que eu acabe com você.

Fitei aquela mulher a minha frente e senti medo, ela estava falando sério.

- Faça o que quiser. – falei, ríspida – Eu não me importo com o que a senhora ache de mim. A única pessoa que eu devo me importar é com seu filho, ele é o que interessa. – não sei da onde eu tirei forças para enfrentá-la – Eu não vou me abaixar só porque você quer.

Esme Cullen me fitou chocada. Acho que ela não estava pensando que eu a enfrentaria.

- Agora, se me der licença, eu preciso buscar o seu filho no aeroporto. – disse, bem séria.

Peguei minha bolsa e fui até o elevador.

- Foi um prazer conversar com a senhora. – disse sorrindo do modo mais debochado que consegui.

- Ora sua...

O elevador estava a meu favor e chegou bem na hora, entrei e acenei, ainda pude ouvi-la xingar. Desci até a garagem e destravei o alarme do carro de Edward, ele tinha deixado-o comigo. Fui dirigindo irritada e surpresa ao mesmo tempo, não sei da onde eu tirei forças para enfrentar aquela mulher. Fiquei num debate interno, se eu devia ou não contar para Edward que sua mãe foi me fazer uma visita.

Cheguei ao aeroporto bem na hora que o vôo de Edward foi anunciado que já estava pousando. Então só tive que esperar alguns minutos para ver o homem da minha vida passar pelo portão de desembarque. Quando o vi, não contive o sorriso, senti uma onda de calma me apossar. Corri até ele e o abracei, sentindo o seu cheiro e o beijei avidamente.

- Isso tudo é saudade? – ele me indagou, depois que seus lábios desgrudaram dos meus.

- Aham. – falei e sorri.

- Viajarei mais vezes então – disse, risonho.

- Nem pense nisso! – ralhei e belisquei seu braço. 

Edward riu e me beijou novamente. Depois da sessão carinho, fomos andando para o estacionamento e Edward disse que eu podia dirigir, já que ele estava cansado e olha que ele foi bem ali, para a capital do nosso país.

- Você está estranha, Bella – ele disse.

Na verdade eu estava pensativa, assim que entrei no carro eu me calei, ainda me debatia.

- Impressão sua – desconversei.

- Aconteceu alguma coisa? – é óbvio que ele não acreditou, eu nunca fui uma boa mentirosa.

 - Nada – desconversei novamente.

- Bella, você sabe que não é uma mentirosa, não é? – não falei?

Bufei impaciente e revirei os olhos.

- Sua mãe foi até a CP hoje. – disse.

- Minha mãe na CP? – me indagou, confuso – Ela nunca pisou ali dentro! Acho que só na inauguração e olhe lá. – revirou os olhos.

- Bem... – suspirei – Ela foi até o nosso andar e... – hesitei.

- E? – insistiu ele.

- Veio falar comigo. – bufei – Falou um monte de besteiras, em minha opinião.

- Claro! – Edward disse, irritado já – Estava demorando! Era lógico que dona Esme não sossegaria. – bufou – Ela veio intimidar você, não é?

- Intimidar não seria bem a palavra correta. – corrigi-o – Ela me ameaçou.

- ELA O QUE? – berrou.

- É, ela disse que se eu não acabasse com essa palhaçada – usei as palavras dela – Iria acabar comigo. – bufei.

- Eu não acredito nisso! – me fitou, chocado.

- Olha Edward, não quero criar atrito entre você e sua mãe... Mas ela veio me intimidando, não gosto disso. – suspirei – Sinceramente, não sei como eu consegui responder a altura dela. Geralmente eu escuto calada...

Edward sorriu lindamente pra mim.

- Você respondeu a ela porque me ama, sua boba. – com essa eu tive que sorrir – E não se culpe, Bella. – suspirou, passando a mão em seus cabelos revoltos – Minha mãe é uma hipócrita, ela acha que o mundo gira em torno dos mais ricos e mais fortes... Deixe-a comigo, não se preocupe com Esme.

Eu assenti e então chegamos ao prédio dele.

[...]

O casamento da Angela e do Benjamin seria pela manhã, então eu, a noiva e Alice partimos para Hamptons a noite. Meus pais e os pais dela já estavam lá, e alguns poucos convidados que Angela havia convidado só iriam para lá na manhã do casamento.

A despedida de solteira de Angela foi dois dias atrás, fomos a uma boate própria para mulheres e pintamos e bordamos com a minha amiga. E sem que percebêssemos o dia amanheceu. Angela estava mega nervosa, com razão, e não tinha dormido muito bem. Ela conseguiu tomar café com muito custo e agora estava sendo arrumada.

Eu e Alice já estávamos prontas. O vestido que Angela escolheu para nós duas era cor-de-rosa bebê e tomara-que-caia, que moldava nossos seios e então era folgado.  Nós duas já estávamos maquiadas e prontas, segurávamos nossos buquês e fitamos a noiva, que estava incrivelmente linda.

Angela tinha optado por um vestido tomara-que-caia simples e muito lindo, seus cabelos estavam bem feitos e a maquiagem perfeita, nos pés um par de sandálias brancas Louboutin e segurava também seu buquê. (n/a: Angela, Bella e Alice)

A mãe de Angela, senhora Christina Weber estava chorosa por demais e sorria bobamente para a filha, assim como o senhor Henry, o pai dela. Jacob e Eric chegaram e foram nos chamar, todos os convidados já tinham chegado e só esperavam a noiva.

Descemos todos e então a música começou, Benjamin entrou com sua mãe e logo atrás deles a mãe de Angela entrou de braços dados com o pai do Ben – que foi convidado para o casamento, é claro – e em seguida Alice entrou com Eric. Fiquei nervosa ao entrar com Jacob, não sei por quê.

Enquanto caminhávamos até o altar vi o olhar ferino de Esme Cullen para mim, ela estava ao lado do marido; Emmett e Jasper estavam ao lado deles. Rosalie também estava ali e me olhava como se eu fosse uma coisa nojenta, mas eu nem estava ligando. Edward sorriu para mim e eu pisquei para ele.

Meu pai e minha mãe estavam sentados mais a frente e eu sorri largamente para eles, mal tive tempo de matar a saudade que tinha de ambos. A namorada de Jacob também havia sido convidada e estava sentada, fitava o namorado e me olhava com ciúmes. Que coisa idiota da parte dela...

Todos já estavam posicionados em seus lugares, então a marcha nupcial começou a ser tocada. A irmã mais nova do Ben vinha à frente com um vestido também rosa, só que ela trazia as alianças. E atrás dela vinha à noiva, Angela sorria esfuziante, estava de braços dados com seu pai.

Então eu olhei o Ben e ele sorria da mesma forma, seus orbes azuis brilhavam de felicidade ao ver a minha amiga. Sorri, era tão lindo...

A cerimônia ocorreu de forma calma, foi impossível não chorar na hora que eles trocaram os votos, ambos choravam. Eles disseram sim, trocaram as alianças e então o juiz de paz os declarou marido e mulher. Angela e Ben trocaram um beijo doce e uma chuva de aplausos se iniciou.

Limpei minhas lágrimas e tomei um susto quando Edward me puxou pela cintura, dando um beijo em meu ombro despido.

- Você chorou feito um bebê, amor – ele disse, rindo.

- Impossível não chorar – rebati – Foi incrivelmente romântico.

- Ah... Não nego que foi romântico. – sorriu – Eles formam um belo casal e é perceptível o quanto se amam.

- Concordo. – e o beijei – Agora, eu vou apresentá-lo aos meus pais.

Puxei Edward e o levei até meus pais, que estavam na fila para cumprimentar os noivos.

- Mãe, pai – chamei-os – Esse é meu namorado, Edward Cullen.

- Muito prazer, querido – disse mamãe, sorrindo para ele – Sou Renée.

- É um prazer conhecer a senhora – Edward apertou a mão de minha mãe, sorrindo.

- Nada de senhora, só Renée! – exclamou mamãe, rindo – Esse é o pai de Bella, Charlie.

- Muito prazer, senhor – ele disse.

- O prazer é meu, rapaz – disse papai, calmo e sério – E me chame de Charlie, por favor.

Fomos conversando amenidades até que cumprimentamos meus amigos queridos, e então fomos andando até a recepção que era praticamente ao lado. Sentamos a mesa que foi designada a nós e meu pai e Edward estavam entretidos em alguma conversa que eu não sabia do que se tratava.

Apesar de estar feliz por estar no casamento de duas pessoas que eu gosto muito e saber que meus pais haviam adorado Edward, eu me sentia apreensiva. Vez por outra meu olhar esbarrava no de Esme, e a mesma se pudesse, já havia me trucidado com os olhos.  Tentei me distrair com o casamento, até que Edward veio com uma idéia maravilhosa, para não dizer o contrário.

- Não acha que devemos apresentar os seus pais aos meus?

- Ficou maluco? – ralhei – Do jeito que sua mãe me adora, é capaz de querer matar meus pais!

Edward riu.

- Eu compreendo, Bella. – suspirou – Mas minha mãe sabe se comportar.

Meio relutante, eu aceitei o pedido de Edward e então ele mesmo apresentou meus pais aos pais dele. Esme foi incrivelmente educada e analisou meus pais dos pés a cabeça, já Carlisle foi muitíssimo simpático com os dois. Deixei Edward ali e fui até Alice, que me chamava freneticamente, mas no meio do caminho topei com Rosalie.

- Você está se sentindo feliz, não é Swan? – desdenhou – Apresentou seus pais aos meus sogros... E acha que tudo vai ficar bem... – sorriu.

- Rosalie, eu não gosto de você e o sentimento é recíproco – fui direta – Vá encontrar alguém que se intimide com suas ameaças ridículas e me esqueça – sorri debochada.

- Seus dias com Edward estão contados, queridinha. – disse, pouco se importando com o que eu disse – Você nunca será mulher pra ele. Não tem cacife pra isso. – sorriu – Vá curtindo enquanto pode. – piscou e saiu.

Vontade de socar a cara dela e arrancar fio por fio daquele cabelo loiro era que não me faltava. Tomei fôlego e caminhei até Alice.

[...]

A festa foi tranqüila para resumir. Esme e Carlisle trataram de ir embora, mas antes da matriarca Cullen ir me lançou um olhar mortal, como se dissesse que o aviso que meu deu ainda estivesse em vigor. Rosalie fez o mesmo quando foi embora com Emmett, às vezes não compreendo o que ele viu nela, já que ambos eram completamente o oposto um do outro.

Eu estava cansada disso tudo. Era tudo infundado, as pessoas não compreendiam o que eu realmente sentia por Edward. E a coisa que eu mais odeio no mundo é ser julgada por algo que eu não fiz e por quem eu não sou. Por isso tomei uma decisão, e sabia que quando comunicasse a Edward o mesmo não aceitaria sem pestanejar. Mas eu estava fazendo isso por mim e por ele.

Jacob estava se despedindo do pessoal, então fui até ele e o chamei num canto. Edward tinha ido ao banheiro, a minha oportunidade era agora.

- Jake – o chamei.

- Oi Bells – sorriu pra mim.

- Então, sobre a proposta... – hesitei – Eu aceito.

- Sério mesmo? – o sorriso se alargou.

- Sim – retribuí ao seu sorriso – Eu só preciso conversar com Edward e resolver as coisas todas.

- Tudo bem – ele disse, visivelmente contente – Avise-me quando tudo estiver resolvido.

Eu assenti com a cabeça e me afastei, a namorada antipática dele estava esperando-o para ir embora.

Edward saiu do banheiro poucos segundos depois e veio até mim, beijou minha testa e me abraçou, como eu adorava estar em seus braços.

- Pronta para ir embora? – indagou-me.

- Sim.

Sorrimos um para o outro e então fomos nos despedir dos noivos e tudo mais. Meu pai e minha mãe estavam no apartamento comigo, então fomos todos de volta para a NY. A viajem era longa de carro e eu estava completamente esgotada. Deixei meus pais no apartamento que dividia com Angie e fui para o de Edward. Eles não se incomodaram por eu ter ido com ele, tá certo que meu pai fez cara feia, mas não disse nada.

Depois de nos amarmos intensamente e irmos ao céu várias vezes, ficamos trocando carinhos inocentes na cama. E eu precisava falar para ele o que havia resolvido.

- Precisamos conversar, amor – falei, estávamos a uns bons minutos curtindo o silêncio.

- Depois de um sexo maravilhoso você vem com essa Bella? – perguntou divertido e eu apenas revirei os olhos.

- É sério... – reclamei.

- Tudo bem... – suspirou – Fale, estou ouvindo.

Respirei fundo e contei a Edward tudo que eu estava sentindo. Ele apenas ouviu tudo pacientemente e fez poucos comentários, por fim, eu lhe contei sobre a proposta do Jacob, então vi seus olhos verdes transformarem-se em fendas e seu maxilar travar.

- Não me diga que está pensando nessa hipótese absurda de deixar a Cullen’s Publicity para trabalhar na Visual Productions, Bella?

- Eu não pensei – disse, firme – Eu já aceitei.

-x-


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Notas finais do capítulo

E agora, qual será a reação do Edward? :O Cenas do próximo capítulo. ;]

Bom, antes que eu comece a falar do capítulo, preciso dizer umas coisinhas...

Gente eu sei que isso é chato e já fiz isso uma porção de vezes, mas vocês nunca me atendem, então terei que fazer novamente. *suspiro* Eu sei que demoro uma eternidade com a postagem de capítulos, mas vocês têm que lembrar que eu não vivo para fanfics. Eu – como muitas autoras e leitoras – faço universidade, e meu curso não é fácil não. Eu me desdobro para escrever algo decente pra vocês. Então, eu gostaria de ser retribuída, só um pouquinho.

O último capítulo postado na GNY foi há um mês e onze dias e só tive 18 reviews, sendo que são 141 leitores e 115 favoritaram a história. Agora a pergunta que não quer calar é: onde estão esses leitores e favoritos? Não que eu queira todos os 141 reviews, mas pelo 1/3 disso viria a calhar.

Enfim, espero que vocês tenham me compreendido. Desculpa as minhas leitoras cativas que tenho aqui, vocês são lindas e sintam-se abraçadas e beijadas. (: Agora vamos falar da fanfic...

A GNY está em reta final, acho que mais uns 5 ou 6 capítulos e fim. Ainda não me decidi sobre algumas coisas, o final ainda está implícito na minha cabeça, mas eu sei que já estamos ao final de mais uma fanfic.

Agora... Quem quer pegar a Rose, a Esme e a Heidi, e colocá-las numa mala e despachar para bem longe levanta a mão! o/ *kkkkk* Elas ainda irão aprontar, creiam nisso. O casamento da Angie e do Ben foi uma fofura. *-* Adoro casamentos e adoro mais ainda planejá-los. :B Espero que tenham curtido esse capítulo.

Até o próximo, deixem reviews e recomendações também viriam a calhar. ;]

Beijos ;*