Garota de Ny escrita por Tamy Black


Capítulo 14
Capítulo XIII - Completamente Apaixonados




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No capítulo anterior:

Chegamos ao hotel e subimos para os nossos quartos, demos boa noite e eu vi Bella entrar em seu quarto e fechar a porta.

Bufei e entrei no meu, eu tinha que tomar uma atitude.

-x-

Crazy – Aerosmith

(n/a: música pra dar aquele clima, yeah)

Edward POV.

Tirei o paletó e o joguei em cima de uma cadeira próxima, fiz o mesmo com a gravata, desabotoei alguns botões, estava agoniado. Andei até o banheiro e encarei meu reflexo no espelho. Eu, definitivamente, era patético. Bufei irritado comigo mesmo e abri a torneira, lavei meu rosto, tentando colocar os pensamentos em ordem. Ainda com o rosto pingando, voltei a encarar-me diante do espelho.

- Você precisa tomar uma atitude, Edward. – falei sozinho.

Peguei a toalha e sequei meu rosto, respirei profundamente e coloquei a toalha de volta em seu lugar. Saí de meu quarto e bati a porta, apenas dei alguns passos e fiquei frente à porta do quarto de Bella. Ergui minha mão e fiz menção de bater, mas recuei. Fechei os olhos e suspirei, eu realmente a queria, já tive várias provas disso, não tinha porque hesitar. Mandei a merda todos os pensamentos negativos e bati três vezes. Era agora ou nunca.

Ouvi seus passos e sem demora ela abriu a porta, sua expressão era de total surpresa, lógico que Bella não estava esperando me ver agora.

- Oi. – ela disse, sorrindo, mas confusa. – Algum problema? – indagou, vendo que eu não respondi nada, apenas a encarava.

Eu tinha várias maneiras de responder essa pergunta, mas escolhi a resposta mais direta possível.

- Tenho. – disse sério.

Bella apenas me olhou como quem dizia: “pode falar”.

- Você! – e a beijei.

Ela obviamente que se assustou com a minha abordagem nada sutil, mas retribuiu ao beijo com a mesma empolgação que eu. Então, fui empurrando-a para trás, obrigando-a a andar. Fechei a porta com a outra mão livre, sem soltá-la. Bella enlaçou meu pescoço com seus braços e bagunçava meus cabelos com suas pequenas mãos.

Nossas línguas dançavam perfeitamente, como sempre acontecia em nossos beijos. Eu apertava suas costas, querendo sentir cada vez mais dela. Bella é muito mais baixa do que eu, por isso ela estava nas pontas dos pés para me beijar, então para facilitar a vida dela, eu a ergui, automaticamente ela enlaçou suas pernas em minha cintura.

Continuei andando com ela meu colo, sem interromper, não foi muito difícil descobrir onde ficava a sua cama. Com cuidado a coloquei sob o colchão fofo e tivemos que interromper o contato labial.

Encaramo-nos.

Seus orbes castanhos brilhavam intensamente, não foi preciso falar, Bella apenas sorriu timidamente e voltou a me puxar para mais um beijo avassalador.

Eu não precisava de resposta, ela me queria assim como eu a queria. O beijo foi evoluindo, nossas respirações já estavam ofegantes. Eu estava por cima dela, mas Bella inverteu as posições, ficando sentada sobre mim e sorria marota. Suas mãos soltaram meus braços e foram parar em suas costas, ouvi aquele barulhinho de zíper abrindo. Bella saiu de cima de mim e ficou em pé. Puxou as mangas do vestido, revelando o belo sutiã de renda sem alças que ela usava.

Linda demais.

Sorri com a visão de seus seios não tão grandes e nem tão pequenos. Sentei-me na cama e a puxei de volta pra mim, ficando entre as minhas pernas. Não era preciso dizer nada, Bella acariciou meus cabelos e eu sua cintura, puxei o restante do vestido, deixando-o no chão, mostrando a calcinha não tão pequena que fazia conjunto com o sutiã. Ela já estava descalça quando abriu a porta, era um problema a menos. Bella me beijou calmamente, apenas sentindo a maciez de seus lábios sob os meus, um beijo sem desespero e urgência.

Suas pequenas e hábeis mãos já desabotoavam a minha blusa social branca, ainda bem que eu a poupei tirando o terno e a gravata, sorri internamente. Sem demora eu já estava sem blusa, sem sapatos e meias. Bella abriu o botão da minha calça com violência e fez o mesmo com o zíper. Ajudei-a abaixar minha calça, deixando-me apenas de cueca boxer preta.

Voltei a deitá-la na cama e comecei a distribuir beijos quentes por seu corpo inteiro, Bella ofegava, o desejo já tomava conta de nós dois. Ela me empurrou e fiquei ajoelhado em cima do colchão, Bella ficou na mesma posição que eu e capturou meus lábios em um beijo desesperado e quente. Com exímia habilidade abri seu sutiã, e tive a mais bela visão de todas, seus seios eram lindos e completamente perfeitos. Automaticamente abocanhei um deles e comecei a sugá-los, depois a mordê-los, arrancando gemidos da minha adorada assistente.

Depois de brincar bastante com seus mamilos, desci os beijos por sua barriga completamente lisa até chegar ao cós de sua calcinha, percebi com apenas um leve toque em sua intimidade que Bella estava completamente molhada, sorri com isso. Torturei-a, brincando com o cós até que por fim eu retirei aquele pano, deixando-a completamente nua.

Encarei-a e a vi ruborizar, até corando ela ficava linda. Deus! Estou ficando maluco. Beijei-a calmamente enquanto suas mãozinhas passeavam por minhas costas e iam descendo, descendo, descendo até chegar a minha cueca. Minha Bella enfiou a mão por dentro e apertou minha bunda, ri entre o beijo. Tirei a cueca e revelei toda a minha animação, ela olhou e arregalou os olhos. Separei-me dela só por alguns segundos, abri a gaveta do criado-mudo e retirei uma camisinha. Aqui não era motel, mas sempre havia dessas coisas nas gavetas. 

Abri o pacotinho e retirei a proteção de lá, Bella me surpreendeu tomando a camisinha de mãos e colocando corretamente em meu membro, não reprimi um gemido quando a senti tocá-lo. Voltamos a nos beijar ardentemente e sem menos esperar a penetrei devagar. Bella segurava os lençóis, amassando-os mais do que já estavam e ofegava de olhos fechados.

Comecei a me movimentar lentamente, apenas para ela ir se acostumando com o tamanho. Bella me encarava, respirando com dificuldade, e enlaçou suas pernas em mim, puxando-me com vontade, ela queria ir depressa, então atendi ao seu pedido.

As únicas coisas que se ouvia naquele quarto eram os nossos gemidos e o barulho do nosso sexo. Invertemos e mudamos de posições várias vezes, Bella gemia alto e eu tentava abafar os gemidos com beijos. Vê-la subir e descer sobre mim era uma visão perfeita do paraíso, eu abocanhava seus seios quando podia, e ela arranhava minhas costas por completo. Ela gemia meu nome e isso me deixava mais maluco.

Até que os espasmos já eram violentos, e Bella chegou ao ápice primeiro, gemendo alto, mais algumas estocadas e o meu clímax veio em seguida. Desabei sob o seu corpo e ficamos assim por algum tempo, para que nossos batimentos cardíacos voltassem ao normal e nossas respirações também.

Dei-lhe um beijo calmo e apaixonado, então saí de dentro dela e fui até o banheiro. Retirei o preservativo e voltei para cama, deitando-me ao seu lado. Bella estava de costas para mim, mas eu a virei. Seus olhos castanhos brilhavam de uma forma tão intensa, não resisti a eles e a beijei novamente. Não dissemos nada, não havia palavras para descrever o momento. Então Bella se aconchegou em meu peito e dormimos assim, abraçados e nus.

Bella POV.

Eu não bato bem da cabeça.

Eu realmente não consigo raciocinar quando o meu querido e amado chefe chega assim, beijando-me desesperadamente, como se fosse o fim do mundo. Ai meu Deus! Quem em sã consciência resistiria a ele? Com aqueles ombros largos, abdômen definido, pernas torneadas e uma bunda que... Respira Bella! Sem falar naqueles orbes verdes, que sempre me hipnotizavam, e é claro, o sorriso torto que ele lançava que é capaz de abalar a estrutura de qualquer mulher.

E é mais do que óbvio que eu – a burra – me deixei levar por aquela criatura divina. Estou definitivamente morta. Edward Cullen é bonito, tem uma pegada, melhor não comentar, e faz sexo maravilhosamente bem. Nunca tinha transado com nenhum homem desse jeito. É claro que não, o sexo fica ainda melhor quando você realmente gosta da pessoa. E é claro que a anta aqui estava mais do que caída pelo chefe.

Agora a merda já foi feita, o leite foi derramada e eu curti o máximo que eu pude. O pior de tudo é que eu estava perdidamente apaixonada por aquele Cullen. E sinceramente falando, o que eu sou perante ele? Nada.

Apenas uma garota vinda de onde Judas perdeu as botas que tinha se formado em uma universidade medíocre e tive a sorte de ter sido contratada pela empresa que tanto sonhou em trabalhar.

Mas quer saber de uma coisa? Foda-se tudo. Vou deixar para terminar de me martirizar amanhã. Acho que consigo terminar de usufruir os últimos dias nessa cidade maravilhosa que é Madri.

(...)

Quando acordei na manhã seguinte, o primeiro pensamento foi: não foi real, foi apenas um sonho, um maravilhoso e delicioso sonho. Suspirei pesadamente enquanto meus olhos se acostumavam com a claridade do quarto, mesmo com as cortinas.

Sim, eu estava meio trôpega de sono. Normal eu acordar assim, mas então percebi uma coisinha crucial: estava nua, e eu não durmo pelada.

Arregalei os olhos, assustada e me sentei num átimo. Observei todo o quarto, lençóis revirados, travesseiros jogados no chão, peças de roupas jogadas de qualquer maneira. Mas a boa notícia era que não havia ninguém ao meu lado da cama, só que havia peça de roupas masculinas no chão também.

E aí o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi:

PUTA QUE PARIU! DEI PRO MEU CHEFE!

Mas eu não tive tempo de me jogar no colchão e dar o meu ataque básico de histerismo, porque advinha quem saiu do meu banheiro apenas enrolado em uma toalha branca na cintura e com as gotículas de água ainda escorrendo por todo o seu peitoral definido?

É ele mesmo, Edward Cullen, o próprio.

- Bom dia. – disse, sorrindo torto e me fazendo enfartar.

- Bo-bom dia. – gaguejei, e com certeza minhas bochechas estavam em várias tonalidades de vermelho.

Isso sim é o começo de um bom dia.

Enfim, eu não sabia como encará-lo. Porque na noite anterior eu fiz o favor de me dar inteiramente a ele e sem pestanejar, mas aí no dia seguinte a conseqüência do ato impensado resolve dominar a minha mente, a vergonha toma conta do meu ser e eu nem sei o que falar.

- Eu já pedi o café da manhã, se você não se importa. – ele disse, vendo que eu fiquei muda.

- Sem problemas. – disse e encarei aquelas esmeraldas.

Edward apenas sorriu e sem pedir licença se sentou na cama, ficando a minha frente. Estávamos tão próximos, eu podia sentir o cheiro do sabonete em seu corpo. OMG! Estou ficando louca! A troca de olhares era intensa, como foi todo o tempo ontem, eu podia enxergar além daquele mar verde, podia ver a luxúria ali assim como o desejo. Ou eu posso estar ficando louca mesmo e imaginando tudo, essa opção é bem válida.

- Bella. – disse meu nome, com aquela voz aveludada. – Podemos conversar?

- Posso tomar banho primeiro? – respondi com uma pergunta e mordendo os lábios.

- Pode. – sorriu. – Só não fuja, ok?

- Não vou fugir. – disse, meio relutante, porque a minha vontade era essa mesmo.

Eu queria me enfiar na privada, dar descarga e ser levada pelo encanamento.

- Ótimo, vou voltar ao meu quarto. – começou a falar –, trocar de roupa e volto, nós tomamos café e conversamos.

Eu apenas assenti com a cabeça e me levantei da cama, levando o lençol comigo. Mas senti um puxão e fiquei sem o mesmo. Olhei para o Cullen chocada.

- Não há nada aí que não tenha visto. – disse, sorrindo maliciosamente.

Nua, morrendo de vergonha, caminhei rapidamente até o banheiro e me tranquei lá. Encostei-me a porta e soltei um suspiro de alívio. Meneei a cabeça e desencostei, eu realmente precisava de um banho. Entrei no box e liguei a ducha, sentir a água quente em meu corpo me relaxou e fez com que eu pusesse meus pensamentos em ordem.

Eu tinha transado com o homem que eu estava completamente apaixonada, isso era mais do que um fato. Como eu descobri que realmente gosto dele? Simples, ontem mesmo. Ao me entregar a Edward, eu percebi que não havia motivos para encobrir ou negar esse sentimento. Tudo bem que nós havíamos nos beijado no casamento do irmão dele, parece que foi há tanto tempo, mas na verdade foi apenas há alguns dias. Não tive como conter o suspiro exasperado.

Definitivamente eu estou ficando maluca. Como aquele homem conseguia me deixar assim, tão descontrolada? Desliguei o chuveiro e peguei minha toalha, comecei a me secar pacientemente. Depois desse banho, as minhas idéias começaram a clarear; agora a única solução é conversar e esquecer o que aconteceu, quer dizer pelo menos tentar. Saí do banheiro e fui até o closet, e obviamente que eu me assustei com a pessoa sentada em uma das cadeiras da pequena mesa, ajeitando o café da manhã.

Eu sei que Edward disse que iria trocar de roupa e voltaria. Enfim, lá estava o deus grego trajando jeans, uma camisa pólo azul-marinho, tênis e os cabelos cor de bronze naquela bagunça displicente que era.

- Se eu não tivesse outros planos para nós, eu juro, Bella, que tiraria essa sua toalha agora. – disse sua voz carregada de sensualidade.

Nem preciso falar que eu choquei, né? Edward apenas sorriu sacana como ele era, e eu voltei à realidade, piscando freneticamente. Esse homem ainda vai me levar à loucura, só para ressaltar. Voltei a fazer o que pretendia, abri a porta do closet, peguei uma lingerie, uma calça jeans cinza e um cashmere bege, fechei a porta e praticamente corri de volta para o banheiro. Vesti-me apressadamente, penteei meus cabelos molhados e saí, Edward encontrava-se sentado e já se servindo de uma xícara de café. Mordi os lábios, completamente nervosa, respirei fundo e me sentei a sua frente, comecei a me servir também.

Peguei o bule do café e despejei o conteúdo na minha xícara, depois peguei o bule com o leite e fiz o mesmo. Edward observava todos os meus movimentos, e se eu já estava envergonhada, não é necessário dizer que eu estava mais ainda. Coloquei açúcar e com a colherzinha, mexi, e depois tomei um bom gole. O silêncio me matava, assim como os olhares de Edward e o sorriso torto idiota que não saía de seu rosto.

I’m Yours – Jason Mraz

(n/a: música açucarada para aumentar o clima)

- Não é necessário ter vergonha, Bella. – ele disse, depois de um milênio de silêncio.

- Sério? – quando eu fico nervosa e constrangida o sarcasmo toma conta.

Ele riu.

- Sério. – concordou. – Sei que o que aconteceu ontem deve ser confuso para você, mas não me arrependendo de nada. – disse bem sério. – Eu queria isso e você também. – nisso ele estava completamente certo. – Preciso confessar uma coisa a você.

- O quê? – arqueei a sobrancelha, curiosa.

- Desde que nos esbarramos na entrada da CP, você não sai dos meus pensamentos. – disse, arregalei os olhos, tamanha era a surpresa – Você me encantou como nenhuma mulher havia feito antes. – sorriu. – Sei que pode ser clichê o que eu disse, mas é a pura verdade. – deu de ombros, um sorriso começava a brotar no meu rosto. – Eu estou completamente apaixonado por você, não quero que nada fique estranho entre nós e... – parou de falar abruptamente, não entendi. – Eu falando aqui e nem se você sente a mesma coisa... – suspirou. – Você sente? Porque se você não sentir, não tem problema, esqueça tudo que eu disse e voltamos a nos tratar profissionalmente, não será nenhum problema e... – agora foi a minha vez de calá-lo.

- Pode ser loucura, − comecei, era agora ou nunca. – mas eu sinto o mesmo. – disse praticamente num sussurro.

E então o sorriso mais lindo que eu já vi, brotara nos belos e perfeitos lábios de Edward, era tão contagiante que eu sorri também, largamente. Edward se levantara de sua cadeira e veio até mim, virei minha cadeira e ele se abaixara, ficando na mesma altura que eu me encontrava, então tomara meus lábios num beijo intenso e apaixonado, um beijo completamente diferente dos outros já trocados.

Meu coração estava para sair pela boca, os batimentos cardíacos estavam descontrolados, a emoção tomava conta de mim e eu queria gritar, soltar fogos de artifício, pular ou rir que nem uma boba apaixonada que eu era.

Nunca pensei que os sentimentos que estavam começando eram retribuídos. Eu pensava que seria aquelas idiotas que se apaixonavam pelo chefe bonitão, mas não era isso, era mais, muito mais. Pode ser uma loucura, uma insanidade, mas quem foi que disse os apaixonados são certos?

Ficamos perdidos naquele momento até nossos pulmões reclamarem, separamo-nos com selinhos demorados e nos fitamos, seus olhos verdes brilhavam com uma intensidade tão hipnotizante. Suas mãos estavam em meu rosto e elas acariciavam minhas bochechas coradas, é claro. Edward me deu um selinho e se levantou, voltando a sua cadeira.

Meu coração estava em paz, era uma calma que não consigo explicar. Voltamos ao nosso café e aos poucos a vergonha estava indo embora. Eu não queria pensar no que aconteceria depois que voltássemos para os EUA.

- Vamos sair. – disse, quando estávamos terminando o desjejum.

- Sair? – indaguei confusa. – Pensei que iríamos dar uma lida nos relatórios para reunião de amanhã. – falei.

- Fazemos isso depois do almoço. – disse exultante.

- Então tá. – disse, sorrindo. – Vou só terminar de me arrumar, ok?

- Tudo bem, vou pedir para recolherem as coisas. – falou.

Eu apenas assenti e me levantei. Fui ao banheiro e escovei meus dentes, ajeitei meus cabelos e fiz uma maquiagem rápida e básica. Depois fui procurar um par de sapatos, coloquei um par de brincos e fui pegar minha bolsa, os óculos escuro e o sobretudo. Madri é muito fria pela manhã. (n/a: suposição minha, ainda não estive lá pra saber, anyway)

- Você está linda. – Edward disse quando eu voltei à ante-sala.

- Obrigada. – agradeci sorrindo.

Edward já trajava um casaco e segurava seu habitual Ray Ban Wafarer. Percebi que já haviam recolhido as louças do café da manhã. Saímos de meu quarto e me surpreendi quando Edward pegara minha mão, sorri para o ato.

Pegamos o elevador e saímos do hotel ainda de mãos dadas. Resolvemos ir a pé mesmo. Andamos pelas ruas não tão tranqüilas de Madri, afinal era domingo e passavam das dez da manhã, muitas lojas estavam abertas. Íamos conversando sobre amenidades, assuntos bobos e assuntos sérios, mas nada ligado à empresa ou coisa assim. Chegamos a uma praça muitíssimo arborizada, sentamos na grama, conversamos por bastante tempo, trocamos beijos e abraços. Era tão bom estar na companhia dele, e ainda mais em seus braços, parecia que era o meu lugar certo.

Ficamos nesse love todo até a hora em que nossos estômagos reclamaram de fome. Comemos num restaurante que na opinião dele era um dos melhores da cidade, e realmente a comida era muito boa, mesmo. Voltamos para o hotel de táxi, e acreditem, estava me dando sono. Todo aquele clima frio estava me dando vontade de ficar embaixo do edredom e depois tirar aquele cochilo, mas tínhamos trabalhos a fazer.

Chegamos ao hotel e caminhei em direção ao meu quarto, mas fui impedida por um par de braços másculos e perfeitos.

- O quê? – indaguei, atada a ele.

- Quem disse que você vai ficar sozinha em seu quarto? – me indagou, todo sério.

- Eu? – respondi meio em dúvida, ele riu.

- Não senhora. – sorriu e me roubou um beijo. – Pegue os relatórios e venha para o meu quarto, lógico que não vou ficar longe de você. – com essa eu tive que rir.

Dei-lhe um beijo rápido e entrei em meu quarto. Joguei a bolsa em cima da cadeira e fui trocar de roupa, coloquei um conjunto de calça e casaco de moletom preto, e uma blusa de alças colada em meu corpo branca. Calcei minhas pantufas, e peguei as pastas. Saí de meu quarto e bati a sua porta. Sem demora Edward abriu e estava praticamente vestido igual a mim, calça de moletom preta e uma blusa de mangas curtas cinza.

Ele me beijou calorosamente e fomos para sua cama, sentamos lado a lado e eu fui dizendo o que já tinha lido e tudo mais, totalmente profissional. Nós dividimos as papeladas e começamos a ler, a televisão estava ligada em um canal qualquer. Essa tática funcionou até por bastante tempo, tenho que ressaltar, mas passada quase uma hora, estava concentrada que me assustei com Edward afagando minhas pernas.

Olhei-o seriamente, eu precisava terminar de ler aqueles relatórios, a reunião decisiva era amanhã e eu não tinha nada em mente. Mas quem disse que o ser ao meu lado me deixou terminar? E também, quem em sã consciência conseguia resistir àqueles lábios perfeitos e carnudos. Depois disso os papeis jaziam de lado e nossos beijos evoluíram para amassos, e as roupas começaram a ser tiradas.

Questão de minutos eu já estava ofegando e pedindo por mais, nossa sincronia era tão perfeita. Cheguei ao clímax umas três vezes aquela tarde. Tomamos banho juntos, mas sem malícia, só banho mesmo. Vesti a mesma roupa e Edward pediu o jantar. Comemos em meio a risadas, ele me contava sobre sua infância e eu a minha, em como eu era desastrada por completo.

Depois voltamos à cama, lemos mais relatórios. Só que aconteceu a mesma coisa, mas dessa vez quem o atacou foi eu. E tivemos mais uma noite intensa de amor.

-x-

N/A: HELLO EVERYBODY! *pulando* ATÉ QUE ENFIM! TOQUEM OS SINOS! \o/

*risos*

Bom, esse capítulo demorou, demorou, mas saiu. Mil desculpas pelo atraso, mas como eu falei na RM e na Dangerous, o mês de outubro e o começo de novembro foi uma loucura. Não tive tempo de nada. ENEM, ROBSTEN, FACULDADE e outras milhões de coisas me ocuparam, me deixaram pirando e surtando a todo instante.

Enfim, chegou o tão esperado capítulo. Bella e Edward deixaram todas as inibições e se entregaram por completo nesse romance. Depois de 12 capítulos, estava na hora né? *cai na risada* Bom, não sei se a lemon ficou muito boa, não sou a expert nisso, mas não queria nada ousado demais e tal, queria uma coisa leve e romântica. E claro, tocando Crazy do Aerosmith de fundo, e depois para dar aquele clima de romance, I’m Yours do Jason Mraz pra completar. Esse foi um dos meus capítulos preferidos na fanfic até agora, só pra ressaltar.

Mas, vocês sabem que ainda tem muitas coisas pra acontecer. Só posso dizer que no próximo capítulo eles voltam para NY e é aí que as coisas vão se complicar, porque tipo... Eles trabalham juntos, o Edward tem uma psicopata na costa dele e outras tantas coisas... Não se preocupem, no fim tudo dará certo.

Antes de dizer tchau e beijos, quero pedir encarecidamente pra vocês, minhas leitoras lindas, que passem na fic Womanizer (versão Harry & Gina) e deixem reviews, é a minha primeira fic no universo Harry Potter e escolhi adaptar a Womanizer (Beward) pra um dos meus shippers preferidos na saga da tia JK, e falando em HP, nem morri na estréia de RDM. *risinhos*

Agora sim, mil beijos e até o próximo,

Tamy.

N/B: Hey amores!

Quanto tempo não?! É acreditem eu também odeio essa vida de adulta, mas ela já se encostou a mim e me obriga a um trilhão de coisas, entre elas ser adulta *suspira*. Mas como manda o figurino de uma boa beta, eis que eu vim dar o ar da minha graça! *KKKKKKKKKKK*

O que dizer?! FINALMENTE e que rufem os tambores! Sabíamos que isso tudo não tardaria a acontecer, e quando aconteceu foi fofo! *ahwww* Agora esperar o que NYC reserva para estes dois, não é mesmo?!

Não se esqueçam de comentar, ok?! Isso é essencial.

Beijos,

Carol Venancio.

P.S.: capítulo betado. (y)


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