O Complô escrita por Darinhaassis


Capítulo 12
Capitulo 9. O Complô em: os resultados


Notas iniciais do capítulo

Em itálico lembranças do Edward.



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Capitulo 9. O Complô em: os resultados

Antes...

– Não me negue seu olhar Bella! – o pedido dele foi tão sôfrego, que ela não pode negar, ele sorriu vendo aquele mar chocolate. E com isso definiu um ritmo lento, mas firme. Tirando gemidos cada vez mais altos dela e dele.

Ela sentia a necessidade de tocá-lo e ela não se negou a essa vontade, percorreu com suas mãos o peitoral e costas de Edward, passou a mão na face dele, nos cabelos, e quando a desceu em direção as costas dele, passou as unhas arranhando levemente, e provocando uma onda de prazer em Edward, que arqueou as costas e passou a investir cada vez mais rápido e forte. Ambos sentiram quando a onda de prazer começou a se construir. E juntos, pois Bella em uma tentativa de alcançar mais rápido o alivio para a necessidade que sentia, passou a se mover junto com ele, ambos alcançaram o prazer máximo que um ser humano pode ter.

Nove meses depois...

Não havia espaço suficiente, ele sentia-se sufocando com falta de ar, era opressor o sentimento de alegria completa, enevoado pela culpa. Mesmo Elas tendo o perdoado, ele ainda sentia culpa, e agora mais ainda. Fazia nove meses que ele e Bella tinham se encontrado, e como resultado ele estava onde estava, parecia que havia sido ontem...

Após se amarem, ambos caíram em um sono tranqüilo, o primeiro em muito tempo, só acordando quando o barulho de passinhos apressados subiam as escadas, ao som de risos. Eles poderiam dizer que a família inteira estava lá. O que era estranho, porém em se tratando da família deles, era absolutamente normal. O susto, foi substituído pelo sorriso enquanto ambos puxavam o cobertor até o queixo e coravam como adolescentes sendo pegos pelos pais, mas no caso deles era a filha. Sem bater na porta, e com um enorme sorriso, Renesmee invadiu o quarto da mãe.

- Papai saiu tudo conforme o planejado? – questionou ela, com um olhar aguçado ao pai, que a olhava quase com adoração e ao mesmo tempo constrangimento, pela situação, já Bella mordia o lábio inferior para não gargalhar alto.

- Sim Senhora. – respondeu Edward.

- Eu vejo. – disse a pequena, parecendo notar pela primeira vez a situação dos pais – isso é bom, assim vou ter meu presente de Natal o quanto antes – sussurrou.

- Que presente, Senhorita? – questionou Edward. Bella estava emocionada demais pela interação dos dois, para si quer lembrar a situação em que se encontrava.

- Ora, meu irmão! – respondeu com naturalidade, para descrença dos pais. E sem dá qualquer chance de resposta saiu do quarto, mas não sem acrescentar – vistam-se e desçam.

- Tem certeza de que ela só tem oito? – perguntou Edward fitando sua amada, mas com os olhos brilhantes, com algo que Bella só poderia descrever como orgulho.

- Ela tem a quem puxar, investigador! – beijou e sorriu.

Aquela memória o fazia sorrir muito, foi à primeira de muitas vezes que a Nessie os pegou. Depois que se encontraram pareciam adolescentes, se pegando toda hora, eles até tentavam ser cuidadosos, e só entrarem em momentos íntimos quando a monstrinha não estava, mas ela sempre aparecia, o que deixava Bella vermelha de vergonha, Nessie toda contente que eles estavam trabalhando em seu presente de Natal, e Edward todo contente, porque bem... Ele é homem.

- Do que você está rindo? – a voz cansada de Bella o arrancou de seu momento de memórias e contemplação.

- Só lembrando, amor! – disse beijando as costas da mão dela.

- Huummm... isso é bom! – ronronou ela, antes de apertar sua mão com força. Ele nem ao menos piscou pela dor do aperto, ela tinha de estar sentindo uma dor pior e era tudo sua culpa.

- Pare... de... pensar... assim... – disse ela com a respiração entrecortada – isso é normal.

- É que eu não paro de pensar que não estava do seu lado quando a Nessie nasceu. E me deixa agoniado ver você com dor, amor. – meio falou, meio gemeu.

- Acho melhor você parar com isso, ou vou mandar te expulsarem daqui. – disse ela com a voz e olhar que usava quando Renesmee fazia algo errado, ele amuou, mas tentou omitir dela o que estava sentindo. – volte para suas memórias. – disse ela para acalmá-lo, no entanto, ele era quem deveria fazer isso para ela.

Na véspera de Natal, Edward sentia-se exultante, seria seu primeiro Natal ao lado da filha, infelizmente Bella estava de plantão e não poderia está com eles. Ele estava percebendo rapidamente o quanto odiava plantões, e não pôde deixar de simpatizar com sua mãe, que em todos esses anos nunca reclamou dos dias em que seu marido estava ausente. Ele lembra que ela sempre dava de ombros, se alguém perguntava sobre a ausência dele, e dizia “é o que ele ama”.

Mas o importante é que na manhã seguinte ela estaria livre para eles, isso é, se ela conseguisse permanecer acordada. Ele sorriu, não poderia ser diferente, ele estava irradiando felicidade, sentia-se completo e pleno, por mais que isso pareça gay, era exatamente assim que ele se sentia. Além disso, tinha orgulho dela por ter crescido sozinha e tido feito tantas coisas boas para si mesma.

- Papai, onde o Senhor está?

- Aqui.

- Ah! Te achei. – disse ela invadindo o quarto dele e rapidamente seguindo para deitar-se a seu lado, ambos viraram de forma a estarem frente-a-frente.

- O que a Senhorita gostaria de falar com esse velho? – perguntou sorrindo torto para ela, que retribuiu com o mesmo sorriso. – ei, esse sorriso é meu – disso com falsa raiva.

- Ora papai, todos dizem que temos o mesmo sorriso, não me culpe, se os seus genes foram mais proeminentes. – Edward a olhou espantado com a resposta dela – a mamãe sempre diz isso, e fora que ser filho de medico nos rende algumas coisinhas.

- Sei, sei. Você me espanta às vezes com sua inteligência, nem parece que tem a idade que tem. – disse pensativo, aquilo não poderia ser bom, poderia? Se ela tinha uma mente tão desenvolvida, quanto tempo levaria para descobrir que garotos não são nojentos? Ele definitivamente ficaria de cabelos brancos ou careca, logo, logo. Enquanto se preocupava, ela sorria.

- Não se preocupe com certas coisas agora, papai – falou com se adivinhasse seus pensamentos, o que o fez arregalar os olhos e ela sorrir mais ainda. – Vamos ao que me trouxe aqui.

- Ah, sim, e o que seria?

- O presente de Natal da mamãe, seu bobo! – disse ela rolando os olhos para ele.

- Você não faz isso para sua mãe, não é? – perguntou ele, ganhando um dar de ombros dela. – Oh meu Deus! Eu estou tão ferrado! – exclamou em voz alta, virando-se para atacá-la com cócegas. – Jure para mim que só vai namorar aos trinta? – mandou entre o ataque.

- Pa... pai... eu... não.... con... consi... consigo... respirar... – ele diminuiu as investidas, mas não parou.

- Jure!

- Eu juro! – gritou ela, com o rosto vermelho, e ele parou sorrindo brilhantemente. – Você é tão bobo, papai.

- Eu acabei de conhecê-la, não quero perde-la para nenhum marmanjo. – disse com beicinho.

- Papai, eu só tenho oito. O Senhor sabe disso, não é? – ele balançou a cabeça.

Ele balançou a cabeça, a precocidade de sua filha ainda o preocupava, mas ele decidiu ir com a maré e esperar ver no que dava, pelo menos logo ele teria alguém para ajudá-lo a tomar de conta dela. Beijou novamente a mão de sua esposa. Sua esposa, aquilo o fazia sorrir, um sorriso de comedor de merda.

Ele e Renesmee prepararam tudo, ninguém a não ser os avós da monstrinha sabiam o que eles estavam armando como presente de Natal da Bella. Se ela concordasse, as demais mulheres fariam parte, se não, ninguém saberia do fiasco deles.

Conforme o planejado, na manhã de Natal os dois acordaram cedo e seguiram para o hospital. Edward teve de confirmar duas vezes se tinha trazido tudo, graças a monstrinha estava tudo pronto.

- Relaxe papai, ela vai amar! – ele queria sentir tanta confiança.

- Espero que sim.

- Homem bobo! – ta aí uma coisa que ele nunca imaginou, que sua filha o chamaria assim, mas ele tinha de concordar com ela, seus medos eram bobos. Contudo, o que fazer quando se tinha tanto medo de perder aqueles que amam? Ser bobo, era a única resposta, aparentemente.

 Ela sorria, o caminho todo em que seguiam para o hospital, enquanto o pai tentava se acalmar. Chegando ao hospital, só precisaram aguardar alguns minutos e lá estava ela. Linda como ele lembrava, com seus longos cabelos soltos e maçãs do rosto levemente coradas. Nessie ria, o que o tirou de sua contemplação.

- Homem bobo! – exclamou mais uma vez naquele dia, e ele sorriu, não podendo discordar da afirmação dela.

- Carona? – perguntou parando ao lado de Bella na calçada. Ela sorriu quando os viu.

- O que os dois têm em mente? – perguntou entrando no carro.

- Panquecas! – exclamaram, Nessie e ele juntos.

Claro que seus medos foram infundados, Bella super emocionada aceitou seu pedido de casamento em plena panquecaria. Nessie, logo em seguida já estava planejando, junto a todas as mulheres da família, todos os passos que seriam dados a partir dali, inclusive o casamento na noite de Reveillon em Vegas. O casamento deles foi simples, mas bonito. Não foi realizado por um cover do Elvis, foi o Jasper que tirou uma licença para isso. Só eles e aqueles que amavam. Passaram todos dois dias na cidade, para grande diversão do Edward que se revezava entre a esposa, e a filha.

No retorno para casa tiveram sua primeira discussão sobre onde o Jake iria morar, Edward cismou que a Nessie tinha uma queda pelo garoto, mas a Bella não viu malicia alguma na relação. E no fim, ele perdeu, o que o fazia lembrar...

- Bella, você tem certeza de que o Jake tem de continuar morando com agente? – perguntou ele, ganhando um olhar zangado.

- Não comece com isso novamente, Edward Anthony Cullen! – com isso ele decidiu amuar. E não fazer mais nenhum comentário.

- Ok, Senhora Cullen. – disse sorrindo da maneira que sabia que a desmanchava, ou seja, dando o mesmo sorriso que a Nessie lançava a ela para se safar.

- Isso é tão injusto, eu carrego por meses, alimento, limpo a sujeira que faz e me sai uma criança igual você, se esse aqui for assim eu me demito desse cargo! – disse ela fingindo irritação.

- Calma mamãe, o Rob vai ser todinho seu! – Nessie entrava no quarto com o maior sorrisão.

- O que a Senhorita faz aqui? – perguntou Edward, enquanto Bella apenas balançava a cabeça.

- Sabia que o Senhor precisava de mim, e vim. – respondeu simplesmente.

- Ok, senta aqui! – disse ele, apontando para o espaço vazio a seu lado.

- Edward, juro que às vezes você parece ser o filho. – a expressão da Bella se transforme de incrédula a dor.

Depois que a monstrinha chegou, não foi necessário esperar muito mais tempo, e o bebê nasceu. Aquele foi um momento lindo para o Edward, e ainda mais por ter sua filha a seu lado. Um pouco mais tarde, enquanto Bella dormia, Edward e Nessie babavam no bebê Robert Charlie Cullen.

- Ele é lindo, papai! – afirmou ela mais uma vez, Edward apenas sorria com orgulho.

- Obrigada, Nessie! – exclamou ele com os olhos marejados – se não fosse por você, eu não estaria aqui. – ela sorriu, ela estava fazendo muito isso, ele reparou.

- Nenhum de nós estaria, papai.

- Eu te amo, montrinha!

- Eu te amo, papai. – e como se quisesse fazer parte da conversa o bebê chorou. – Nós te amamos também Rob!

Fim.


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Notas finais do capítulo


E é o fim... me desculpem de coração a demora... Mas enfim, está aqui o ultimo capitulo de o Complô... espero que agrade a todas, o capitulo foi feito com muito amor e carinho...

Queria agradecer a todas que acompanharam esse meu devaneio... hihihi... Que tiveram paciência, e não abandonaram nem a estória, nem a esperança de que eu daria um desfecho a ela... Peço um ultimo, ou penúltimo (talvez faça um epilogo) reviewzinho.

Principalmente, a Josi (Florzinha) que sempre me incentivou a escrever e postar, e acredita em cada loucura que vem em minha mente... Essa estória é totalmente dedicada a você e a minha sobrinha linda... Obrigada por tudo Flor, você sabe que eu te amo!

Agradecer também as minhas duas Maridas, que ficaram na torcida e me apoiaram para esse capitulo sair. Obrigada Jaciara e Bruna, amo vocês!

Obrigada a todas!

Bjus e até a próxima.

;-)