Regras sobre Vampiros escrita por Estephani Gomes, CarolMalik


Capítulo 5
Vampira!




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– Eu... - Não consegui falar. Abaixei a cabeça , então Austin segurou sua mão em meu queixo e levantou delicadamente meu rosto.

– Me fala, o que foi? O que é que está acontecendo? - Ele logo percebeu alguns cortes que tinha em meu corpo. Eram das pessoas que se defendiam tentando me arranhar, tolinhas. A maior parte dos cortes ficava no pescoço e no braço, mas eu sempre tento esconder. - Por acaso você não anda se cortando, né?

– Não Austin. - Ele segurou meus braços, e dobrou meu casaco, e viu mais cortes.

– Angeline! Você está escondendo muita coisa de mim. Quero dizer, você está escondendo tudo de mim!


*Austin on*


Passei a mão em meu rosto, de um jeito que mostrava preocupação. Caminhei de um lado para o outro em meu quarto, estava tentando pensar no que ela poderia ser.

– Austin... Me desculpa. - Olhei pra ela com um olhar de desaprovação. Ela se aproximou de mim para me beijar, mas eu virei o rosto. Mas ela ficou de frente para mim, me olhando. E ela parecia estar bem triste. Então eu a abracei e ela me beijou, mas eu permiti que ela fizesse isso. Então ela me jogou em minha cama e subiu por cima de mim. Começou a me beijar mais uma vez, e seus lábios logo desceram para meu pescoço e ela começou a beijar mais forte.

– Angeline, você está me machucando! Para, para! - Eu a segurei e ela continuou me beijando, mas logo ela parou e me olhou assustada. Ela saiu de cima de mim e ficou andando de um lado para o outro, e ela parecia estar preocupada. - O que houve? - Levantei-me e andei em sua direção.

– Austin, nós não podemos ficar juntos. Não nesse mundo. Eu não consigo me segurar. A qualquer momento eu posso acabar te matando. E eu não quero isso...

– Pra onde você vai agora?? Estão atrás de você. E eles sabem que você mora aqui no condomínio.

– Austin, me ajuda a me esconder??

– Não. - Virei o rosto.

– Tudo bem. Logo você vai saber de mim por aí.

Ela saiu pela minha janela, sem me dar adeus. Eu gostaria de arrancá-la de minha memória , mas eu não conseguia. Ela era como se fosse uma droga, como ela tinha me dito antes. Eu queria estar com raiva dela, mas não conseguia. Ela tinha entrado em minha vida de uma tal maneira que eu não consigo explicar. Fui para fora de casa, para pensar um pouco. O dia estava muito quente, o Sol estava escaldante. Fui andando pela calçada e logo passo em frente a casa de Ellen - A menina que Angeline quase matou. - E acabo vendo seu pai no portão, Sr. Marshall.

– Oi Austin. Tudo bem com você?? - Ele disse-me.

– Tudo sim, senhor Marshall. O problema é como a sua filha está, né?

– Ela está bem, eu acho. Ela chegou hoje do hospital, nessa madrugada quando ainda estava tudo escuro. O estranho é que o médico falou que as mordidas no pescoço dela são sobrenaturais, eles nunca viram ninguém assim. Nunca viram uma mordida dessas.

– Ahn... Posso ver como a Ellen está ?

– Claro, meu filho. Entre, entre.

Ele deu espaço para mim entrar e então passei por ele. Então eu passei pelo gramado, caminhando até a porta da casa e o Sr. Marshall veio atrás de mim. Ele abriu a porta e eu entrei e me mandou entrar no quarto de sua filha que ela estava lá deitada e sua mãe estava cuidando dela. Então entrei em seu quarto. Sua mãe estava ao seu lado chorando, segurando um prato que continha sopa. Caminhei até a ela e perguntei...

– Por que está chorando??

– Porque ela não quer comer nada! Ela está parada, olhando para mim o dia todo. - E realmente Ellen estava assim. Ela estava bem vidrada em sua mãe, nem piscava. Era uma cena de dar medo. E ela estava muito pálida, e sua respiração estava saindo fumaça. E o estranho é que estava calor. Me aproximei dela, e alisei sua face, dizendo...

– Ellen, o que houve com você?? Você está bem?... Me responda com um sim ou um não.

Ela ainda estava olhando para sua mãe, e logo olhou para mim. Ela foi virando a cabeça aos poucos para mim, e balançou a cabeça, fazendo um gesto de sim. Logo ela parou de balançar a cabeça e deu um sorriso que era de dar medo. Seus olhos ficaram pretos e sua pele perdeu a cor. E seus dentes ficaram afiados e os seus dentes caninos cresceram. Então ela pulou Encima do teto e ficou lá observando sua mãe. Ela parecia que estava controlando sua mãe com o seu olhar, e sua mãe estava paralisada. Eu só estava olhando aquela cena, muito assustado. Logo Ellen pulou em sua mãe e começou a se debater. Ela estava Chupando e quebrando ao mesmo tempo o pescoço de sua mãe. Então eu saí correndo e chamei o Sr. Marshall. Ele veio e tentou tirar sua filha de cima de sua esposa. E Ellen era bem forte. Sem querer ele esbarrou na cortina e a cortina caiu, e logo os raios solares invadiram o quarto. Ellen começou a gritar a logo pegou fogo. Eu e o Sr. Marshall tivemos que sair correndo da casa e fomos obrigados a ver tudo pegando fogo enquanto os bombeiros não chegavam. Fui pra casa, e a noite ficou bem difícil para mim dormir, pois eu não estava conseguindo tirar aquelas cenas da minha cabeça. Por que ela pegou fogo? Por que ela subiu no teto e como?? Até que logo eu descobri o que era... Algumas semanas se passaram e logo Angeline apareceu. Ela veio no meio da madrugada, e por incrível que pareça eu estava acordado. Sentei-me em minha cama, e Angeline ficou enfrente a janela.

– Oi... - Disse.

– Oi Austin. - Ela fez uma cara triste. - Ela veio até a mim para abraçar-me, mas eu saí de perto dela. - Austin, me desculpe. Se eu te contasse eu sei que você não me entenderia. E a sua vida talvez possa estar em jogo. - Então ela veio até a mim e me abraçou. Então eu alisei seus cabelos e a abracei mais forte e disse...

– Tudo bem. Porque eu já sei de tudo... Você é uma vampira.


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