Regras sobre Vampiros escrita por Estephani Gomes, CarolMalik


Capítulo 6
Gélido Coração




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– Não é verdade!? Eu já sei de tudo. Você é uma vampira mesmo, né? - Então ela me soltou, e ficou andando de um lado para o outro.
– Como você descobriu??
– Fiquei pensando e pensando. Depois procurei na internet. Procurei em livros, e logo descobri... Eu tenho certeza que você não iria mesmo me contar. Por que você não me contou? - Me aproximei dela.
– Porque eu pensei que você não iria entender.
– Eu entendo sim...

Fiquei olhando nos olhos dela e logo me senti congelado. Parecia que ela estava lendo meus pensamentos, e logo um filme sobre a minha vida passou diante de meus olhos. Logo voltei em si.
Angeline me olhava mais calma e me abraçou.
– O que você estava fazendo?.. - Perguntei sem entender.
– Estava vendo se você estava sendo verdadeiro comigo... E sim, você está sendo verdadeiro.

Ela me abraçou mais forte. Então começamos a nos beijar, e fomos até a cama. Nos sentamos vagarosamente e dando leves beijos. Então eu e ela deitamos na cama de conchinha, e eu fiquei por trás dela a abraçando.

– Sinto que posso confiar em você... - Ela falou.
– O que você veio fazer nessa cidade?
– Estão querendo me matar. E por isso tive que fugir, e acabei vindo para essa cidade.
– Quem quer te matar?! - Disse, preocupado.
– Alec... Ele é um dos vampiros mais poderosos.
– Por que? Por que ele quer te matar???

Ela olhou para mim e me deu um beijo.

– Por favor, me responda...
– Shuu... - Ela colocou seu dedo indicador em meus lábios.

Ela me beijou mais uma vez.

_____________________________

As semanas foram se passando e Angeline acabou ficando em meu quarto mesmo. Minha mãe nem sabia que Angeline estava morando em meu quarto, mas eu não poderia deixar que Angeline voltasse para a casa dela no condomínio e acabasse sendo presa pelos policiais. E nem poderia deixar ela voltar para a antiga casa dela e ser morta pelo Alec, um vampirão.

E assim foi, numa tarde de sábado. Ela estava colocando um vestido preto e bem justo. Logo eu estranhei, ela nunca usa vestido curto.

– Que roupa é essa??? - Perguntei, cruzando os braços.
– Eu vou sair.
– Pra onde??
– Vou para uma balada. Vou matar minha fome. - Suas presas logo apareceram.

Ela se virou, indo em direção a janela. Então eu segurei seu braço.

– Você vai assim? - Não estava gostando nada nada dessa situação.
– Assim como? - Ela se olhou.
– Olha o seu vestido! Está curto demais!
– Tudo bem. Eu vou colocar um casaco. E também está escuro, eu não vou ficar fraca. Eu só coloco essas roupas todas quando está cedo, porque eu fico fraca com os raios solares.
– Você vai mesmo sair? - Fiz uma cara de quem não estava gostando da ideia.
– Sim, sou obrigada a ir... Se não eu posso te matar.

Logo escutamos alguém abrindo a porta. Quando eu olhei para a Angeline ela já tinha sumido. Então a minha mãe entrou no quarto.

– Meu filho, você está passando tempo demais nesse quarto, não acha?? Você sempre passou muito tempo no seu quarto, mas agora piorou. Você mal sai do quarto. Tem alguma coisa acontecendo com você que eu não sei?
– Não é nada não, mãe...
– Sério mesmo?
– É.

Ela me olhou um pouco desconfiada e então me abraçou e logo saiu de meu quarto.

– Nossa, pensei que ela iria sair mais tarde... - Angeline disse, logo aparecendo do meu lado.
– Vamos pra balada??? - Segurei em sua mão.

*Já nessa balada*

Tinha um monte de caras estranhos naquela balada. A maioria estavam tudo bêbados, ou drogados.

– Angeline, não faz mal você chupar sangue de um drogado não??
– Que?? Claro que não, seu bobo! Isso aqui faz bem até demais!! Os bêbados são melhores. Os pais acabam achando que o filho bêbado fugiu de casa e nunca mais voltou, mas na verdade eu que o matei.
– Isso não é errado?
– Ah, é errado matar os outros... Mas eu já to com passe livre para ir para o inferno mesmo.

Eu fiz uma cara de desagrado, mas Angeline nem ligou. Ela me puxou para um barzinho que tinha ali perto.

– Aqui Austin. Você bebe?
– Não! Eu não bebo! Aqui no nosso país é proibido menor de 18 anos beber!
– E quem liga pra lei?
– Você está estranha... Vamos pra casa?
– Não!!! Vamos ficar!
– Tá..

Logo um cara passou perto da gente e a Angeline fez amizade com ele. Então ele me puxou para o banco em que ele estava sentado, junto com uns amigos. E Angeline foi junto.
Eles estavam se drogando.

– E aê carinha. Qual é o seu nome mesmo?? - Aquele drogado disse-me.
– É Austin... - Estranhei um pouco. Ele não me agradou nem um pouco.
– Haha, Bonito nome! Quer cheirar, fumar, tacar pico na veia? Ou só beber um pouquinho?

Me levantei logo e fui para fora da festa. Angeline veio atrás de mim.

– Austin, o que houve? - Ela perguntou, preocupada.
– Eu não acredito que você fica se misturando com essa gente! Eles são tudo drogados, e alcoólatras! Eu não quero ficar aqui com esse tipo de gente. - Me virei.
– Ali na esquina tem uma lanchonete. Você quer ir lá comer algo?
– Eu aceito...

*Angeline // On*

Segurei a mão de Austin e fomos até a aquela lanchonete, de mãos dadas. Austin pediu só um salgado e um refrigerante. E eu só fiquei olhando ele comer. Então logo Payton passou enfrente a lanchonete. Ela viu Austin e entrou.

– Oi Austin - Se abraçaram. - O que vocês estão fazendo aqui??
– Estavamos... - Disfarçou. - Andando por aí, sabe? E você ??
– Eu to indo atrás do meu irmão. Ele tá ali nessa balada. Como alguém pode querer ir lá? Lá só tem cachaceiro e maconheiro!
– É... - Austin me olhou.
– Não vai embora não, Payton? - Fiz a mesma coisa que ela fez comigo da outra vez. Mas dessa vez Austin ficou quieto.
– Ahn... Tchau. - Ela se virou e foi embora.

– Por que você fez isso? - Austin perguntou-me.
– Porque ela fez a mesma coisa comigo. Sou vampiro, mas também tenho sentimentos, ok?
– É... Eu tinha me esquecido de que ela tinha feito isso com você.
– Você já acabou de comer??
– Sim sim. Vamos? - Austin se levantou.
– Sim, mas antes vou jantar. - Minhas presas apareceram.

Austin fez uma cara meio triste, mas ele sabia no fundo que era assim que eu sobrevivia.
Então assim que saímos eu vi um cara passando. Então esperei ele dobrar a esquina, que dava em uma rua escura e deserta. Então eu corri para atacar, e Austin veio atrás de mim correndo.

O cara estava quase caindo na rua, então eu pulei encima dele e ele ficou caído no chão. Então eu chupei seu pescoço e ele começou a se debater. E eu fui chupando ainda mais seu sangue e ele foi ficando mais fraco, então ele parou de se mexer. E acabei com a sua ultima gota de sangue, e logo quebrei seu pescoço.

Austin se aproximou do cara e acabou reconhecendo seu rosto.

– Meu Deus... Ele é o irmão da Payton!!!


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