E era a mãe de Austin. Senti que ela estava acompanhada de mais alguém.

Austin se assustou e logo fingiu que estava pegando um copo d'água. Ele ficou meio sem jeito.
E logo a mãe de Austin foi até a cozinha.

- Oi filho. - Ela caminhou até ao Austin e deu um beijo em sua testa. E logo olhou para mim e disse.... - Ahn... Oi :)
- Oi senhora Vaz. Meu nome é Angeline. - Apertei sua mão.
- Ela mora aqui no condomínio. Ela é nova por aqui. - Austin explicou.
- Atah...

Logo um homem entrou na cozinha também e abraçou Michele por trás.

- Austin, esse aqui é o meu novo namorado. - Ela o beijou.
- Eca. - Austin fingiu um vomito. - Dá pra vocês se beijarem em outro lugar??
- Aham, sei... O nome dele é Antony.
- Prazer. - Ele apertou a mão de Austin. Olhou depois pra mim e disse... - Boa escolha, hein.

Os dois foram para sala, deixando eu e o Austin sozinhos na cozinha.

- Ahn... Me desculpa por isso. - Coçou a cabeça.
- Você não fez nada demais... - Abaixei a cabeça.
- Por que você é sempre tão misteriosa? - Austin levantou, segurando meu queixo.
- Por nada. - Olhei para o relógio. - Estou atrasada! Preciso ir!

Me virei rapidamente para ir embora, mas logo Austin segurou minha mão, e rapidamente soltou-na e disse...

- Nossa, você tá tão gelada! Está com frio??
- Frio é uma coisa que eu não sinto. Só sou fria.
- E por que esses casacos todos que você sempre usa??
- Você já sabe coisa demais...

Me virei e fui embora.

*No dia seguinte*

Eu estava atrás da escola Chupando sangue de um homem que estava passando por ali. E o sangue dele estava delicioso... Logo escutei o sinal tocar, me assustei e logo tentei o esconder.

Fui para a sala de aula, e quando estava entrando acabei me esbarrando em Austin. Ele me deu um sorriso um pouco sem graça, acho que a tarde de ontem foi uma coisa que ele não conseguiu esquecer.

Eu sentei na última cadeira e Austin sentou só duas cadeiras um pouco mais a frente, e Payton sentou-se ao seu lado.

*Austin on*

- Ela é tão estranha. Austin, se você continuar andando com ela eu não vou mais falar com você!
- Para com isso! Ela é só misteriosa. Ela prefere não dizer sobre a vida dela, e ela é muito fechada por causa do pai dela. Ele fica o dia todo na cama, e ela tem que cuidar dele. É muito difícil pra ela!
- Você só está dizendo isso porque está apaixonadinho por ela!
- Não... - Corei.
- Vocês já se beijaram??
- Não foi necessariamente um beijo...
- Foi o que então?
- Foi por impulso. Ela agiu sem pensar. E...
- Chega Austin! Você está apaixonado por ela e não dá pra negar.
- Dá pra vocês dois ficarem calados? - A professora gritou, da frente do quadro. - Estou tentando dar aula! Então vem os dois aqui na frente pra dar aula no meu lugar.

Eu e Payton reviramos os olhos, e ficamos quietos até tocar o sinal.

*No intervalo*

Eu e Payton ficamos sentados em um banco, e estávamos só observando as pessoas. Estávamos na verdade mudos. Assim que olho para o lado, vejo Angeline encostada na parede, em um cantinho lá. Ela estava vidrada em um dos alunos, mas eu só não sabia quem era. Ela até parecia que estava vendo algo de interessante, ela sorria pra si própria algumas vezes.
Então decidi fazer companhia a ela. Levantei-me e fui caminhando até a ela. Ela ainda continuava olhando reto, mas não pra mim.

- Angeline!

Ela levou um susto e logo olhou pra mim.

- Oi Austin. - Ela sorriu.
- Você estava em qual mundo?? - Brinquei.

Ela sorriu um pouco desconfortável.

- Não quis ofender. - Disse.
- Tudo bem. Você acha que todos os casais tem uma ligação? Sei lá, parece que o destino nos reserva uma pessoa especial. A nossa alma gêmea.
- Você acha isso? - Falei com um brilho nos olhos. - Érr.. Quero dizer.. - Fiquei vermelho.
- Acho. Sei lá, mesmo que tenha milhões de anos de diferença de idade.
- Haha, isso aí já é meio que impossível. Bilhões de anos é bem impossível.
- Nada nessa vida é impossível.

...

*Na hora da saída"



*Angeline // On*

Austin e eu estávamos voltando para casa. E na hora que estávamos entrando no condomínio o Austin acabou esbarrando em uma pedra, ele acabou caindo e ralou um pouco sua mão.

- Austin, quer ajuda??

Peguei sua mão e tentei ajudar a levantá-lo. Mas logo senti aquele cheiro de sangue penetrando em meu nariz. Tentei me conter, mas não consegui. Seu cheiro era maravilhosamente perfeito.
Austin se assustou comigo. Então eu saí correndo para não chupar seu delicioso sangue.
Corri para a rua, subi em uma árvore e quando avistei alguém passar me joguei nela e chupei todo seu sangue.

Logo alguns policiais que sempre ficavam ali perto viram e começaram a atirar.
Saí de cima daquela moça, ela estava toda ensanguentada e eu ainda não tinha terminado de chupar seu sangue, então ela iria virar uma meio-vampiro.

Os policiais correram atrás de mim, mas não conseguiram me pegar. Então eles pegaram o carro e começaram a correr atrás de mim, mas eu era mais rápidas. Logo eles pararam de correr atrás de mim, viram que todo o esforço deles seria desnecessário.
Tive que ficar 3 dias dentro de um bueiro, até que eles esquecessem do que eu tinha feito com aquela moça, ainda bem também que eles nem viram meu rosto direito.

Assim que eu pude, voltei para minha casa. Mas logo vi que os policiais ainda não tinham se esquecido daquilo. Um monte de policiais estavam na frente do condomínio.

Então eu me disfarcei e consegui entrar no condomínio. E a primeira coisa que veio a minha cabeça foi ir na casa do Austin.

Subi uma árvore que dava na janela do Austin e entrei. Ele estava no computador e logo se assustou.
Ele se levantou da cadeira e foi andando para trás, se encostando na parede.

- Saí daqui! Eu sei o que você fez com a Ellen!
- Não posso sair.
- Por que??
- Porque você me deixou entrar.
- Quando foi isso?? Eu to te mandando ir embora daqui! Agora!!
- Não.- Sorri, mas um sorriso mal.
- Você quase matou a Ellen!! Por que você fez isso? E por que naquele dia que você foi segurar minha mão você ficou alterada? Por que??
- Austin, eu gostaria de te falar... - Me virei e debrucei-me na janela.

Então Austin veio por trás de mim e me abraçou.

Me virei de frente para ele e disse...

Você: Eu....