Eu Sou A Número Dois escrita por Mel Teixeira


Capítulo 6
Capítulo Quinto: Escolhas incertas do meu coração.


Notas iniciais do capítulo

Gente de Deus! Não tenho palavras de como agradecer vocês!
É a primeira vez que minha Fic está fazendo tanto sucesso. PRIMEIRA VEZ.
Muito obrigado, de verdade, vocês são simplesmente uns amores! Não imaginam a força que estão me dando para levar isso aqui adiante, e creio que como para mim, para muitos de vocês, isso é muito dificil. Levar um enredo adiante é muito dificil. Tem dias que você não está inspirado, outros que não tem ideia nenhuma. Mas, depois que eu li muitos reviews de vocês, simplesmente consegui achar em onde me reerguer! OBRIGADO!!
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Queria dizer uma coisa: (MAIS UMA... ¬¬ KKK)
Pessoal que eu acompanho as Fanfics, queria pedir desculpas, mas estou muito envolvida com essa minha Fic que estou escrevendo, então não estou lendo por enquanto, mas prometo que assim que conseguir me encaminhar para o final da Fic, voltarei a ler e sou uma leitora muito presente!
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Agradeço de coração para a Mia and Dud s Xx, que me deixou MINHA PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO (PRIMEIRA INCLUSIVE DO NYAH!), quando li aquilo ali eu realmente chorei de felicidade, não sabe o quanto me deixou feliz *-* ♥ Obrigado ♥
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Enfim, agradeço à todos os leitores e principalmente aqueles que deixam reviews e seu ponto de vista, isso é muito importante ♥
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Agradecimentos:
-Mellanie Vonturi
-Gabriela Elias Herondale
-Mrs Malik
-Mia and Dud s Xx (Mais uma vez *-*)
-ari_pattinson
-Vick Mari
-daiane delena
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Pouco a pouco o escritório foi se enchendo de vida com os meus funcionários que por pouco nos últimos meses eu não perdi.

Estou sentada na minha mesa analisando ainda os currículos e toca o meu telefone. Encaro-o com curiosidade e tomo coragem para atender.

-Oi, bom dia. Pode falar. –Falei secamente à minha secretaria.

-Bom dia Srta. Selina, eu estou aqui com um candidato à vaga que temos disponível para romances. Posso deixar passar?

-Qual o seu nome Anna? –Pergunto.

-Ele se chama Guilherme Srta. Selina. –Falou e eu tentei adivinhar a sua expressão do outro lado da linha já que parecia haver humor em sua voz.

-Tudo bem, pode deixar entrar. Obrigado. –Falei e desliguei o telefone aguardando Guilherme adentrar minha sala.

Ouço duas batidas na minha porta e eu levanto para abri-la.

Encontro o seu olhar que parece estar muito feliz.

-Bom dia, Guilherme. –Eu disse num tom audível e autoritário.

-Bom dia, Srta. Selina. Podemos começar? –Perguntou ansioso.

-Claro. Vamos lá. –Falei para ele me sentando e fazendo gestos para ele fazer o mesmo em uma cadeira que estava em frente à minha mesa.

-Aqui está a minha história, Srta. Selina. –Entregou-me um pacote branco.

Enquanto eu abria a embalagem ele começou a rolar os olhos por minha sala. Seu olhar estava constantemente encontrando com o meu. Estava ficando difícil me concentrar até mesmo para ler o prólogo da obra. Mas, precisava encontrar concentração afinal, aquela obra iria tirar a minha empresa da lama.

Ele observava a cortina verde escuro, verde cor de musgo, minha mesa lotada de papéis, mas notou também a organização que havia ali. Apesar de analisar o ambiente com cuidado, ele também me olhava a todo o momento, o olhar intrigado, cheio de esperanças.

-Você disse que só conseguiria escrever uma obra só de poesias se ficasse muito inspirado, certo? –Perguntei a ele esperando sua resposta analisando a sua expressão que estava focada na minha. Estávamos nos encarando frente a frente.

-Sim. –Respondeu esperando a próxima pergunta como se estivesse em um interrogatório com a polícia.

-Então... Como você consegue inspiração para escrever tudo o que está aqui? –Perguntei olhando-o.

-Eu não sei... Eu apenas deixo fluir os meus pensamentos. Esqueço-me de tudo envolta da minha vida. Mas, o que mais me inspira é o momento em que estou na minha vida. Por exemplo, agora não sei se seria um bom momento para escrever poesias. –Respondeu olhando para as próprias mãos, talvez com vergonha de abrir sua vida pessoal assim.

-Guilherme, por que você acha que agora não é o melhor momento para escrever? –Pergunto encarando a sua obra mais de perto e retorno o olhar para ele. Ele ainda está olhando para as mãos.

-Meu casamento não está tão bom, minha esposa está diferente comigo. Eu percebo isso a cada dia que passa mas, eu não consigo tocar no assunto quando olho para ela. Ela parece mesmo a esposa perfeita porque faz tudo para mim e por causa dessa desconfiança, se eu tocar no assunto eu tenho medo de machucá-la. Acho que às vezes eu minto para mim mesmo que estou feliz nesse casamento. –Olhou-me com os olhos negros. Cheios de tristeza.

-Espera aí! Você é casado? –Engasguei-me com minha própria saliva tentando digerir e pensar em tudo aquilo que eu estava ouvindo.

-Sim, eu sou casado. Você está bem Selina? –Perguntou-me ameaçando levantar-se da cadeira e vir em minha direção.

-Estou bem sim. –Pigarreei.–Olha, Guilherme, eu não sei muito a respeito de casamentos, mas, fiquei bastante tempo junto do Douglas, que como você viu era um carrasco para mim. E sobre essa decepção que eu tive, eu tirei muitas conclusões. Você não pode simplesmente só satisfazer as vontades da pessoa que você está no momento. Uma relação a dois é para deixar os dois felizes. E, ao invés de você falar com a sua esposa sobre isso que está lhe incomodando você está deixando isso dentro de você machucando a você e não a ela. Pelo amor que ela tem por você acho que você tem que expor essa situação para ela. No dia em que Douglas me deixou eu me olhei no espelho e me assustei. Assustei-me comigo mesma porque ao invés de me cuidar e ficar bonita para que houvesse um sentimento recíproco entre nós eu só cuidava dele. Só da aparência dele. Era só o Douglas. E eu, fui jogada no lixo por seis anos. Perdi seis anos da minha vida porque não desabafei com a pessoa que eu considerava meu melhor amigo. –Um sorriso se abria em meu rosto porque apesar de ter essa conversa pesada com ele sobre sua vida e a minha vida pessoal, eu lia sua história e ficava satisfeita com aquilo que estava lendo. Estava percebendo que ele tinha talento. Que eu não iria publicar somente porque era uma forma de agradecimento, mas sim porque também ele tinha talento e parece que só eu enxergava aquilo. Agora, muitos iriam enxergar, pois colocaria a cara dele a tapa.

-Hum... Eu vou pensar sobre isso. Agradeço de verdade o conselho que você me deu. É muito importante para mim e para a fase da minha vida que eu estou enfrentando agora. –Olhou-me com um brilho nos olhos.

-Se você não se importar Guilherme, eu preciso que me deixe sozinha para que organize o seu contrato e passar o seu livro para o primeiro estágio de edição. –Levantei-me em busca de uma pasta preta que tinha dentro de um armário ao lado da minha mesa.

-Tudo bem, eu já estava de saída. Eu só preciso te dar os meus telefones e endereço para você entrar em contato comigo para me avisar o dia que devo acertar o contrato com você. –Falou também se levantando, mas estava indo em direção da porta.

-Sim, claro. Pode me passar. –Alcancei o meu celular na mão dele. Ele apressou-se em pegar e colocar o seu número na minha agenda. –Agora, eu vou te dar um toque e você fica com o meu. –Disse pegando o telefone de volta e discando o seu número.

-Obrigado Selina, de verdade. Ainda bem que tenho alguém como você na minha vida. –Disse se aproximando de mim e colocando sua mão sobre o meu queixo e olhando nos meus olhos. Provavelmente a uma altura dessa eu já me perdi em seus olhos cor de mar. Verdes como as cortinas da minha sala. –Você me deu um emprego, me deu conselhos ótimos, me deu um finde semana ótimo, já que ficar em casa só escrevendo é entediante e mais uma vez, obrigado. –Por fim, me deu um abraço. Senti uma corrente elétrica atravessar minha alma. Pensei que tinha esquecido como respirar. Não sei bem porque, mas desde que conheci Guilherme, é assim. Essa conexão entre a gente. Não entendo, mas nunca senti algo assim por homem nenhum, nem mesmo por Douglas, apesar de que me apaixonei por ele. Ou será que nunca havia me apaixonado por ele?

Ai, eu acho que estou apaixonada. E esse homem é casado.

Eu. Estou. Completamente. Ferrada!

. . .

Aquele dia havia acabado. Um dia e tanto movimentado. Na tentativa de resgatar as minhas energias quando cheguei em minha casa, aqueci uma água no fogão, separei uma bacia, sabonete, toalha e acessórios para fazer as minhas unhas, já que elas estavam suplicando uma reforma profunda.

Enquanto fazias as minhas unhas que eu iria pintar de um rosa bem claro, pensava se realmente eu conseguiria conter os meus sentimentos perto de Guilherme, pois agora sei que ele é casado e preciso tratar com ele somente assuntos profissionais.

É realmente frustrante pensar que uma pessoa perfeita, que foi feita para te proteger, ela realmente não poderá ficar ao seu lado. Isso desperta dentro de mim uma dor agonizante que suplica seu amor.

É mais forte que eu todo esse sentimento que sinto agora por ele.

Pode ser muito cedo, principalmente pelo fato de que eu deixei Douglas. Talvez meu coração só esteja querendo virar a página, então eu não posso confiar nessas escolhas incertas que ele faz.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Comente, se possível, por favor *-* ?
Ah... Me desculpem o discurso que eu fiz nas notas iniciais, mas foi inevitável com tantos leitores lindos *-*
Beijos, até a próxima ;*