Life Is Not Easy escrita por MrsFancyCar


Capítulo 2
O colar


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês! ~le palmas~ Porque me surpreendi com esses cinco leitores, dois reviews e pelo favorite do Nathan no primeiro dia que postei minha Fic.

Agradeço a todos vocês!

E resolvi fazer a história ficar mais interessante no fim.

Bom, pelo menos eu gostei mais do final dela.

:)



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– Eu agradeceria se você me ouvisse. - Edward disse.

– Não estou afim de agradecimentos agora. - me levantei e fui pra cozinha.

Depois do almoço, minha mãe queria ficar mais um pouco na casa de Anne.

– Mãe, vamos embora. Eu não estou me sentindo muito bem. - choraminguei.

– Fica um pouco lá fora, toma um ar que melhora. - ela quase não me dava atenção.

Normalmente, suas conversas pareciam muito interessantes para ela e Anne.

E, lutando para não voltar a pé para casa, fui batendo o pé até a porta.

Como ela mandou, fui lá pra fora tomar um ar e quem sabe escutar um pouco de música sem ninguém me interromper "querendo explicar tudo".


– Você tem certeza que quer assistir esse filme Rose? - Alice perguntou, quando chegamos em casa.









– Tenho.

- Você sempre chora no final. Não tem graça. - ela bufou.







Ela tinha razão, eu sempre chorava com o filme "Sempre ao seu lado".

Eu era muito sensível. Às vezes chorava vendo Toy Story.



– Quem sabe assim você fica quieta e assiste ao filme. - eu disse, enfiando pipocas na boca dela. Nós duas rimos.

– Rose, posso falar um pouco com você filha? - minha mãe me perguntou direto da cozinha, com uma delicadeza duvidosa.

– Ah mãe, ainda tá na metade do filme! - virei-me para enxergá-la. Ela me olhou com uma cara brava. - Estou indo. - revirei os olhos.

– Então Rose, - cheguei na cozinha - eu preciso de uma ajuda sua.

– Como assim mãe?

– Assim, você sabe que não temos.. digamos... muito dinheiro, pra ser mais exata. Nossa casa, alugada, não é muito grande ou agradável...

– E o que você está querendo dizer?

– Bom... Eu preciso de ajuda pra... nos manter vivas. Você precisa arrumar um emprego. - ela finalmente disse.

– Eu estava pensando nisso, mas... eu vou ficar sem estudar? - hesitei.

– É preciso, nós não temos muito dinheiro pra pagar material escolar pra você e sua irmã.

– Mãe! Claro que temos!

– O dinheiro que eu recebo, Rose, só dá pra pagar o aluguel e comprar as coisas pra casa, como comida, e roupas. Você já tem 17 anos, já entende. DEVE entender.

Eu tinha mesmo que entender. Minha mãe sempre lutou por mim e pela Alice. E desde que meu pai "faleceu", ela quase que dava a vida por nós.

– Certo mãe, eu entendo. - ela me abraçou, e voltei a assistir o filme.



Eu não conseguia pegar no sono. Ficava me virando de um lado pro outro na cama. Não tinha ideia do que trabalharia. Nenhuma ideia mesmo. Com o que uma garota de 17 anos poderia trabalhar?







– Não, não quero falar com você. - eu disse ao Edward, quando ele me ligou de manhã.







– Mas você nem sabe o que aconteceu! - ele retrucou.

– Claro que sei! Você me largou na festa. Simplesmente isso.







– Não! Rose, eu JURO por Deus, que esqueci, e...

– É, você esqueceu. Como imaginei. Eu já me acostumei, e não preciso mais de desculpas. Achei que talvez poderia ter uma vida mais interessante aqui. Fazer alguns amigos e tal... Mas não. Você, o que eu tinha mais esperança de talvez ser meu amigo, simplesmente esquece que eu existo. Ótima amizade essa, não?





– Sim, quer dizer, não... É que... Eu não sabia se...

Ouvi gritos no andar de baixo.

– Rose! Rose! - minha irmã me chamava aos gritos, seguidos pelos de minha mãe. Desci correndo as escadas, largando meu celular na cama.

Eu cheguei e o que vejo? Nada. Apenas minha mãe e minha irmã assustadas e paralisadas.

– O que aconteceu? - perguntei, paralisando-me também.

– Rose! Tinha um cara aqui! - Alice gritou desesperada e me abraçou. Parecendo mais aliviada.

– Como assim? - perguntei.

– Um homem entrou aqui. E... e... queria... Eu não sei muito bem o que ele queria...

– E ele foi embora?

– Foi, ele me ouviu gritando seu nome, e pegou... eu não lembro o que...

– Ele pegou... meu colar. O que seu pai me deu. - minha mãe disse, baixo. Olhando para o nada, com uma das mãos no peito, onde deveria estar o colar.

– O colar? - eu e minha irmã dissemos juntas.

Aquele colar tinha toda uma história. Quando meu pai conheceu minha mãe e começaram a namorar, ele trabalhava numa joalheria. Ele uma vez me contou que não tinha dinheiro para comprar um anel pra pedir ela em casamento, então roubou o colar para fazer uma coisa "meio diferente". Não sei se isso é certo, ou se "vale" pedir a mulher em casamento com um colar, mas achei interessante, e pedi mais detalhes pro meu pai. Segundo ele, aquele colar era um dos mais caros. Era antigo, bem antigo. O pai dele tinha feito, quando era jovem, pois trabalhava como mineiro. E vendeu pro dono da loja.

"Não é roubo, era do meu pai." Foi a última coisa que ele disse sobre o colar. E além disso, aquele colar era muito importante pra minha mãe, ela às vezes chorava lembrando do seu marido. E ela acreditava que ele ainda vivia ali. Apesar de eu achar uma bobagem.

Minha mãe ficou quieta, e para quebrar o silêncio de mais de um minuto, eu disse uma coisa.

– Mãe, você já viu esse homem em algum lugar?

– Não sei. Acho que não. - ela disse, ainda olhando pro nada.

– Quer que eu chame a polícia?

– Não! - ela exclamou, olhando direto pra mim. - Quer dizer... não é necessário. Foi só o colar.

– Certo... - eu disse, meio desconfiada.

Conduzi minha irmã para o banheiro para ela tomar um banho, para esquecer um pouco aquele assunto.


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Notas finais do capítulo

Bom, estou tendo muitas ideias pra história, e garanto que ela vai ser muito boa.

Agradeço a todos que acompanham.

Não esqueçam de deixar reviews pra eu saber se devo melhorar!

:)



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