A Garota Perfeita escrita por kanny


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Capítulo super especial adiantado!!! Todas gritam o/ Pois bem, espero que gostem e que comentem. Sexta venho novamente com outro capítulo. Bom dia para vocês! Leiam as notas finais!



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Capítulo 18 – Katrina

O dia amanheceu ensolarado em Forks. O que definitivamente era bem estranho, pois é outono e o inverno logo chegará. Os  pássaros estavam cantando, borboletas voando, um balé nos céus. Era hoje! Vocês devem estar se perguntando o que vai acontecer hoje? Bem, eu digo, minha correspondência irá chegar. E o que isso tem demais? Tem tudo!

De manhã como sempre fui para a escola, encontrei meus amigos e o meu namorado. Almocei, estudei mais um pouco e voltei para casa. Para ser informada por Joana que uma caixa tinha chegado pelo Fedex endereçada a mim e que ela havia posto em meu quarto. Ao escutar essas palavras corri o lance de escada e tão rápido cheguei ao andar superior invadi meu quarto com tamanha pressa. Eu queria ver o mais rápido possível o que o senhor Thomas havia conseguido. Hoje antes de vir pra casa passei no banco e depositei o restante do pagamento em sua conta, e depois liguei avisando. Ele me agradeceu e pediu que eu tivesse cuidado com o material que estaria em minhas mãos. Mas o que será que pode ser tão sério assim?

Uma caixa branca retangular de tamanho médio, com o nome Fedex impresso em azul e laranja e uma etiqueta com os nomes do remetente e destinatário juntamente com seus respectivos endereços. Apesar de estar terrivelmente ansiosa para saber o que havia ali. Mas também não queria ter a responsabilidade de abrir sozinha. Solução? Alice.

_ Alice? – eu disse quando ela atendeu o celular no terceiro toque.

_ Oi Bella?

_ Você pode vir aqui em casa? Aquela encomenda chegou.

_ OMG ESTOU INDO. ME ESPERA. – ela desligou o telefone antes de eu ter a oportunidade de falar o que quer que fosse. Vinte e um segundos depois uma Alice esbaforida, com o rosto completamente vermelho e descabelada aparece em minha frente. _ CADÊ?

_ Aqui. – eu apontei para o pacote intocado.

_ E o que você está esperando para abrir? – ela disse se jogando em minha cama e abrindo a caixa pela parte de cima.

_ E aí? – eu idiotamente fechei meus olhos como se isso pudesse de certa forma ajudar em algo.

_ MEU DEUS! Bella tem muita coisa aqui. – Alice disse em um tom claro de espanto e surpresa. Eu finalmente sentei em minha cama do lado oposto ao de Alice e vi aquela grande quantidade de pastas, papéis, fotos, e recortes de jornal.

_ Alice será que ele procurou pela pessoa certa? – eu perguntei, pois era muita coisa.

_ Está tudo certo Bella. – ela respondeu me mostrando uma foto na qual eu podia confirmar que tudo esta certo. Esse arquivo todo era mesmo dela.

_ Bella nós vamos levar a noite toda lendo isso. – Alice disse pegando as pastas repletas de papéis.

_ Eu estou vendo.

Começamos então a ler linha por linha de tudo o que o senhor Thomas nos havia mandado. A cada parágrafo que líamos nossos queixos caiam mais um pouco. Era simplesmente inacreditável. Eu nem nos meus piores devaneios poderia sequer imaginar que uma coisa dessas pudesse estar acontecendo tão próximo a mim. Eu sabia que não dava para confiar em uma pessoa daquelas, mas não pensava que ela já tivesse feito tantas maldades. Nem o nome dela era verdadeiro.

...

Passei a noite em claro lendo aqueles documentos. Alice ficou comigo com a desculpa de que iramos fazer uma noite de garotas ou algo do tipo. Finalmente amanheceu. Alice e eu estávamos há mais de cinco horas nesse “trabalho” , sustentadas por litros de café e quilos de biscoitos. Se minha nutricionista visse isso, eu era uma Bella morta. Dormimos do jeito que estávamos mesmo, estávamos tão cansadas mentalmente, que o mundo poderia acabar e iriamos demorar alguns dias para perceber.

Mesmo mortas de cansadas tomamos banho no meu banheiro mesmo. E nos arrumamos no meu quarto. Joana preparou nosso café da manhã. Minha mãe ainda estava dormindo, pois hoje era seu dia de folga. Antes de sair, como ainda tínhamos alguns minutos de folga para chegar ao colégio, fomos até o meu quarto. Por conta do horário que era inapropriado esperamos amanhecer para fazer certa ligação. Eu pensei que teria o telefone desligado em minha cara, mas foi justamente o contrário. Bastou eu dizer um nome, e logo me deram toda a atenção necessária e armamos um esquema para sermos contatadas.

Fomos para a escola no meu carro. O caminho todo eu e Alice fomos fazendo planos e estratégias de como deveríamos proceder. A escola nunca foi tão insuportavelmente chata. Mas enfim a tortura acabou. Encaminhamos-nos ao lugar combinado e ficamos esperando pela chegada deles. Logo dois carros pretos com vidros igualmente escuros apareceram na rua deserta na qual nos encontrávamos. Oito homens trajando ternos escuros saíram de dentro dos carros.

_ Isabella Swan? – Um homem alto e loiro, extremamente bonito e forte perguntou quando se aproximou.

_ Sou eu. – eu disse um pouco que intimidada, confesso.

_ Eu sou o agente Dean Winchester do FBI. A senhorita entrou em contato com o nosso departamento de Seattle falando sobre ter pistas do paradeiro de certa pessoa.

_ Sim. É sobre o caso “viúva negra”, nós descobrimos que ela está nessa cidade.

_ E está querendo matar o meu irmão. – Alice disse de repente. _ Ela o vem iludindo. E pelo que descobrimos o idiota vai ser morto assim que ela conseguir o que quer, assim como todos os outros.

_ A senhorita é? – o agente Winchester perguntou.

_ Alice Cullen. Foi minha a ideia de colocar um detetive atrás da bandida.

(...)

No mesmo dia à noite...

_ Alô? Tânia? – eu falei quando a mesma atendeu ao telefone.

_ Sou eu. – falsa! – Quem fala?

_ Isabella Swan. Eu quero ter uma conversa com você.

_ Isabella. – ela disse sarcasticamente. _ Que surpresa. O que você quer falar comigo.

_ Não por telefone. Eu quero conversar com você amanhã, no estacionamento do colégio antes da primeira aula.

_ E por que eu faria isso?

_ Vá ao meu encontro e eu prometo que você não me verá nunca mais.

_ Nunca mais? Que oferta tentadora. Por acaso você vai embora de uma vez e finalmente sumir do meu caminho?

 _ Quase isso. E aí? Vai me encontrar?

_ Edward sempre vem me buscar e eu tenho certeza que ele não quer me ver perto de você.

_ Não se preocupe. Deixe que eu resolvo isso. E então? Vai ou não vai? – eu já estava perdendo a minha paciência com essa bisca.

_ Olha a petulância. Mas eu vou, quero saber o que tanto você quer falar. – ela desligou o telefone na minha cara. Mas eu estava feliz demais para me importar.

No outro dia...

Eu estava encostada em meu carro no estacionamento da escola. O lugar ainda estava pouco movimentado. Nessa noite mal consegui dormir ansiosa pelos acontecimentos que iriam acontecer hoje. Uma escuta estava em minha roupa, tudo o que fosse falado aqui seria gravado pelo FBI que já estava posicionado. Um carro azul escuro estava estacionado ao lado esquerdo do meu. E um prata do lado direito, cada um com pelo menos três agentes dentro. Mais de dez agentes estavam à paisana andando ou sentados distribuídos pelo espaço do estacionamento.  Alice e Esme ficaram encarregadas de fazer com que Edward não pudesse ir buscar Tânia e que apenas quando ela chegasse à escola é que Alice seria avisada para trazê-lo rapidamente para cá. Finalmente ela chegou. Eu dei o sinal para um dos agentes que apenas esperava para ligar para Alice trazer Edward.

_ O que você quer falar comigo? – ela disse assim que se aproximou o suficiente para falar.

_ Bom dia para você também querida. – eu disse cinicamente.

_ Sem essa Isabella. O que você tem para me dizer?

_ Certo. Você quer que eu saia do seu caminho? Quer nunca mais ter que me ver?

_ Claro.

_ Então você terá o que quer. Apenas... Eu quero saber o porquê de você ter armado aquela cena na casa de campo para colocar a culpa em mim. – Ela riu e se encostou ao carro azul escuro.

_ Belinha. Você ainda não percebeu? – ela mantinha um sorrisinho nos lábios enquanto olhava para mim. _ Eu precisava que o Edward se afastasse de você. Vocês eram muito unidos e isso atrapalharia meus planos. Eu pensei que isso seria mais difícil, mas não. Com aquela ceninha perfeita eu o afastei de você, Alice, Rosalie, Jasper, Emmett, , os pais deles e até sua mãe. Todos ficaram balançados.

_ E você fala isso assim? E se eu contar para Edward o que você está fazendo. Por que alguma coisa você está armando. – Eu estava nervosa com toda essa situação. Agora que sei do que ela é capaz... Ela gargalhou alto.

_ Não seja idiota Isabella! – Ela disse agora séria. _ Você acha mesmo que ele acreditaria em você? Edward me ama e é como um cachorrinho adestrado. Tudo o que eu quero ele faz. E além do mais ele te odeia por ter batido na namorada dele.

_ Mas Edward vai perceber o que você está fazendo, mais cedo ou mais tarde. – Eu já estava nervosa. Pelo canto do olho pude ver o carro de Edward entrar no estacionamento. “Tânia” não percebeu.

_ Olha aqui Isabella. Você não se atreva a ficar em meu caminho. – Ela veio para cima de mim e já pude ver que os agentes se movimentaram. _ Você não faz ideia do que eu sou capaz de fazer com você. Acho melhor você ficar no seu canto.

_ Não se preocupe Tânia. Depois de hoje você provavelmente não me verá mais. Eu já consegui o que eu queria e agora você terá o que merece. – eu disse sorrindo. E a empurrando para fora do espaço entre os carros.

_ Katrina Labow – O agente Winchester, que estava um gato de camisa pólo azul claro, e calça jeans. Ele e outros quatro agentes tinham armas apontadas para a cabeça dela. Eu voltei para o lugar onde eu estava, ao lado do meu carro. Ao fundo pude ouvir Edward gritando pelo nome dela. _ Você está presa. Acusada de Estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos, e pelos assassinatos de pelo menos 26 pessoas em mais de dez estados deste país, formação de quadrilha, furto e vários outros delitos. Você tem direito a permanecer calada, tudo o que disser poderá e irá ser usado contra você em um tribunal. – Outro agente colocou os braços de Tânia pra trás e prendeu suas mãos com uma algema. Uma viatura da policia federal entrou no estacionamento e parou próximo aonde estávamos. O Agente começou então a guiar “Tânia” para dentro da viatura.

_ Tânia? – Edward gritou e eu me virei para vê-lo correr até onde estávamos com Alice e Jasper atrás. Quando ele aproximou-se um dos agentes apontou sua arma para Edward que parou instantaneamente. _ O que está acontecendo aqui? Tânia?

_ Edward? Meu amor me ajuda, por favor. Ela me chamou para conversar e esses homens apareceram. Me ajuda! Eu te amo! – Tânia, ou melhor, Katrina, implorou a Edward, o qual estava pálido e inerte. O agente a colocou na parte de trás da viatura e fechou a porta. Ainda pude ver ela sibilar um “Você me paga Isabella Swan!”.

_ O que está acontecendo aqui? – Ele perguntou confuso. Alice estava ao meu lado com um sorriso vitorioso no rosto. Jasper estava tão espantado quanto Edward.

_ Edward Cullen? Meu nome é Dean Winchester, agente do FBI. – Ele estendeu a mão para cumprimentar Edward.

_ Por que o FBI está aqui? Por que estão levando minha namorada presa?

_ Essa mulher se chama Katrina Labow. Ela é uma antiga procurada pelo FBI. Katrina é acusada de diversos assassinatos. Nós estamos há anos a sua procura, mas ela e seu comparsa sempre foram mais rápidos.

_ Mas o nome dela é Tânia Denali e não Katrina. Vocês estão com a pessoa errada. – Edward é um idiota mesmo.

_ Não. Essa aqui é Katrina Labow, 27 anos. Ela e seu comparsa, Christian Camargo estão nessa cidade aplicando mais um de seus golpes. A “viúva negra”, como é conhecida, seduz homens de boa situação financeira, os afasta de amigos e parentes, se fazendo de apaixonada, depois que consegue dominar o homem e arrancar tudo o que puder dele, ela simplesmente os mata e ruma a outra cidade. O mesmo faz o Christian, apenas ele usa mulheres de meia idade. Não sabemos como ainda, mas ele vem se passando por chefe de policia dessa cidade. Suspeitamos que eles tenham assassinado o chefe de policia que havia sido encarregado de assumir o cargo há alguns meses atrás.

_ Mas como? – Edward estava petrificado, com o rosto pálido e suando muito.

_ Nosso trabalho por aqui está feito. Já prendemos Christian Camargo essa manhã e agora levaremos os dois para a sede do FBI em Seattle. – Dean tirou um cartão do bolso do paletó e entregou a mim. _ Por favor, senhorita Swan. Faça com que ele compareça o mais rápido possível  neste endereço para prestar depoimento.

_ Sim senhor. – Ele me entregou o cartão e também a gravação feita há minutos atrás. _ Muito obrigado por tudo.

_ Obrigado vocês por ajudarem o FBI a prender essa dupla. Vocês dariam levam jeito para essa profissão, pensem nisso. – Ele deu um sorrisinho, lindo, colocou seus óculos escuros e saiu. Pude ouvir Alice suspirar baixinho.

Todos os agentes foram embora. Agora eu havia percebido que todos os alunos da escola estavam assistindo a prisão de Tânia/Katrina. Podia-se ver o terror e a surpresa estampada no rosto de cada um. O estacionamento estava no mais completo silêncio. O único som presente era das respirações dos trezentos e poucos alunos e de todo o corpo docente da Forks High School. Aos poucos os murmurinhos e questionamentos começaram a tomar conta do lugar.

_ Edward escute isso. – eu apertei o play no gravador e a voz de Tânia/Katrina começou a ser ouvida. Na gravação ela confessava que tinha armado para mim e que estava enganando Edward. Ele ficou olhando para o gravador espantado, e quando a gravação acabou ele me olhou nos olhos. _ Aqui está a prova que eu nunca encostei um dedo naquela mulher.

_ Bella e eu aproveitamos nossa viagem para NY e contratamos um detetive chamado Henry Thomas. Rosalie havia escutado uma conversa dela no telefone, uma coisa muito esquisita, desconfiamos e então procuramos o Sr. Thomas. – Alice se pronunciou antes que Edward tivesse a chance de falar. Mas eu duvidava que ele conseguisse falar algo. _ Pedi que Jasper me mandasse uma foto dela. Ele passou quase um mês, mas conseguiu muitos documentos incriminatórios contra aquela lá. Há dois dias ele entrou em contato conosco e nos enviou tudo o que havia conseguido. Ficamos Embasbacadas com todos os podres que ela e seu comparsa tinham. Eles já mataram mais pessoas do que posso contar nos dedos. Eles seduziam, roubavam e matavam. Destruíram dezenas de famílias e acabaram com o futuro de muitas pessoas que assim como você foram iludidas e enganadas. Para sua sorte irmãozinho, mesmo você tendo nos tratado tão mal, principalmente a Bella, e sendo o idiota que é, nós não queríamos que ela fizesse o mesmo com você.

_ Entramos em contato com o FBI e armamos para ela ser presa hoje. Mas antes eu queria ter a oportunidade de limpar meu nome. –- Eu continuei com as explicações. Edward e Jasper estavam estagnados e com a boca aberta em surpresa. Muitas pessoas tinham se aproximado de nós na intenção de entender o que tinha acontecido aqui. _ O agente Winchester foi muito compreensivo e nos ajudou com isso. Tantas pessoas tentaram te alertar do perigo que era aquela mulher. Mas você preferiu acreditar nas palavras ensaiadas dela, do que na sua própria família e amigos.

_ Eu te falei que você iria se arrepender, não disse? Katrina, Edward, igual a aquele furacão. Por onde passou só deixou rastro de morte e destruição. – Alice completou.

_ Me... Me... Desculpem. – Edward disse envergonhado. Lágrimas apareceram em seus olhos, e eu senti como se uma luz tivesse se apagado em mim. _ Bella me perdoa. Eu... Eu juro que não fazia ideia... Meu Deus como eu fui me deixar levar por ela.

_ Você não tem culpa Edward. Ela sabe manipular muito bem, não é a toa que ela já enganou metade do país. – Jasper falou pela primeira vez. _ Mas você tem culpa de ter agido como um idiota com as pessoas que te amam e te querem bem. E que estavam apenas tentando te abrir os olhos.

_ Eu fui um idiota! – Ele veio até mim pegando minhas mãos. _ Bella me perdoa. Me perdoa por ter dito todas aquelas palavras para você. Por ter desconfiado de você. Eu te conheço há muito tempo e sei que tipo de pessoa você é, mas eu estava com raiva na hora. Tânia, Katrina, seja lá qual for o nome dela, fez parecer de um jeito que você realmente tinha culpa. Eu devia ter percebido isso. Me perdoa Bella. Por favor.

_ Eu não tenho nada para te perdoar Edward. Você não tem culpa de ser um idiota. – Eu disse tirando minhas mãos das suas.

_ Nós podemos voltar a ser amigos? – Ele perguntou, mas soou mais como uma súplica.

_ Faça por merecer Edward. – Eu disse colocando meus óculos escuros e abrindo a porta do meu carro. _ Faça por merecer. – Entrei no carro e rapidamente deixei a escola. Não sem antes ver o olhar torturado de Edward.

Mandei uma mensagem de texto para Alice, falando para ela levar Edward para casa. Ele não estava em condições de dirigir e muito menos de assistir aula. Se é que teria aula depois do ocorrido. Eu não estava a fim de ir para casa. Então rumei para La Push. Meu celular tocou algumas vezes. Alec, Alice, minha mãe. Eu o desliguei. Chegando a praia, estacionei o carro, tirei as sandálias e fui andar.

O mar estava agitado. Ele parecia compreender e espelhar o turbilhão de sentimentos que estavam em mim. Eu nunca me senti tão esgotada fisicamente, mentalmente e espiritualmente. Em poucos meses minha vida saiu de uma completa chatice para uma agitação completa. Desde o primeiro momento “Tânia” me atormentou. Chegou de mansinho como quem não quer nada e em pouco tempo conseguiu fazer da minha vida um inferno. Separou-me do meu amigo e amor platônico. Fez com que pessoas que eu tanto gosto chegassem a desconfiar do meu caráter e atitudes.

Agora que ela está presa e que vai pagar pelos seus crimes hediondos, o que será que vai mudar na minha vida? Será que um dia conseguirei me lembrar de toda essa história e dar boas gargalhadas? Não, certamente não.  As feridas e confusões que essa mulher leva para onde vai nunca são esquecidas. Fico pensando no sofrimento de tantas famílias que foram destruídas e dilaceradas por ela e seu comparsa. E as pessoas que foram enganadas com a promessa de um amor para a vida toda? O que será que essas pessoas pensaram quando viram realmente quem eram essas pessoas? O que sentiram quando viram suas vidas acabadas e a morte eminente passar diante de seus olhos? Quando perceberam que deliberadamente afastaram-se de seus amigos e familiares para viver uma farsa, será que conseguiram se arrepender a tempo?

Sentei-me na areia olhando em direção ao mar. Forcei-me a parar de pensar em toda e qualquer coisa que aconteceu ou que ainda está por vir. Apenas olhando para o mar, buscando forças nas águas turbulentas do mar de La Push. Quando dei por mim já era noite. A única luz presente era a que vinha da lua e estrelas que pareciam poder ser tocadas, apenas a distância de uma mão. Mas que sabemos que estão a milhões de anos luz de distância. Não tão longe para que possam ser vistas e admiradas, nem tão perto para que jamais possam ser tocadas. 


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Notas finais do capítulo

E aí?! Descobriram definitivamente que a puTânia é uma vagabunda de marca maior não é? kkkkkk, me diverti tanto escrevendo esse capítulo, só em poder acabar com a vida da Tânia já me sinto revigorada! E Edward se dando conta dos erros que cometeu?! Aff, garoto lerdo! Daqui pra frente as coisas vão melhorar, e o Ed vai começar a correr atrás do prejuízo. Mas quem pensa que Tânia/Katrina acabou hahahahahahah......

Comentem muito!

Ah, comecei a postar em um novo site de fics http://www.wattpad.com/user/KatalinyOliveira, ainda não estou muito familiarizada com ele, mas já vi que é legal. Deem uma passada e confiram. Beijoss.



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