JASON

– Nós te amamos! – palavras falsas vindas dos meus falsos pais. (N/A: Me ignorem, ando meio retardada ultimamente.)

Alguns minutos depois, eu já estava sentado no carro que levaria-nos até o trem.

Chegamos lá, e logo entramos. Era bonito o interior do trem, não bonito como, tipo, o Olimpo, mas mesmo assim era bonito.

Sentei-me no grande sofá azul que se encontrava no centro do vagão e fechei os olhos para pensar nos últimos acontecimentos.

Porém, quando fechei os olhos, Allanah Gantzel sentou-se ao meu lado e pôs a mão em meu braço, e começou a acariciar meu braço.

Abri os olhos instantaneamente.

– Hãn... – comecei. – O que diabos você está fazendo?

– Que foi, lindo? – ela perguntou.

– Eu tenho namorada, cara! – eu disse, e entrei por um dos corredores a procura de meu quarto.

– Qualé! – ouvi a voz dela atrás de mim. – Vamos morrer mesmo! – replicou.

Ignore-a e entrei na primeira porta que vi, era um quarto. Joguei-me na cama e fechei os olhos refletindo sobre tudo o que aconteceu nos últimos dias.

(N/A: O POV dele foi rápido, porque tô sem criatividade =/ E eu não gosto dele u_u.)

PIPER

– É um luxo, não é mesmo? – Cloe afirmou.

Concordei mentalmente. E realmente era um luxo, quase todos os móveis eram de uma madeira brilhosa e bonita. A não ser, é claro, o sofá, as cadeiras, pufes e etc.

– Cloe, aonde é meu quarto? – perguntei a ela.

– Levo-lhe até lá, querida. – disse ela, e me puxou pelo braço até um corredor. Ela abriu a terceira porta, que por acaso era de metal e totalmente eletrônica.

Se eles quiserem me prender aqui, penso. Tem um jeito.

Cloe entrou comigo no quarto e apontou para um guarda-roupa de madeira escura.

– Tem roupas aí, se quiser tomar banho. – e apontou para uma porta que presumi ser o banheiro.

Assenti e ela saiu do quarto com um sorriso, que percebi ser falso.

Tomei meu banho (os chuveiros eram muito estranhos) e saí do quarto, indo para a sala principal.

Antes de entrar totalmente na sala principal, pude notar Louis (eca!) conversando com uma mulher de cabelos pretos cacheados e longos até a cintura. Usei meu poder de Afrodite para entender o que eles falavam.

“Não vou falar até a tributo Piper estiver aqui, não quero ter que repetir duas vezes.” Vanessa afirmou.

“Mas ela é uma droga de uma patricinha, vai morrer na cornucópia.” Louis disse.

Entrei com uma rapidez impressionante na sala e já estava pegando o garoto pelo braço, encostando-o na parede e pressionando meu braço no seu pescoço.

– Quem diria que a patricinha leva jeito para a coisa. – ele disse com esforço, e tentando não parecer assustado e surpreso.

– Boa, garota. – Vanessa estava em pé ao meu lado.

Sorri para ela.

– Obrigada. – falei. – Nem sabia que podia fazer isso.

– Qualquer um consegue. – disse ela. – Só basta ter força de vontade suficiente.

Sorri para ela e voltei minha atenção a Louis, que continuava tentando se soltar de meu braço.

– Nunca mais me chame de patricinha. – disse a ele. – Estamos entendidos?

Ele assentiu freneticamente e eu o soltei.

Depois disso, jantamos como pessoas civilizadas.

– Vocês são bons em algum tipo de arma? – perguntou ela.

– Adaga. – respondi, pensando em katoptris e em quanto tempo fazia que eu não olhava para ela. Mas também, aquela adaga me assustava com as visões que ela mostrava. Minha mãe (A Afrodite mesmo) fez um tipo de mágica para a minha adaga não aparecer no short, ou seja lá o que eu esteja usando.

– Bom, ótimo. – ela afirmou pensativa. – E você, garoto?

– Espada. – ele disse. – É claro que sou muito melhor que qualquer outro tributo na espada.

Quase ri da cara dele. Quase não, eu ri.

– Do que está rindo, idiota? – perguntou vermelho de raiva.

– Você... Melhor... que qualquer outro... Tributo... – falei entre risos.

Ele ficou mais vermelho e deu um soco na mesa. A mesa estava intacta, mas a mão dele roxa, o que me fez rir mais ainda.

– Meu Deus! – afirmou Vanessa. Ela apertou um botão e Reyna... Pera, Reyna????

Olhei direito e vi uma CLONE da Reyna andando até nós. Mas não poderia ser ela, pois a mesma tinha ficado no Acampamento Júpiter. Logo Vanessa respondeu minhas perguntas:

– Tracey, poderia levá-lo até a enfermaria, por favor? – pediu Vanessa. Tracey assentiu e ajudou-o a levantar.

Será que os deuses estavam preparando uma pegadinha para mim?

Quando os dois saíram pela porta, eu comecei a rir mais ainda. E para minha surpresa, Vanessa também.

– Garota... – começou ela, tentando fazer com que sua crise de risos cessasse. – Você é demais.

Quando meu riso cessou, eu perguntei:

– Sério? Não está brava comigo por fazê-lo se estressar e a mão ter inchado?

– Eu deveria estar, mas surpreendentemente, não estou não. – respondeu ela.

Sorri abertamente para ela e tive o pensamento de que seremos grandes amigas.

Jantamos, e nada de Louis. Provavelmente estava envergonhado demais para aparecer na sala de jantar.

– Vou dormir, Nessa. – avisei a ela. A mesma assentiu e murmurou um “Boa noite” juntamente de um sorriso.

Entrei no meu quarto e me joguei na cama. Eu estava exaustada. Uma bela noite de sono não faria mal.

KATNISS

– Então, vocês também são semideuses? – perguntou Haymitch.

– Como assim “também”?- exclamei. Nós já estávamos dentro do trem, e nós contamos a ele toda a nossa aventura nos Estados Unidos com Percy e Annabeth.

– Bem, sou filho de Dionísio. – respondeu.

– Ah! – Peeta e eu dissemos em uníssono.

– Bem que o achei parecido com você mesmo! – Peeta comentou.

– Então, todos esses semideuses estão aqui, em Panem? – perguntou.

– Aparentemente, sim. – respondi.

– Então tenho que montar toda uma estratégia com vocês e os grupinhos? – perguntou.

– Não, temos Annabeth para isso. – respondeu Peeta.

Assenti e nós nos entreolhamos lembrando de como Annabeth gosta de planejar tudo.

– Não sei o que vai ser de nós sem Cinna e Portia. – murmurei. Peeta e Haymitch assentiram.

– Bem, vão dormir, que amanhã será um grande dia. – Effie disse, entrando na sala. Assentimos e Peeta e eu entramos em um quarto para descansar.

Tomamos um banho e nos deitamos na mesma cama. Ele me abraçou por trás e logo adormecemos. E é claro, que os pesadelos nunca nos abandonou.

ANNABETH

Na sala de visitas, recebi uma visita totalmente inesperada.

– Afrodite?! – exclamei. – O que faz aqui??

– Sua mãe. – respondeu ela, com um sorriso maternal. – Sua verdadeira mãe, não a de algumas semanas atrás, me pediu para lhe entregar uma coisa.

– O que? – perguntei.

– Isto. – e me entregou uma caixinha de madeira toca esculpida com flores e uma coruja no meio. Abri-a e dei de cara com um lindo colar de ouro de coruja.

– Que lindo. – murmurei.

Afrodite sorriu.

– É mesmo. – disse. – Bem, querida, preciso ir. Boa sorte na arena, e fique de olho na Piper por mim, sim? Ela é a minha única filha decente.

Assenti sorrindo e ela estalou os dedos, desaparecendo em uma fumaça rosa que cheira a perfume Chanel nº 5.

Logo depois, Maddison apareceu e foi me puxando até o carro que nos levaria até o trem. Chegamos até o trem e entramos.

O lugar era impressionante. Claro que já vi lugares melhores, como o Olimpo, que eu mesma projeitei (desculpa, aqui é outro nível), mas a sala era incrível.

– Maddison, eu estou com fome. – afirmei. – Tem algo para comer?

– Sim, querida. – respondeu ela. – Tudo o que quiser.

Ela apertou um botão, e um garoto loiro de olhos azuis entrou na sala.

– Andrew, pode pegar algo para essa mocinha comer? – pediu. O garoto fez alguns gestos com a mão, e pude perceber que ele é um avox. Katniss me falara dessas pessoas.

Tiveram a língua cortada fora por serem tachados de traidores.

– O que quer comer, Annabeth? – perguntou.

– Um sanduíche natural e um suco de laranja estão ótimos, obrigada. – respondi e sorri para o rapaz. Ele pareceu desconfortável e saiu da sala.

– Não se preocupe com ele. – afirmou Maddison.

– Onde está Luck? – perguntei.

– Acho que foi dormir. – respondeu. – Querida, vou tomar um banho, ok? Logo Giulie vem aqui, e vocês conversam.

Assenti e me sentei em uma das poltronas que tinham ali. Logo Andrew voltou com meu sanduíche natural e suco de laranja.

– Obrigada. – murmurei. Ele assentiu e saiu.

Terminei de comer, e resolvi tentar achar meu quarto. Fui por um dos corredores, e abri a primeira porta. Luck se encontrava sentado na cama com as mãos nos olhos, chorando.

– Luck. – murmurei. Ele me olhou, e pude notar seus olhos vermelhos. – Você está bem?

– Estou. – respondeu baixinho. – Só estou... Assustado.

Sentei-me ao seu lado e olhei para ele.

– Vai ficar tudo bem. – afirmei.

– Você acha? – e me encarou com seus lindos olhos verdes que me lembraram um certo Cabeça de Alga.

– Tenho certeza! – respondi sorrindo. – Afinal, seu nome não é Luck por nada, né?

(N/A: Para quem não entendeu, é que Luck significa sorte em inglês (= )

Ele sorriu entre lágrimas e limpou o rosto.

– Tá com fome? – perguntei.

Ele assentiu timidamente.

– Vamos lá. – afirmei. – Vou arranjar algo pra você comer. – ofereci minha mão a ele. Ele pegou-a e pareceu melhor.

Fomos até a cozinha e eu pedi um cachorro-quente para ele.

– Olá. – ouvi uma voz. Virei-me e vi uma mulher de cabelos azuis e olhos vermelhos. Sim, seus olhos eram vermelhos, presumi serem lentes. – Eu sou Giulie Louvien.

– Hum... – comecei. – Annabeth Chase. – e olhei para Luck, ele parecia tímido e resolvi falar por ele. – E ele é Luck Menton.

– Vejo que já criou afeição pelo garoto. – afirmou Giulie, depois que Luck saiu para tomar banho. – Isso é ruim.

– Eu sei. – afirmei. – É só que... Ele me lembra alguém.

– Isso também é ruim.

– Eu também sei disso.

NARRADOR

Os trezes trens chegaram a Capital pontualmente ás 11hrs do dia seguinte. Cada acompanhante levou os tributos a seus respectivos alojamentos e logo suas equipes de preparação vieram buscá-los.

Cada um passou por um tratamento diferente, seja de cabelo, de pele, de unha, ou até mesmo de depilação. Estavam todos prontos às 17hrs para o desfile.

Os primeiros a entrar na pista de desfile foram, é claro, Hazel Levesque e Roman Turner.

Eles usavam roupas fabulosas. Hazel usava um vestido branco com uma grande abertura na perna, e uma tiara de diamantes. Sua maquiagem era simples, mas destacaram sua boca com batom vermelho e seus olhos com lápis de olho preto.Roman usava um terno preto com alguns diamantes nas bordas do paletó e da calça. Ele também usava um chapéu branco com diamantes colocados por toda parte. Sim, a de Roman era totalmente ridícula.

Logo Frank Zhang e Claire Bloom entraram também. Ambos estavam com roupas de luta, o bizarro é que eram romanas. Claire usava um longo vestido roxo com algumas pulseiras que tinham um longo tecido, que caía no chão. Ela também usava um colar de ouro com uma águia. Frank estava usando um daqueles saiotes de época roxo, uma armadura por cima da camisa que era roxa e que combinava com o saiote. E um capacete de crina roxo.

Logo depois deles, entrou Leo Valdez e Emily Julie Hope, que pareciam se esforçar muito para manterem-se longes um do outro. Leo usava uma roupa com aparência de um robô, que tinha algumas luzes vermelhas em algumas partes da roupa. Emily Julie Hope usava quase a mesma coisa, só que ao invés de calças, ela usava uma saia. Ambos pareciam robôs.

Depois deles, entrou Percy Jackson e Riley Miller. E com toda certeza eles eram os mais ridículos. Apesar de algumas mulheres da Capital suspirarem e manderem beijos para Percy, quando ele passou. Percy e Riley estavam usando caudas falsas de sereia. E o Percy estava sem camisa. Provavelmente por isso as mulheres suspiraram. Riley estava fofa com a cauda de sereia, e ela usava um tipo de sutiã em forma de concha.

Logo depois, entrou Jason Grace e Allanah Gantzel. A roupa deles com certeza era a mais sem-graça. Eles usavam roupas com muito glitter cinza, e um tipo de chapéu em forma de raio.

Jason e Allanah se foram, e atrás deles vieram o tributo feminino e masculino do Distrito 6, Andy Tampton e Tracey Anderson. Eles usavam roupas de taxistas. Dá pra acreditar?

Depois, entrou o Distrito 7, Lino Lawrence e Lily Undertown. Lily usava um vestido com saiote verde, e falemos a verdade, o vestido dela parecia uma árvore. Lino usava um terno verde e um chapéu de madeira. De novo, dá pra acreditar?

O Distrito 8 entrou, revelando Piper McLean e Louis Hanzel. A mão de Louis estava milagrosamente curada. E ambos usavam roupas incríveis. Piper usava um longo vestido preto e sapatos da mesma cor. Seu cabelo estava preso, mas alguns fios insistiam em sair do elástico de cabelo. Sua maquiagem estava forte. Sombra preta, lápis de olho da mesma cor e batom vermelho escuro. Louis usava um terno preto simples e um chapéu também preto.

Distrito 9 entra, isso é, Andrey Austin e Randy Lonten. Ambos usavam macacões simples.

Logo entra o Distrito 10 (Justine Awndre e Liam Hust), e retiro o que disse sobre a roupa do Distrito 4 ser a mais ridícula. A deles eram as mais ridículas. Eles usavam roupas com estampa de vaca. E chapéus com a mesma estampa. Botas de cawboys também da mesma estampa, e resumindo, eles pareciam vacas. Pronto, falei!

O Distrito 11 (Karlyn Westson e Peter Yauton) entrou e eles também estavam ridículos. Ambos usavam um tipo de fantasia em forma de alface. Meias-calças da mesma cor e chapéus em forma de alface.

Logo o Distrito 12 entrou, revelando Peeta Mellark e Katniss Everdeen. Aparentemente, os novos estilistas deles estavam tentando seguir os passos de Cinna. Pois dessa vez, ambos usavam roupas cinzas, e chamas saíam por toda parte. Até mesmo pelos chapéus que eles usavam.

E enfim o Distrito 13 entrou. E as roupas de Annabeth Chase e Luck Menton eram totalmente incríveis. Acho que o que os estilistas estavam pensando era mostrar a poluição que a energia nuclear produz. Pois ambos usavam roupas coladas ao corpo brancas e saiam fumaça das roupas.