Katniss Everdeen: Eu Sou Uma Semideusa? escrita por Becca Solace
Notas iniciais do capítulo
Hey, people!
Desculpem não ter postado semana passada. Mas meu PC estragou, e ainda está para arrumar, portanto tive que escrever no notebook da minha mãe.
Mas enfim, duas mil palavras em compensacão a demora.
Quero reviews.
Beijos,
—-> Rebecca Solace di Angelo <--
HAZEL
Acompanhamos Laynah Stuarts até a prefeitura, aonde nossos parentes, ou no meu caso, nossos parentes falsos, poderiam nos visitar.
Ela disse-me para entrar em uma sala de porta branca e aguardar enquanto verifica se tenho alguém querendo me visitar. E saiu, para mostrar a Roman onde fica a sala dele.
Sentei-me em uma poltrona roxa que se encontrava ao lado de uma das janelas, e aguardei. Cinco longos minutos depois, minha falsa mãe entrou na sala se afogando em lágrimas.
Abracei-a, constrangida, e ela me apertou contra seu corpo, fazendo com que eu ficasse desconfortável.
– Filha, eu sei que você consegue fazer isso. – disse, limpando algumas lágrimas de seu rosto, borrado de maquiagem.
– Certo, mãe. – eu disse, ainda sendo sufocada. – Eu sei que consigo. Sou boa na espata, talvez consiga ganhar.
Ela me soltou e tirou alguma coisa da bolsa. Era um colar com um pingente de um diamante e outro de uma caveira. Que bizarro. Será que Afrodite ou Hera lhe mandara me dar isso?
– Fique com isso. – ela disse. – Foi de sua avó quando ela ganhou os jogos. Talvez lhe traga sorte.
Assenti e ela me abraçou outra vez.
– Tempo acabou. – disse um pacificador, abrindo a porta para minha mãe fake sair.
– Tchau, filha. – disse, em meio a lágrimas. – Eu te amo.
E antes que eu pudesse murmurar um “Eu te amo” falso, o pacificador a puxou para fora, e fechou a porta fortemente.
Afundei na poltrona roxa, e esperei até que Laynah venha me chamar.
Alguns minutos depois, não foi Laynah que apareceu. E sim um dos pacificadores. Ele me pegou pelo braço e me arrastou até um carro, aonde Roman e Laynah me aguardavam.
– Eles não são uns grossos? – afirmou Laynah, suspirando fortemente.
Assenti e percebi que Roman estava tirando uma soneca, quase babando no meu ombro. Fala sério, quem dorme em tão pouco tempo?
Chegamos até os trilhos de um trem, e logo embarcamos. Fiquei encantada com a beleza interior do trem, mas logo perguntei à Laynah onde ficava meu quarto, pois eu estava morrendo de cansaço.
Ela me levou até lá, e eu tomei um banho, para depois, ir dormir.
...
Acordei e ainda era noite, o que quer dizer que estava passando na televisão quem eram os novos tributos. Sentei-me ao lado de Laynah e Roman para assistir, e me vi na televisão.
Quando estava passando a Colheita do Distrito 2, uma mulher, de olhos lilás e cabelos ruivos, apareceu na sala. Ela usava uma roupa simples, o que significava que era de um distrito e não da Capital.
– Então. – disse. – Vocês é que são os tributos desse ano. – abriu um sorriso. – Eu sou Pattie. Pattie Keston. Mas me chamem de Pat.
– Enfim apareceu, não é mesmo? – resmungou Laynah, mas Pattie a ignorou totalmente.
– Quais são seus nomes? – perguntou, sentando-se ao lado de Roman.
– Você não assistiu à Colheita? – perguntei, um tanto ríspida.
– Não. – disse, sem mais explicações. Parecia ter se incomodado um pouco com minha rispidez, mas ainda continha um sorriso no rosto.
– Bem, eu sou Roman Turner. – disse o rapaz. Ele sorriu sedutor para Pattie, mas ela não pareceu perceber a real intenção dele.
– E você? – perguntou a mim.
– Hazel Levesque. – respondi, e voltei minha atenção a TV.
Neste momento, mostrava a Colheita de Piper, a filha de Afrodite grega que eu mal conhecia.
Senti um forte cheiro de colônia masculina, e reparei que um homem, de pele escura e cabelos pretos, entrara na sala.
– Oi. – disse. – Sou Lúcio Payston, um de seus mentores. – disse, sem nenhuma emoção em sua voz.
– Lúcio, esses são Roman e Hazel. – apresentou Laynah.
– Certo. – disse, indiferente. – Creio que tenho de lhes dizer que é um prazer conhecê-los e blá, blá, blá.
FRANK
– Eu sei que consegue, filho. – afirmou meu pai falso. – Ache uma lança, e enfie no coração de todos eles, e já é.
– Pai, é ÓBVIO que ele não vai conseguir. – afirmou Larissa, indiferente. Parecia muito diferente de quando me dera um abraço de boa sorte.
Antony fuzilou-a com os olhos, o que a fez calar a boca.
– O tempo acabou. – disse um dos pacificadores, puxando Larissa pelo braço esquerdo, dando um aviso a meu pai.
– Eu sei que consegue. – disse, já caminhando até a porta. – Sei que me deixará orgulhoso.
E fechou a porta.
Cinco minutos depois, um pacificador veio me buscar. Levou-me até um carro, onde Alan Poison estava. Ele se virou para mim, sorrindo. E logo um pacificador veio trazer Claire Bloom.
Olhei para ela, que ainda chorava, e senti pena dela.
Chegamos até os trilhos do trem, e entramos. Era extremamente bonito lá dentro. Muitos lustres, e coisas de cristais, que minha avó desaprovaria em um ambiente onde eu ficaria.
Sabe, coisas que quebram, eu... Não é uma combinação inteligente.
– Podem comer o que quiserem. – disse Alan, nos mostrando o carrinho de muffins.
Peguei um de gotas de chocolate, e mordi.
– Hmm. – falei, de boca cheia. – Isso tá baum.
Alan sorriu, satisfeito.
– Irei tomar um banho. – anunciou, e foi até um corredor.
Peguei mais alguns muffins e sentei-me no sofá. Claire me olhou abismada.
– O que `oi? – perguntei, de boca cheia.
– Nós vamos morrer em apenas alguns dias e você se preocupa em comer? – perguntou, sentando-se ao meu lado.
Terminei de mastigar o muffin , e limpei a boca.
– Aí que está. – comecei. – Vamos morrer mesmo, não vejo por que não aproveitador os nossos últimos dias de vida no luxo da Capital. – terminei, pousando os pés na mesa da frente do sofá.
Ela sorriu fofa e pegou um muffin de baunilha. Jogou-se no sofá ao meu lado, ligou a TV, e pôs os pés na mesa.
– Isso aí, garota. – eu disse, sorrindo. Ela me lançou um olhar de obrigada e voltou sua atenção a TV, que por acaso estava passando uma reprise da nossa Colheita.
– Olá. – disse uma voz arrastada. Virei-me para descobrir de onde vem a voz, e identifiquei uma mulher de cabelos loiros e olhos extremamente pretos, que usa roupas simples. – Eu sou Louise Guston.
– Ah. – falei. – Frank Zhang.
– Eu sei quem é, garoto. – disse, indiferente, sentando-se na poltrona ao lado do sofá. – Eu vi a Colheita.
– Não liguei para ela. – disse uma outra voz, mais feliz. – Está sempre de mau humor. – afirmou. – Eu sou Craig Thuskon. – disse, estendendo a mão para Claire, que a apertou, parecendo constrangida.
– Claire Bloom. – disse. Craig assentiu, sorridente, e sentou-se ao meu lado. Olhou para mim como se me questionasse a respeito de meu nome.
– Frank Zhang. – disse, novamente.
– Certo, Zangado, busque refrescos lá na cozinha com um dos avoxes, sim? – pediu. Assenti e levantei-me, indo até uma porta que informava “Cozinha”.
LEO
– Nós te amamos. – disseram meus pais falsos em uníssono, antes de serem expulsos por um pacificador.
Tentei esconder algumas lágrimas que insistiam em tentar escapar, e sentei-me na poltrona marrom horrível que estava na sala. Annakla Christina logo veio me buscar.
Chegamos ao trem, e eu entrei. Era muito bonito lá dentro, todo tecnológico.
– Presumo que vocês sejam Leo Valdez e Emily Hope. – ouvi uma voz masculina. Virei-me e dei de cara com um homem de olhos cinzas e cabelos ruivos. – Eu sou Daniel Louiston.
– Sim, e para começar, quero que vocês mantenham esse traste – apontou para mim – longe de mim, porque ele tem cara de ser tarado.
Olhei para ela ofendido, já estava começando a odiar essa garota.
– E você é uma fútil! – grunhi. Sentei-me em um banco qualquer e tentei ao máximo ignorá-la, o que não era possível, pois ela me olhava com tanto, mais tanto, desprezo, que era possível sentir um cheiro de óleo.
Mas espera, o cheiro de óleo não era exalado dela, e sim de alguma parte do trem. Agora que parei para prestar atenção, notei que tínhamos parado.
– O que aconteceu? – perguntei.
– Parece que o trem quebrou. – respondeu Annakla.
– O QUÊ? – Exclamou Emily.
– O TREM QUEBROU. – Gritei para ela.
– Eu ouvi, seu estúpido. – ela disse, e depois se virou para Annakla. – Por favor, diga que tem gente aqui para consertar essa droga de trem.
Annakla desviou o olhar para o teto.
– NÃO TEM? – Gritou Emily.
– Para de gritar, caramba! – eu disse. – O problema é aonde? Talvez eu possa ajudar. Sou muito hábil nesse tipo de coisa.
– Sério? – exclamou Annakla.
– Sim. – afirmei. Ela disse-me para segui-la e eu o fiz.
PERCY
– Eu te amo tanto, Percy! – disse minha mãe falsa, o clone de Sally.
– Eu também te amo, mãe. – eu disse, e ela foi levada pelos pacificadores.
Logo um pacificador, cujo nome era Atrius, veio me buscar. Ele me levou até um carro, que dirigiu até alguns trilhos de trem. Paramos o carro e descemos.
Embarcamos no trem, e eu fiquei deslumbrado com o luxo dele.
Sentei-me em um dos bancos de um balcão que tinha ali, e perguntei para Angel se alguém poderia me trazer um copo d’água.
– É claro, querido. – ela disse, e apertou um botão da parede. Logo, uma garota de cabelos loiros e olhos azuis lindos apareceu usando um uniforme. Ela me parecia familiar.
– Calipso, poderia pegar um copo d’água para Percy, por favor? – pediu Angel, delicadamente. E eu quase caí da cadeira. Calipso? Calipso assentiu e me encarou.
– Calipso... – murmurei. Seria a mesma Calipso de alguns anos atrás? Perguntei-me. Não, não é possível, Calipso não vive nesse século. Mas e se... E se essa fosse a Calipso do futuro? E o jeito como ela olhou para mim, com tristeza e doçura. Do mesmo jeito antigo.
Calipso foi só uma pessoa que eu quis ajudar, e agora parece que não se importa mais com o fato de eu tê-la abandonado. Mas na época ela pareceu entender muito bem, apesar de ter ficado muito abalada. Percy, se concentre, é a Annabeth que você ama. Disse a mim mesmo.
Ao me lembrar de Annabeth, foi como se os outros ao meu redor que encaravam-me curiosos não existissem. Annabeth era teimosa e orgulhosa, e apesar de ambos serem conhecidos pelas outras pessoas do mundo como defeitos, era uma das coisas que eu admirava em Annabeth.
Fui interrompido de meus devaneios quando Calipso pôs o copo d’água em cima do balcão.
– Obrigada, Calipso. – falei. Notei que ela se arrepiou quando eu disse seu nome.
Ela sorriu e saiu.
– Oi. – ouvi uma voz tímida. Virei-me e vi Riley Miller um pouco corada.
– Oi, Riley. – eu disse sorrindo. – Quer alguma coisa para comer? – perguntei. – Vou pedir um muffin de chocolate azul. Quer algo?
Ela negou com a cabeça docemente. Levantei-me e apertei o botão que Angel tinha apertado. Logo Calipso voltou.
– Calipso, ér... – falei, nervosamente, passando a mão direita pelo cabelo. – Eu queria um muffin de chocolate azul. Será que tem?
Ela assentiu com a cabeça docemente e fez um gesto de “Espere um segundo” para mim. Sentei-me novamente ao lado de Riley e esperei. Dois minutos depois ela voltou com um muffin azul de chocolate. Sorri para ela, que retribuiu mais abertamente.
– Oi. – ouvi uma voz trêmula perto de nós. Virei-me para identificar o dono da voz e vi uma mulher. Tinha olhos verdes e cabelos pretos. – Eu sou Annie Odair Cresta, mentora de vocês.
– Oi, Annie. – sorri abertamente para ela. – Eu sou Percy. Percy Jackson.
– Eu sei. – ela afirmou, retribuindo o sorriso. – Katniss me contou muito sobre você.
– Sério? – perguntei, confuso.
– É claro. – ela disse. – Antigamente ela vinha me visitar quase todas as semanas, até a nova Imperadora chegar.
– Nina, Nina, Nina... – eu disse. E então me lembrei de alguém. – Ela me lembra a Dolores Umbridge de Harry Potter de tão... Desculpe o termo, vadia que é.
Annie riu e Riley olhou-me assustada.
– Desculpe, Riley. – eu disse, bagunçando seus cabelos. Ela sorriu e mordeu um pedaço do meu muffin. – Sua pestinha! – eu disse. – Esse muffin era meu! – ela gargalhou e disse:
– Não é mais! – e saiu correndo por um dos corredores com o muffin.
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