Não deveríamos sofrer por aquilo que não merece nosso sofrimento

O sofrimento nos constrói ou nos destrói. – Augusto Cury

Catherine acorda e vê que Lindsay ainda dormia, então sai da cama com cuidado para não acordá-la. Ela desce e vai para a cozinha preparar o café.

- bom dia. – Eddie diz entrando na cozinha. Ela o ignora e fica em silencio ela ainda está com raiva dele.

- Hei qual é? – ele insiste a abraçando por trás.

- sai fora Eddie. – ela o afasta.

- mais que inferno, eu estou tentando melhorar as coisas.

- ah mesmo? Como? Me denunciando por esquecer de buscar minha filha?

- esquece isso eu fiz sem pensar.

- até quando eu vou ter que esquecer as coisas Eddie? – ela pergunta o encarando. – você não vê nada do que eu faço por você, pela Lindsay, por essa casa, mas ai quando eu cometo um erro você tira proveito disso pra me ferir. – Cath já gritava a raiva era muita e estava transbordando.

- você não faz nada alem de trabalhar.

- por que você não é capaz de tirar o dinheiro da sua maconha para comprar alguma coisa para sua filha. – Eddie lhe dá um tapa na cara.

- é assim que você age quando ouve a verdade eu já me acostumei.

- cala boca sua vadia. – Eddie a segura pelo braço e a sacode.

- para papai. – Eddie para ao ouvir a voz da menina na cozinha e larga Catherine saindo de lá furioso.

- mãe? – a garotinha chora assustada.

- está tudo bem meu amor. – Cath a abraça e limpa suas lágrimas e as da filha.

- vem meu anjo vamos pra escola. – Cath diz assim que a menina para de chorar.

Catherine entra no vestiário e retira sua blusa. Grissom ia entrar no vestiário, mas se paralisa com a imagem a sua frente, Catherine de sutiã o fez perder-se nas curvas do corpo dela, mas ele balança a cabeça saindo de suas curvas antes que alguém perceba. Cath coloca uma regata branca e Grissom entra a assustando.

- desculpa. – ele se dirige ao seu armário tentando manter fora de sua mente a imagem dela sem blusa.

- que caso heim?

- nem me fale. – Grissom a olha sorrindo. Ela vai colocar o casaco, mas Grissom a impede.

- espera o que é isso? – ele pergunta segurando o braço dela cuidadosamente, se referindo a uma marca rocha no braço dela.

- não é nada eu bati enquanto arrumava o armário. – ela diz puxando seu braço de volta.

- ah conta outra Cath essa é velha demais. Ele te bateu não é?

- o que? Quem?

- Eddie.

- não. – ele segura o braço dela de volta.

- então vai me dizer que isso não é a marca de um dedo? – ele diz colocando o dedão sobre a marca que encaixava perfeitamente.

- não é nada disso.

- ah não? – Grissom a puxa pelo braço a arrastando cuidadosamente pelos corredores do lab.

- me solta, droga onde você está me levando? – ela tenta soltar seu braço, mas ele não deixa.

- eu vou te provar. – eles entram na sala de autopsia onde estava somente David e o doutor

- Dr. Pode me dizer do que é essa marca? – Grissom pergunta mostrando o braço de Cath que agora estava em silencio.

- é... – o Doutor olha para ela que abaixa a cabeça. – bem... Isso parece muito a marca de um dedo.

- vai continuar negando? – Grissom pergunta a olhando nos olhos e solta o braço dela, seu olhar tinha raiva e estavam cheios de lágrima.

- idiota. – ela diz e dá um empurrão nele saindo da sala. O Dr. O olha sem entender nada.

- isso morre aqui! – ele diz e sai da sala também.