No Sewa Baby?! escrita por MissTenebrae


Capítulo 9
Erros


Notas iniciais do capítulo

Sem explicações
Fila dos que querem jogar tomates a direita
Outros vegetais a esquerda
Tijolos no meio ( Tori-chan está aqui, a primeira da fila o/)
Respeitem a ordem
Obrigada



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Já havia se passado duas semanas desde o inicio do castigo.

Ryan observava de longe, sabia que se mantivesse contato só iria piorar as coisas, mas se sentia mal, acabado, toda vez que a via ficava ainda pior.

Como era possível que, em duas semanas, alguém pudesse parecer tão doente, infeliz e sem vida, pudesse ficar tão frágil em tão pouco tempo? Embora ela fosse maltratada desde que havia chegado ali, ela sempre persistiu sorrindo. Havia uma semana e três que ele sequer tinha ouvido sua voz.

Foi depois dessa reflexão que ele realmente começou a ficar realmente preocupado.

Ele procurou quem era a empregada que estava cuidando dos banhos da Arme, já que Lire havia sido afastada dela por Dio, e descobriu que ela tinha emagrecido muito, que apesar do café da manhã e do almoço serem suas únicas refeições diárias ela quase nunca as comia.

Foi sentado no meio do jardim que um dia Arme o ajudará a cuidar que ele tomou uma decisão: não ficaria sem reação ou calado diante do caso. Os poucos raios de sol que sobraram ainda brilhavam forte enquanto o crepúsculo lentamente chegava ao seu fim.

Ele se levantou e correu para a cozinha. De acordo com suas informações, um dos mordomos ia ao quarto de Arme verificar se ela não estava comendo nada a cada duas horas, um desses momentos era quando o sol sumia e o céu estava escuro.

Ele começou a juntar comida, muita comida, as cozinheiras e empregadas que estavam ali no momento o observaram, intrigaram mentalmente, olharam com revolta, porém não fizeram nenhum comentário.

Ele saiu da cozinha e seguiu direto para a escada que levava aos quartos, sempre que ouvia o menor dos sons escondia a comida atrás das costas e ficava parado nas sombras. Somente quando estava chegando perto do quarto de Arme que barulho realmente significava perigo.

A porta que dava entrada ao recinto onde dormia a Arme rangeu, e de lá saiu Jin, batendo uma mão na outra para limpá-las.

’ Já vai fazer meia hora que o sol se pôs, o que ele ainda está fazendo aqui? ’ Ryan não teve muito tempo para indagar, seu tempo era pouco, e assim que o mordomo começou a descer as escadas o ruivo entrou no quarto.

Encolhida em um canto da parede, gemendo, chorando, reclamando baixinho estava Arme, ela tremia e estava mais magra do que Ryan se lembrava, no momento em que a porta se fechou, com um baque surdo, ela se encolheu mais.

– Por favor, vá embora, eu quelo... Quero ficar sozinha...

Ele chorava por dentro, mas por fora forçou um sorriso triste.

– Quer tanto assim que eu vá embora?

O movimento brusco dela pareceu fazê-la ficar um pouco tonta, ela cambaleou um pouco, porém correu para abraçar as pernas da única pessoa que poderia chamar de amigo naquela casa.

Ele se abaixou e a pegou no colo e então a baixinha começou a chorar alto, aliviada por tê-lo ali.

– Hey, hey, baixinha, não vamos fazer barulho, ok? Não queremos que eles descubram que eu estou aqui, né?

– Não... – Ela sussurrou e parou lentamente o choro.

– Muito bem! Agora eu quero saber que troço é esse de você não estar comendo nada, pode me explicar, hein, mocinha?

Ela apenas abaixou a cabeça e não falou nada, o que fez ele suspirar e fazer pequenos sons, como se estivesse decepcionado.

– Isso muda agora. – Ele se sentou no chão com ela e espalhou toda a comida que tinha conseguido juntar. – Pode se servir.

– Mas... Eu não posso...

– Pode sim.

Ela o olhou desconfiada.

– Se eu estou dizendo que pode, é por que pode.

– Eles deram mesmo permissão?

– Deram sim... Eles só não sabem disso.

Depois de quase duas semanas, ela finalmente riu e se alimentou com vontade. Faltando apenas 15 minutos para a próxima visita, ele saiu e fez ela escovar os dentes para acabar com todas as evidencias.

– Faça exatamente como antes, não mude de atitude do nada, ao contrario eles iram desconfiar.

– Sim, capitão.

– Essa é a minha menina. Até amanhã.

– Você volta?! – exclamou surpresa.

– Claro que sim. – Um sorriso cresceu no rosto dela o que o levou a sorrir também. – Até.

– Até. – Respondeu e se encaminhou para um canto do quarto começando a fingir um choro, apesar de seu coração estar sorrindo.

Assim se seguiu por mais cinco dias, até que no sexto dia, no momento em que Ryan entrou, Arme o expulsou.

– Sai, agola, sai, sai. – Ela empurrava suas pernas com toda força que tinha, o que não era muita coisa, seu olhar estava apreensivo e ela parecia temer algo.

– Opa, Arme, calma ai, sou só eu, Ryan, mais uma vez aqui, trouxe comida de novo. Hoje eu trouxe até aquela toalha de mesa que a gente usou no piquenique com a Lire! Que tal se a gente fizer um piquenique no quarto?! Não é uma ótima ideia.

– Ryan, não...

– Realmente, é uma ótima ideia. – Os dois olharam ao mesmo tempo para o vão da porta e viram-no, seus corações pularam e eles ficaram automaticamente assustados, Ryan só conseguiu se xingar mentalmente pela falta de cuidado.

Involuntariamente, ele empurrou a menina para trás, escondendo-a atrás de suas pernas.

– Sabe, eu estava achando que ela estava bem alegrinha esses dias, tinha parado de emagrecer... Sabe, parecia que ela estava menos morta. Ai eu desconfiei, resolvi investigar, porque esses mordomos não prestam para nada, e aqui estamos. – Dio riu sarcástico. – É incrível como eu posso acertar na primeira tentativa, não acha?

– Dio, eu posso explicar...

– Não pode nada, Ryan, isso que eu acabei de ver é uma traição! Um ultraje! Uma ferida ao meu orgulho! – Ele se aproximou a passos lentos. – Se eu mandar ela não comer, ela não vai comer. Se eu mandar ela falar, ela vai falar. Assim como se eu mandar ela pastar, ela vai pastar.

Ele encarou o jardineiro bem nos olhos.

– Você quer saber porque? – Ele falou. – Porque ela me pertence, e não a você.

Neste momento, o empregado sentiu a revolta crescer dentro de si, e sem muito pensar, gritou:

– Ela não é nenhum objeto para pertencer a você!

E em resposta, recebeu um tapa estalado e dolorido em sua bochecha, veio com tanta força que o fez cambalear.

– Cale a boca! – Dio gritou, ainda com a mão suspensa no ar. – O que eu disser é lei, entendeu? Portanto, se eu digo que ela é um pertence meu, então ela é. E a única coisa que você tem a fazer, jardineirozinho, é consentir, calar e cuidar daquelas porcarias de rosas.

– Não são porcarias.

Dio se surpreendeu ao ouvir a voz fininha, como se estivesse esquecido que havia uma criança ali.

– O que você disse? – Perguntou indignado.

Arme engoliu em seco e respirou fundo, antes de repetir:

– As rosas que o Ryan planta... Não são porcarias.

Os olhos do nobre se encheram de raiva, ser desobedecido pelo seu subordinado e por... uma coisinha era demais para um dia só. Ele começou a avançar em direção à pequenina, quando o alaranjado entrou no meio.

– Por favor... Não... Bata em mim, mas nela não.

Em vez de ficar mais revoltado ainda, Dio sorriu e sussurrou:

– Como desejar.

~*~*~*~

– Há vezes em que eu acho que seu coração é exageradamente bondoso. – Lire suspirou enquanto lentamente encostava uma bolsa de gelo em um dos muitos roxos que estavam espalhados pelo rosto de seu amigo.

Assim que o frio tocou sua face ele começou a reclamar.

– Não é como se eu pudesse deixar ela apanhar bem na minha frente!

– É... Mas foi ao contrário, aposto que ela não gostou de te ver sendo espancado.

– Ela estava chorando... – Disse o jardineiro com o olhar se perdendo nas memorias recentes por um momento, antes de voltar a se concentrar no momento. – Mas não foi tão sério assim, para ser chamado de espancamento.

– Ryan, você está, apenas, cheio de hematomas por todo o corpo, e com certeza quebrou alguma coisa, e ainda por cima, a Arme assistiu tudo.

E mais uma vez, ele ficou com aquele olhar perdido.

– Ele a levou arrastando pelo braço, ela estava reclamando de dor... Eu deveria ter feito alguma coisa.

– Você mal conseguia se mexer, imagina só enfrentar o Senhor Tenebrae mais uma vez? – Ela suspirou profundamente. – Eu queria poder fazer alguma coisa para te vingar...

– Pare de falar baboseiras, Lire, ainda mais sobre vingar. Além disso, você nunca vai ter a chance, não contra esses dois, você sabe bem disso.

Assim que ele terminou de falar, depois de apenas alguns segundos de silencio, ouviu-se o barulho do telefone, quase que automaticamente a loira se levantou e foi correndo atender.

Ela ouviu por um momento e abriu um largo sorriso, e pensou o quão oportuna havia sido aquela ligação, quase como programada. A chance havia chegado mais rápido do que ela imaginara.

– Oh, desculpe, eu me distrai um pouco... Você disse que queria um... Relatório?



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Notas finais do capítulo

Originalmente esse cap tinha 2000 e não sei quantas palavras,mas eu achei que tava muuito pesado, e tirei um monte coisa.
Anh... É agora que vem as desculpas, né?
DESCUUULPAAAAAA TTTTTTTTTT-TTTTTTTTTT
desculpa, desculpinha,desculpinha purpurinada, desculpinha purpurinada com corbetura de caramelo e coraçõezinhos - ♥♥ ** ♥♥ ** ♥♥
Gente,o proximo capitulo é ...tipo, o que eu planejei desde o começo da fic, falta só passar as ideias propapel, já que ele esta mentalmente pronto eu espero que ele saia mais rápido.
Espero.
Esse capitulo é interamente dedicado à Jade Masen Cullen Volturi, oh sua fofa,o proximo tambem vai ser,já que esse daqui ficou muito pequeno, você merece~♥Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa pela recomendação