A Prisão Da Medusa escrita por Milena Buril, Andressa Picciano


Capítulo 8
Líderes de Torcida fazem uma apresentação




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Percy

Quando vi uma sombra aterrissando, já veio em minha mente: Blackjack.

Ei, Chefe! - ele disse para mim.

- Blackjack! - respondi - Como você veio parar aqui?

- Estava te procurando.

- Algum motivo em especial? O Acampamento? Está tudo em ordem? Os semideuses estão bem?

- Ei, está tudo bem! Eu apenas vim para te ajudar se caso precisasse, afinal não te deixaria na mão.

- Bom garoto! - eu disse acariciando sua crina.

Então lembrei que Annabeth estava ao meu lado.

Pouco tempo depois, decidimos ir até o Empório de Anões de Jardim da Tia Eme.

Com a carona de Blackjack, não foi muito difícil chegar até lá. Demorou algumas horas, mas a pé, garanto que seria bem pior.

Quando pousamos, andamos até a entrada, e pela situação do lugar, estava certo que ninguém entrava lá fazia anos. Havia teias de aranha (o que fez Annabeth tremer mais), poeira em todos os cantos, a pintura estava desgastada e as telhas quebradas. Decidimos entrar.

A porta rangeu, e conseguimos ouvir os nossos passos. Começamos a examinar todo o local, como se fossemos verdadeiros detetives.

- Nada! - Annabeth suspirou.

- Ainda não vasculhamos o jardim. - respondi

Começamos a olhar todas as estátuas, e aquilo estava me apavorando. Olhos congelados, pedindo ajuda. Implorando ajuda. 

Olhamos estátua por estátua. Cada centímetro. Até que Annabeth gritou:

- Percy! Vem aqui! Agora!

Corri até ela, e quando cheguei, ela estava postada em frente à um espaço vazio. Só que não era comum. Era como se estivesse esperando novas peças. O mais estranho, era que só havia um pedestal, formando algumas palavras. Quando a frase estava terminada, meus olhos arregalaram, e o chão se abriu em meus pés.

A palavras exatas que eu li foram: Simon e Alice. Canadá.

Senti as mãos de Annabeth segurando o meu braço, e por um momento, pensei que ela iria desmaiar.

- Não. - ela disse - Não vamos falhar nessa missão Percy. Já passamos por tantas, mais difíceis. Não podemos falhar nessa.

Meu peito se apertou, e pensei nos dois jovens, que não faziam ideia do que estava acontecendo. Que acreditavam que nós conseguiríamos salva-los. Ver aquele pedestal, foi a mesma coisa do que ver a cova dos dois. Foi demais para mim. 

Como se não bastasse, tivemos uma surpresa, porque nós já havíamos descansado, então brincar mais um pouco não matava... só quase.

Líderes de Torcidas começaram a aparecer pelo jardim. Primeiro pensei que íamos receber um espetáculo de dança, mas minhas lembranças começaram a vir como um raio.

Empousai.

Já havia lutado com algumas delas, e suas características verdadeiras, começaram a aparecer, desfigurando totalmente a aparência que elas estavam.

Mulheres com cabelos de chamas, pele branca, presas de vampiros, uma perna de bode, e uma de metal, nos encaravam. 

Meus sentidos começaram a despertar, e eu não tinha dúvida. Era hora de atacar.

Me armei com a Contracorrente e saí em direção à elas. Annabeth sacou sua adaga, e juntos, fomos lutar.

Havia quatro delas. A primeira, foi a mais fácil. Ela não esperava pelo ataque, então, eu a derrubei no chão e enfiei minha espada no seu peito. Tudo o que restara era apenas areia.

Em um relance, pude ver que Annabeth estava se saindo muito bem. Ela conseguira atacar as duas ao mesmo tempo, mas sua batalha ainda não chegara ao fim.

O que me restou, foi a líder, pelo o que eu pude ver.

Ao me ver chegando, ela sorriu e disse:

- Acha que vai me deter meio-sangue?

- Já fiz isso com uma amiguinha sua. - retribui o sorriso.

Avancei, mas ela foi mais rápida e me jogou no chão. Quem estava em vantagem, com certeza não era eu. No momento em que ela veio para cima, eu rolei e consegui me pôr de pé. A empousai ainda demonstrava duvida, em relação da sua vitima ter escapado tão fácil. Corri, e passei a espada por debaixo da sua perna de metal, fazendo com que ela caísse. Antes que a criatura se recuperasse, ataquei mais uma vez, só que ao invés da perna, atingi seu peito. O que restou foi mais um pouco de areia.

Olhei para trás e vi Annabeth arfando, com um olhar de quem procurava descanso. Fui ao seu encontro e disse:

- Precisamos montar um acampamento e descansar.

- Ah, jura? - ela me respondeu com um enorme tom irônico - Por mim, eu lutava com mais alguns monstros.

- Não chama que eles vem. - disse sorrindo - Vamos sair daqui, e achar um lugar que esteja bom para ficar.

Ela concordou.

- Pelo menos agora sabemos onde devemos ir. - eu disse.

- Onde? - Annabeth perguntou com um olhar do tipo "Nem quero falar sobre isso".

Resposta estava no pedestal. - respondi -  Próxima parada: Canadá.

  


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