Percy

Quando vi meu pégaso trazendo minha namorada de volta para mim, percebi o quanto era grato a ele.

"Ei chefe, acho que deixou algo escorregar" Blackjack me disse.

"Cara, eu não sei como agradece-lo" respondi.

"Alguns torrões de açúcar seria um bom pagamento"

"Como você conseguiu salva-la? Como nos viu?"

"Nunca saio de perto de você, porque sei que vai precisar de mim. Então eu observei, mas não interferi. Pensei que conseguiriam, até Annabeth cair."

"Obrigado. De novo."

"Isso não é hora de agradecer! Vamos, que o trajeto é longo."

Montei nele e ajudei Annabeth. A noite estava estrelada, e pude ver uma antiga constelação. Zöe Doce-Amarga. A mais brava caçadora que eu havia conhecido.

No momento em que Blackjack começou a se preparar para levantar vôo, Annabeth falou:

- Percy- sua voz estava fraca - Minha mão...

O que a picou foi um escorpião das profundezas. Eu sabia o que ela estava sentindo.

- Se acalme, vai ficar tudo bem - tentei dizer, mas sua pele estava branca, e seus olhos perdiam o foco.

Algo se mexeu nas folhas que estavam no caminho, e o pequeno animal saiu de lá.

Desci do pégaso e fui em sua direção. Com a Contracorrente, parti ele ao meio.

Voltei correndo, e vi que Annabeth estava caída no chão. Segurei sua cabeça em meu colo e comecei a sussurrar em seu ouvido que tudo ficaria bem.

Pensei no que eu faria. Quando isso aconteceu comigo, tive o apoio da enfermaria do acampamento.

Ambrosia. A palavra veio em minha cabeça de forma tão óbvia, que me xinguei mentalmente por não ter me lembrado.

Peguei a minha mochila e abri. Tirei tudo o que tinha lá dentro, na esperança de acha-la.

Então algo me ocorreu. Não tinhamos Ambrosia. Eu usei para ajudar Annabeth com a grave ferida que a fúria causou.

Ela poderia morrer em meus braços.