Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 47
Myhara


Notas iniciais do capítulo

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NOME TÍTULO: MYHARA DE RAMSÉS;

ALTURA: 1,85;

PESO: 80KG;

IDADE: 29 ANOS;

TEMPLO PROTETOR: NÃO TEM;

PRINCIPAL ATAQUE: JULGAMENTO DO FARAÓ;

NACIONALIDADE: EGÍPCIO;

ESCALA DE PODER: 1° DOS NOVE CAVALEIROS MALIGNOS;


OBS: O INIMIGO DEFINITIVO DA HISTÓRIA. UM LÍDER INCONTESTÁVEL QUE TEM A TENDÊNCIA DE TRAIR SEUS ALIADOS PARA CONSEGUIR O QUE QUER. SEU ARQUIINIMIGO É KIKI DE ÁRIES. VAI FAZER DE TUDO PARA CONCLUIR O SEU PLANO. ESSE É O MYHARA, O GUARDIÃO MAIS FORTE DE ANÚBIS.



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— Quem vai perder aqui será você?

— Você se acha muito bom mesmo. Só porque derrotou o Merick. A outra derrotou Gretta. Agora os demais estão subindo a pirâmide sonhando em derrotar um deus. Vocês subestimam mesmo um poder supremo.

— Vocês sempre dizem a mesma coisa e sempre caem. Tá na hora de calar a boca e lutar pra valer ─ retrucou Jasmine.

— Farei sim o que tanto quer. Só não se arrependam depois — Myhara concentrou o cosmo e fez aparecer duas asas negras nas costas da armadura. Jasmine e Dan ficaram supresos com a novidade. — Eu avisei.

Myhara levantou voo até o céu, começou a cair até atingir o chão onde causou uma explosão. Jasmine se afastou, mas levou um chute nas costas. Danyel usou todas as agulhas escarlates de uma só vez para acertar o vilão, contudo ele formou um pequeno escudo com a mão direita e repeliu os ataques; logo depois as mesmas agulhas vieram na direção do dourado.

— Quê? Não pode ser! — se não fosse pela sua rapidez extrema ele já havia sido acertado.

— Execução Aurora!

— Isso é só um aquecimento — Ramsés esperou o golpe atingir a ele mesmo para que assim mostrasse o seu verdadeiro poder. Os seus adversários viram-no segurar com as mãos o raio de gelo da amazona.

— Como isso é possível?! O Execução Aurora é um dos meus mais poderosos ataques especiais. Isso me custou muito treinamento.

— Talvez porque sou um copiador de técnicas. Olhem melhor as minhas mãos — eles viram as mãos de Myhara cobertas de neve. — Amazona de ouro, pra que o espanto? Eu apenas copiei a sua arte de manipular o gelo. E agora eu vou mostrar o meu poder físico. Estão prontos?

Seiya observou o que estava acontecendo no topo da pirâmide. Viu o ardiloso Anúbis prestes a concluir o ritual de invocação das pragas. Ele teve que agir imediatamente, pois senão seria tarde demais. O objeto dourado que rodava acima do garoto foi destruído, acabando à força com o ritual. O deus maligno parou por um momento. O cavaleiro de sagitário reconheceu o menino desde a última vez em que estava no Santuário de Atena.

Anúbis se virou para ele e sorriu. Continuou parado olhando. Apesar de Seiya ter chegado até lá, ele não saberia o que fazer já que era apenas uma criança.

— Anúbis, estou aqui para te deter. Desista de querer conquistar a Terra, pois nós, os cavaleiros de Atena, não deixaremos.

— Cavaleiro medíocre. Se pensam que conseguirão me deter só porque chegaram aqui estão muito enganados.

— Do que está falando? Interrompemos as invocações antes de serem concluídas. Foi uma informação que eu recebi.

Anúbis esboçou mais um outro sorriso.

— Acho que ninguém contou para você que sobre a última invocação. A última praga é a definitiva onde os filhos primogênitos com menos de vinte anos morrerão. Você apenas evitou que eu fizesse isso eu mesmo, mas daqui a uma hora irá acontecer sem nenhuma interrupção — Seiya se surpreendeu. — Já deve está quase amanhecendo no país e quando o sol realmente iluminar toda a região, será a hora das mortes acontecerem.

— Eu não vou deixar. Nem que para isso eu tenha que machucar o corpo de uma criança.

Seiya correu, cerrou o punho e fez surgir um cometa. O ataque foi na direção do menor, mas logo se desfez. Sagitário não teve a coragem necessária para continuar atacando.

— Humm. Eu tive razão quando disse que os cavaleiros eram medíocres. Não tem coragem para me deter usando o óbvio.

— Você está dentro do corpo de uma criança, maldito. Eu não tenho sangue de barata para machucar um inocente e não ter a minha consciência afetada.

Anúbis atingiu Seiya com um tipo de onda de choque vermelha. O cavaleiro de ouro não se machucou, mas foi arrastado. O deus usou o seu cosmo para reviver as quatro estátuas que havia nos quatro cantos do topo. As estátuas eram em forma de chacais humanos iguais à própria divindade egípcia que o animal representava.

— Meteoro de Pégaso — os meteoros atingiam as estátuas, mas nada acontecia. Seiya levou um soco de um gigante e quase caiu para fora da arena.

— Não vai adiantar querer destruí-los com esses truques esdrúxulos. Sobretudo agora que os meus poderes estão cada vez mais fortes e posso controlá-los com o meu próprio cosmo.

— Isso é uma tremenda perda de tempo.

— Seiya! — falou Sereia. — Que bom que chegamos a tempo. Nós trouxemos o livro.

— Livro?

— O Livro da Vida. Além de Atena, ele pode aprisionar a alma de Anúbis por tempo indefinido — disse Akmer. — Só temos que imobilizar o meu irmão até que o rito acabe.

— O problema é a imobilização. Já perceberam que temos companhias?

As quatro estátuas se mexeram na direção deles. Seiya, Sereia e Pietro decidiram lutar contra elas.

Jasmine e Danyel ficaram próximos. Myhara multiplicou-se e fez um círculo ao redor dos dois. Jasmine ficou atenta, pois um deles era o verdadeiro. Já Danyel era o mais desleixado e não prestou atenção quando o primeiro ataque veio.

— Droga. Assim estamos encurralados — falou Dan.

— Precisamos encontrar o verdadeiro.

Myhara continuou a acertar os dois. As cópias não davam trégua um minuto sequer. Dan quis ultrapassar o círculo, mas não conseguiu pois as cópias não deixavam.

— Caramba isso aqui é de matar.

— Você gosta de frio?

— Como?

— É que eu vou esfriar um pouco — ela fechou bem os olhos e aumentou o cosmo congelante. Logo a armadura de Aquário ficou totalmente azul. Danyel começou a tremer de frio.

Myhara parou com as cópias e se afastou dos oponentes. O guardião ficou no topo de um poste que havia lá, fez uns movimentos com as mãos e dez linhas surgiram nos seus dedos que iam até o casal de cavaleiros. Jasmine começou a se contorcer involutariamente já que estava sendo controlada como se fosse uma marionete; a mesma coisa aconteceu com o cavaleiro de escorpião. Agora os dois não podiam se mexer.

— Não consigo me mexer. Ele está controlando a minha mente — disse Dan.

— Droga — Jasmine levou a sua mão até o pescoço e ficou apertando a própria garganta. — Ele vai fazer a gente se matar.

— Movam-se minhas marionetes hehehehe. Não há como escapar das minhas linhas controladoras de mentes que aprendi mesclando as técnicas de muitos outros guerreiros — Myhara puxou os dois para perto de si. O guardião voltou ao chão ainda controlando os inimigos. Agora os dois atacavam a si mesmos.

— Se tivesse um jeito de parar com o controle... — disse o rapaz.

Myhara aproveitou que eles estavam controlados para dar uma descarga elétrica nos dois. Ele fez isso várias vezes até que os cavaleiros ficaram feridos com tantos ataques.

— Que decepção de Gretta e Merick, perderam para dois patifes fracos e previsíveis — ele puxou as linhas e os dois ficaram próximos a ele. — Julgamento do Faraó!

O vilão causou uma onda de choque potente ferindo os dois adversários. Estes foram lançados, mas voltaram assim que as linhas os puxaram de volta.

— Julgamento do Faraó, ataque! — aconteceu a mesma coisa.

— Julgamento do Faraó! — as armaduras de ouro começaram a despedaçar.

— Jasmine e Danyel ficaram livres da armadilha, todavia estavam completamente exaustos. Mal conseguiam ficar de pé.

— Eu realmente estou decepcionado com vocês. Pensava que como eram portadores do sétimo sentido conseguissem ver as linhas invisíveis que eu grudei em suas armaduras quando eu fiz o truque das cópias. Realmente é de se lamentar a fraqueza de vocês — Myhara ficou rindo.

Seiya e os outros conseguiram destruir as estátuas de pedra. Enquanto isso Akmer viu o seu irmão tomado pela alma maligna do deus Anúbis. A mulher se sensibilizou, porém não perdeu o foco em ler o livro e libertar o corpo e a alma do irmão caçula.

Já Anúbis fez surgir demônios de sombra que surgiam da penumbra. Eles eram rápidos e usavam armas letais. Eram uma dúzia deles.

— Preparem-se para serem rápidos — disse Seiya. Os demônios atacaram-no por trás, mas ele conseguiu escapar ileso.

Pietro fez surgir a sua espada de cristal para assim golpeá-los; Sereia usou o chicote de espinhos como arma de ataque. Assim a irmã de Hathor abriu o livro na página de aprisionamento. Um dos demônios tentou alcançar a mulher, mas antes foi atingido por uma flor.

— Mais rápida com esse livro — reclamou Sereia enquanto lutava com um demônio.

— Preciso de tempo para invocar. Essa pressão não vai ajudar em nada.

— Mas o fato é que está havendo uma pressão sim — falou Seiya.

— Tudo bem. Continuem lutando e atrasando eles — ela foi na parte dos hieróglifos. Os demônios ressuscitavam continuamente.

Anúbis não perdeu tempo e decidiu pegar ele mesmo o livro.

— Venham para mim — o livro começou a ser puxado por uma força magnética que vinha da direção do garoto.

— O que está havendo? — perguntou Seiya.

— Eu não sei. Ele está sendo puxado como um imã — ela abraçava o objeto, mas a força era muito forte. — Não sei se vou aguentar.

— Isso. Venha até mim imediatamente — Anúbis sorriu.

...

Darkyan chegou em Istambul por volta das 6 horas da manhã. O carro entrou num casarão que mais lembrava um templo islâmico. Maverick saiu do carro quando este parou no estacionamento; Darkyan fez a mesma coisa. O adolescente ficou boquiaberto com a arquitetura megalomaníaca do lugar. Só a porta de entrada devia ter uns dez metros de altura.

— Venha, meu jovem. Você vai conhecer o lugar onde se hospedará a partir de agora. O nosso anfitrião é o senhor Kaledon Mubarak.

— Ele faz parte dos Berserkers?

— É claro que faz, mas apenas na teoria. Ele não é um dos 88 marechais. Contudo a riqueza dele nos dá infraestrutura para adorarmos o nosso deus.

— Quem é esse deus?

— Você não precisa ficar sabendo agora.

Maverick foi até a porta de entrada e tocou a campanhia. Abriu-se sozinha até revelar o interior do lugar. Como imaginava, era igual a um templo muçulmano. Eles saíram do salão e pegaram um elevador para o andar mais elevado. O rapaz viu quartos idênticos a alojamentos. Maverick o levou para um escritório.

Um homem apareceu sentado numa poltrona atrás de uma mesa.

— Seja bem-vindo à irmandade, jovem Darkyan — o homem era jovem, alto e loiro. Usava óculos de grau.

— Alguém pode me dizer como vocês sabem o meu nome?

— Claro que sim. Eu investiguei o seu histórico assim que a senhorita Nêmesis me relatou que você existia. Pode estar confuso, mas você é subproduto de uma anomalia genética que ocorreu assim que uma divindade específica teve que deixar de existir. Isso ocorreu há uns vinte e sete anos. Sim, você é um deus, o deus Hades ou a sombra do que ele foi. Sua parte humanizada. Provavelmente quando ele morreu, transferiu uma parte do cosmo dele para o cosmo do planeta chamado Biosfera. Então a própria natureza se encarregou de fazê-lo nascer aos pés de uma estátua do deus dos mortos. E aqui está você, premiado até com a espada do dito cujo. Como uma planta em que os ramos nascem, você é apenas um ramo de Hades que ficou vagando até na hora do seu nascimento.

— Eu sabia que na minha vida havia segredos escusos, mas nunca levei a sério esse lance de Hades. Por que não me lembro da minha vida passada e qual foi o lance com a minha espada?

— Primeiro, sua reencarnação não é completa. Já havia dito que você é apenas um subproduto e não o inteiro; segundo, Maverick deve ter dito que somos uma sociedade secreta chamada Berserkers. Nós adoramos dois deuses preliminares chamados Phobos e Deimos que por sua vez adoram o deus supremo. Descobrimos que para libertarmos o deus supremo antes tínhamos que libertar os dois. Aí que entrou a sua espada. Um cosmo direto de um deus servia para quebrar o selo de Atena e libertá-los e foi isso que aconteceu. Depois de anos nós libertamos as divindades que tanto idolatramos.

— Que deus supremo é esse?

— Você só poderá saber no momento certo. Saiba apenas que a alma dele ainda está aprisionada em algum lugar do mundo. Só que depois que Phobos e Deimos foram libertos, o supremo ganhou mais um pouco de força e conseguiu controlar o seu hospedeiro permanente. E para isso um deus de terceira categoria chamado Eros, em pseudônimo Mikenos, está para completar a sua missão: vigiar de perto e preparar o hospedeiro original.

— Quem é?

— Para ser o receptáculo do supremo, ele deve ser um cavaleiro batizado com o cosmo de um deus. Como só Atena que rege a Terra, um dos seus cavaleiros foi escolhido. O cavaleiro de ouro de escorpião.

— Não o conheço, mas atacar usando um cavaleiro de um deus inimigo parece ser inteligente.

— E para isso todos os marechais precisam se unir até a invasão que poderemos fazer ao Santuário grego daqui a alguns anos. 88 Berserkers. E é por isso que a mercenária Nêmesis me confiou você. Senhor Darkyan, deseja fazer parte da nossa sociedade?

— Sim, eu aceito.

— Está feito. Vá com o Maverick. Ele vai te levar aos alojamentos.

Darkyan se levantou e foi com o velho.

— Ei, jovem. Bela espada — Darkyan saiu da sala de Mubarak.

Assim que ele saiu um homem apareceu diante dele. O homem trajava uma armadura ainda não identificada.

— Você conseguiu, senhor Mubarak. Meus parabéns — o homem tinha longos cabelos prateados.

— Agora o próximo passo, senhor Kadmos, será o mais difícil que é esperar para que todos os Berserkers-marechais estejam completos.

— Eu farei a minha parte. Espero que cumpra a sua.

O homem sumiu da sua frente.

...

Myhara continuou a arrasar com os dois cavaleiros de ouro. Ele pegou ambos pelos pescoços e subiu até o céu. Depois soltou-os. Depois que caíram no chão eles ficaram fracos demais para lutarem. Danyel foi o que teve mais força de ficar de pé e enfrentar o último guardião, mesmo com uma grande desvantagem já que a sua armadura estava danificada e também sangrava muito.

— Acho que é por isso que você deve ter vencido o Merick. Tem uma força de vontade que eu nunca vi, realmente é muito respeitável isso. Só que chega um momento em que tudo o que fazemos atinge um limite e não ha como ir além. O seu limite chegou, jovem cavaleiro e vai parar quando uma bala de cosmo da minha pistola atingir a sua cabeça. Quais são as suas últimas palavras?

— Vá para o inferno.

— Resposta errada. Morra — Myhara puxou o gatilho e a bala viajou na direção da cabeça de Dan. O projétil esbarrou em algo invisível que assim protegeu o cavaleiro. — O quê? O que aconteceu?

— Danyel, o que você fez? — perguntou Jasmine.

— Não fui eu quem fiz isso.

— Não, fui eu — Kiki apareceu diante de todos.

— Não pode ser. O cavaleiro de Áries apareceu outra vez!

— Feliz em me ver, parceiro. Durante a passagem por aqui eu fiz amizades e Nembu e Papylon me ajudaram a mostrar um atalho.

Nembu e Papylon ajudaram Dan e Jasmine.

— Sigam em frente. Esse homem tem uma luta para me pagar. Lutar com ele é um gosto pessoal meu.

Os quatro seguiram em frente.

— Você deve estar ansioso para lutar comigo. Pois bem, eu farei o seu desejo. Estava entediado com esses fracos, mas agora eu tenho um oponente de valor. A batalha será muito mais divertida.

Kiki se preparou para lutar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Falta muito pouco para acabar esta fic. Eu já estou ficando com saudades desta história. Enfim, vou agendar um outro capítulo. Até a próxima.



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