Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 28
Espectros do Labirinto


Notas iniciais do capítulo

Hoje é o último dia de fevereiro, sexta feira, fim de semana, vésperas de um feriadão e tem atualização da minha fanfic. Melhor do que isso não há não é. Pois bem resolvi postar hoje porque eu viajarei e só chegarei mesmo em casa na segunda feira a noite. Depois passarei o feriado em casa.
Tenham um bom feriado de carnaval meus queridos pupilos. Uma boa tarde de sexta feira (sexta feira gostosa) hehe



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Jasmine se afastou um pouco para ter a distância necessária. Seu adversário tinha pelo menos um metro e noventa, bastante alto. Rui era diferente dos outros soldados comuns e de segunda categoria. Ele falava pouco e dava para perceber a seriedade estampada no seu rosto. Alguém que sabia lidar com a situação.

O Escaravelho olhou para a garota e deu um leve sorriso de canto. O homem sabia que foi ela que abateu seus soldados na entrada do labirinto. Mesmo assim ficou contente por ela ter escolhido o pior dos cinco caminhos.

— Então os cavaleiros da maldita Atena vieram perturbar o mestre Anúbis nos seus domínios? Quanta falta de respeito para com o melhor dos deuses — falou quase gritando, pois sua voz era bastante grave.

— Falta de respeito é querer causar problemas para o mundo. Atena esta aqui para ajudar, mas aparecem loucos como vocês tentando dominar tudo — retrucou.

— Suas palavras não valerão de nada para mim. É a minha inimiga então não deixarei que passe por aqui assim. Primeiro terá que lutar comigo para continuar.

— Você deve ter visto que eu derrotei muitos soldados com meu cosmo reduzido pela metade. Quero ver se consegue comigo numa batalha.

— É muito ousada para uma simples amazona. Se quer mesmo lutar então eu te darei esse prazer — uma aura escura o envolve, porém ele fica parado — quero propor um jogo para você. Se fizer com que eu dê um passo ou para frente ou para trás eu deixo passar sem pestanejar. Contudo se não conseguir os meus espectros te levarão para o abismo do tártaro. O que acha?

— Parece um jogo arriscado, porém é fácil ao mesmo tempo. Se só com um passo eu vou poder avançar este maldito labirinto então aceito o seu jogo — ela começa a aumentar o seu cosmo cada vez mais — Mas não pense que eu vá me render não. Eu farei com que dê muitos e muitos passos.

Jasmine usa o seu cosmo congelante para criar uma névoa para poder distrair o inimigo e na sequência avança contra ele para golpeá-lo diretamente com seu cosmo. Porém num milésimo de segundo o cavaleiro desaparece e surge uma parede na sua frente. Ela fica confusa, olha pra trás e o vê na mesma posição anterior com seus braços cruzados.

— Isso é trapaça! Você saiu do lugar eu vi!

— Calminha nessa hora garota. Eu não saí do lugar. Só não havia dito que este labirinto criava ilusões e mudava constantemente. Pensou que seria tão fácil assim amazona? Pois bem só porque eu sou muito bondoso eu deixarei que dê um soco na minha cara.

— Nem precisa falar! — ela foi até o maior e num rápido movimento dá um soco na cara do cavaleiro deixando o elmo cair e revelando um homem ruivo. O efeito não surtiu, ela se afastou e deu vários socos e chutes contra o corpo dele, entretanto nenhum efeito — Não pode ser verdade.

— Falei pra você que não seria nada fácil fazer eu dar um passo sequer. Agora é a minha vez de contra atacar — o chão sob a amazona se mexe e ela é levada para perto dele. Deu apenas um soco no estômago dela deixando-a gemendo de dor — Eu não gostaria de ter que bater em mulher, mas você está usando uma máscara.

Jasmine perdeu a paciência e fez um movimento com os braços e com as pernas. Juntou as duas mãos e fez com que o tempo ficasse mais frio.

— Essa técnica aprendi com meu mestre. Pó de Diamante! — a rajada de gelo acertou diretamente o escaravelho congelando-o completamente — Consegui!

— hahaha não pense que isso será tão fácil quanto parece ser — Rui se descongela e sai ileso do ataque.

— Você foi pego diretamente pelo meu poder, sua armadura não teve um arranhão sequer e ainda saiu ileso — apesar de usar a máscara era perceptível a surpresa dela.

— Este é o resultado da maldição daquela pirâmide. Vocês nunca conseguirão deter o mestre Anúbis de conseguir os seus planos. Meu mestre vai conquistar este planeta custe o que custar.

Jasmine usou a mesma técnica que havia usado antes para derrotar os soldados. Ela expandiu seu cosmo congelante a fim de congelá-lo, contudo o cavaleiro estava protegido por uma aura escura que servia de campo de força contra qualquer ataque externo. A amazona não sabia mais o que fazer, mas nunca iria se entregar.

— Chifre do Escaravelho! — Rui fecha os dois braços como se fosse um arco e depois abre revelando uma força em forma de um seta. O poder acerta a aquariana em cheio obrigando-a a bater suas costas contra a parede.

— Realmente é muito forte, mas não pense que acab... — antes mesmo de completar a frase ela foi segurada por algo que surgiu do chão. Era um espectro, ser de sombras que habita o labirinto. O espectro a segura pelo braço direito, surge outro da parede e a pega pelo braço esquerdo.

— Você perdeu o jogo minha querida. Agora é a hora de você ser enviada ao tártaro — um buraco negro se abre sob os pés dela e a suga para baixo. — Uma se foi, agora é a vez dos outros.

Rui se retirou daquele lugar deixando apenas um lugar vazio, sem ninguém, sem sinal da amazona.

Enquanto isso numa sala do templo de Anúbis, Myhara se despiu e entrou numa grande banheira que ali ficava. O homem tinha uma serva fiel que lhe servia as coisas, tão fiel quanto um cão. O homem aproveitou que os outros estavam ocupados com os invasores e resolveu relaxar um pouco em meio a guerra.

Uma mulher esbelta, caucasiana, com cabelos azuis escuros ondulados, vestia um vestido branco com renda nas abas, era visível o símbolo do infinito estampado nas suas costas. Era uma mulher bastante delicada, discreta e não falava muito. Apenas quando estava sozinha com o seu senhor.

— Não sei como o senhor tem coragem de relaxar aqui enquanto os outros se esforçam para acabar com os invasores — disse ela. A mulher estava fora da banheira, mas atrás do homem com um sabonete esfregando-lhe as costas. Depois passava a sua delicada mão esquerda sobre os músculos do braço e até esfregava o tórax do homem com muito afinco, zelo, e por incrível que pareça, sem malícia.

— E eu perderia a sua massagem enquanto eu tomo um bom banho com sais? E também... passe a garrafa de champanha e a taça ali em cima — ela obedeceu e foi pegar os objetos sobre uma cômoda — também tem os cavaleiros que tenho a certeza de que não deixarão os cavaleiros inimigos passarem.

Myhara segura a taça e coloca o líquido dentro dela. Depois dá para a mulher que depois coloca em seu lugar.

— Você é tão leal a mim quanto um cão guarda. Adoro as suas massagens, a sua submissão... tudo. Portanto eu queria te pedir algo muito importante que será uma prova viva da sua fidelidade — ela o olhou com atenção. — Quero que investigue tudo de suspeito que venha de Nefertiti. Descobri que a nossa rainha nos engana, portanto quero ter a certeza do que ela esconde.

— Sim mestre, eu o farei — Myhara gostou da resposta e a dispensou.
— Tenho certeza que conseguirá o que eu pedi, doce e amarga Amut — ele mergulhou na água e logo em seguida bebeu o líquido na taça.

Seiya subia as escadas sem se queixar muito. Apesar de ele olhar para cima tentando ver se existia algum resquício de saída, não havia nada. Parou por um tempo e percebeu que havia um forte tremor vindo na direção que ele veio. Olhou para trás e viu que os degraus cediam sob o chão, ou seja, a escada estava desmoronando. Ele apressa os passos e corre o quanto podia. Aproveitou então para correr de dois em dois degraus.

— Droga não vai dar tempo — ele teve a ideia de usar os seus meteoros para causar impulsão e assim aumentar a velocidade. Foi isso que aconteceu. Ele bateu com as costas numa parede de pedra que se quebrou caindo em segurança numa outra sala atrás. Ele viu a escada cair e atingir o infinito embaixo — essa foi por pouco.

Danyel andava lentamente sobre um chão tranparente que tinha numa sala da pirâmide. O escorpiano parou ai depois de derrotar o inimigo anterior. Agora teria que passar ali sem causar nenhuma rachadura no chão, pois era visível as pontas enormes sob seus pés.

Sua sorte mudou quando um forte tremor rachou boa parte do chão obrigando o cavaleiro a correr para não cair. Assim que o chão foi completamente destruído ele consegue segurar o parapeito do outro lado. Sobe sem dificuldades e vai embora. Ao se deparar com uma bifurcação com três caminhos ele se encontra com o sagitariano.

— Mestre ainda bem que o encontrei.

— Tivemos sorte Danyel. Agora precisamos encontrar a saída — o mais velho olha para o terceiro caminho e o vê todo escuro — se eu vim por este e você por aquele, então esta é a saída.

Os dois correm pelo terceiro caminho e em menos de um minuto eles encontram a luz da saída. É claro que eles tiveram que correr muito para a porta não se fechar e ficarem dentro. Passaram sem nenhum problema. Viram uma escadaria que dava para a passarela. Eles desceram.

— Sabe mestre eu usei uma das minhas técnicas especiais contra aquele cara. Eu queria uma chance para o fazer — disse o mais novo enquanto corria. — Até agora as coisas estão muito fáceis.

— Não se engane garoto. Os inimigos são muitos e a cada passo que nós damos as coisas podem piorar. Agora é a hora de nunca baixar a guarda — Dan entendeu o recado.

— Ei pra onde foi a Jasmine? Ela saiu quando eu estava lutando.

— Não quis perder tempo e pediu pra ir logo na frente. Já deve estar na próxima etapa da missão — eles saem da pirâmide e começam a correr pelo caminho que dava até o próximo templo.

Após vencer Jasmine numa luta, Escaravelho decide retornar para o começo da pirâmide e mudar sua ilusão. Eram cinco caminhos que tinham suas sortes sobre aqueles que as escolhem. O cavaleiro maligno usou o seu cosmo para mudar as posições dos caminhos justamente para confundir os próximos cavaleiros.

— Agora sim eu posso pegar os outros que estão aqui. Meus espectros estão cuidando daquela garota fraca. Pensei que os cavaleiros fosse um pouco mais fortes hehehe

Jasmine caiu num lugar completamente escuro parecendo um poço lamacento e bastante úmido. Ela olhava para todos os lados e não conseguia ver absolutamente nada. Levanta-se, porém algo pegajoso a segura muito forte. Tenta gritar e emitir seu cosmo, porém nada, nem grito nem cosmo.

No lado real, no labirinto, os dois espectros, que nada mais nada menos eram dois cavaleiros de segunda classe trajados em armaduras pretas e com elmos em forma de crocodilo e outro de ave, observavam a mulher no seu transe hipnótico. A amazona estava desacordada deitada no chão.

— Finn de Crocodilo e Arcebal de Falcão os dois fizeram um excelente trabalho iludindo a amazona de Atena e jogando-a no tártaro — falou o Escaravelho — agora eu quero que os dois fiquem aqui, pois já deixei o labirinto pronto para os demais cavaleiros.

— Claro que ficaremos por aqui chefe — disse Finn.

— Teremos o mesmo êxito com os demais — respondeu Arcebal.

— Acho bom. Pelo menos uma boa notícia para a nossa rainha que ficará satisfeita — depois de falar ele foi embora para a abordagem com os outros.

Depois de algum tempo descansando Akmer resolve fazer uma visita ao seu irmão no calabouço. Desde que o jovem foi deixado lá ela ainda não o visitou. Mesmo tendo pena da condição do menino ela teve que prendê-lo, pois era controlada pelo colar que foi lhe dado. Enfim a mulher desceu as escadas até o andar inferior, andou pelas galerias úmidas e chegou numa parte onde só tinham celas. As celas eram compostas por portas de madeira e apenas uma janelinha. Na cela em que Hathor estava era diferente, era uma jaula e, portanto, dava para ver o que se passava.

O jovem Hathor continuava sentado no canto da cela sem se mexer. Ele levantou a cabeça quando viu a sua irmã chegar. Mesmo sentindo vontade de pedir socorro ele ficou parado. Não era a mesma Akmer de sempre.

— Por que deu o ar da sua graça grande Nefertiti? — falou ironicamente.

— Por favor Hathor pode me chamar de Akmer. Estamos sozinhos...

— Sozinhos ou não eu sempre vou te chamar de Nefertiti — disparou — porque a minha irmã deve ter morrido naquele dia em que os nossos pais morreram. Depois entrou uma outra pessoa se fazendo de minha irmã.

— Não fale besteiras. Eu também fiquei destruída com a morte de nossos pais. Sofri muito com a morte deles. Queria que as coisas fossem diferentes, mas não dá.

— Não dá ou não quer? Sinceramente não dá pra te entender. Uma hora é amável outra hora é malvada. Fiquei muito magoado, você me colocou aqui nesta prisão como se fosse um lixo, um estranho. Já não sei mais quem é você.

— Existem muitas coisas por trás disso tudo que eu não posso explicar. Estou amaldiçoada a viver nessa vida para preservá-lo. Minha única família — Hathor apenas a olhava sem dizer nada. Ele ficou calado. Ao perceber que o menino estava hostil a mulher desistiu de conversar e foi embora.

— Nem ao menos me tirou daqui — ele quis chorar mas se aguentou — eu não vou chorar por isso.

...

A chuva ainda não amenizou na região mediterrânea. Nice acordou depois que o seu marido deixou sozinha na cama. Ela sentiu um forte enjôo e foi correndo ao banheiro vomitar no sanitário. Após provocar muito ela vai até o telefone e liga para a vizinha que também é sua amiga.

— Alô amiga... estou precisando de uma ajuda sua...

— O que houve Nice?

— Estou passando mal... e preciso ir ao médico.

Alguns instantes depois...

— Eu não acredito que o seu próprio marido não está aqui para te acolher amiga. Olha só esse temporal, está quase escurecendo. Não é pra te deixar com a pulga atrás da orelha não, mas está muito estranho essa história.

— Não vem não colega. O meu marido é fiel, eu sei disso. Mike só trabalha demais — disse a mulher bebendo chá numa caneca.

— E se você descobrisse que o Mikenos te traísse? Certo que ele é muito bonzinho, entretanto é onze anos mais jovem que você e bonito, forte, charmoso...

— Eu o capo. Nem perigo de ele ficar com o príncipe inteiro depois de me trair — ela se levanta e vai até o quarto com a outra — afinal nem será preciso isso. Eu sei que o meu marido é fiél a mim. É sério, respeitador, um homem de verdade. Tenho muita sorte de tê-lo conhecido.

— Você ao menos conhece a família dele?

— Não, ele é órfão e filho único. Foi criado num orfanato e não tem nenhuma lembrança dos pais. Ah mas o que que é isso? Ao invés de ser a minha amiga você está criticando o meu homem? Não gosto disso.

— Tudo bem... ai que susto! — gritou ao ouvir o estrondo de um trovão — Droga de trovão. Enfim amiga não falarei mais do seu marido. Agora como eu já te disse vamos ir ao médico. Deixa um recado na secretária eletrônica e vamos embora. Precisa cuidar da sua saúde.

— Estou pronta. Vamos para a garagem pegar o carro e ir embora. Numa hora dessa o trânsito deve estar insuportável. Só você mesmo pra me obrigar a ir ao médico fazer exames numa tarde chuvosa com raios.

As duas entram no carro e saem sob o temporal. Berenice ainda não sabia o motivo do seu forte enjoo, porém estaria desconfiada de algo. Ela tinha quase certeza do que seria.

Santuário de Atena

Casa de Gêmeos

Helena olhou as horas no relógio de parede que ficava nos seus aposentos e viu que o relógio marcava dezesseis horas. Fazia mais de cinco horas que os outros cavaleiros saíram para a missão. Apesar de não ter nenhuma notícia deles ela tinha a plena certeza que conseguiríam vencer.

— Mamãe a senhora me disse que de vez em quando está passando mal. Então eu marquei uma consulta com o médico lá de um hospital da capital. Precisamos sair enquanto esse temporal está acabando.

— Filha não devia ter feito isso. Agora que cinco cavaleiros de ouro se ausentaram, é essencial que todos os guardiões das casas fiquem presentes para a proteção do santuário — disse a mulher escovando os longos cabelos brancos.

— Eu sei mamãe. Porém a senhora precisa cuidar da sua saúde primeiro. Do que adianta querer ficar aqui se não tem condições físicas de defender a deusa Atena? — a mulher pegou a escova e ficou penteando os cabelos da mãe.

— Tudo bem, acho que você está com a razão. Faz alguns dias que eu sinto essas tonturas, esse mal estar. Irei hoje mesmo contigo ao hospital. Porém preciso ter a autorização de Atena. Por favor pode me esperar lá embaixo? Eu irei me arrumar, depois falarei com a deusa e por fim nós iremos. Espero que pelo menos o médico seja bom.

...

— Eros estou perdendo a paciência contigo — disse a mulher sobre o telhado de uma casa. O homem também estava naquele lugar.

— O que eu fiz?

— Você se apegou demais aos humanos. Acho que o castigo que a sua mãe propiciou para ti foi um erro. Em vez de te deixar mais forte está te deixando mais tolo a cada dia.

— Escuta Nêmesis a sua missão é mais fácil do que a minha. Quem me dera ter uma missão igual a sua. Apenas encontrar a espada de um deus para poder libertar mais dois deuses. Olha aqui eu ainda tenho minhas dúvidas quanto aqueles dois.

— Nem ouse falar mal dos meus senhores na minha presença ou irá ver as consequências. Sinceramente a convivência com as pessoas está te amolecendo.

— Não é verdade. É que existem certas coisas que vocês me deixam de fora, e não gosto disso.

— Escuta aqui Eros, a sua mãe te castigou tirando quase todos os seus poderes de deus. Aqueles dois lá te deram a chance de provar a ela que o seu filho pode ser sim alguém independente dela. Agradeça ao que eles estão te oferecendo. O seu trabalho pode ser mais difícil do que o meu, contudo terá a sua recompensa —ela viu o jovem sair de casa com sua inseparável espada nas costas — olha só o nosso colega.

Os dois pularam do telhado da casa para o chão. A chuva ficou mais fraca, portanto nem se importaram muito em se molhar com os pingos que caíam. Darkyan olhou para a mulher a sua frente e logo deduziu se tratar da mesma que havia se encontrado horas antes.

— O que você quer dessa vez? E quem é este? — perguntou desconfiado. Eros sabia quem era, mas o garoto nunca o viu.

— Este é um amigo meu chamado Eros e está comigo. Agora preciso que você me ajude, prometeu em me ajudar — falou Nêmesis tentando persuadi-lo.

— Sim prometi e cumprirei. Eu tava saindo pra treinar longe daqui, mas já que chegou então pode me levar até os seus amigos que precisam de ajuda.

Nêmesis olhou para o garoto sorrindo. Os três foram embora daquela vila para se encontrar com os dois espíritos malignos que há tempos estão aprisionados.

...

Os espectros continuaram a vigiar a amazona de ouro. Os dois ficaram esperando o seu chefe chegar com os outros cavaleiros para enviá-los ao tártaro tal como fizeram com ela. Arcebal se ausentou por um instante dali, pois havia escutado algo de estranho. Finn apenas pediu cautela para que ele fosse sutil e que tomasse cuidado com algum ataque.

Arcebal andou e só via parede, nada mais. Ele se afastou mais de vinte metros de onde estava. Escutou um barulho estranho. Ao dobrar o caminho se surpreendeu com uma terrível tsunami dentro do labirinto. Ele tentou voar com as suas asas negras, porém foi pego pela onda. Foi arrastado por metros até bater com as costas na parede. O nível da água diminuiu.

— Quem está aí? Apareça!

Ele vê alguém trajado com vestes de sacerdote com capuz na cabeça, impossível de identificá-lo. A única coisa perceptível era suas mãos que dava para ver uma luva azul de alguma armadura, além dos sapatos também azuis.

— Um intruso! Não sabe quem eu sou? Sou Arcebal de Falcão um dos espectros do labirinto e um cavaleiro de classe secundária. Eu e meu parceiro Finn aprisionamos uma poderosa amazona de ouro de Atena com muita facilidade. O que irá me impedir de também te capturar?

— Então conseguiu prender um dos cavaleiros de ouro? Impressionante. Solte-a ou não sairá vivo deste labirinto — disse o outro andando lentamente.

— Sobre o meu cadáver — ele se levanta e ambos ficam de frente.

O homem misterioso começa a emitir uma aura azul claro. Arcebal também preparou o seu cosmo para poder batalhar com esse ser misterioso.

Seiya e Danyel corriam sobre a passarela de pedra. Ambos observaram postes com cranios fincados sobre eles. Era um cena aterradora, porém não podia se esperar menos de inimigos que gostam de brincar com a morte. Durante a trajetória eles perceberam corpos de alguns soldados. Um destes estava congelado fazendo o mais velho concluir que a aquariana já havia passado por ali.

— Você viu como ela é poderosa Dan? Jasmine é uma das melhores amazonas que se tem notícia. Ela tem muitos ataques que podem até causar arranhões em deuses — disse enquanto corria.

— Eu sempre me perguntei o que há debaixo daquela máscara que ela não pode revelar. Já estou com vocês há mais de um ano e nunca a vi sem aquele objeto que a deixa tão inexpressiva.

— Normas do santuário. Era para as amazonas usarem isto. Porém você vê o caso de Sereia e Helena que não usam. Eu também me oponho contra as máscaras. Não deveria ser assim, mas como Atena quer assim... olhe mais corpos. Estamos próximos.

Ele passaram por uma entrada e viram o labirinto do outro lado. A dúvida invadiu os dois. Qual dos cinco caminhos teríam que pegar?

Enquanto isso no templo de Anúbis, Amut aproveitou a ausência de Nefertiti para poder entrar escondida no quarto dela. A mulher andou pelo grande pátio onde tinha um enorme chafariz e foi para o outro lado do templo onde havia os aposentos. Andou pelos largos corredores que eram enfeitados com bustos do deus chacal e também vários quadros. Olhou para a última porta no corredor. Esta era maior e vermelha. Estava trancada. Logo pegou algo parecido com um grampo nos seus cabelos e enfiou na fechadura. Mexeu um pouco até que destrancou com muita facilidade. Entrou.

— Agora o que a nossa rainha tanto esconde...

Ela olhou e viu o tamanho enorme do lugar. Havia uma grande sala com muitos móveis além de um outro corredor que dava acesso aos outros cômodos. Andou até o quarto. Viu a grande cama e uma escrivaninha marfim que ali ficava não estava trancada. Viu um diário no fundo da gaveta e o pegou sempre usando a mão esquerda. Abriu e se surpreendeu ao ler a primeira folha. Assim dizia: "verdades sobre a minha vida, mentiras sobre um deus egípcio."

— Verdades e mentiras. Interessante, muito interessante — Amut abriu mais páginas para ler o que havia dentro.


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Notas finais do capítulo

NOME: RUI DE ESCARAVELHO;

ALTURA: 1,93M;

PESO: 119 KG;

TEMPLO PROTETOR: LABIRINTO DA MORTE;

PRINCIPAL ATAQUE: CHIFRE DO ESCARAVELHO;

NACIONALIDADE: BRASILEIRO;

ESCALA DE PODER: 9º DA LISTA DOS NOVE CAVALEIROS MALIGNOS;

OBS: RUI É UM EX VICIADO EM DROGAS, INDIGENTE, ESCÓRIA PARA MUITOS. TEM ÓDIO DAS PESSOAS POIS O EXCLUÍRAM DA SOCIEDADE. ENTRETANTO TEVE UMA CHANCE DE PROVAR O SEU POTENCIAL E SERVIR COMO CAVALEIRO MALIGNO.



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