Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 18
OCMPU-018: Missão Egito - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito? Enfim peço desculpa por ter custado, mas estou muito ocupado ultimamente, por isso deixei essa fic de lado. Para não deixá-la em Hiato eu resolvi postar parte de um capítulo. Eu reparti ele para os capítulos ficarem menores. Enfim até as notas finais.



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Extra 1: Tritão Azul - Parte 1

 

Ilha de Malta, Mar Mediterrâneo

Por sorte, era um dia lindo de sol no pequeno país insular. Sorte pois o resto da Europa estava mais fria do que o normal, haja vista era outono para o inverno. Mas Malta era beneficiada por estar mais ao sul e perto da África.

Myklos caminhou pela praia na manhã ensolarada. Decidiu servir a Poseidon, mas com uma certa autonomia. Durante meses viajou com o seu novo poder de tritão.

— Esse sol não é brincadeira. — Sentou na areia e viu crianças brincarem na água.

De repente, um forte tremor pegou todos de surpresa. As pessoas gritavam, achando que algum terremoto grave acontecia. Obviamente, os banhistas saíram da água, haja vista um tremor assim poderia causar um tsunami. Mas Myklos não sentiu nada de diferente na água do mar (com o seu cosmo, ele consegue sentir os mares).

— Olhem aquilo! O chão tá rachando — falou um homem, apontando para uma grande rachadura.

Myklos prestou atenção e viu uma mão gigante sair de dentro da praia. Era uma mão feita de rocha (parecida com a do Coisa do Quarteto Fantástico). Um golem de 10 metros saiu de dentro das profundezas.

O povo correu apavorado. A polícia atirava no monstro, mas as balas não surtiram efeito. O golem abriu a bocarra preta e sem dentes e soltou uma rajada de fogo, que matou os policiais.

— Ei! Quem mandou você atrapalhar as minhas férias? — disse Myklos se espreguiçando.

O monstro arrancou um pedregulho da praia e arremessou contra o rapaz. Myklos praticamente sumiu da vista do monstro e surgiu voando na frente do rosto dele. Deu uma voadora, fqzendo o golem cair com tudo na areia.

— Quem é aquele jovem? — indagou um policial.

— É extremamente forte — falou outro.

O rapaz viu as pessoas tirarem fotos e começou a posar. Adorava ser o centro das atenções. Mas foi pego de surpresa quando o golem se levantou e o pegou na mão. O monstro arremessou o rapaz contra o chão, causando uma cratera enorme.

— Merda! Essa doeu pra caramba.

Myklos pulou para fora do buraco e começou a se alongar. Despertou o seu cosmo azul-ciano e chamou a sua escama para perto. Todos viram a armadura flutuar sobre o rapaz. A Escama do Tritão Azul se encaixou perfeitamente em todo o corpo de Myklos.

Myklos de Tritão Azul era um general marina escolhido por Poseidon para ser o seu cavaleiro solitário. Sua escama, diferente dos generais antigos, não era dourada, e sim azul claro. Também vestia uma capa branca nas costas. Sempre portava um tridente com uma fita vermelha amarrada entre o cabo e a lâmina. 

— Um cavaleiro — disse um menino, apontando para o rapaz.

Myklos desviava dos golpes do golem. Deu um pulo bem alto, puxou a água do mar e girou o seu tridente. A água entrou em contato com o seu cosmo e virava um jato enorme que saíam do tridente em rotação. O golpe azul bateu no corpo do golem e o arrastou por vários metros.

— Sabe aquele ditado: pedra mole em água dura... não, mole fura na água pedra... Argh! Esquece. Toma isso.

Myklos entrou dentro do próprio golpe e foi na direção do golem. Atravessou o corpo do monstro.

— Volte para as profundezas, servo de algum deus malvado.

O golem morreu e caiu no abismo na praia.

As pessoas bateram palmas e tentaram aproveitar o herói. Claro que Myklos resolveu tirar todas as selfies possíveis.

...

História Principal

 

Berenika atendia na sua loja quando recebeu uma visita do carteiro. Ele disse que um telegrama havia chegado para ela, mas estava sem remetente.

— O que é isso, Nika? — perguntou uma atendente da loja.

— Não sei. Não há nada escrito do lado de fora. Só tem dizendo que é para mim — Ela começou a abrir o envelope e a ler o conteúdo da carta. — Eu não acredito!

— O que houve, senhora Nika? — perguntou a atendente.

A mulher sentou num banco que havia atrás do balcão. Olhou e leu novamente a carta. Não saberia como reagir. Ela simplesmente pulou de alegria e abraçou a sua funcionária.

— Senhora, o que houve? Para que tanta euforia?

— A carta... A carta que está em minhas mãos é a do meu filho Danyel. E ele diz aqui que vai voltar em uma semana!

— Que beleza — as duas se abraçaram e começaram a dar pulinhos de alegria, chamando atenção das pessoas — Deixa eu ver.

— Sim, com certeza. E se duvidar, eu te dou um dia de folga de tão feliz que eu estou — falou enquanto entregava a carta já amassada devido ao pulos.

— Senhora Nika... esta carta foi enviada há seis dias; e como ele disse que voltaria em uma semana... falta apenas um dia para que ele retorne...

— Jura?! Ai meus deuses. Por Atena. Gente, eu não acredito nisso. Preciso ir ao salão de beleza o mais rápido possível mudar meu visual. Sou uma quase quarentona, mas estou enxuta e preciso mostrar minha juventude e jovialidade ao meu filho.

A mulher se retirou da loja e deixou a outra sozinha atendendo os clientes.

— Humph ainda me diz que vai me dar folga. Essa Berenika...

A mulher saiu da loja e andou pelo hall do shopping até chegar próximo à escada rolante. Desceu do terceiro andar para o térreo e logo saiu. Entrou no seu veículo que estava estacionado logo ao lado do prédio.

— Preciso avisar ao meu marido — Ela pegou o celular que estava dentro da sua bolsa e começou a ligar para Mikhenos.

O homem não atendia. Nisso ela já havia tentado várias vezes, porém só dava na caixa postal. Enfim, ela não se preocupou muito com isso e foi para o primeiro salão de beleza que encontrou. O lugar era movimentado e se localizava numa avenida da cidade, além de uma fachada linda e com o nome Lady B num letreiro. Ela entrou afoita, mas entrou.

...

Enquanto isso no Egito, as coisas estavam fluindo conforme combinado. Os três cavaleiros dourados, disfarçados, estavam a caminho da cidade mais próxima de Hamunaptra. O carro em que os levava era aberto e dava para ver toda a paisagem árida do lugar. Alguns cactos e plantas nativas eram vistas uma aqui e outra ali. A vida no deserto do Saara não era fácil, realmente. Seiya apenas cochilava enquanto aproveitava a viagem e aquele vento gostoso bater em seu rosto. Filipe era um tédio só, porém até que se divertiu um pouco conversando com a única mulher dali. Siren era bem descontraída. Até, por um momento, se esqueceu da sua missão de estar ali.

— Olha só, tem um posto de combustível a cerca de dez quilômetros daqui. Preciso encher o tanque; então não tem nenhum problema pra vocês?

— É claro que não. Esperaremos pacientemente — respondeu o sagitário ao motorista e guia.

Depois de alguns minutos, eles foram para um posto. O local era arejado apesar da aridez da região. O guia saiu acompanhado por todos e pediu ao frentista que enchesse com gasolina. Seiya ficou numa loja de conveniência, procurando algo para beber; o estabelecimento era pequeno e parecia mais uma bodega. O cavaleiro pediu uma garrafa de água mineral. O vendedor retirou a embalagem de dentro duma caixa de papelão atrás do balcão e o deu. Estava quente. Mesmo assim, era melhor ter água quente do que ter nenhuma. Ao pagar,ele se deparou com algo que o chamou atenção.

— Um maço de cigarros — disse um homem alto que acabava de chegar na loja. Ele media uns dois metros, era careca e tinha feições árabes. Estava vestindo uma roupa parecida com aquelas usadas por membros de terroristas, exemplo Talibã, Al Qaeda e por aí vai.

O mais interessante era que o sujeito emanava uma aura suspeita e assustadora. Nada que poderia assustar um dourado, mas era um cosmo bastante agressivo e ameaçador. Seiya se conteve o bastante para não estragar o disfarce e praticamente rezou para que seus colegas não dessem mole diante do sujeito. O homem foi embora e ele também. Ao sair, viu apenas uma caminhonete sair na mesma direção em que ele iriam. Viu os outros prontos para ir embora.

— Que demora, hein, Seiya? — reclamou Filipe.

— Olha só, Filipe, para de reclamar. Guia, você poderia seguir aquele carro que saiu daqui agora? Se o fizer, vou te pagar um extra. O que acha?

— Na hora — ele pôs o seu pé no acelerador e arrancou com tudo.

E saíram estrada afora. Já passava das onze horas da manhã e a fome batia. Depois de duas horas, eles finalmente conseguiram ver a imagem do outro veículo na rodovia. Como o calor era grande, às vezes era visíveis algumas miragens, no entanto a caminhonete era real.

— Ótimo. Estamos perto — disse Seiya num pensamento alto.

 

Al Khalil

Eles chegaram nessa cidade por volta do meio-dia. O lugar era bem mais pacato do que a capital. A vida dos egípcios ainda se restringia a costumes milenares. Seus modos de se vestir, tudo, enfim. Os prédios mais altos eram blocos com dois andares, porém a maioria eram casas de pedra e barro. Um chafariz seco enfeitava a pequena praça central. Ruas estreitas eram comuns, além de ser comum avistar animais exóticos indo e vindo, como camelos, por exemplo.

— Esta cidade deveras é muito pequena — observou Siren, tirando fotografias.

— Aqui existe algum sítio arqueológico? — perguntou o cavaleiro mais velho.

— Sim, existe. Porém, eu pensava que vocês iriam conhecer primeiro a cidade. Até porque já está na hora do almoço — respondeu o guia.

— Você tem razão Lekis. Estou faminto — completou Filipe.

Eles foram em direção a casa de um senhor chamado Kalifa, que recebia os visitantes com os braços abertos. Ali eles se alimentariam.

Contudo, ainda na mesma pequena cidade de 3000 habitantes, o sujeito estranho andava nas ruas escolhendo pessoas para fazer parte de um grupo suspeito. Ele estava recrutando para fazer parte do exército de Anúbis.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deem suas opiniões por favor. Essa fic quase entra em Hiato. Vamos dar uma moral aqui minha gente. Até uma próxima atualização.



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