Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 17
OCMPU-017: Viagem para o Egito


Notas iniciais do capítulo

To sem assunto para falar aqui nas notas iniciais. Portanto até às finais.



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Ponte Borodinsky, Yakutsk

Hyoga caminhava vagarosamente sobre a ponte e esperando uma resposta do suposto homem que havia capturado o seu ajudante. O loiro agora havia cortado os cabelos e deixado um bigode crescer. Fruto dos seus quase quarenta anos de idade. Ele vestia um casaco com um cachecol, pois fazia muito frio na cidade Russa e havia nevado noite anterior. O rio estava praticamente congelado e um nevoeiro se formou nos arredores. Carregava em suas costas, a urna contendo a sua armadura ganha pelo seu antigo mestre Camus de Aquário.

— Estou aqui. O que você quer? — O loiro percebeu o cosmo do inimigo, mesmo não tendo enxergado.

— Hum então finalmente eu conheci o lendário Hyoga de Cisne. O cavaleiro que lutou contra os deuses no passado. Muito interessante — disse o homem aparecendo entre o nevoeiro.

— Por que você atacou o Patrick? Quem é você? Fale de uma vez — perguntou o loiro bastante sério.

— Eu sou um dos chacais do deus Anúbis e guardião do seu templo. Ele quer acabar com Atena e todos os seus associados. Assim, dominará o planeta e fará uma nova ordem mundial nesse mundo. E estou aqui para te matar. Sou Rui de Escaravelho.

Rui de Escaravelho era o único brasileiro entre os guardiões de Nefertiti. Ele retirou o seu casaco preto e mostrou que estava pronto para lutar. Sua armadura era negra com detalhes vermelhos. No peito havia dois olhos vermelhos representando os olhos do escaravelho e as pinças. Atrás, havia um tipo de carapaça como a do besouro. O Elmo era fechado, com olhos escarlates e apenas a boca ficava visível, por isso ele não a usava.

— Sabe, acho que eu não entregarei o garoto para você. Não fará diferença nenhuma pois eu te matarei mesmo assim. Portanto, não tem muita importância deixá-lo vivo.

Alguns soldados começaram a aparecer ao redor do homem. Um deles carregava o garoto desmaiado. Hyoga se concentrou na futura luta que aconteceria.

Os soldados atacaram de uma só vez o cavaleiro de gelo. Usando o poder do seu cosmo, o cavaleiro vestiu a sua armadura de Cisne.

— Malditos. Eu não perdoarei vocês por nada nesse mundo. Tomem isso como uma punição minha. Pó de Diamante! — Hyoga disparou com o seu punho uma forte rajada de gelo que atingiu vários soldados, congelando-os instantaneamente. Escaravelho adorou ver a força do cavaleiro de Atena.

— Muito bem, espero que consiga impedir o meu ataque. Grande Presa — Rui começou a queimar o próprio cosmo. Sua aura negra tomou conta. Ele usou os dois braços em forma de uma pinça de escaravelho. Depois, separou-as formando um poderoso ataque em forma de arco que logo foi lançado contra o cisne.

Hyoga teve que desviar muito rápido. O golpe atingiu os soldados congelados, que logo foram estraçalhados por causa do forte impacto.

— Trovão Aurora Ataque! — Hyoga pegou Rui de surpresa. O cavaleiro de Nefertiti teve parte de seu braço esquerdo congelado.

— Dá pra perceber que não é à toa que você é um cavaleiro lendário de Atena. Mesmo vestindo uma simples armadura de bronze, conseguiu desviar do meu ataque e ainda assim me acertar. Muito bem, escuta: ainda não chegou o momento de atacar Atena. Só estou aqui para dar um aviso: Não se meta no nosso caminho. Não usei nem a metade da minha força para não chamar a atenção da minha senhora. Adeus, Hyoga de Cisne.

Ele desapareceu juntamente com alguns outros soldados. O ajudante do cavaleiro foi deixado. Hyoga o pegou e o levou para um outro lugar.

Patrick acordou já na academia. Ele foi deitado sobre um colchão de treinamento. Ele percebeu que o seu mestre havia preparado um chá para ele.

— Se-senhor Hyoga... como eu...

— Finalmente acordou, garoto. Eu cuidei deles, não se preocupe. Está tudo bem contigo?

— Sim senhor.

— Ótimo. Então, eu não preciso mais me preocupar com você. Estou preocupado com outras coisas.

Atena deixou bem claro para seus cavaleiros, exceto Seiya, não se envolverem nas futuras guerras que possivelmente viriam. Se fosse na época da adolescência, o loiro desobedeceria, mas, como já estava adulto e bastante maduro, não faria isso por mais que lhe desse vontade.

...

Seiya, Filipe e Siren se prepararam para a missão fora do país. Eles arrumaram as suas bagagens e foram de carro até o aeroporto de Atenas. Como haviam sido informados, eles não levariam as armaduras douradas para não chamarem muita atenção, pois entrariam em território estrangeiro e possivelmente um deus seria capaz de sentir cosmos a quilômetros.

Helena não conseguia parar de pensar no seu mal-estar que teve pela manhã. Ela desconhecia se tinha alguma doença e, mesmo se soubesse, não queria se consultar no médico. Lembrou-se que a sua mãe morreu de uma doença misteriosa há muito tempo antes de treinar no santuário. Ela se lembrou da última vez que a viu. Ela estava deitada na cama e enferma, enquanto as gêmeas olhavam para a mãe no leito à beira da morte.

— O que está havendo comigo? — pensou alto.

— O que está falando? — perguntou um professor que se encontrava na sala dela.

— Não é nada, professor. Eu só estava apenas pensando muito alto. Enfim, do que o senhor quer falar mesmo?

Ao terminar a pergunta a mulher, começou a passar mal novamente e até desmaiar na frente dos professores.

— Socorro, me ajudem aqui — gritou o professor com a mulher nos braços — Senhora Helena, acorde.

Um dos professores que já havia estudado medicina analisou Helena. Ele pegou um pouco de álcool, pôs num chumaço de algodão e colocou para ela cheirar. Aos poucos, ela obteve a consciência.

— O-o que houve aqui? — perguntou ela ainda confusa por conta do desmaio.

— A senhora desmaiou. Ficou desacordada por alguns minutos. Pensamos em chamar uma ambulância para você. Seu problema foi uma queda de pressão repentina. A senhora almoçou?

— Sim, professor. Eu almocei hoje por volta de umas onze horas. Não fiquei assim por causa de uma fraqueza — respondeu Helena, levantando-se.

— A senhora precisa ir descansar. Vai, dona Helena, eu ficarei tomando conta da diretoria. É melhor ir para o Santuário e avisar para Atena sobre a sua condição — disse um professor.

— Tem razão. Eu não estou muito em condições para continuar trabalhando.

 

Myhara sentiu um cosmo vindo do Santuário se apagar por alguns minutos e logo retornar. Ele ficou muito interessado pelo dono desse cosmo. Se estava se apagando, isso quer dizer que tal pessoa estava prestes a morrer e esta seria a chance de persuadi-la a se voltar contra Atena.

— Então há alguém perto de morrer por aqueles lados. Muito interessante. Esta pessoa será a traidora de Atena — disse para si mesmo, enquanto bebia um uísque.

 

Seiya e os outros pegaram o voo para Cairo, que partiu das quatro horas da tarde. Eles ainda continuavam viajando.

Helena chegou muito cansada na sua casa e teve ajuda dos outros cavaleiros para poder subir todos os degraus. Sua filha quase teve um treco ao saber que a mãe passou mal pela segunda vez no mesmo dia.

— Eu disse a senhora para não sair. A senhora é muito teimosa mesmo.

— Ai, Eleonor, você às vezes é tão irritante. Eu disse que foi só uma tontura momentânea. E um dos professores disse que foi queda de pressão. Nada demais. Acho que foi o almoço que me fez mal.

— Não foi almoço algum...

— Chega! Já chega. Cale a sua boca, você está aqui por minha causa. Se não fosse por isso não tinha nenhum teto para morar. Olha só pra você, nunca foi nada na vida e ainda vem se preocupar comigo? — por um breve momento a expressão de Helena mudou radicalmente. Seu rosto sereno deu lugar ao semblante sombrio.

Eleonor ficou completamente paralisada com a rápida transformação da sua mãe. Depois, apenas a viu ir em direção aos seus aposentos. Nunca viu sua mãe assim.

Helena chegou ao seu quarto e ficou de frente ao espelho. Ficou se olhando por um breve momento. Não conseguiu controlar o que disse para a sua filha. Queria pedir perdão, mas não tinha coragem de o fazer. Logo pensou nos seus desmaios e o possível motivo. Não queria acreditar que estava doente. Seria a mesma doença da sua mãe? Tudo podia ser possível.

— O que está acontecendo comigo?

 

Horas se passaram e os três desembarcaram no aeroporto do Cairo. Eles saíram do local e pegaram um táxi. Siren retirava várias fotografias com sua câmera digital, Filipe apenas ficou parado sem fazer nada e Seiya olhava a cidade passando pela janela do carro. Eles foram para um hotel da região.

— Vocês sabem quais são os quartos de vocês? Terceiro andar apartamentos 34 e 35 para você Filipe e para você Siren, respectivamente. Eu ficarei no 33. Ok, amanhã pela manhã nós partiremos com um guia para o sul até chegarmos a cidade mais próxima do vale de Hamunaptra. Descobri que existem pessoas recrutando outras para fazer parte do exército de Anúbis. Se isso estiver ocorrendo, é uma prova concreta de que esse deus está querendo guerra.

— Seiya, eu já posso ir ao meu quarto? Estou muito cansado — disse Filipe quase bêbado de tanto sono.

— Mas é claro que sim. Pode ir.

— Esse Filipe não presta mesmo. É claro que ele não estava com sono coisíssima alguma. Ele queria era sair fora — disse Siren.

— Você também pode ir Siren. Não esqueça de levar as bagagens.

Seiya suspirou e pegou a sua mala. Saiu, levando-a até o hall do elevador e subiu até o seu quarto. Ao entrar no quarto 33 ele viu que era bem espaçoso, com a vista para as pirâmides ao fundo. Uma cama de casal era bem visível. Ele logo retirou sua roupa para poder tomar uma ducha. Ele vestia uma roupa social simples. Calça preta, camisa branca com listras e sapatos pretos. Bem simples mesmo, sem chamar a atenção de qualquer um.

Ele entrou no box de vidro e ligou o chuveiro. Tomou um bom banho, que fez descansar todos os seus músculos. A viagem o estressou um pouco. Não era à toa que ele tinha medo de avião. Sempre preferiu usar o cosmo para fazer longas viagens sem usar os métodos tradicionais. Assim que terminou, pegou uma toalha e se enrolou nela. Abriu a janela da varanda e sentiu o vento frio soprando. Por um momento pensou no seu ex-discípulo. Queria saber como ele estava passando pelo rigoroso treinamento.

O sol raiou na capital egípcia e o cavaleiro de Sagitário acordou bem cedo. Arrumou-se e foi acordar os outros dois. Bateu a porta do quarto de Filipe, o Câncer abriu a porta com uma cara fechada.

— O que você quer? — perguntou ainda muito sonolento.

— Vamos, rapaz. Arrume-se. Está na hora. Eu vou chamar a Si... SIREN? O QUE FAZ AQUI? — Seiya viu a Amazona de Peixes sair do quarto de Filipe . Ela estava vestida num vestido floral.

— Estou aqui pelo mesmo motivo de você, Seiya. Tentando acordar uma pessoa muito dorminhoca. Com licença — ela saiu, deixando os dois para trás.

O jipe estava esperando pelos três. Um guia turístico também. Eles saíram do hotel com a bagagem e entraram no veículo.

— Olá, eu sou o guia turístico. Podem me chamar de Lekis.

— Olá, Lekis. Vamos sem perder tempo. Somos professores de uma universidade da Grécia e precisamos pesquisar o mais rápido possível sobre as civilizações antigas — disse Seiya dando uma bela desculpa esfarrapada.

Eles viajaram com o jipe por uma estrada da região. Assim que saíram da cidade, a paisagem se tornou completamente desértica. Com algumas vegetações rasteiras.

— Eu sempre quis conhecer o Egito. Pena que nós não pudemos ir visitar a pirâmide e a esfinge — disse Siren, tirando fotos da região.

O destino deles era uma cidade perto da cidade dos mortos. Era lá que ficava o quartel general do poderoso deus Anúbis.

...

Berenika atendia na sua loja quando recebeu uma visita do carteiro. Ele disse que um telegrama havia chegado para ela, mas estava sem remetente.

— O que é isso, Nika? — perguntou uma atendente da loja.

— Não sei. Não há nada escrito do lado de fora. Só tem dizendo que é para mim — Ela começou a abrir o envelope e começou a ler o conteúdo da carta. — Eu não acredito!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bom gente eu atualizei antes do mês terminar. Espero que tenham gostado. Uma coisa que eu quero dizer é que eu vou gostar muito de abordar o tema egípcio no próximo capítulo. Eu sou fascinado pelo Egito e acho que nos demais capítulos eu terei essa liberdade de me inspirar em um tema que eu curto.

Só uma coisinha é que Hamunaptra ou cidade dos mortos foi inspirada no filme The Mummy (1999) com Brendan Fraser e Rachel Weiz. Quem já assistiu comenta ai. Cara o filme é antiguinho, mas é muito bom. Gostei também do segundo. O terceiro nem tanto, pois não aborda o Egito. Só mesmo um lembrete de onde veio o nome da cidade.

Outra coisa eu queria dizer é que inclui o Hyoga nesse capítulo, mas sua participação não será muito relevante, por enquanto. O que quero focar agora é nessa viagem do Seiya e dos outros. Outra coisa que deixou o capítulo mais sombrio foi o problema da Helena. Desde que fiz a personagem eu já tinha uma ideia formulada na cabeça. Não é ideia atual esses desmaios dela.

Gente muito obrigado. Espero que comentem. Ninguém comenta mais. Bando de trairas kkkk tenho uns 10 leitores e nenhum comenta. PQP. #comentapô



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