Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 19
OCMPU-019: Missão Egito - Parte II


Notas iniciais do capítulo

2ª Parte da missão no Egito. Espero que gostem.



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Extra 1: Tritão Azul - Parte 2

Uma criança coletava lixo em uma praia grega quando sentiu o cheiro maravilhoso de peixe assado. Seguiu o cheiro e viu uma fogueira. Havia alguns espetos próximos ao fogo, contendo peixes. Aproximando-se, pensou que os três espetos foram deixados sem ninguém.

Ainda dentro do mar, Myklos mergulhava na companhia de uma bela sereia. Após virar o Tritão Azul, conseguiu respirar debaixo d'água. Seus pulmões mudaram de forma e puderam fazer o trabalho de brânquias também. O rapaz visitou uma colônia de corais e ficou rodeado de vários peixes, sobretudo os palhaços que viviam dentro das anêmonas.

A sereia se comunicava pela mente; Myklos entendia tudo o que ela dizia. A bela jovem de longos cabelos verdes pediu ajuda do rapaz para acabar com as ameaças de um dragão marinho na cidade submarina.

— Onde fica a cidade?

— Vem comigo.

A sereia pegou o braço do rapaz e o levou para o mais profundo possível. Dava para ver luzes cada vez mais claras. Uma cidade subaquática. Era uma bolha gigante (era do mesmo sistema que o templo de Poseidon) em que a água do mar não invadia; assim, os tritões viviam como os humanos na superfície.

Myklos pousou no chão e atravessou a parede da bolha.

— Meu nome é Crisálida, sou filha do rei da cidade. Estamos em Aurora Oriental.

— Crisálida, não me parece que a sua cidade está um caos. Aceitei a sua ajuda porque me disse que um dragão marinho estava atacando.

— Eu meio que menti. Por favor, venha. Não se irrite comigo.

Myklos foi mais uma vez puxado pela sereia, que já estava com duas pernas humanas no lugar da cauda.

A cidade era bastante colorida. Os tritões e sereias viviam como seres humanos. Alguns possuíam pele azul, outros eram de cor humana. E todos se comportavam como os humanos da superfície.

Crisálida arrastou Myklos até em frente uma casa grande no formato de um coral. Muitas crianças correram para ver o visitante.

— Então quer que eu sirva de babá para essa molecada?

— Por favor!

Myklos colocou a mão no queixo e fingiu estar sério. Olhou para os rostinhos tristes das crianças e teve pena. Aceitou o trabalho.

Por volta de 30 minutos após o serviço prestado pelo jovem, Crisálida levou até o altar de Poseidon na praça central da cidade. Havia uma estátua azul de 5 metros do deus dos mares.

— Ele é o nosso padroeiro. Há muitos povos nos oceanos que também idolatram Poseidon, sabia?

— Não fazia a mínima ideia.

— Sentimos em nossas orações que havia um enviado do nosso deus nesse mundo. Alguém que possamos agraciar. Você, Myklos-sama.

— Eu?

— Estou errada? Você não é um ser humano comum. Por favor, mostre para nós o seu poder.

O rapaz assentiu e usou mais uma vez a escama de tritão azul. Dezenas de habitantes se aproximaram da praça para ver o cavaleiro de Poseidon. Todos ficaram maravilhados. E, claro, Myklos adorou ser o centro das atenções.

— O que é isso? — indagou ele ao ver uma menina levar um cesto.

— Filé de peixe, senhor cavaleiro — respondeu ela.

— Obrigado pelo peixe... PEIXE? Ah não. Esqueci os meus peixes na praia. Uma pena que vão queimar.

Mas Myklos não imaginava que o garoto que catava latinhas comeu todos os peixes e voltou para casa de barriga cheia.

...

História Principal

Nefertiti não ficava quieta por um minuto sequer. A mulher estava cansada dos joguinhos de Myhara em amedrontar os cavaleiros de Atena. Ela queria que ocorresse uma guerra para destronar logo a deusa de uma vez por todas, contudo foi impedida pelo próprio "deus Anúbis" em fazê-lo, alegando que o tempo de guerra ainda não havia começado.

— Isso é um grande tédio — falou, sentando-se no seu trono.

— É um tédio porque você quer. Eu sempre te peço para sairmos nem que seja um pouco, porém sempre está ocupada demais com essa missão de acabar com Atena — disse uma pessoa que se aproximava dela sem fazer nenhuma reverência.

A tal pessoa era um menino vestido com uma roupa da realeza. Suas vestes eram túnica azul e um turbante branco com enfeites bordados com uma pedra de rubi no meio. Era um garoto de onze anos, moreno, olhos carmins e media cerca de um metro e cinquenta de altura. Sua aparência lembrava muito a da mulher a sua frente. Era aceitável, pois era a sua irmã.

— Olha só quem fala. Você não sabe de nada, não sabe dos meus problemas, das minhas obrigações — falou ela de uma maneira ríspida.

— Pelo que eu presencio aqui praticamente todos os dias, eu já sei até demais. Escuta, irmã, por que você está fazendo essas coisas? Por que continua a fazer o que mau?

— Eu não tenho porque te dar satisfações. Escuta uma coisa, irmão, o meu destino já está traçado — ela se levantou e saiu de perto dele. Foi para o seu quarto nos fundos do palácio.

O garoto ficou olhando a sua irmã sair e lamentou que ela tivesse esse ponto de vista. Não queria que ela fosse assim, porém, depois que foi corrompida pela escuridão, ela já não era a mesma.

...

Seiya e os outros chegaram a casa de um senhor muçulmano chamado Kalifa. Era um homem sábio que sempre hospedava os visitantes em sua casa. O local era feito de barro e pedra, era bem rústico e simples, porém apenas a fachada da casa era simples. O lado interno era bem maior. Assim que chegaram, eles foram recebidos por uma mulher vestida com uma burca branca. Eles entraram.

— Legal esse lugar — disse Siren, olhando para os cantos da casa.

Era curioso. No chão havia um tapete com desenhos egípcios com símbolos diversos. As paredes eram feitas totalmente de pedras com barro; um sofá velho era facilmente visto na sala; dava para ver uma escada que ia para o andar superior até então desconhecido. A mulher falou, em árabe, algo para o guia que logo depois avisou para os três.

— Vamos esperar aqui enquanto o anfitrião não chega. Vamos nos sentar ao chão — disse Lekis já sentando. Os demais fizeram a mesma coisa.

Um senhor estava descendo as escadas. Era um homem que aparentava ter idade avançada, com uma longa barba branca, vestido numa túnica branca e um turbante da mesma cor. Ele cumprimentou o guia e se sentou também ao chão.

— يوم جيد

— Bom dia jovens — traduziu Lekis.

— وأنا أدرك أنك هنا لغرض. ما هو؟

— Ele está perguntando qual é o propósito real da vinda de vocês aqui. Senhor Seiya, o senhor mentiu para mim?

— Digamos que sim. Foi por segurança. Porém, não contarei mais nada. Diga a ele que estamos aqui com o propósito de descobrirmos a verdade por trás de Hamunaptra.

— Tudo bem. جاءوا مع الغرض من معرفة الحقيقة وراء مدينة الموتى.

— Hamunaptra مدينة الموتى. نقول لهم أن هناك الكثير من الأسرار وراء ظهرها.

— Ele disse que a cidade tem muitos segredos escondidos.

— لسنوات كان يحكمها الإله أنوبيس. إله الموت. يوم واحد انه يمكن ان يغرق الأرض في الظلام والكآبة. وكان كل الفوضى.

— Há anos, ela foi governada pelo deus Anúbis. Deus da morte. Um dia, ele conseguiu mergulhar a terra em trevas e escuridão. E foi tudo um caos.

— الحروب والمعاناة، والآفات. كل شيء كان يعاني منه. لكن الإلهة أثينا تمكنت من إلقاء القبض عليه في مقبرة الموت وقفل

روحك في عيون جرة ألف. هذا هو سر الشر الإله المصري.

— Guerras, sofrimentos, pragas. Tudo foi assolado por ele. Porém a deusa Atena conseguiu prendê-lo na tumba da morte e trancar sua alma no jarro de mil olhos. Este é o segredo do deus perverso egípcio.

— Okay, mas era para esse deus estar trancafiado lá nesse jarro. Pelo que eu sei, ele é quem está arquitetando um ataque contra Atena. — disse Seiya.

— فهو يقول أن الله أنوبيس استيقظت وتخطط لمهاجمة في العصر الحديث؟ — traduziu Lekis.

— من عدم بنين خطأ. هذا الذي هناك لا يمكن أن يكون إله النوم. إله الموت هو الآتأكد ن في نوم عميق. هناك كيان آخر قد يكون

وراء ذلك.

— Não se enganem, garotos. Este quem está aí não pode ser um deus adormecido. O deus da morte está agora no seu sono profundo. Há outra entidade que pode estar por trás disso — traduziu o guia.

Ao escutarem tais palavras, os três perceberam que os problemas eram maiores do que poderiam imaginar. Se não era o deus egípcio, então quem seria?

Ao acabarem de conversar, eles foram se alimentar como era costume do povo árabe da região. Eles se alimentaram com pão árabe e cérebro de carneiro. Além de outras iguarias típicas da região, como grãos diversos.

Na outra parte da cidade, o sujeito estranho estava recrutando outras pessoas para o exército de Nefertiti. Cerca de duzentos homens estavam fazendo fila para poderem entrar numa casa com apenas uma porta. O local era pequeno e diminuto e seria incapaz de caber dez pessoas, quanto mais duzentas.

— Entrem e descubram o segredo de Hamunaptra — disse o homem. As pessoas entravam, mas sumiam, aparentemente. Era um tipo de magia que as transportava para outro lugar.

Seiya e os outros saíram da casa do velho Kalifa e seguiram a viagem. Eles foram para um templo abandonado que havia nas proximidades da cidade. Lekis ficou aguardando no jipe enquanto o trio ia para o templo. O lugar era abandonado e esquecido pelo tempo. Alguns pilares quebrados, vegetação rasteira adentrando o local e buracos no teto, além de alguns pilares destruídos e tombados. Eles ficaram perto de uma parede contendo alguns desenhos. Havia a imagem do deus da morte, de uma mulher sentada no que parecia um trono e cerca de nove soldados de classe alta, além de outros soldados.

Lekis continuava esperando no veículo quando sentiu algo pesado encostar no seu ombro. Era a mão do homem esquisito. O guia olhou para trás e viu um bando de homens vestidos com armaduras comuns. Eram cerca de vinte ou trinta deles.

— Olá. Não pensei que você e seus amigos pudessem me seguir até aqui. Pois bem, está na hora de acertarmos as contas — falou o sujeito, soltando uma aura escura.

...

O pequeno rapaz ficou deitado na sua cama quando teve uma grande ideia em mente: ir até Atena e falar com ela sobre a sua irmã. O garoto se levantou, foi até a a escrivaninha e pegou uma caneta e um papel e começou a escrever. Depois que fez o bilhete, deixou por cima do móvel e foi até uma cômoda e pegou umas roupas e as colocou dentro duma bolsa. Saiu logo em seguida. Como o palácio de Nefertiti ficava no começo do Grande Templo de Anúbis, ele não teve nenhum problema em pegar um camelo, montá-lo e sair por uma estrada de terra que tinha ali perto.

— Eu vou pedir ajuda a Atena e salvar a minha irmã. Custe o que custar — disse o rapaz montado no animal.

Continua...


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