Todas dormiam ainda, começariam a trabalhar e logo um despertador tocou. Tate o pegou jogando-o na parede, resmungou baixinho e levantou-se, começou a chutar para fora da cama. Suyane fuzilou Tate.

— Porra, só trabalho de noite, me deixe dormir – a roxinha voltou pra cama se tampando e voltou a dormir. Todas – menos Suyane – foram trabalhar. Nishimura observava a explicação do chefe sobre aonde encontrar, apresentou seus companheiros e ela estava até feliz por estar trabalhando no que gostava. Logo começou a cozinhar e cantarolava uma música qualquer. Giovana rebolava pelos corredores, suas costumeiras orelhas de lobo em seu cabelo que estava perfeitamente ondulado hoje, suspirou fundo e entrou na biblioteca, ajeitando os livros e assim ficando na recepção lendo um livro qualquer. Sara e Letícia começou a cortar grama no campo de futebol, uma hora ou outra parava para conversar. Gabie foi arrumar um computador na recepção e recebia olhares curiosos de todos que por ali passavam. Gabriela já havia vendido metade da loja o que surpreendeu a todos ali, nunca haviam vendido tanto. Souza brincava alegremente com as bolas e todos os objetos esportivos e também já havia vendido muito. Tatiane suspirava na cadeira de salva vidas, todos os homens olhavam para ela com desejo, Tate tinha um corpo muito bonito e com nada fora do lugar. Suyane dormia, pois sabia que a noite iria ser muito longa.

Flávia andava em frente ao Resort para um lado e para outro, Clara tentava se segurar para não arramar Flávia no poste que tinha ali perto.

— Da para parar de andar em círculos, Hoehene? – Marcela suspirou ajeitando seus cabelos curtos. Flávia a fuzilou e Marcela deu de ombros, não ligado por ser ameaçada.

De longe vinha um enorme carro, era preto e era enorme mesmo. Flávia colocou um sorriso enorme ao ver um jovem baixo, com cabelos loiros e olhos azuis, ela correu em sua direção o abraçando fortemente. Lágrimas desciam por seu rosto sem parar, o loiro abraçava fortemente a morena que era enorme comparada a ele.

— Que saudade Dougie, que saudade! – ela falava o apertando mais. Assim que se separaram, ele fora cumprimentar Clara e Marcela que ficaram envergonhadas.

— Ah, que tempo que eu não vinha aqui – ele suspirou fundo olhando para o resort.

— Porra Dougie, da para ajudar aqui? – um moreno alto falava, seus olhos azuis estavam olhando para o loiro que deu um suspiro, andando até seu amigo.

— Você ama tirar meu momento de paz né Ricardo – ele rosnou entre os dentes, o moreno riu alto e começou a tirar as malas. — Até quando vão ficar aí dentro, seus gays? – Dougie bateu na porta e sete meninos desceram.

— Dougie entenda que o único gay aqui é o Henrique – um menino alto com cabelos castanhos com um boné preto e branco com um símbolo de NY, seus olhos negros eram maliciosos, em seu lábio tinha uma argola, blusa branca em corte v acompanhada por uma calça preta colada.

— Vai te fuder Joe – um menino de estatura média tinha cabelo azul claro, olhos cor de mel, usava uma touca em sua cabeça, uma blusa vermelha e uma calça jeans completava seu look.

— Duas mulherzinhas discutindo – um moreno alto que tinha a aparência com Ian Somehalder falou – pense no gostoso, então.

— Ah, falou o homem – um de cabelos pretos, com várias tatuagens em seu corpo, olho escuros, roupa toda preta havia dando um empurrão no sósia de Ian.

— Pego mais que você, Evandro– o sósia de Ian falou e recebeu um soco em seu braço.

— Parem de discutir Evandro e Felipe – Dougie rolou seus olhos. Ambos deram de ombros.

— Todos crianças, não sei como aguento vocês – um de cabelos ruivos, seus olhos eram estranhamente pretos com traços de azul, seu boné azul destacava mais ainda seu cabelo ruivo escarlate, suas roupas eram mais modernas e um ray-ban completava seu look.

— Tsc, estou vendo que não vou ter sossego – e o último dali havia se pronunciado, seus cabelos eram loiros mais claro do que Dougie, seus olhos tinham uma coloração castanho chocolate, os músculos eram desenhados sobre sua camiseta azul, além da calça rasgada que usava.

— Parem de ser mal educados e cumprimentem minha tia – Dougie olhou furioso para seus amigos que assentiram e deram em conjunto sorrisos maravilhosos, eles cumprimentavam Flávia que sorria maliciosa, Clara ficava um vermelhão a cada beijo na bochecha que ganhava e Marcela não era diferente disso.

— Sejam bem-vindos! São só esses Dougie? – Flávia perguntou curiosa fazendo uma conta em seu pensamento. Ele sorriu sem graça e negou.

— Depois de amanhã vem mais um, o Yuri – ela assentiu feliz e Clara já até imaginava o que sua amiga pensava. — Enfim, esses são Ricardo Prayer, Henrique Domint, Joe Blackster, Evandro Tavares, Felipe Rayan, o ruivo é Pedro Gollens e o loiro ali é Tayler Yumiko – cada um levantava a mão quando eram pronunciados. Até novamente Izza surgir do nada gritando e atrás dela vir Sara e Letícia correndo atrás dela com uma roçadeira.

— Volte aqui Zabella, me deixa cortar esse cabelo – Sara olhava maligamente para a morena que corria e se escondeu atrás de Flávia.

— Sua vadia, a gente estava terminando e veio lá atrapalhar – Letícia estava com uma tesoura enorme nas mãos.

Flávia pigarreou e elas prestaram atenção nos nove meninos que a observavam curiosos. Todas coraram imediatamente e tentavam se explicar.

— Meninas, esses são... – e ela apresentou todos que ali estavam elas deram um sorriso sem graça. — Essas são Sara – apontou para a que mordia o lábio olhando para o chão – Esta é Letícia – essa arrumava seu chapéu sem parar – E por último Izabela – ela acenou com vergonha para Dougie que tentava não rir.

— Prazer meninos – a ruiva conseguiu finalmente falar e Sara assentiu. Marcela ria de Izza e as duas logo começaram a discutir.

— Sara, onde estão as outras? – Flávia se virou para a rosada que deu de ombros.

— Estão trabalhando, Frá – a morena sorriu.

— E era o que vocês deviam estar fazendo né Sara e Letícia – Izza colocou a mão em sua cintura batendo seu pé no chão olhando para as duas. Sara ligou novamente a roçadeira e Letícia começou a movimentar a tesoura, ambas com sorrisos psicopatas e Izza se encolheu ao ver aquilo. Ambas riram e voltaram para o gramado.

— Interessante – Evandro olhava para as duas que se afastavam, ambas se batendo. Henrique também olhava para aquela direção, sorrindo.

Todos os meninos se arrumavam em seu dormitório gigantesco. Joe saia do quarto até que viu uma menina alta com pontas roxas vir resmungando.

— Por causa daquelas putas vou ficar com sono no meu trabalho, arg. – ela xingava alguém que ele não fazia ideia. Ele olhava-a e não percebeu quando esta esbarrou nele. Ela se afastou e o olhou ficando corada.

— Ah, me desculpe – ela riu sem graça e ele sorriu malicioso. O corpo dela estremeceu.

— Não da nada, ainda mais quando isso acontece com uma menina tão linda – ele colocou uma mecha do cabelo dela para trás de sua orelha, seu rosto começou a ficar vermelho e teve um surto.

— Seu pervertido! Com licença – ela saiu trotando e ele ficou ali rindo.

— Essas férias vão ser interessantes.