Ricardo a colocou sentada na mureta da fonte Sara balançava suas pernas já que não alcançava o chão.

— Por favor, me diz que você não fumou! – ele suspirou e ela riu.

— Não sei, acho que foram os cogumelos que a Marcela me deu – Ricardo gargalhou.

— Maluca – ele sussurrou e a rosada fez careta.

— Maluca não, apenas extrovertida – ela brincava com as pontas de seu cabelo.

O silêncio se instalava pelo local, Sara parecia pensativa e entretida com seu cabelo.

— Todo mundo desencalhando e eu aqui – ela suspirou e Ricardo a fitou interessado.

— Você consegue alguém, é linda e extrovertida – ele sorriu e ela o fitou tristonha, voltou seu olhar para seu cabelo.

— Mas eu queria você – ela sussurrou.

— O que? – ele perguntou e ela o olhou, estava agradecendo que ele não ouvirá.

— Nada! Vou nadar! – ela se jogou na fonte e molhou Ricardo que ria da rosada nadando naquela fonte enorme.

— To precisando de uns cogumelos também – o moreno riu e Sara deu de ombros. Puxou ele pela mão para dentro da fonte, Ricardo esfregou seus olhos e tossia.

— Agora vamos ser peixinhos – o moreno gargalhava. Sara fazia bico de peixinho e nadava.

— Você está mais para baleia – Sara parou de nadar e fuzilou o moreno. Pulou em cima dele.

— Repete Ricardo, repete! – ela puxava seus cabelos e o afogava. Ele se levantou e pegou os pulsos de Sara o prendendo na parede da fonte, ele estava ofegante.

— Baleia – ele sussurrou e Sara tentava soltar seus pulsos, mas era inútil.

— Me solte – ela choramingava e ele negou, tirou uma mão e a outra prendia os pulsos da rosada. Segurou em sua cintura colando seu corpo mais ao dela, a respiração dela estava cada vez mais falha.

— Agora repita o que disse antes de se jogar da ponte – ele sorriu malicioso e ela arregalou seus olhos. Ela negou e tentou sair dali se chacoalhando.

— Não foi nada – ela resmungava e tremia cada vez que sentia a respiração quente dele em seu pescoço.

— Tem certeza que não foi nada? – ele suspirou tristemente e ela assentiu. Ele a soltou e ia sair da fonte, até sentir puxar sua camisa encharcada. Ricardo a fitou confuso.

— Não vá – ela mordeu seus lábios e ele assentiu. Ela o fitava e ele fazia o mesmo, um silêncio terrível.

— Hmmm Sara – Suyane gritava ao ver os dois ali. Sara corou imediatamente.

— Aah, então ela sossegou. Acho que o Ricardo tem um poder hein – Letícia piscou e Sara lhe mostrou o dedo do meio.

— E aí cara – Evandro o cumprimento e viu o olhar de tipo: Arrasta essas duas daqui. E foi o que Evandro fez, arrastou as duas e elas gritavam de longe.

— Vai Sara, vai Sara – e faziam um movimento ridículo.

— Bando de vadia – ela sussurrou e virou seu rosto para Ricardo não ver o quanto estava corada.

— Eu gosto delas – Ricardo deu de ombros e Sara o fitou.

— Hmpf – ela cruzou seus braços e o moreno riu se aproximando dela.

— Ciúmes? – ele perguntou e ela negou.

— Eu? Com ciúmes? Por favor – ela rolou seus olhos e ficou fazendo bolhinhas na água. Ricardo sorriu a pegando pela cintura e a colocou na parede novamente, Sara começou a bater nele e ele prendeu seus pulsos acima de sua cabeça, deixando uma mão livre. Ergueu o rosto da rosada olhando em seus olhos e sorriu ao ver o desejo neles. Aproximou-se do pescoço de Sara, lhe dando mordidas, beijos e um pequeno chupão que logo ficou roxo, ela choramingou.

   Sua mão livre desceu até sua cintura e retirou sua mão que segurava seus pulsos, a colocou em seu colo e ela arranhava seu abdômen por baixo da camisa; Ambos estavam apenas se provocando, queriam aquilo mais que nunca.

    Sara o pegou pelo cabelo o puxando para si, ele a puxou mais pela cintura e assim começou um beijo quente, envolvente e tão urgente. Finalmente havia acontecido o que tanto esperavam, se separaram ofegantes.

— Agora repete o que disse antes de se jogar na ponte – ele sussurrou e ela sorriu.

— Não preciso repetir, por que já tenho – ele a fitou intensamente, ele amava o jeito de maluca dela; Mas amava ainda mais esse seu jeito decisivo.

— Jovens vocês não podem ficar nadando na fonte do shopping – um guarda se aproximou e Sara sorriu amarelo.

— Desculpe seu guarda – ela se levantou e puxou Ricardo.

— Espere, foi você que estava correndo de mim depois de roubar donnuts? – ele perguntou e Sara saiu correndo puxando Ricardo.

— Você é maluca mesmo – ele ria e ela virou lhe mostrando a língua.

— Apenas gosto de viver intensamente – ela deu de ombros e o puxou para um corredor estreito onde ficavam colados um no outro. — Jesus, como você é gostoso – ela mordeu seus lábios fitando a camisa colada em seu abdômen e ele riu.

— Seus faróis estão acesos – ele apontou para sua blusa que marcava seu peito avantajado e este roçava no peitoral de Ricardo.

— Oh meu Deus – ela corou fortemente e Ricardo riu. Era engraçado ver ela assim.

— Tão linda – ele lhe deu um selinho e ela sorriu ainda corada.

— Vish, vai dar sexo ainda – Mesquita que por ali passava falou e Sara corou ainda mais.

— Se ferrar Mesquita – Ricardo grunhiu.

— O que fazem aí? – Felipe perguntou.

— Fugindo de um guardinha por que a Sara roubou donnuts.

— Sara, me diz o que você não roubou aqui – Mesquita a fitou e tentava engolir o riso.

— Menos roupas – ela deu de ombros e sorriu.

— Podem sair, o guarda se foi – Felipe suspirou e eles assentiram.

— Ual Ricardo – Mesquita mordeu seus lábios, Sara bufou e a morena riu. A rosada saiu puxando Ricardo.

— Aquela tarada – a rosada resmungava e Ricardo a puxou para si.

— É você quem eu amo, não ela – ele piscou e ela arregalou seus olhos.

— Você o que?

— Te amo, ué.

— Oh my god – ela pulou em cima de Ricardo que gargalhava.

— Você é pesada – ele choramingou e ela lhe mostrou o dedo do meio.

— Te fuder – ela rolou seus olhos saído de seu colo, ele a puxou virando para ele.

— Você me ama? – ele perguntou receoso.

— Claro né – ela resmungou e ele riu.

— Vamos pegar uns cogumelos então.