Nishimura balançava suas perninhas tomando seu cappuccino e Dougie estava de seu lado tomando outro.

— Por que vocês estavam correndo do segurança? – ele a olhou e ela riu.

— Estávamos comendo cupcakes e a Marcela foi roubar, aí deu nisso – Dougie gargalhou.

— Obrigada pelo cappuccino, pelo menos estou menos bêbado – o loiro disse e Amanda sorriu maliciosa. Pegou a vodka e colocou no cappuccino dela e Dougie riu.

— Ah, agora sim – ela suspirou ao sentir sua garganta ter uma fumigação de leve.

— Isso é bom? – ele perguntou receoso e ela assentiu colocando no dele.

— Experimenta – ela deu outro gole e ele também. Seus olhos brilhavam.

— Isso é muito bom, meu Deus! – ele tomava e Nishimura ria. Ele parecia uma criança.

— Você está parecendo uma criança sabia? – ele fez careta e fez biquinho.

— Estou não – ele falou manhoso e ela riu.

— Ok, agora sei por que meus amigos não resistem.

— Ei, ta sujo aqui em você – ele apontou para o canto da boca dela e se aproximou lentamente.

— ESTOU DE OLHO EM VOCÊ!– Negão gritou e este foi calado por Tate que o chutou.

— Eu hein, só iria limpar – Dougie passou seu dedo delicadamente limpando e Nishi fitou o chão constrangida.

— Liga para o Negão não – o loiro deu de ombros.

— AMANDÁ, PROTEJA SEU OURINHO! – Izza gritou e Tate caiu na gargalhada.

— VAI SE FUDER ZABELLA! – a japa gritou.

— Como vocês são barulhentos – Pedro suspirou e Lobão lhe mordeu.

— Se acostume.

— Levou bronca, levou bronca! – Izza sambava e Pedro jogou uma pedra em sua cabeça. — Outch, magoei.

— Gente, o que deram para a Sara e a Izza? Por Deus – Nishimura suspirou e Dougie a puxou. Ambos estavam indo em rumo ao um jardim ali.

— Melhor aqui – ela assentiu e o loiro sentou no chão. Roubou o cappuccino de Amanda e ela pulou em cima dele tentando pegar, ambos começaram a rolar pelo morro.

— Agora estou toda suja – ela choramingou e viu sua roupa, não ligando por Dougie estando por cima de si. Ele riu e deu de ombros. — Da para sair de cima de mim? – ela ergueu uma sobrancelha e ele negou.

— Não mesmo, você escapou de mim naquela noite.

— Ah...

Flash Black On

“Depois de tanto os dois conversarem, Dougie foi chegando mais perto e Nishimura desviou.

— Não sou tão fácil assim – ela sorriu e olhou naqueles olhos verdes.

— Qual é me ver nu não é tão ruim assim – ele riu e ela fez careta.

— Não sou dessas Dougie – ela piscou e se levantou. Ele se levantou também a prensando na parede.

— Vai me deixar na vontade? – ele perguntou. Ela mordeu seu lábio e piscou, saiu rebolando deixando o loiro com cara de bobo”

Flash Black Off

— Isso não se faz Nishimura – o loiro a olhou e ela mordeu seus lábios.

— E ficar iludindo os outros por mensagem também pode né? Por favor – ela rolou seus olhos se levantando e o loiro suspirou.

— Quem disse que eu te iludi?

— Ah ta, até parece que você pode sentir tudo aquilo em tão pouco tempo – ela resmungou ajeitando sua roupa.

— Você não acredita em amor, pequena? – ele perguntou e ela fez careta.

— Tantas más experiências...

— E se eu for uma boa experiência? – ele ergueu uma sobrancelha.

— Que garantia eu tenho Dougie? – ela suspirou e o fitou.

— Nenhuma.

— Então...

— Mas assim que é o amor, é se arriscar e não ter medo do que há por vir. É sentir a emoção de estar do lado da pessoa.

— E depois ela estragar isso – Amanda rolou seus olhos e se encostou à árvore que tinha ali por perto.

— Tão pessimista – ele suspirou e ficou fitando aquela pequena japa.

— Realista – Dougie rolou seus olhos e se aproximou abruptamente da japa, começou a acariciar seu rosto e não deixava de fitar os olhos chocolates.

— Não faz isso Dougie, não quero me machucar – ela suspirou e tirou sua mão de seu rosto.

— Eu não irei te machucar, eu juro Nishimura. Juro que irei te fazer muito feliz – ambos nem notaram que entrelaçavam suas mãos e também nem notavam que estavam se aproximando.

— TO DE OLHO EM VOCÊ DOUGIE! – Negão gritou.

— PUTA QUE PARIU, ME DEIXA EM PAZ – o loiro gritou e ficou praguejando o moreno por tirar o clima. Nishimura riu baixo e enlaçou seus braços em seu pescoço.

— Jura mesmo? – ela perguntou receosa e o loiro sorriu assentindo. Seus rostos cada vez mais próximos, até o celular de Amanda tocar loucamente. Ela bufou e atendeu.

— NÃO VÁ TIRAR O OURINHO DELA, SEU LOIRO OXIGENADO – Negão gritava do outro lado da linha.

— Meu Deus Negão, eu juro que se você falar mais uma vez isso você não poderá mais ter filhos – Nishimura sussurrou mortalmente e Negão desligou o telefone. Dougie ria e ela rolou seus olhos o puxando, selaram seus lábios ternamente e logo se tornou um beijo feroz, apaixonado.

Eles se separaram por causa do maldito ar que lhes faltava naquela hora.

— Eu te amo Nishimura.

— Eu também te amo – ela sorriu e ele beijava seu pescoço, passou sua mão por dentro da camiseta de Nishimura.

— VAI COM TUDO DOUGIE! – Sara sambava.

— Eu não tenho sossego, por Deus – ele resmungou. — Ricardo, da para sossegar essa criatura? – o moreno pegou Sara e a jogou pelo seu ombro, ela ria feito idiota.

— Hey Nishi, você quer ser minha?

— Nha, não sei. Vou pensar no seu caso – ele fez um biquinho e ela sorriu.

— Não seja malvada – ele falou manhoso e ela rolou seus olhos.

— Ok, sou sua. Mesmo depois que o Negão te matar.

— Nossa, me reconfortou muito viu – ele resmungou e ela riu.

— Não vou deixar o brutamonte te machucar.

— Ué, tem certeza? Você é tão baixinha que ele pode te esmagar feito formiga e... – ela o interrompeu.

— Dougie, eu juro que se você falar mais uma coisa você vai morrer mesmo – o loiro riu e beijou a japa.