Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 9
Capítulo 9 - Involuntário


Notas iniciais do capítulo

Heeey, até que apareci rápidinho aqui, gostaria de agradecer a todos que entenderam porque de fato não estava postando regularmente e quero dizer que mesmo com a semana totalmente lotada esse ano, eu vou fazer de TUDO pra conseguir postar certinho, eu prometo.
APENAS UMA COISA PARA DIZER: O PRÓXIMO CAPÍTULO PROMETE MUUUUUITO, POR ISSO ESSE FOI SEM SAL KKK.



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Acordei com uma frecha de luz na minha cara, comprimi meus olhos imitando o gesto com a minha boca, aquele definitivamente não era o meu quarto, eu comecei a recuperar meus sentidos, depois do almoço de ontem começamos a nos preparar para ir viajar, depois quando chegamos aqui eu e Matheus fomos para a praia, conheci Guilherme e quase dei um surto ao pensar o que havia acontecido no caminho durante a volta, me segurei para não gritar após sentir um braço envolvendo a minha cintura e repassei o fim do dia na minha cabeça, aonde eu dividia uma cama com ele, pelo amor de Deus.

Retirei seu braço delicadamente com medo dele não acordar, aliás, por que eu estava me importando com aquilo mesmo?

Após conseguir retirar seu braço ele resmungou alguma coisa, voltando a me apertar contra ele. Cheguei a considerar a ideia de ele estar acordado e apenas tentando fazer uma palhaçada com a minha cara.

Mas, essa ideia foi logo desconsiderada ao me virar e deparar com aquele rosto angelical com a respiração serena naquele instante. Estávamos muito próximos um do outro, passei o meu dedo polegar livre e lentamente em seu rosto. Entretanto ao ver possíveis vestígios de que ele estava acordando parei no mesmo instante e fingi que não havia acordado.

Ele se remexeu mais um pouco e aos poucos o senti tirar o seu braço cuidadosamente de cima de mim.

Ele fez a mesma coisa que eu havia feito anteriormente utilizando o dedo indicador e o polegar, ele escutei-o murmurar algo, mas baixo o suficiente para eu não escutar ou entender, quando senti seus dedos acabando com o contato com a minha pele senti uma aproximação e senti os seus lábios em cima dos meus.

Tremi toda por dentro, nesses momentos te agradeço mãe, porque eu adorava fingir que estava dormindo para não faze algo.

Não posso negar que eu havia gostado desse mínimo contato, seus lábios pelo o que eu havia sentido eram macios e me deixaram com gosto de quero mais, principalmente ao sentir que na pressão que sua boca exercia na minha ele estava sorrindo.

Depois de um tempo escuto passos na escada e vozes lá embaixo, levanto meio atordoada e assustada pelo fato que aconteceu, imediatamente levo dois dedos a minha boca, em uma ação imediatamente, como se meus lábios tivessem vontade própria eu estava sorrindo.

Olho para o lado e vejo que Thi ainda está dormindo e pela sua expressão serena como a do irmão eu poderia dizer que com certeza pesadelo é que ele não está tendo, fui até o canto que minha mala estava e separei algumas coisas para tomar banho e claro já havia escolhido uma roupa também.

Desci a escada tentando não fazer barulhos para não acordar o pequeno, cheguei até o fim da escada e minha mãe e Soph estavam cozinhando e Matheus, meu pai e Vi estavam sentados nos banquinhos que eu havia mencionado.

Passei reto sem cumprimentar ninguém e segui para o banheiro que era a primeira porta ao lado esquerdo.

- Mau humor matinal – Ouvi minha mãe comentar.

- Eu ouvi isso – Disse irritada enquanto trancava a porta, mas ainda consegui ouvir os risinhos da parte deles.

Tomei meu banho rápido até, dessa vez como a água não era quentinha do jeito que eu gosto tomei um banho mais rápido e me troquei ali dentro mesmo, coloquei um biquíni que eu havia comprado há pouco tempo e um short jeans qualquer e uma blusa meio regata com a bandeira do reino unido meio apagadinha como ela era um pouquinho grande pude aproveitar para dar aqueles nozinhos de lado que tanto estavam fazendo sucesso nesse verão.

Saí do banheiro com o humor um pouco melhorado.

- Agora sim – Sorri para eles – Bom dia – Falei animada.

- Agora tá de bom humor é? – Minha mãe pergunta.

- Sim, algo bom vai acontecer hoje – Dou de ombros.

- Você está linda – Soph comenta animada.

- Obrigada – Sorri tímida com o comentário.

- Está mesmo – Vitor comenta – Não é filho? – Ele dá aquelas tapinhas amigáveis nas costas do filho e permanece com a mão lá.

- Está mesmo – Ele comenta divagar, quase arrastando a voz não entendi porque ele estar tão demente daquele jeito então dei de ombros.

- Obrigada – Sorri sem jeito e coloquei uma mecha do cabelo para trás, tendo plena consciência de que Matheus me observava quase me seguindo com os olhos.

Começamos a conversar calmamente e enquanto eu comia minha torrada com requeijão normalmente, com o meu inseparável do lado, vulgo, achocolatado.

Logo ouço passinhos pequenos na escada, quase como se estivesse com medo de cair entre as brechas que tinha um degrau para o outro, a atenção de todos na mesa se tornaram para Thi que estava com medo de cair. Como parecia que ninguém ia se mexer então levantei de onde eu estava e fui pegar Thi no colo.

Descemos rindo, porque ele ficava falando que a escada ia nos engolir e eu não aguentei e comecei a rir e ele estava me acompanhando.

- Por que estavam rindo? – Matheus pergunta curioso.

- Porque a escada ia nos engolir – Thi diz assustado fazendo todos da mesa dar uma gargalhada.

- Isso não é engraçado – Ele diz emburrado.

Voltei a sentar-me à mesa e como já havia acabado Thi ficou sentado no meu colo e incrivelmente ele se servia sozinho, só tinha medo da escada, risos.

- To a fim de ir à praia, alguém se candidata a ir comigo? – Perguntei.

- Eu vou – Thi diz feliz.

- Eu também – Matheus diz.

- Então cuidado crianças, vamos ver o que fazemos hoje – Soph da de ombros.

- Crianças? Eu já falei sobre isso! – Matheus exclama emburrado.

- Tá bom Thi e os dois adultos, cuidado – Ela debocha.

Thi já estava meio que pronto, eu e Matheus também, pedi licença e me retirei da mesa pra pegar meu celular e escovar os dentes, pouco tempo depois Matheus estava na porta esperando eu sair, saí rápido e chequei no grande espelho que existia em no hall se estava aceitável.

Fomos caminhando e Thi estava no meio de nós, graças a Deus, ele estava de mão dadas com nós dois e parecíamos um família, até consegui perceber e escutar uma velhinha cochichando com a outra sobre os jovens dessa geração fazendo tudo muito rápido, não me controlei e ri alto, os dois me encararam como se eu tivesse ficado louca ou algo do gênero.

Logo chegamos a praia e por incrível que pareça estava mais lotado do que no dia anterior então decidimos ir para onde nós havíamos ficado no dia anterior.

Coloquei as havaianas na areia e me sentei exatamente como havia feito no dia anterior, Thi queria porque queria ir para a o mar e Matheus o acompanhou.

Passei meu olhar sobre toda a praia já que havia esquecido o livro e não tinha em o que me concentrar, reconheci aqueles cabelos negros brilhantes correndo na praia com o corpo totalmente queimado, pois é, ele estava com um calção preto e com a camisa pendurada no ombro direito, deixando-o com um ar sexy, preciso comentar, que corpo é aquele, pelo amor de Deus. Estava mais definido que o Taylor Lautner praticamente, sem exagero, ok?

- Psiu, Guilherme – Chamei sua atenção.

Ele rapidamente olhou e sorriu vindo até a minha direção.

- Lari – Ele sorri.

- E aí, fazendo o que de bom? – Perguntei-o.

- Me preparando fisicamente para festa que vai ter hoje, sabe como é, tenho que estar bem no ponto hoje – Ele comenta malicioso e ri.

Ri também o acompanhando.

- Aliás, não quer ir não? É uma festa hoje aqui na praia, praticamente nesse trecho também e claro que seu namorado, ou seja, lá o que aquele garoto for seu pode ir também – Ele chamou.

- Hm... Festa?  To dentro, ele não é meu namorado, mas é um peste que eu aposto que vai vir – Comento cruzando os braços.

- Então te vejo lá – Ele comentou e foi levantando, olhei para frente observando Thi vir correndo em minha direção e seu irmão vindo logo atrás com uma expressão nada amigável no rosto.

- Tchau, Gatinha – Guilherme comenta quase gritando e rindo, coisa que eu percebi que era pra irritar o Matheus que já havia chegado onde eu estava.

- Gatinha é? – Ele comentou com desgosto na voz.

- É! – Respondo com firmeza.

- Ah, então ele pode – Escuto ele resmungar, mas foi tão baixo que acho que não era para eu escutar, então preferir não comentar e depois de um tempo voltamos para casa, sem nenhuma surpresa na volta.

- Mãe, posso ir para uma festa que vai ter na praia hoje? – Perguntei esperançosa.

- Pode se o Matheus for junto – Ela respondeu.

Apenas sorri, pensando em como mata-la lentamente, mas logo afastei esse pensamento da cabeça e mentalmente a pedi desculpas.

- Então, vocês vão, é de que horas? – Soph perguntou.

Aí eu parei para lembrar que eu nem ao menos fazia ideia, apenas chutei dez horas da noite.

Começamos a se dispersar pela casa, fui novamente para a Varanda e fiquei escutando música, li mais dois livros: Os Arquivos do Semideus e Guia Definitivo, também relativo à Percy Jacson como ambos os livros eram fininhos consegui termina-los em duas horas e depois dormi.


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Notas finais do capítulo

APENAS UMA COISA PARA DIZER: O PRÓXIMO CAPÍTULO PROMETE MUUUUUITO, POR ISSO ESSE FOI SEM SAL KKK. THIS THIS THIS KKK
bjbj