Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 10
Capítulo 10 - Se não o que?


Notas iniciais do capítulo

Quer uma dica? NUNCA tente escrever um capítulo com os seus pais berrando para você ir se arrumar, na boa é triste.
TENHO UMA NOTÍCIA I/M/P/O/R/T/A/N/T/E vocês vão demorar a se livrar de mim, eu tive ideia para três novas fic's kkkkkkkkk.
Enfim, eu sei que esse tá pequeno e eu demorei, culpe meus pais kkkk.
Xx Duda :)



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Acordei meio atordoada com a minha mãe balançando meu corpo.

- Hã? O que? – Murmurei atordoada.

- A festa, querida, não é de dez horas? – Minha mãe pergunta.

- Ah é, que hora são? – Pergunto-a começando a me despertar.

- São oito horas – Ela diz calmamente.

- E você me acordou duas horas antes, por quê? – Eu pergunto indignada.

- E eu lá sei o tempo que você vai levar – Ela dá de ombros se retirando do ambiente.

Fala sério, eu achei que minha mãe me conhecesse bem e soubesse que eu não levo quase nem meia hora para me arrumar para uma festa... Pois é, sou prática – risos – detesto quem demora muito.

Já que havia acordado, fui até a onde estava a mala e comecei a pensar numa roupa.

Para a minha sorte, por mais que eu não queira admitir, minha irmã deu uma checada na minha mala e enfiou coisas que segundo ela eu fosse precisar em alguma ocasião.

E em uma dessas roupas ela havia colocado um short jeans, preto com algumas tachinhas douradas, lindo.

Peguei uma daquelas blusas meio transparente que está na moda, em cor branca. Apesar de tudo, branco e preto são clássicos.

Joguei a roupa em cima da cama e em uma fração de segundos já havia decidido que seria aquela, é pelo menos problema de indecisão eu não tenho.

Depois de um tempo, que eu passei jogada na cama, jogando no celular e no whatts app eu fui tomar banho e me arrumar.

Saí do banheiro e gritei para Matheus ir se arrumar e fui lá fora no “quiosque” eu estava sentada na mesa de madeira junto com Thi e ele estava com um cubo mágico, eu tenho trauma de cubo mágico, nunca consegui montar um.

Depois de meio século, praticamente, a princesa saiu pronta, vulgo, Matheus.

- E aí princesa, da pra ser ou tá difícil? – Eu perguntei fazendo todos rirem e ele fazer uma careta.

- Haha – Ele diz irônico – Vamos então lady – Ele faz uma reverência exagerada para tirar onda de mim também.

Fomos caminhando em direção à praia e pelo visto dei sorte, de longe já podia se ver a grande festa, tudo bem que eu não esperava aqueles troncos e uma fogueira e música, mas nem de longe eu esperava aquilo, sistema de DJ profissional, luz negra, um bar, com direito a barman e tudo.

Enquanto nos aproximávamos da festa eu tentava procurar o Guilherme, depois de um tempo foi ele que me encontrou.

- Você veio – Ele comentou sorrindo.

- E eu também – Matheus disse sarcástico.

- E daí? Ninguém se importa – Guilherme retrucou.

- Pois é, eu vim – Tentei falar para quebrar o gelo – Eu disse que viria – Sorri.

- É, eu só não sabia se ia conseguir, e a propósito você tá linda – Ele diz sorrindo.

- Não to não – Eu olho envergonhada para baixo.

- Claro que tá – Guilherme coloca o dedo polegar na minha bochecha e o dedo indicador no meu queixo e levanta meu rosto em direção ao dele.

Até que alguém atrapalhou, vulgo, Matheus.

- Não dá nem para esperar eu saí? – Ele pergunta irritado, sumindo logo em seguida pela multidão.

Acompanhei-o com os olhos por breves segundos e depois o perdi de vista.

- É, ele definitivamente sabe como estragar um clima – Guilherme comenta me fazendo rir. – Vem vamos dançar – Ele me colocou a mão na minha cintura me guiando dentre a multidão e imediatamente me lembrei da volta da praia naquela tarde, balancei a cabeça tentando esquecer a lembrança.

- Tá tudo bem? – Guilherme pergunta sussurrando.

- Tá sim, só preciso pegar alguma coisa pra beber – Digo.

- Ah, vem comigo – Ele colocou novamente a mão na minha cintura e me guiou até o “bar”.

- E aí lindinha, vai querer o que? – O barman falou.

- Uma batida de morango – Respondo.

- Com ou sem álcool? – Ele perguntou.

- Sem, por favor – Apoio-me no balcão e viro tentando ver se o encontro.

E eu o encontrei, ele estava sentado em alguns pufes que eu não havia visto anteriormente, mas o detalhe é que ele não estava sozinho.

Uma garota daquelas típicas bem patricinhas mimadinhas o acompanhava, sabe daquele tipo de pessoas que eu já falei anteriormente que detestava, pelo visto além de patricinha, mimadinha era uma vadia.

Ela praticamente se jogava cima dele e quase inacreditavelmente ele recuava procurando algo ou alguém na multidão, ah claro, ele já tinha pegado outra.

Revirei os olhos com os meus pensamentos.

- Aqui, lindinha – Ele me entregou e desviou minha atenção daqueles dois, ainda bem.

- Vem, vamos voltar – Guilherme diz me guindo entre a multidão e percebi que inconscientemente ou consciente ele estava indo para o lado que Matheus estava.

Paramos a mais ou menos um metro de distância e começamos a dançar, a batida de Amor de Chocolate de Naldo invadia meus ouvidos, eu posso não gostar dele nem da letra, mas é impossível ficar parado, esse cara foi esperto, misturar eletrônica e funk os dois melhores ritmos para dançar.

Comigo não foi diferente quando menos vi já estava dançando lá na pista de olhos fechados.

Eu estava lá rebolando quando senti alguém por trás de mim sem olhar quem era, completei o movimento e abri os olhos vendo duas coisas, primeiro quem estava atrás de mim era o Guilherme e quando eu virei ficamos muito próximos, dessa vez não tinha Matheus para atrapalhar, ou era o que eu pensava.

- O que você tá fazendo? – Matheus chega me puxando para longe de Guilherme.

- Dã, o que você acha que eu iria fazer? – Comento debochada.

- Você não pode fazer isso – Ele diz irritado, me puxando ainda mais para longe, dessa vez Guilherme havia ficado lá e ele estava me puxando em direção a praia.

- Se não o que? – O desafio.

- Se não, se não – Ele não sabia o que falar. – Se não, não interessa, vamos voltar agora mesmo para casa! – Ele exclama autoritário.

- Ah é, você não manda em mim – Eu comecei a correr, mas eu não imaginava que ele viria atrás e nós cairíamos no chão e ainda por cima, como estávamos muito próximos do mar, o final de alguma onda nos molhou por inteiro.

- Não acredito – Reclamei brava.

- Ah, vamos curtir – Ele diz sorrindo e me puxando direto para o mar.

A água estava fria então eu fiquei dando pulinhos e fizemos uma guerra de água.

Depois de algum tempo as risadas sessaram e nós estávamos muito próximos, eu comecei a encarar seus lábios e lembrar de como acordei e que queria senti-los novamente.


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Notas finais do capítulo

TENHO UMA NOTÍCIA I/M/P/O/R/T/A/N/T/E vocês vão demorar a se livrar de mim, eu tive ideia para três novas fic's kkkkkkkkk.