Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 8
Capítulo 8 - Ciúmes?


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeey, eu sei que eu to demorando a postar, mas vejam pelo lado bom, quase 3.000 palavras num capítulo só, além do mais eu adoooorei escrever esse capítulo.
Como vocês sabem eu considero todas as leitoras minhas amigas então eu devo satisfações pela demora, até do twitter eu to aparecendo menos, digamos que meus pais resolveram curtir mais o fim das minhas férias e da minha irmã, sem contar que agora são as prévias de carnaval e semana que vem minhas aulas voltam, confesso que vou precisar MUITO da paciência de vocês nessas voltas aulas, pra me readaptar, e eu tenho coisas extras todos os dias da semana até no sábado, vai dificultar, mas eu não vou parar de escrever a história oook?
Amo vocês, obrigada por sempre me entenderem.
Xx Duda.



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Não lembro se havia citado ou não, mas decidimos ir para uma praia mesmo.

Pelo que me parece a Soph e o Vi tinham uma casa em uma praia chamada Tamandaré, litoral sul do estado de Pernambuco, eram basicamente duas horas de viagem, que foram passadas comigo ocupando os três bancos de trás, deitada, jogando e escutando música no celular, eu estava usando meu headphone rosa então não conseguia saber se meus pais estavam falando.

- La, chegamos – Minha mãe avisou me balançando.

- Hm – Resmunguei – Tá, to indo – Me levantei de vagar e fui caminhando para a casa com uma grande fachada amarela carregando comigo uma bolsa que eu havia levado, colocando tudo de aparelhos eletrônicos que se pudesse imaginar, exagerando? Nem tanto..., peguei ainda alguns travesseiros e tentei pegar uma mala, mas não deu muito certo, com três travesseiros na minha frente eu mal conseguia ver alguma coisa na minha frente.

- Precisando de alguma coisa, gatinha? – Escuto sua voz esbanjando cinismo atrás de mim.

- Preciso sim – Falo fazendo a voz e a cara mais fofa que eu consegui – Que você desapareça – Fechei a cara.

- Já falei que amo seu senso de humor, gatinha? – Ele pergunta ignorando completamente o que eu havia falado.

- Já falei que amaria a marca dos meus cinco dedos na sua cara? – Pergunto cínica.

- Claro, ajudo sim – Ele diz como se eu tivesse pedido para ele pegar a mala que eu não havia conseguido pegar.

- Eu hein, garoto louco – Reviro os olhos e o sigo.

Quanto mais adentrava na casa eu ficava feliz. Não sei, mas essa casa trás uma boa sensação vai saber.

Assim que passávamos do portão tinha um caminho de pedra que tinha uma bifurcação, um dos lados levava a área externa da casa, que continha uma mini praça, uma piscina e pude perceber que existia um mini bar com uma churrasqueira e aquelas mesas de madeira gigantes.

O outro caminho, levava a casa, na entrada havia duas redes e quatro cadeiras com um centinho, quando realmente entravamos na casa, era essa espécie de hall que existia, do lado esquerdo havia uma mesinha e duas cadeiras com um tabuleiro de dama em cima dela, do lado esquerdo em frente tinha a cozinha, que tinha o estilo de cozinha americana, com três cadeiras em frente ao balcão. Atrás tinha uma grande mesa, com uma estante em um dos lados, o mesmo lado que continha uma escada, creio eu que haja tipo um quarto lá em cima.

Deixamos as coisas meio que no hall que existia na casa, e esperamos que todos já estivessem ali, Thi quando me viu foi correndo para aonde eu estava, eu abaixei pra ficar do tamanho dele e ele quase me derrubou na velocidade que vinha e me deu um abraço daqueles muito bons.

- Que saudade, pequeno – Eu digo afagando seus cabelos.

- Eu não sou pequeno – Ele faz biquinho – Eu sou grande! – Ele estica o braço direito pra cima e da um pulo.

- Tá bom, meu superman, você é grande, muito grande – Ri de leve ainda mexendo em seu cabelo.

Nossos pais finalmente haviam parado de carregar as coisas do carro até a casa, e foi à hora da divisão dos quartos.

- Tem um quarto de casal, que normalmente ficamos eu e o Vitor, tem um na frente que tem quatro camas, mas como vai sobrar espaço creio que a Fe e o Leo vão querer ficar na cama de casal que tem lá, tem mais dois quartos, vocês três dividam-se como quiserem – Soph diz e dá de ombros, os adultos se retiram para irem acomodarem suas coisas.

- Como vai ser? – Matheus pergunta.

- Eu quero o quarto de cima – Thi bate palminhas. – Lá tem videogame e a La pode ficar lá comigo – Ele diz empolgado.

- Então eu também fico lá – Matheus decreta.

Segundo palavras da minha mãe.

- Larissa, não pode criar confusão esse final de semana.

Então contei até dez mentalmente para não fazer nenhuma besteira.

Como um bom cavalheiro, que talvez ele não seja, Matheus subiu com as minhas malas.

- Enfim, aí crianças – Soph fala sendo interrompido pelo próprio filho.

- Crianças? Fala sério, já faço quinze esse ano! – Ele exclama indignado.

- Vocês querem fazer o que? Ainda é cedo, iremos fazer um churrasco, eu acho – Soph diz como se não tivesse sido interrompida.

Como era quase a hora do pôr-do-sol e ele é esplêndido.

- Quero ir para praia – Eu e Matheus dizemos em uníssono.

Eles deram risada e nós nos encarávamos estranhamente.

- Então vão ué, é há três ruas daqui, Matheus sabe em quais ruas dobravam – Soph diz. – Thi, quer ir com eles – Ela pergunta, para um tempo e completa antes do filho responder – Melhor não, Matheus como babá é uma desgraça – Eles riem.

- Qual é, foi só daquela vez – Ele diz frustrado.

- Aprenda aquilo nunca vai ser esquecido – Vi ri.

Curiosidade, modo ativado.

Mas, também eu não irei perguntar nada de qualquer forma.

Subi, peguei um livro e procurei uma saída de praia descente e fui me trocar.

Peguei meus óculos de sol e fui até onde ele estava apoiado na parede que dividi o hall, da parte das redes. Ele estava com o pé esquerdo apoiado na parede, de modo que ele ficava extremamente sexy com um óculos e seu peso apoiado na perna esquerda relaxadamente encostado na parede.

Despedimo-nos rapidamente de todos na casa e fomos andando até a praia, o caminho era fácil e logo memorizei. Uma rua a direita, depois sempre enfrente até chegar à praia.

- Vamos para uma parte mais calma – Ele pediu suplicando ao ver a grande quantidade de pessoas num mesmo lugar.

- Concordo – Respondi quase assustado com a quantidade de pessoas para um simples final de semana, sem nada especial.

Fomos caminhando lado a lado sem trocar palavras, era quase como se eu estivesse sozinha, isso só mudava quando eu olhava para o lado e às vezes o via me fitando e logo ele desviava.

- Acho que aqui já está bom – Ele diz se pronunciando calmamente, fazendo sua voz ficar mais rouca por ter passado um tempo sem falar.

Analisei a área e a maior parte das pessoas aparentava ter a nossa idade então apenas assenti concordando com o que ele tinha falado.

- Pera, eu to ficando louco ou você concordou mesmo com o que eu acabei de dizer? – Ele diz incrédulo.

Ri baixinho, acho que já faz quase uma semana que nós nos conhecemos ou mais e nós só tínhamos concordado com uma ou duas coisas no máximo.

- Vou dar uma caída no mar, tudo bem? – Ele pergunta.

- Tá mesmo perguntando o que eu acho? – Perguntei chocada.

- É, acho que tá tudo bem – Ele diz como se não tivesse ouvido o que eu falei e seguindo rumo ao mar.

Tirei as minhas havaianas e sentei em cima delas e comecei a folhear o livro com cuidado, como se estivesse com uma preciosidade nas mãos. O que de fato meus livros são para mim.

Eu estava lendo crepúsculo, novamente, completamente concentrada.

Estava começando o capítulo vinte e três, o anjo.

Enquanto estava à deriva, eu sonhei.

Onde eu flutuava, sob a água escura, ouvi o som mais feliz que minha mente poderia conjugar – tão lindo, tão enaltecedor quanto medonho. Era outro grunhido; um rugido mais profundo, mais selvagem, soava com fúria.

- Eu achei que esse filme foi muito ruim – Escuto uma voz e automaticamente olho pra cima, e não, não era o Matheus, eu nunca tinha o visto.

- Eu achei muito bom – Respondo irritada por ele ter me feito parar de ler.

- Irritadinha? – Ele me pergunta sorrindo, devo admitir que o sorriso era lindo, assim como ele.

Sua pele tinha um bronzeado de praia evidente, seus cabelos pretos arrepiados e os olhos da mesma tonalidade, mas de um jeito que eu não sei explicar tinha um enorme brilho nele.

- Não, nem motivo eu tenho né? De repente uma pessoa que eu não conheço resolve interromper minha leitura – Digo irônica, o fazendo rir.

- A propósito então meu nome é Guilherme – Ele sorri. – E o seu? – Ele pergunta.

- Larissa – Sorriu para ele também.

Começamos a conversar e quando percebi já tinha deixado o livro para o lado.

- Mas voltando esse filme é uma porcaria, eu nunca deixaria um cara que dá em cima da minha namorada dormir de conchinha com ela e ainda ficar tirando onda – Ele fala sobre o filme eclipse – A claro, fora isso ela ainda pede que ele o beije, tá achando que eu nasci pra ter chifres minha querida? – Ele diz como se fosse o Edward, me fazendo gargalhar muito.

- Alguém andou vendo o vídeo de Felipe Neto – Cantarolei.

- E pelo visto eu não sou o único – Ele ri.

- Não mesmo, Felipe Neto é incrível, por mais que eu goste dos livros e filmes da saga eu chorei de rir com os dois vídeos que ele fez sobre isso – Começamos a conversar sobre os vídeos do Felipe Neto.

Conversamos sobre gosto musical e ele riu muito, porque eu contei que ouvia Ramones, Foo Fighters, Coldplay, que amava totalmente o Boyce Avenue, One Direction, Justin Bieber, Carly Rose Sonenclar e que ouvia todas as baixarias que fica na moda, tipo Naldo risos.

Ele ficou impressionado porque ele achava que era impossível alguém gostar de coisas tão diferentes.

Depois falamos de futebol, eu sou totalmente apaixonada pelo meu time de futebol, eu tenho vários autógrafos, se não todos. Ele era de um dos times rivais, então rendeu boas risadas nós dois tentamos atacar um time um do outro.

Quando chegou o pôr-do-sol eu fiquei animada e o safado aproveitou e passou o braço pelo meu pescoço eu hesitei por alguns minutos, mas por fim decidi que não tinha problema e fiquei mais ou menos encostada nele, e isso foi um grande problema.

Durante essa conversa, que durou entorno de vinte minutos, não tinha nem passado pela minha cabeça o que Matheus estava fazendo e nem se ele ainda estava no mar, mas quando eu fui checar, ele olhava triste (?) e raivoso em minha direção, eu só posso ficar louca.

Ele caminhava com uma expressão nada boa em nossa direção.

- O que você pensa que está fazendo, Larissa? – Ele perguntou irritado, visivelmente tentando controlar o tom da sua voz.

- Eu? Nada demais – Dou de ombros e Guilherme ri baixo, o rosto de Matheus atingiu um tom vermelho e de vergonha eu tinha certeza que não era.

- Vamos. Embora. Agora. – Ele fala pausadamente ainda tentando controlar o tom da voz e tentando se acalmar.

- Ele é seu namorado? – Guilherme pergunta.

- Não – Digo despreocupada.

- Ah, claro, seu irmão – Ele diz como se estivesse tentando adivinhar quem ele era, continuando sem mexer um dedo.

- Não, na verdade nem amigo nós somos, nossos pais que são – Dou de ombros.

- Não importa você vai comigo agora! – Ele reclamar e me puxa, só que ele é bem mais forte do que eu, então eu tentava me soltar e ele não deixava, tentei dar uma aceno de longe para Guilherme que ria da minha situação, que grande amigo eu fui arranjar, palmas.

 Quando já tínhamos andando muito, ele fez um pouco menos de força, ainda me prendendo de frente a ele, na verdade, acho que as pessoas achavam que nós éramos um casal e nossa situação não aparentava muito diferente disso.

Ele estava com a mão envolta da minha cintura, me colocando na frente dele e me prendendo bem próxima ao seu corpo. Eu estava emburrada e em questão de segundos ele me vira me fazendo ficar de frente para ele e extremamente perto.

- O que você estava fazendo conversando com aquele cara? – Ele pergunta irritado.

- Aquele cara tem nome, Guilherme – Respondo irritada com ele, porque agora paramos enfrente a uma casa no meio do caminho e eu ainda não consigo me mexer por ele ser mais forte.

- Já estão amiguinhos é? – Ele pergunto debochado.

- É! Tem algum problema com isso? – Pergunto irritada.

- Tem! Tenho todos do mundo – Ele fala e depois para subitamente como se arrependesse do que tivesse falado.

- Ah é, tipo quais? – Pergunto interessada.

- Nada que lhe interesse – Ele responde grosso.

Ri internamente.

- Ciúmes, gatinho? – Eu pergunto fazendo uma voz de piriguete e passando o dedo indicar envolta da sua boca.

- Eu sei que você tá louca para me agarrar – Ele diz forçando uma voz sexy.

- Primeiro, vai aprender uma voz sexy melhor – Risos – Segundo, só nó seus sonhos eu vou te agarrar – Digo convencida.

- Nos meus sonhos, você faz algo muito pior, gatinha – Ele sussurra sexy e malicioso no meu ouvido me fazendo arrepiar.

- Pervertido! – Bati no seu braço, embora ele tenha rido ao invés de doer.

- Você gosta, até se arrepiou – Ele diz convencido voltando a andar. Embora ele tenha me virado para frente novamente, ainda me mantendo presa a ele.

- Claro! Orelha e pescoço é golpe baixo! – Eu exclamo indignada.

- Ah é? – Ele sussurra.

E como ele era mais alto, ele começou passando os lábios de leve no meu cabelo e ir descendo, ele passava os lábios por toda a extensão de trás do meu pescoço, de leve, até que ele realmente deu um beijo ali que me fez arrepiar todos os pelos possíveis, e ele percebeu e soltou uma risada fraca que me fez arrepiar novamente.

Quando ele abriu a boca para fazer qualquer comentário.

- Sem comentários nenhum! – Exclamo brava. Arranjando força e me soltando, na realidade eu não sei se antes estava mais forte ou eu não estava fazendo a força certa ou até mesmo me pensei se eu realmente queria me soltar o que é isso.

Apressei o passo, eu vou enlouquecer com essas ideias na cabeça.

Ele riu mais uma vez e deu uma corridinha me acompanhando, logo estávamos em casa.

O dia passou e eu ainda fiquei com aquilo na cabeça, por quê? Por que aquele idiota tinha tanto “poder” em mim?

Ele é um idiota.

Balancei a cabeça tentando esquecer isso.

A noite veio animada. O pessoal lá no “quiosque” estava colocando mais e mais dvd’s que ninguém fora eles quatro estavam a fim de ouvir.

Eu estava na rede tirando fotos com o Thi, tiramos várias fazendo careta e outras rindo, estavam muito fofas.

Depois de um tempo Matheus chegou e puxou uma daquelas quatro cadeiras para de frente da rede onde a gente estava, Thi se levantou para ir fazer alguma coisa que eu não prestei atenção e Matheus se jogou na rede, mais especificamente em cima de mim.

- Sua baleia, eu vou morrer – Falei batendo nas suas costas tentando me livrar dele.

- Eu quero apenas algumas fotos – Ele me puxou e me colocou no colo dele, eu tentava sair mais ele era mais forte.

Tiramos algumas fotos com meu rosto enfiando em minhas mãos e lembrei-me da minha mãe dizendo que era pra eu fazer um esforço pra me dar bem com ele independente de qualquer coisa, valeu mãe! O que eu não faço quando me pedem, ou me obrigam mesmo.

Depois disso tiramos foto sorrindo, fazendo caretas, com ele me dando um beijo na bochecha que no fim escorregou, ou não, para o canto da boca e ele tirou foto disso.

Eu comecei a dar tapa neles, mas parecia que nem fazia diferença, por fim comecei a rir.

- Vocês dois formam um casal bonito – Thi diz, passando de repente e logo indo embora.

- Eu não acho – Respondo, embora acho que ele não vá conseguir me escutar.

- Ah, eu acho gatinha – Ele diz sussurrando.

Ri internamente fazendo cara de brava.

- Pode rir, eu deixo – Ele diz convencido.

Depois nos chamaram para ir para a sessão ver os pais pagando mico, eles queriam dançar as músicas que tocam para festas da nossa idade achando que estavam abalando no arrocha.

Já era quase uma hora da manhã  quando eu e Matheus subimos para “o nosso quarto” para deixarmos o pequeno bem confortável, fora um colchão de solteiro tinha um de casal, aí meu Deus.

Deixamos o pequeno no de solteiro, enchendo de travesseiros para ele não se machucar.

Ficamos sentados nos pufes que tem ali em cima mesmo, jogamos um pouco de videogame num volume baixo para não acordar o pequeno e depois resolvermos dormir.

- Nada de gracinhas – Digo apontando o dedo para Matheus, que deu uma risada baixa e respondeu.

- Eu não garanto nada – E levantou as mãos em sinal de rendição.

Dei um sorriso contido, virada para o lado oposto dele e me deitando num dos extremos do colchão e ele no outro lado.


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Notas finais do capítulo

Por favor, leiam as notas inicias, espero reviews, mesmo sabendo que não mereço pela demora kdjsifhei9o
Xx Duda.