Cheguei a casa e fui direto ligar o computador, como sempre a página do tumblr abriu e eu abri uma de um site de fanfic que eu li, duas fic’s que fazem parte aviam atualizado, uma se chamava Casamento Forçado e o outro Querido Diário... Dei uma lida e como sempre as duas estavam perfeita, dei uma olhada no anime spirit, mas apenas haviam atualizado histórias que eu já havia lido e estava esperando chegar ao mesmo lugar que as escritoras anteriormente haviam parado.

Tinham duas ask’s.

“Acredita em idade para amar?”

“Querida (o), na verdade mesmo, não. Por exemplo, a primeira vez que eu realmente me apaixonei eu tinha dez anos e vai por mim não foi aquela coisinha besta, eu só parei de gostar dele com quase treze então...”

“Eu voto em que a vida fosse igual aos livros e filmes”

“Na realidade eu não sei se eu queria desse jeito, pode ser um pouco entediante, a vida é feita de sentimentos, você não iria sofrer sabendo que de qualquer jeito o seu fim ia dar certo. De qualquer forma, fazendo um resumo geral da sua vida, perdas, dores... Isso tudo num lhe ajudou a ser mais forte?”

Comecei a reblogar algumas frases.

“Se eu me apaixonar por você, você promete ser verdadeira e me ajudar a entender? Pois eu já amei antes e eu acho que amor é mais do que apenas segurar mãos…”

— The Beatles.

Deixe que o silêncio fale. As palavras só estragam momentos tão intensos, em que o silêncio diz tudo, mesmo sem dizer nada.

– Desconhecido

“Por um lado eu quero esquece-lá, mas por outro… Eu sei que ela é a unica pessoa nesse mundo que vai me fazer feliz.”

— 500 dias com ela.

"Você sorriu e me propôs que eu te deixasse em paz, me disse vá e eu não fui."

— Kid Abelha.

Rebloguei alguns textos de uma garota, chamada Maria Eduarda Lopes.

 “Está acontecendo algo que eu nunca imaginei, que eu iria viver. Desde o dia que eu conheci, eu soube que tudo pode mudar do dia pra noite. Desde aquele dia, minha vida se transformou, eu me transformei. Conheci uma parte de mim que até então vivia escondida, sabe com medo. E eu estava certa de ter medo, acontece que desde de que ti vi, tive sentimentos inexplicáveis, emoções que até então eu só tinha visto em filme, novela, livro… Sei lá, mas algo que de certa forma eu achava que não existia. Mas foi assim, de repente, de um dia pra noite que eu acabei descobrindo o que era o amor e o mais importante, foi com você que eu aprendi isso.”

“Hoje eu cansei! Cansei de gostar de você, cansei de imaginar nossas conversas, cansei de me iludir até nos meus sonhos, cansei de te ver bem e feliz. Te desejo tudo de bom e melhor, eu ainda te amo, espero e acredito que abafando esse sentimento dentro de mim, eu me permita me apaixonar de novo, eu não consigo nem falar de você pras minhas amigas, tocar no seu nome me machuca por dentro, hoje em dia eu tenho um sentimento muito grande em relação a você, só não consigo decidir se é bom ou é ruim então prefiro deixar escondidinho dentro de mim. Eu fui boba acreditando que relacionamento a distância quando se tinha amor dava certo, mas no nosso caso não deu certo… Nada como um dia de cada vez, quem sabe com o tempo eu aprendo que você não era pra mim.

Passado-se algum tempo

Acredite com o tempo eu aprendi a ser feliz sem você, eu aprendi a conviver com o sentimento que eu tenho em relação a você e a diminuí-lo a cada dia, você ainda faz falta, sem dúvida, mas eu acredito que um dia ”a gente ” nunca vai ter passado a existir na minha vida e nem os ” e se ” que tanto me perseguem.

Passando a “ te escrever ” ajuda a ir embora nossas histórias mal resolvidas e quem sabe no fim, quando eu estiver lendo as cartas que te escrevo eu já me dou conta de que te esqueci. – História Verdadeira de Maria Eduarda Lopes.”

- Larissa, vem comer menina – Greice me chamou.

- To indo – Gritei de volta.

Como sempre faço deixei a tela de um jeito que precisasse de senha para se ter acesso.

Comi sozinha, como sempre Lau estava em algum cursinho e meus pais trabalhando.

Voltei para o quarto e fiquei no tédio por um tempo. Deitei na minha cama e comecei a pensar sobre várias coisas, pois é, é estranho, mas eu tenho esses momentos do dia.

Fui tomar banho ao som de The A Team de Ed Sheeran e depois The Calling, Wherever You Will Go na versão de Boyce Avenue, depois coloquei um cover de Diamonds que eu sou apaixonada, de tanto passar tempo no computador descobri uns covers muito legais.

Enfim... Saí do banho e coloquei uma roupa casual, deitei na cama e coloquei o computador de forma que eu ficasse deitada e vendo The Vampire Diaries, pois é, virou meu novo vicio. Team Delena.

Meu celular começou a vibrar e dei pausa no episódio.

“Hm... O Matheus gosta de mulheres difíceis, só eu que senti a indireta, Gatinha?”

Droga! Cometi esse erro de conta-la na tarde das garotas sobre isso e agora ela fica rindo e tirado onda que nós ainda vamos ficar juntos. Vê se pode.

“Cala. A. Boca”

Mandei para ela irritada e quase tive certeza que ela estava morrendo de rir. Desgraçada.

“Hmmm...”

“Recuso-me a responder mais você”

Joguei meu celular em qualquer canto e comecei a rodar pela casa, me joguei no sofá e fiquei mudando de canal, mas sabe aquilo que quando você quer achar algo bom nada presta? A tevê estava bem assim.

Ouvi o barulho do trinco e virei-me rapidamente para observar quem passava a da porta.

Meus pais haviam chegado a casa.

Jantamos normalmente em casa, dessa vez até com a presença da Lau em casa, o que era praticamente um milagre. Conversamos um pouco, mas nada muito duradouro e cada um foi para seu lado. No meu caso eu fui para o meu quarto. Procurei novamente se algumas fic’s haviam atualizado, meu celular havia muitas mensagens no whatt’s app, isso é o que dá, ter um grupo que tem a metade da sua sala nele e outro que é metade de um fandom do twitter.

Dormi cedo nesse dia, a rotina da escola estava começando a ficar mais complicada, começando a realmente se parecer com aquela escola que todo mundo já quer férias desesperadamente.

As horas passavam quase se arrastando os dias se passaram quase como um cosplay da Demi, ou seja, uma tartaruga.

Resumo rápido dos dias que se passaram, eu fiquei rindo muito das cenas constrangedoras que eu colocava a Ma e o Thur, eles me fuzilavam e depois coravam na mesma hora, era muito hilário, até que o Matheus me ajudava de vez em quando, pois é, o Thur adotou mesmo ele no grupo. A gente vive discutindo, mas a Ma e o Thur já condiram como a coisa normal do dia, pra saber o quanto é frequente e ele quando a gente tá sozinha por algum destino do muito infeliz ele fica me chamando de gatinha. Será que ele é surdo que ainda não ouviu a frase? Tudo bem, eu repito.

GATINHA UM CASSETE.

Estressei mesmo. Mas o pior de tudo foi um dia que a gente estava no intervalo, mas isso eu preciso retratar com detalhes.

Flashback ON

Eu desci conversando na frente com a Ma e Thur e Matheus estavam atrás de nós. Chegamos no refeitório e como sempre nos sentamos em uma mesa qualquer, sem ser fixa. E claro que a Vadilisse – Vadia + Clarisse – estava lá ainda olhando e mordendo os lábios para o Matheus, qual é, não que eu estivesse muito focada nisso, claro que não. Mas ela estava se insinuando mesmo, assim, tipo demais.

Ela se levantou e foi andando provocantemente até onde nós estávamos.

- Matheus – Ela disse com aquela voz totalmente irritante.

- Clarisse – Ele disse sem animação revirando os olhos, fazendo os outros três presentes na mesa rirem.

- Estou com saudades gatinho – Ela diz enjoativa.

- Gatinho um cassete – Agora ele ouvi o que eu falo né? Palhaçada!

Ela saiu toda sem jeito, finalmente levou um fora na vida.

Um a zero para o Matheus.

Flashback OFF

Agora eu estava no carro indo viajar, advinha quem eu iria ver lá?

Má sorte é uma desgraça. Nem picolé repetido eu ganho.