Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 3
Capítulo 3 - Gatinha


Notas iniciais do capítulo

Meeeeeu Deus, vocês vão me enlouquecer, eu tinha achado onze reviews demais pelo capítulo e no de ontem eu recebi treze, meu Deus, vocês são like a top, a+.
Obrigaaaaada mesmo "LeticiaStyles" pela primeira recomendação, kkkk é mesmo, quem nunca hein? aaawn brigada mesmo por estar me acompanhando aqui no nyah pelo visto (: Significa muito para mim (:
Segundo recebi o pedido para divulgar a fanfic da Annie Crestah, a fic se chama: It has always been you, confesso que eu não li, para contar para vocês do que se trata, mas como minhas leiroas são phenomeNIALL, deve ser ótima (:
Me diverti muito escrevendo esse capítulo jdsnciehrbvudivbjureibdvue
Quem ter twitter? Quer manter contato comigo no twitter é @MyAngelCarly (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/316996/chapter/3

Depois da minha revolta interna, segui os garotos em direção ao sofá e as cadeiras.

- Esse pessoal que sua mãe falou, o Arthur, a Laura e o Henrique, são legais? – Thiago me pergunta.

- São sim, possivelmente você vai adorar o Arthur, você gosta de videogame? – Pergunto-o.

- Claro que sim! – Ele afirma animado.

- Vem cá então, no meu quarto tem um monte de jogos do Arthur – Chamo-o e vou com ele até meu quarto.

- Rapidinho, só vou pegar umas coisas pra gente comer, ok? – Pergunto-o.

Quando eu passo pela porta choco meu corpo contra algo.

- Já está frequente você ficar esbarrando em mim, não acha? – Ele diz um com um risinho provocativo.

- Fazer o que, se na hora que vai me admirar fica petrificado e não saí do meu caminho – O corto.

- Ah, uí que medo medusa – Ele debocha.

- Da minha mitologia ninguém fala – Eu aponto o dedo na sua cara.

- To morrendo de medo – Ele finge gritar feito uma garotinha.

- Vai por mim, você já parece uma garotinha, não precisa fingir – Digo irônica, passo esbarrando no seu ombro, propositalmente.

Que idiota! Meu Deus, não tinha ninguém pior não, mãe?

Pego alguns pacotes de ruffles, pipoca, chocolates e praticamente tudo que não faz bem a saúde e volto para o quarto. Paro na porta, abismada.

O idiota estava totalmente apossado da minha cama, implicando com o irmão.

- O que tá acontecendo aqui? – Esbravejo.

Thiago se encolhe e vem até mim. Abaixo pra ficar do tamanho dele.

- Ele – Aponta para o irmão – Tá implicado comigo, dizendo que eu sou muito ruim – Ele faz biquinho.

- Amor, vai ali um pouquinho, que eu vou dar um jeito no seu irmão e depois eu mesma vou jogar com você, ok? – Ele aponta para o irmão e fica fazendo careta e saí do quarto rindo.

- Hm... Vai me dar um jeito é? – Ele pergunta malicioso.

- Vamos deixar umas coisas claras aqui – Me aproximo dele e passo meus braços pelo pescoço dele e sussurro no seu ouvido, vendo o mesmo se arrepiar. – Primeiro, cuide melhor do seu irmão, querido, segundo sonha, mais sonha mesmo que eu vou querer algo contigo, terceiro, já para fora do meu quarto – Me afasto dele e aponto para a porta.

Ele vai andando em direção à porta e quando ele está passando pela mesma falo.

- Ah, só pra deixar claro, não sou igual as garotas, ops, vadias que você pega não, fique sabendo queridinho – Riu irônica olhando o mesmo sair pela porta.

Sorriu vitoriosa para mim mesma e pouco tempo depois Thiago passa pela porta saltitando. Ri.

- Vem, vamos jogar, escolheu qual? – Perguntando sentando em um dos dois pufes que ficam enfrente a tevê para eu e Arthur jogarmos.

- Escolhi esse daqui – Ele aponta para a caixinha de God of War.

- Preparado para aprender alguns truques? – Pergunto-o encarando o mesmo abrir um sorriso enorme.

- Você sabe alguns truques? Pensei que fosse só o Matheus que soubesse – Ele diz fascinado.

- Vamos fazer assim, a cada dia que você vinher eu vou te ensinando mais, combinado? – Eu pergunto-o.

Ele pula animado no lugar me fazendo rir.

- Claro que sim, posso te chamar de La? – Ele pergunta com uma carinha muito fofa.

- Claro que pode meu amor, e você quer que eu te chamo como? – Pergunto-o.

- Thi – Ele fala fofamente, se é que existe essa palavra.

- Ok, agora vem, vamos aprender algumas coisas antes de jogar, tá certo? – Pergunto-o.

Explico-o brevemente sobre o jogo - God of War, é baseado na mitologia grega. O protagonista do jogo é um guerreiro chamado Kratos, a história faz parte de uma saga, com a vingança como tema central. Neste capítulo, Kratos deve impedir o Deus da Guerra, Ares, de destruir a cidade de Atenas encontrando a lendária Caixa de Pandora – Tento o explicar colocando menos dificuldade possível para ele entender o tema.

Ele confirma dizendo que havia entendido e eu começo a explicar sobre inimigo, as magias que se podem fazer, os poderes especiais, os itens que se pode adquirir e outras coisas do tipo, vou anotando tudo em um papel, usando a linguagem mas fácil que der e começo a lhe ensinar umas malícias do jogo.

Se me contassem que uma criança tão pequena tivesse tanta facilidade eu não acreditaria, eu não sei se era pelo fato de que ele era muito inteligente ou essa geração que desde pequeno, mesmo, já vem conectado na internet era mais inteligente do que as de antigamente.

- La, vem comer – Minha mãe me chama.

- Vamos Thi? – O chamo e dou minha mão para ele.

Chegamos ainda falando sobre o videogame, mas combinamos de não passar nenhuma tática para o Matheus, porque nós somos malvados.

- Já se deram bem foi? – Sophia pergunta, apesar de ter o filho mais velho que tem, eu gostei dela.

- Já sim, to impressionada como ele é inteligente, ele aprendeu todas as minhas táticas e do Thur em menos de uma noite, agora só tem que botar em prática – Todos na mesa sorriem para Thi, menos Matheus, menino chato.

Comemos conversando a família era bem legal, menos ele. Eu hein, ele é um babaca, idiota, ridículo, metido a pegador, ninguém merece.

Depois do jantar eu e Thi fomos colocar em prática tudo o que ele tinha aprendido, ele ainda tinha que se aperfeiçoar na hora da prática, mas é totalmente compreensível, não é em um primeiro dia que vão conseguir entender todas as minhas técnicas com o Thur.

Depois de um tempo jogando percebi que Thi estava morrendo de sono, o deitei na minha cama, cobri-o com o lençol, fiz cafuné em seu cabelo e logo ele dormiu, dei um beijo na sua testa e sai do quarto, apagando as luzes.

- O Thi dormiu – Anunciei – Mas, eu já o coloquei na minha cama e o cobri, está tudo bem – Eles sorriem para mim e voltam a conversar, sobre algumas coisas e pessoas que eu nunca ouvi na minha vida.

Dou de ombros e vou à cozinha pegar água, quando me viro Matheus estava escorado na mesa de mármore da minha cozinha me olhando.

- Não entendo como você está resistindo tanto gatinha – Ele diz chegando mais perto.

- Tua burrice aumentou ou tu és surdo que não ouviu que eu não sou da mesma laia daquelas vadias que tu tá acostumado? – Pergunto sínica.

- Hm... Gatinha selvagem, eu gosto – Ele diz malicioso.

- Eu já te disse, gatinha um cassete – Esbravejo.

- Você fica bastante sexy irritadinha – Ele vai saindo da cozinha mais ainda diz baixo, mas o suficiente para eu escutar – Gatinha – Se eu tivesse visão de calor, eu daria olá as brasas dele.

Não dá mais! Menino insuportável, como eu vou conseguir conviver com isso?

Mas, uma coisa que me deixa revoltada, por que todos os garotos que fazem esse estilo são bonitos? Eu poderia dizer milhões de xingamentos para aquele idiota, mas garanto que no quesito feiura eu não teria nada para dizer.

Larissa Leal, o que você está pensando?

Eu não sou cega, bonito ele é, bonito é pouco.

Ah meu Deus, eu to ficando louca, eu to me respondendo na consciência?

Balanço a cabeça tentando esquecer qualquer loucura do tipo.

Volto para a sala e fico conversando com eles, descobri várias coisas sobre eles. A Soph, ou Tia Soph – como ela pediu para eu chamá-la – Estudou com os meus pais e os pais do Arthur na faculdade e depois cansou de Recife e foi para o Rio de Janeiro conheceu o Vi, ou tio Vi – como a Soph pediu para eu chama-lo – E lá eles se casaram depois tiveram o Matheus – infelizmente – e depois o Thi. Mas, eles chegaram a conclusão que talvez se eles vinhecem para Recife teriam chance, Vi é engenheiro químico e como o porto de Suape tá sendo montado e tá sem mão de obra especializada suficiente, eles decidiram vir para cá.

Perto da meia noite eles foram embora, na hora de se despedir, nossos pais meio que forçaram um abraço entre mim e Matheus.

Quando os braços dele tocaram na minha pele eu senti uma corrente elétrica, isso é normal não é? Ignorei.

Incrivelmente meus um e sessenta e sete ou oito, encaixavam perfeitamente na sua altura que eu não fazia a menor ideia.

Senti uma sensação de aconchego em seu abraço, ô Larissa, para de ficar louca.

- Até amanhã – Ele disse novamente e abaixou o tom da voz – Gatinha – Ele ri.

Esse menino já gosta de me estressar não é possível! 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

To sem o que falar aqui kkkk. Obrigada a todos por tudo, ook. Os conselhos do D-reamOver e as frases são eu que escrevo, se precisarem de alguém apenas para desabafar, eu to aqui. Vocês sã mais do que leitores, são meus amigos e eu me importo com cada um de vocês (:
Xx Duda.