Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 4
Capítulo 4 - Fala sério


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey, PRECISO DE AJUDA DE VOCÊS! No próximo capítulo vai ter uma parte do D-reamOver alguém quer mandar alguma coisa para responder no capítulo ou algum texto? Quero a participação de vocês na história (:
Obrigada pelos reviews galerinha (:
O capítulo foi pequeno porque eu to me arrumando para sair kkkkkkkk.



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Sorri sínica para o mesmo que esboçou um sorriso de canto, quase igual ao do primeiro dia que a gente se viu.

Despedi-me de Soph e Vi, meus pais fizeram alguns comentários que eu não fiz o menos esforço de entender.

Fui para o quarto, coloquei a minha roupa de dormir em cima da minha cama e fui para o chuveiro, comecei a cantar You Da One, da Rihanna enquanto alguns momentos passaram na minha cabeça, eu to com algum problema, porque eu lembrei, eu lembrei-me da primeira vez que eu conheci e vi aquele lindo sorriso.

Eu to com problemas, deve ser a quantidade de doce que eu comi, só pode!

Sequei-me e me vesti, deitei e comecei a pensar na vida, eu tenho que agradecer, por realmente ter amigos, mesmo que sejam poucos que eu posso contar para tudo.

Coloquei minha playlist “Dormir”, como na noite anterior e um pouco depois da quarta música eu já tinha caído no sono.

- La, lala, acorda – Escutei uma voz distante e comecei a me situar das coisas.

- Hm – Resmunguei – Já to indo Greice – Cocei os olhos me levantando.

Praticamente rastejei-me até o banheiro, me arrumei toda e tomei café da manhã o mais rápido que pude, porque Greice me acordou um pouquinho mais tarde do que o normal.

 Minha mãe já me esperava para irmos para o colégio.

- E aí o que achou deles ontem?  - Minha mãe puxou assunto enquanto dava partida no carro.

- Eles são demais, menos o – Deixei no ar.

- Percebi que não se deu bem com ele – Ela comenta observadora.

- Vai por mim, ele faz mais da metade dos quatro tipos que eu odeio se não todos os quatro de uma vez só – Faço drama e ela ri. – Não acredito que você tá rindo, fala sério – Reclamo.

Ligo o rádio e está tocando Little Things, depois do meu escândalo básico, começo a cantar lembrando-me do clipe deles e sorrio.

Mesmo de longe eles me fazem sorrir.

- Chegamos – Minha mãe anuncia.

- Tchau – Digo e saiu do carro.

Chego à sala e me junto a Thur e Ma eles olham para minha cara e começam a rir, babacas.

- Babacas – Anuncio meu pensamento.

- Como foi com o idiota? – Ma pergunta.

- Ele tem um irmão legal – Ma fez uma cara maliciosa. – Safada, ele tem quatro anos, quatro – Faço um quatro com os dedos. – Eu estava o ensinando jogar God Of War, para sua informação, ele é demais – Ele sorriu.

- Cuidado com pedofilia viu? – Escuto uma voz atrás de mim, me viro lentamente tentando planejar a morte desse ser.

- Cuidado com a sua morte viu? – Imito a sua voz.

- Eu já te disse gatinha, eu gosto de uma gatinha selvagem – Ele sussurra.

- Como eu também já te disse gatinha um cassete – Falo entre os dentes.

- Então você é o famoso Arthur? – Ele pergunta a Arthur me ignorando completamente, fuzilo o mesmo.

- Parece que sou – Arthur entra na onda e eles começam a conversar.

- Menina, to vendo a hora você voar no pescoço dele e garanto que não vai ser da forma que ele tanto quer – Ma diz maliciando.

- Idiota – Reviro os olhos. – Nem sei por que sou sua amiga – Me finjo de indignada.

- Porque você me ama – Ela joga os cabelos para trás em um momento a lá diva.

O sinal toca, mas nada de o professor aparecer.

Continuou conversando com a Ma e ela fica fazendo piadinhas de mim e do Matheus.

Depois da quinta eu parei de respondê-la e comecei a ignorar, tentando prestar atenção na conversa do meu lado.

Matheus e Thur pareciam ter arranjando bastantes coisas em comum, pelo visto. Agora até roubar o meu melhor amigo ele vai?

O professor apareceu pedindo desculpas pela demora, mas na real estavam todos agradecendo mentalmente.

Assistimos às três primeiras aulas e depois fomos para o recreio, finalmente Matheus largou o Thur.

- Gente – Thur chegou à cadeira do lado da minha animado enquanto eu guardava as minhas coisas.

- Oi? – Eu digo tentando entender a animação toda.

- Vocês não tem noção do quanto o Matheus é legal – Eu comecei a engasgar e Ma começou a me estapear para ver se melhorava.

- Você tá falando do mesmo Matheus que eu conheço? – Pergunto depois de conseguir formular uma frase completa.

- Qual é, sou tão mal assim? – Ele fala parado na porta.

- Dá pra parar de aparecer do nada – Reclamo.

- Não, não dá. Agora você vai ter que me aguentar muito, já que nossos pais já marcaram de viajar nesse final de semana – Ele sorri sínico.

- Fala sério – Reviro os olhos.

Obrigada mãe e pai, penso mentalmente e ironicamente, claro.

Começamos a andar em direção ao refeitório e foi só o Matheus pisar lá com a gente para viramos a atração do lugar, sentamos em uma mesa e com poucos minutos as vadiaszinhas já começaram a rondar a mesa.

- Cara, me diz como você fez isso – Thur diz impressionado.

- Isso o quê? – Matheus diz sem enteder.

- Metade das garotas dessa escola tão tentando ficar com você e a Clarisse está olhando fixamente para cá – Thur diz.

- Clarisse? Então esse é o nome da menina que eu fiquei ontem – Ele faz cara de pensativo. O meu coração falhou uma batida, mas o que droga é essa?

- Você ficou com a Clarisse? – Thur diz de boca aberta – Ela é a garota mais disputada do pedaço e você ficou com ela no seu primeiro dia? – Ele praticamente grita.

- Mais disputada? Ela é a garota mais fácil que eu já vi – Ele diz como se não acreditasse na parte da palavra disputada.

- Viu? Isso são as vadias que eu falei ontem – Sorriu cínica para ele.

- Vocês conseguiram manter um diálogo? – Ma pergunta sem acreditar.

- Claro, só depois que o Thi dormiu e foi brigando – Dou de ombros.

- Thi? Já está tão íntimo assim? – Ele pergunta debochado.

- Diferentemente de você, ele é um amor, meu querido – Digo sínica.

Ficamos brigando o intervalo inteiro e escutando Thur dizer que a casa do fim de semana ia abaixo já que a família dele iria visitar uns parentes lá em outra cidade.

Ainda mais isso, ô família, o que eu fiz de tão ruim, para ter que aturar esse mala? 


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Notas finais do capítulo

To sem nada pra fazer, tenho que correr, bjbj.