Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 40
A verdade por trás da realidade.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Capa nova! Que emoção! Mil agradecimentos para a Sabidinha Chase que se matou para me mandar essa capa! Valeu mesmo, eu amei!
Bem, esse capítulo eu considero chato >.< mas prometo não só que o próximo será melhor, mas que nos deixará um pouco mais felizes com momentos percabeth (que tal?) Bem, aguentem só mais esse por mim, beleza?
—Título sem noção.
Boa leitura.



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Pov: Narradora.

Ele está ferido, cansado, suado e um pouco tonto. Sua visão está turva, as pernas trêmulas e a boca seca. Suas roupas agora não passam de farrapos, ele não lembrava de quando havia perdido os sapatos, mas seus pés já estavam feridos de tanto andar. Ele tinha um corte significativo no peito, não tão perigoso e nem tão simples -o suficiente para fazê-lo perder um pouco de sangue, coisa que já o fizera perder um pouco de sangue e deixa-lo tonto.

Ele sabia que tivera muita sorte em estar vivo, mas não podia desprezar seus feitos -lutara mais do que qualquer um e fizera de tudo para atrasar os invasores para que desse tempo que Nico e Rachel fugisse juntos e que Annabeth corresse para longe, sem nem mencionar Grover, que precisaria de distração extra para seguir seu caminho, tendo que correr com os pés falsos que fora obrigado a colocar.

Percy poderia esperar por qualquer coisa, menos que aquelas pessoas fossem mesmo capazes de tocar fogo em sua casa, sem ligar para o fato de um ser humano ainda se encontrar presente e poder ser queimado vivo. Até o momento em que o combustível para máquinas foi jogado e espalhado por todos os cômodos, ele ainda tinha a esperança de que os mortais iriam ser misericordiosos, mas quando o fósforo foi riscado e jogado ao chão, ele teve certeza que aquelas pessoas não poderiam ser humanas

Percy ficara em seu quarto mesmo para se defender dos ataques, tinha se armado com apenas sua espada e mesmo assim não tinha nenhum intenção de usá-la contra qualquer um dos invasores, mas teve de abandonar essa ideia quando viu que todos os homens estavam dispostos a doar suas vidas para a missão de acabar com ele. Deuses! Aquelas pessoas não poderiam ser humanas, eram mais fortes e tinham um estranha coloração dourada nos olhos.

Percy não esperava que o Pai de Annabeth estivesse bem na frente, liderando o ataque. Nunca imaginara que ele pudesse estar por trás isso, afinal, ele mesmo dera sua filha em casamento para Percy. Como poderia ele agora querer mudar tudo? Remoço? Tudo apenas piorou quando viu que seu sogro avançar contra si e jogá-lo escaca a baixo. Um mortal normal nunca poderia ter a força suficiente para dominar um semideus treinado como ele.

Não, aquele não poderia ser o mesmo Frederick Chase que falara com ele e Grover sobre o casamento de sua filha. Percy lembrava muito bem do homem que fornecera sua esposa, mesmo que lembrasse todos os dias que Annabeth fora praticamente comprada de seu pai, não podia esquecer que o homem havia lutado para garantir a segurança da filha, parecendo mesmo se importar com ela. E mesmo que nunca esperasse que ele pudesse voltar a trás em sua decisão, estava passando a questionar se o homem que o atacava com um maestria na arte de luta com espadas, era o mesmo que assinara o contrato de casamento por sua filha.

Ele ainda lembrava perfeitamente da conversa com ele:

Meses atrás...

-Então, quer dizer que Perseu Jackson existe mesmo e a história da maldição é verídica? -perguntou ele assutado e um tanto quanto impressionado ao falar com Grover. Percy fora, apenas ara confirmar as histórias e garantir ser um bom partido, mesmo que ficasse o tempo todo escondido entre as sombras e não falasse absolutamente nada, afinal ele e Grover haviam combinado o que deveriam falar e perguntar ao Sr. Chase.

-Sim, as histórias são verdade. -Grover confirmou calmamente.

-Mas... isso não representa nenhum risco à Annabeth, representa? -perguntou ele aflito.

-Meu patrão é um homem tranquilo, a maldição que carrega não irá afetar sua filha, pois eles pouco conviverão juntos. A srta. Chase terá a casa inteira ao seu dispor e terá todo o conforto que uma moça pode desejar.

-Mas, se eles pouco conviverão, por que seu patrão fez a proposta de casamento? -perguntou desconfiado. -Parece algo realmente incomum para se fazer.

-Entenda, meu o Sr. Jackson é um homem misterioso e realmente muito reservado, ele precisa manter seu status normal, como o de um homem de sua idade e mostrar perante a seu pai que pode ter uma esposa. -Respondeu Grover do jeito que havia treinado. Percy, que ouvia a conversa de longe, sorriu de lado ao ver que o amigo aprendera direitinho.

-Mesmo que esteja comprando uma esposa? -perguntou Frederick irônico.

-Isso são apenas detalhes. Não importa como ou com quem ele se case, o importante que os deuses saibam disso. -ele disse por fim.

-Mas Annabeth é filha de Atena... As histórias dizem que o Sr. Jackson é filho de Poseidon, isso não causará um conflito em meio aos deuses, uma vez que esses dois se odeiam?

-Garanto que nada disso poderá interferir na vida de sua filha. Se os deuses odeiam ou deixam de se odiar. nada poderão fazer diante da união dos dois, afinal, os deuses nunca realmente se importaram com seus filhos, principalmente quando falamos da situação de meu patrão. Posso garantir que os deuses deixam a vida dele em paz. Sempre. -ele disse, mesmo sabendo que poderia estar blefando quando a isso, mas preferiu manter a pose e continuar com o plano.

-Tem total certeza disso?

-A mais completa e clara certeza. Podemos, por sinal, aumentar o valor oferecido, apenas para garantir que a segurança de sua filha seja mesmo eficaz. -disse Grover, lembrando que caso as perguntas ficassem mais insistentes deveria oferecer mais dinheiro.

-Não quero mais dinheiro! -respondeu Frederick ofendido com a oferta. -Quero apenas o bem-estar de minha filha. -ele disse, Grover podia ver nos olhos dele que o homem falava a verdade o que realmente lhe intrigava um pouco pois esperava tratar com um homem realmente mesquinho que estivesse disposto a falar das mais altas quantias apenas para garantir uma grande vantagem com a união programada de sua filha com Percy. Mas ele estava impressionando-o assim.

-Lamento se eu o ofendi. -ele disse um pouco desconfiado.

-Estou fazendo isso por ela, mesmo que não pareça. Ela é um moça jovem e bonita, mas isso tudo é transitório. Ela precisa de estabilidade e sendo uma semideusa, isso não será muito fácil. As pessoa da cidade não veem com bons olhos o fato dela ser bastarda em nossa família, ninguém nos incomodaria se fossemos ricos, como já formos, mas agora que eu perdi quase tudo, não posso mais sustentá-la. Casando com o namorado, ela continuará sendo mal vista e pobre e eu não garanto que os sentimentos dele são os mais verdadeiros.

-Eu não podia imaginar.

-Pode não fazer sentido para muitos e estou pouco me importando com aqueles que pensam que estou vendendo minha filha, eu sempre vou saber que estou fazendo o melhor para ela. Estou correndo o rosco de perder a casa e tudo o que garantem a comodidade dela, tenho como arrumar uma solução para todos, menos para Annabeth. -ele desabafou e pareceu se perder em seus próprios pensamentos por um longo tempo, até que Grover resolver dizer alguma coisa.

-Posso garantir que esse casamento é uma ótima solução. -disse Grover por fim e o Sr. Chase pareceu concordar.

Percy não prestou mais atenção no que eles faziam, pois apenas tratavam de assinar o contrato de casamento. Percy notou que seu sogro era um homem bom, apesar do que parecia e das atitudes que ainda não convenciam Percy de sua total inocência, afinal ele ainda estava vendendo sua filha -mesmo pelo que parecia ser um aboa causa.

Atualmente...

Percy precisou apoiar-se em um árvore para se manter em pé. Sua mente trabalhava duro para que ele pudesse lembrar do que estava se esquecendo. Ele havia notado alguma coisa estranha em seu sogro durante o ataque, mas depois de lutar até a exaustão e fugir de uma casa em chamas, ele mal conseguia se concentrar em alguma coisa que não fosse permanecer vivo e respirando.

Suas forças estavam esgotadas, havia tido uma tirada brilhante ao invocar uma onda do mar do litoral, que não focava mais do que alguns metros de sua mansão (tirando a parte que o único caminho por terra para o mar era um penhasco) que invadiu a casa e serviu para tirar Percy cuidadosamente do local. Ele invocara um espécie de mão gigante feita de água para tirá-lo das chamas, tentou convocar o mar para apagar o fogo, mas não fora capaz de fazer isso, pois as águas simplesmente não respondiam mais ao seu comando. Era como se seus poderes não funcionassem mais, mesmo que suas forças estivessem quase acabando... Nada acontecia.

Agora forçava sua mente para tentar lembrar, em sua última reserva de força, o que poderia estar errado em Frederick Chase...

Os olhos; Os olhos que viu no homem que o atacava não eram os meus que vira em Frederick! Simplesmente não eram!

Ele lembrava muito bem que quando o vira pela primeira vez, o mesmo era dono de olhos azuis... mas quando estava o atacando... a coloração já não era mais a mesma, agora os olhos do homem estavam em um sinistro tom de amarelo que az vezes desaparecia e voltava ao velho tom de azul.

Parecia que estava sendo... Controlado por alguma coisa ou por alguém...

Não podia ser... Será que algum deus fora realmente o responsável por fazer com que Frederick liderasse o ataque? Não... Não podia ser, nenhum deus poderia tão cruel ao ponto de tentar (e quase conseguir) destruir sua vida novamente, logo agora quando Percy estava próximo de enxergar diante de seus olhos o que era a verdadeira felicidade ao lado de Annabeth.

Praguejou internamente, antes de sentar-se no chão com muita dificuldade, notando que não conseguia mais ficar de pé.

Onde estariam Annabeth, Rachel, Grover, Júniper e Nico agora? Rezou, sem saber para quem, para que eles estivesse bem e em uma situação melhor do que a dele agora. Mal sabia onde estava e nem mesmo se sabia voltar desse ponto da flores, e mesmo que soubesse, para onde voltaria? Sua casa fora destruída e seus amigos estavam sabem os deuses onde.

Ele estava sozinho.

Cansado demais até mesmo para pensar, Percy fechou os olhos e deixou que o mesmo o levasse para longe. Precisava dormir um pouco, mesmo que não houvesse nenhuma garantia que fosse viver tempo suficiente para abir os olhos novamente e reencontrar as pessoas que ama.

Uma outra certeza estava pairando em sua mente agora: Ele já conhecia queles olhos dourados, de uma pessoa que não esperava ver tão cedo... mas que havia desgraço, sem tirar nem por, sua vida desde que soubera de sua existência. Mas agora de olhos fechados e caindo na imensidão do sono... ele só podia desejar realizar sua vingança.

                            * * *

Longe de Percy, Annabeth encontrava-se assustada ao ver sua amiga Silena aos prantos ao lhe confessar um coisa que lhe tirava o sono:

-Annabeth, eu sei que provavelmente irá me odiar eternamente depois disso, mas eu simplesmente não posso mais esconder isso... -ela disse enquanto andava pelo quarto de Annabeth, Era a segunda vez que visitava a amiga no mesmo dia, era a única que tinha autorização de entrar no quarto até agora.

-Deuses, Silena, o que aconteceu? -perguntou a loira assustada ao ver o estado da amiga.

-Eu creio que eu seja o motivo de sua infelicidade agora. -ela disse escondendo o rosto dentro das mãos.

-Do que está falando? -Annabeth perguntou confusa.

-Eu vim até seu pai e disse que você poderia estar em perigo, pois nunca chegara a minha casa quando disse que estaria saindo da mansão por problemas com Percy. Mas eu juro que tentei impedir quando eles foram à sua procura! Mas ninguém quis me ouvir, mesmo quando disse que você estava apaixonada por seu marido.

-Silena... isso nunca podeira ser culpa sua! -Annabeth disse.

-É claro que foi... eu fui precipitada e agora... agora provavelmente estraguei sua vida!

-Não, Silena... Não foi você! Eu sei que eles fariam o que quiserem não o importa o que fosse certo ou errado.

-Mas eu ajudei de qualquer forma. Deuses, eu faria de tudo para concertar isso, o que você precisar eu farei, eu prometo! -ela disse pegando o braço de Annabeth com força enquanto as lágrimas a deixavam parcialmente cega.

-Acalme-se, vai ficar tudo bem... eu não estou com raiva, apenas assustada e um pouco surpresa com tudo isso. -ela disse tentando tranquilizar a amiga. -Mas vou realmente precisar de sua ajuda mais tarde, quando precisar enfrentar meu pai e a cidade inteira para ir atrás de Percy, tudo bem?

-O que você quiser, não importa, eu faço! -falou ela sorrindo. -E mais uma vez eu sinto muito ter causado tudo isso.

-Esta história ainda está muito mal contada, eu ainda preciso averiguar a situação e olhar nos olhos de meu pai para descobrir o que ele pensou que estava fazendo. E isso não poderá tardar mais do que um dia, a amanhã eu terei minhas respostas.

Annabeth decidiu, mais tarde, quando Silena se fora que precisava dormir um pouco mais e realmente dessa vez descansar -sonhou com Percy naquela noite, o que fez com que seu coração se alegrasse um pouco mais com a possibilidade de encontrá-lo novamente. O sonho era confuso e pouco fazia sentido, não passava de uma série de imagens em que via os belos olhos de Percy e podia quase sentir os braços protetores dele ao seu redor... Um sonho bom. Quase um premio depois do que passara. Poderia ser um presságio bom ou apenas sua mente pregando-lhe uma peça por causa da saudade, mas podia quase afirmar que ele estava vivo (o que, por hora, já bastava para ela.)

Na amanhã seguinte, quando abriu os olhos preguiçosamente por causa dos raios de sol, notou que não estava mais sozinha. Alguém estava em seu quarto e lhe observava com um olhar doce, porém preocupado. Annabeth abriu a boca para falar alguma coisa, mas sua voz não saiu. Esperou até que mulher falasse pela primeira vez:

-Temos muito para conversar, Annabeth. -disse a mulher calmamente. -Quero falar sobre seu marido e sobre o que ainda pode enfrentar, minha filha.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews!
Digam o nosso famoso cumprimento, que vocês conhecem bem, o "oi" para a autora.
Recomendem, porque é legal e deixa uma autora super hiper mega inspirada!
^-^ beijos!
Até mais *-*