A Vida De Uma Sonserina II escrita por Laís Levesque


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, enfim como vocês estão? Espero que leiam e gostem do capítulo. Peço que deixem reviews, pois para mim é muito importante saber o que estão achando da história.



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Jessica esperou que Narcisa entrasse logo depois dela, mas isso não aconteceu. Ela apenas foi capaz de ouvir quando a porta fechou-se com suavidade atrás dela. Observou o lugar em que estava e supôs que aquilo deveria ser uma sala de jantar. Não havia muitos detalhes para observar ou pelo menos naquela situação ela não conseguiu distinguir a beleza do lugar. No centro da sala havia uma comprida mesa lustrosa e de cada lado da mesma estavam sentados uns oito ou dez comensais da morte. O coração de Jessica batia tão forte quanto jamais batera antes, e naquele momento ela achou que seria seu fim.


Um homem estranho deslocou-se do lado de Voldemort e se dirigiu a Jessica, então, guiando-a pelo braço a sentou na cadeira mais próxima possível de seu lord. Jessica mal respirava devido á proximidade com Voldemort. Queria gritar e sair correndo dali. No outro extremo da mesa estava Draco, na companhia de seu pai ele mal ousava olhar para ela.

— Enfim, nós. — Disse Voldemort, ficando de pé. Sua voz causava calafrios em qualquer um. — Espero que não se importe Evans, mas me permiti chamar alguns companheiros para nossa reunião.

Jessica não lhe respondeu.

— Bem, receio que queira saber o motivo de ainda estar aqui. Vamos direto ao ponto, eu de alguma forma poderia ter escolhido qualquer um daquela escola para filiar-se a mim, estava a ponto de escolher um estudante qualquer quando então, me surgiu você. E logo de cara foi possível notar que você era diferente. Não menosprezava os outros e tratava até os nascidos trouxas, como iguais. — Nesse momento Voldemort fez uma pausa, e todos riram. Jessica torcia nervosamente as mãos em baixo da mesa. — A princípio Evans, isso me causou muita raiva em você. Onde já se viu um membro legítimo da Sonserina tratar como igual esses imundos trouxas? Logo eu fiquei com raiva, mas depois, percebi que isso poderia ser até bom. E como se já não pudesse melhorar, você tornou-se amiga do Potter.

Nesse momento Jessica evitou olhar ao redor, pois todos os presentes murmuraram em desaprovação.

— Agora talvez, você se questione o porquê de isso ter sido tão bom para mim, irei lhe explicar. — Continuou Voldemort, cada vez mais Jessica não gostava do rumo da conversa. — Com você sendo amiga do Potter, certamente ficou confidente de seus segredos e, é exatamente por isso que você está aqui. Para nos dizer o que tanto Harry Potter e seus amigos andam planejando. Então o que nos diz?

Seguiu-se um momento de silêncio confuso, enquanto Jessica ainda desnorteada tentava reorganizar seus pensamentos. Em seguida, ela pegou-se dizendo automaticamente.

— Eu não sei de nada.

Voldemort gargalhou e os outros o seguiram.

— Vejam só, ela disse que não sabe de nada — repetiu Voldemort, em um tom irônico.

Então tomando coragem Jessica o encarou. Os olhos de Voldemort fixaram-se nela, mas ela segurou seu olhar, logo depois o grito de fúria do mesmo não sobressaltou somente á ela, mais a todos os presentes.

— Todo esse tempo achando que você sabia alguma coisa — disse Voldemort, a raiva transpirava em suas palavras. — Minha vontade era de acabar com você aqui e agora.

— Estou de acordo, Milorde. — Disse Bellatrix, do outro extremo da mesa.

— Não — disse Voldemort, e todos se surpreenderam. Inclusive Jessica. — Você — disse ele, dando á volta na mesa e parando ao lado de Jessica. Seus dedos empenharam-se em mexer numa mecha do cabelo da garota —, irá pegar as suas coisas, sair daqui e ir atrás do Potter. O que quer, que ele esteja planejando fazer, você terá que fazê-lo desistir e se não conseguir isso, arranjará um jeito de trazê-lo até mim.

— Eu não vou traí-lo — disse Jessica, por entre dentes.

— Se não o fizer, será uma pena ter que tirar o seu pai do caminho. — Disse. — Agora levem-na daqui, ela deve partir imediatamente.

Jessica foi levada para fora pelo mesmo homem que lhe segurara o braço quando adentrou aquela sala, mais tarde ficou sabendo que o chamavam de Rabicho. Logo depois foi conduzida ao quarto onde, Narcisa a ajudou a preparar uma mochila. Ela não tinha exatamente nada, mas lhe arrumaram algumas roupas e agasalhos. Só então lhe foi restituída a sua varinha e quando já estava pronta, Narcisa se dirigiu á ela:

— Antes que saia desta casa quero deixar claro para você, que em hipótese alguma quis o seu mal. Sinceramente não me importo que fique aqui, mas não posso contrariar as decisões de Lord Voldemort. Portanto, desejo-lhe toda a sorte do mundo.

Quando parecia que ambas finalmente se abraçariam, Draco adentrou o quarto feito um furacão. E antes que Jessica pudesse lhe dizer qualquer coisa, ele a abraçou com toda a força e ignorando a presença da mãe, a beijou. O momento pareceu ter durado tão pouco, logo Jessica estava sendo conduzida novamente para a parte debaixo de casa, e antes que pudesse sair Voldemort disse á ela:

— Não falhe.

Deixar aquela casa havia sido sim, um dos maiores desejos de Jessica durante aqueles dias. Mas, ela não esperava que fosse assim, tendo que sair para trair seu melhor amigo. A caminhada pareceu longa até os portões, e quando ela finalmente pôs os pés fora daquela propriedade, foi que caiu a ficha do tamanho do problema. Não sabia para onde ir, por onde começar a procurá-lo e nem como iria conseguir fazê-lo desistir do que, quer que fosse. Fechou os olhos e respirou fundo por um instante, depois decidiu a primeira coisa que iria fazer. Iria visitar o pai.





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