Schyler escrita por Gi Carlesso


Capítulo 53
O céu


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas belezocas, como vocês estão? Passei esses últimos dias estudando igual uma louca por causa de um simulado no cursinho e bem, digamos que eu fui mal :c eu to bem triste por isso, então desculpem não ser engraçada e nem falar bobagem. Nos vemos lá embaixo.



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Meu corpo despencou contra a madeira de uma só vez. Senti minhas costas atingindo o chão num baque profundo e minha cabeça ao mesmo tempo sendo impulsionada de encontro ao material. Mal tive tempo de me recuperar do ataque que senti o peso do corpo do monstro sobre mim arregaçando a boca e apontando suas presas em minha direção tentando me arrancar um pedaço. Em apenas um ataque, segurei-o na região da pescoço apesar da repulsa de sentir a pele grotesca do demônio contra meus dedos e o impulsionei para trás lembrando-me das chamas. Demorou apenas alguns segundos para que ele caísse de costas assim como eu bem ao meu lado e se debatesse contra o fogo e queimasse lenta e agonizantemente.

Recuperei-me do ataque voltando a ficar de pé pronta para qualquer coisa que pudesse tentar me atacar de novo. Porém, assim que meus pés tocaram novamente o piso de madeira, encontrei o barco ainda mais vazio que antes, como se boa parte dos demônios simplesmente tivesse desaparecido.

E foi então que a imagem de Tristan e Blair pulando na água voltou a minha mente.

Desesperada, agarrei-me a uma corda que balançava em minha direção usando-a como um apoio para correr na direção da lateral do barco que ambos pularam. Tive que jogar monstros para longe de mim, que arranharam minha pele, cortaram meus braços e me morderam sem piedade alguma. Mas eu não me importava em colocar chamas em todos eles acertando-os exatamente onde deveria sem dificuldade nenhuma. E quando meus dedos alcançaram a lateral do navio onde eles estavam antes, o alívio tomou conta de todo meu corpo.

Tristan e Blair boiavam tranquilamente próximos ao barco para subir pelo casco. Ao redor dos dois, corpos numa quantidade numerosa de demônios boiavam quase que totalmente submersos, provando que o plano daqueles malucos havia dado certo.

“- Ok, mas e caso algum de nós fique cercado ou coisa parecida? – eu perguntei apoiando meu rosto em minha mão sobre a mesa. Blair estava ao meu lado devorando uma maça e Tristan bem ao seu lado não incomodando-se nem um pouco de colocar um dos braços ao redor dos ombros dela.

– Pule na água. – disse Gail. Ela tinha uma quantidade bem grande de papéis lotados de anotações que eu e Blair tínhamos que nos lembrar, já que éramos uma espécie de arma secreta. – Eles aguentam a água por muito pouco tempo, mas não hesitarão de segui-los se pularem, porque querem matar o mais rápido possível. Então, se de alguma maneira estiverem encurralados no barco, quero que pulem na água e os deixem morrer.”

Meus olhos tornaram a observar a minha volta enquanto anjos caídos ainda lutavam contra alguns demônios que insistiam em tentar atacar apesar de estarem debilitados. Porém logo seus corpos eram jogados na água já totalmente sem vida assim que os anjos conseguiam os derrubar. Muitos de nós morreram pela quantidade de corpos que vi caídos por toda a extensão pela madeira do convés do barco, mas comparados a quantidade muito maior de demônios que nos atacaram, parecíamos ter os enfrentado muito bem.

Dois dos monstros tentaram se aproximar de mim encarando-me como um verdadeiro prato de comida, receosos apenas pela minha proximidade da água. Olhavam-me como... se eu fosse o prêmio principal, algo que eu não duvidava já que eles apenas vieram para a guerra, porque me queriam morta para se vingarem de Gabriel e seu não pagamento da dívida.

– Schyler, cuidado! – ouvi a voz de alguém berrando um pouco longe de mim.

Ao mesmo tempo em que ouvi a voz, virei-me na direção que o pressentimento de perigo me atingiu, encontrando um corpo muito maior que o de um demônio vindo em minha direção. E antes que eu pudesse me mover, o corpo imenso caiu sobre o meu fazendo com que eu desabasse sobre a madeira do convés.

– Eu disse que nos veríamos de novo, Jackson. – Lúcifer estava a poucos centímetros de mim apontando uma espada negra e afiada na direção de meu peito. Era como estar a centímetros da morte, como se com apenas um movimento ele pudesse retirar de mim tudo o que já vivi. E... realmente podia. – Achou mesmo que teriam que enfrentar apenas meus demônios? Schyler, isso chega a ser grosseria da sua parte! - ele tinha um tom de voz sarcástico. – Agora, Jackson, me dê um bom motivo para não mata-la nesse instante depois de você e seu maldito bando de renegados acabarem com meus demônios?

O sorriso de Lúcifer se alargava cada vez mais a medida que sua espada se aproximava e entrava em contato com a pele de meu peito um pouco próximo demais do pescoço. Eu sentia o desespero tomando conta de todo meu ser e aqueles olhos... os malditos olhos escuros e profundos de Lúcifer conseguiram me impedir de pensar com clareza e conseguir criar as chamas.

Mas conforme ele se aproximava e eu sentia a ponta da espada cortando-me a pele, algo o impediu de agir. Uma flecha tão negra quanto as asas de Lúcifer o atingiu de raspão no braço, fazendo com que o demônio erguer-se a urrando de ódio a fim de enfrentar quem o incomodara.

– Você não vai mata-la, Lúcifer. – demorei alguns segundos para voltar a mim notando apenas depois que aquela era a voz de Aliha. – Porque ela é minha.

[...]

Eu não conseguia me mover. O peso do corpo do demônio me impedia de pensar numa forma de agir e muito menos me debater para escapar. Eu me sentia uma inútil encarando aos dois quase discutindo sobre quem me mataria primeiro e me levaria como prêmio.

Meu peito subia e descia ritmicamente por conta da respiração pesada, parecia que meus pulmões fossem explodir a qualquer segundo. Mas não era isso que me deixava confusa e irritada e sim, o fato de toda aquela bagunça me impedir de pensar direito e criar as chamas como fiz anteriormente para impedir que Lúcifer me matasse. Parecia que todas as imagens de meu passado, os quais me permitiam sentir o ódio necessário tivessem desaparecido de minha mente, evaporassem completamente. O desespero já se tomava conta de meu interior, nublando a imagem vista por meus olhos.

– Então você é a vadia dos anjos que roubou minha horda. – o demônio disse fazendo com que sua voz se assemelhasse ao som e ao olhar que os demônios faziam ao me verem. Talvez Lúcifer encarasse Aliha como um novo prêmio, um outro alvo. – Aliha, como seu querido senhor se sente ao saber disso?

Ouvi os passos de Aliha aproximando-se de mim e do demônio, porém com ela, o som numeroso de mais passos a acompanhavam.

– Ele vai me apoiar quando souber o motivo de eu estar fazendo isso. – ela disse calmamente, como se tivesse certeza disso. Com cuidado e ignorando a dor que se alastrava em minha cabeça por conta da pancada, virei minha cabeça na direção do som, encontrando Aliha e dezenas de anjos negros bem atrás dela apontando seus arcos e flechas para o demônio. – Ele vai me apoiar.

O demônio gargalhou forçadamente.

– É uma pena que pense assim, Aliha! Seu querido Deus vai expulsá-la assim como fez comigo!

Sem qualquer tipo de aviso, senti o corpo do demônio se impulsionando para frente finalmente saindo de cima de mim. Sem o peso que me segurava, me vi livre para me erguer e correr na direção contrária que eles estavam, seguindo para longe para tentar encontrar qualquer rosto conhecido que não fosse dos anjos negros, Aliha ou Lúcifer.

Mas meu plano foi impedido.

A primeira coisa que senti foi o puxão na região do couro cabeludo e em seguida, fui impulsionada para trás gritando pela dor que sentia. A mão direita do demônio estava toda em volta de meu cabelo o usando para me puxar de volta na direção dele. O grito que escapou de meus lábios foi alto, diferente de qualquer grito que já senti sendo liberado por meu corpo. Fui puxada em direção a ele e logo em seguida jogada de encontro à madeira fria e molhada do convés atingindo a cabeça contra o chão.

– Schyler! – a voz de Gabriel ecoou por minha mente ficando cada vez mais baixa e desaparecendo aos poucos, ficando longe de meu alcance.

Então, minha visão desapareceu totalmente. Eu me vi longe dali, deitada de costas para um gramado repleto de flores coloridas e de todos os tipos que jamais pude imaginar. Uma dor aguda vinha de minha testa, fazendo com que eu tocasse a região com calma e relembrar do ferimento que eu possuía ali. Franzi o cenho ignorando a dor e esticando meus dedos na direção das flores para tocá-las e ver se eram de verdade. Assim que as alcancei, experimentei da maciez das pétalas finas e delicadas de uma margarida, prova de que tudo aquilo era real.

– Aproveite, Schyler. Você é a primeira Nefilim a experimentar o que é o céu.

Minha atenção voltou-se para a pessoa de pé a alguns metros de mim. O anjo usava a armadura dourada que sempre o vi usando, seu cabelo castanho claro estava preso num rabo de cavalo baixo e as grandes asas brancas abertas como um escudo. Miguel tinha uma expressão séria em seu rosto, os lábios finos formando uma reta perfeita.

– Esse é o céu? – tornei a franzir o cenho. – Não se parece com o que eu...

– Ah, que maravilha, você imaginou como é o céu que todos falam. – Miguel revirou os olhos violeta. – Você não pode ser mais previsível, Schyler!

Por um segundo, questionei-me o porquê de estar ali e principalmente por que Miguel falava daquela forma comigo. Lembrei-me dos últimos minutos no barco e Lúcifer jogando-me no chão e pensei nas possibilidades de estar morta.

– Droga. – murmurei baixo demais para que ele escutasse. – Eu estou morta?

Miguel avaliou meu desespero enquanto me observava de cima a baixo – sentada sobre as flores do campo agarrada aos meus cabelos travando uma luta mental contra a possibilidade de estar morta. Não havia expressão alguma em seu rosto apesar de eu saber o que ele pensava: “Por que uma Nefilim que todos desejavam a morte estaria tão desesperada com o fato de poder ter sido morta?”

– Não. – Miguel mal pode esconder a própria decepção de ir não ser verdade. – Você não está morta. Ao contrário do que pensa, Lúcifer não bateu sua cabeça com força o suficiente para mata-la, ele apenas a deixou inconsciente.

Fitei Miguel com certa desconfiança.

– Se não estou morta... o que estou fazendo aqui?

Um sorriso, mesmo que pequeno, mas ainda assim um sorriso surgiu nos lábios do arcanjo. Seus braços estavam cruzados em frente ao peito enquanto ele caminhava em minha direção no gramado, onde eu ainda permanecia sentada sem força o suficiente para andar ou correr. Miguel caminhou lentamente desviando das flores até estar bem a minha frente, agachando-se usando os joelhos como apoio.

– Lembra-se de nosso trato, Schyler? – perguntou olhando-me diretamente nos olhos. Tive que pensar por alguns segundos para lembrar exatamente do que ele falava e assim que as imagens do passado surgiram em minha mente, assenti. – Estou cumprindo ele. Ou pelo menos uma parte.

Sem nenhum aviso, Miguel tornou a se levantar deixando-me sentada ali totalmente desnorteada.

– Vai nos ajudar? – me atrevi a perguntar finalmente conseguindo me colocar de pé e segui-lo.

– Não necessariamente vocês.

Assim que ouvi suas palavras, senti meus pés parando e praticamente se fincando no solo. O que ele quisera dizer com “Não necessariamente vocês”? Isso não fazia sentido algum. Miguel tinha um trato conosco em que nos ajudaria a vencer a guerra de uma forma que não se envolvesse e prejudicasse seu cargo no céu, então, nada do que ele estava dizendo fazia qualquer sentido. Talvez, aquilo fosse parte de um plano de um arcanjo que detestava minha raça e estava usando a oportunidade para acabar comigo de uma vez. Ou então... droga, eu não fazia mesmo a menor ideia.

– Miguel, do que está falando? – arrisquei colocando meus pés em movimento novamente para segui-lo. Porém, apesar de ir atrás dele, o arcanjo não me respondeu e nem sequer pareceu prestar atenção. – Miguel! Mas que droga você está aprontando?

Minhas palavras mal acabaram e o arcanjo já estava voltado em minha direção encarando-me fixamente com seus olhos violeta. E pior, um meio sorriso sugestivo estampado nos lábios.

– Você não queria saber o que Blair Cooper tem a ver comigo e a guerra, Nefilim? – agora o arcanjo estava bem a minha frente, tanto que eu senti a respiração quente dele de encontro ao meu rosto. – Bom, eu disse que contaria na hora certa e adivinhe? Ela chegou! Blair sempre soube de nosso trato e principalmente, o que eu faria para cumpri-lo. Mesmo que... bem, fosse de uma maneira diferente do esperado.

Franzi o cenho.

– Como assim?

– Blair nunca a contou, porque provavelmente sabia que você seria forte o bastante para aguentar isso, Schyler. Eu vou ajudar a você e Gabriel para que ganhem a guerra, mas indiretamente. Não posso me envolver, então outra pessoa fará isso por mim.

– Quem? – perguntei num murmúrio. Ele havia se afastado alguns passos, porém os olhos não se distanciavam dos meus. – Quem vai ajudar?

– Talvez Gabriel não se lembre e não tenha contado, mas antes mesmo de ele ser o príncipe dos anjos existia uma regra muito importante. – um sorriso ainda maior brotou dos lábios de Miguel. – Sabia, Schyler, que é extremamente proibido que um anjo de qualquer tipo se envolva com um humano ou... Nefilim? E sabe qual é a consequência para caso aconteça isso? – ele voltou a caminhar em minha direção e quando estava bem próximo, sussurrou em meu ouvido: - Morte.

E foi então que percebi exatamente como ele ajudaria.

O choque de ouvir a verdade foi grande o suficiente para que eu despencasse novamente na grama de joelhos. Foi como... sentir novamente a lâmina de Lúcifer pronta para perfurar meu peito, senti como se a morte estivesse próxima de novo.

– Exatamente o que você está pensando, Schyler. – continuou ele. – Minha ajuda será matando você e Gabriel para que toda essa maldita bagunça acabe! Vocês nunca puderam continuar juntos e meu trabalho é acabar com essa violação das regras. Eu sou o príncipe dos anjos!

Blair sabia de tudo. Sabia que Miguel arrumaria uma forma de nos enganar e nos matar para que ele acabasse com a guerra da maneira que ele pensava ser a melhor. Porém, havia um pequeno detalhe que ainda não fazia sentido. Miguel não podia se envolver na guerra ou isso poderia prejudicar ele como arcanjo, então alguém teria que o fazer por ele.

– Quem? – perguntei num sussurro. – Quem ia ajuda-lo?

Miguel abaixou-se novamente ficando bem a minha frente, onde eu continuava de joelhos. Tocou com as pontas de seus dedos em meu queixo e puxou-o em sua direção para que eu o encarasse bem nos olhos.

– Os demônios eram só uma distração, minha querida. Não existe pessoa que mais a quer morta do que...

– Aliha. – óbvio. – É ela, não é? Você não julgou Aliha para expulsá-la do céu porque a usaria para matar a mim e Gabriel.

Ele sorriu em resposta sem pronunciar uma palavra sequer.

– Você é esperta, Jackson. Mas não o suficiente para ser essa chave que todos dizem que você é. – ele negou lentamente. – Você não vai salvar o mundo, até porque ele não precisa ser salvo.

Miguel soltou meu queixo empurrando-o de leve para o lado antes de levantar-se deixando-me ali ainda ajoelhada no gramado repleto de flores, um local que antes me pareceu bem mais bonito que agora. Minha mente vagava por cada canto, ponderando o que fazer depois de ouvir as palavras de Miguel, a verdade omitida até agora. Pareceu-me mais dolorosa que imaginei, afinal, por um momento eu confiei nele. Confiei que Miguel poderia realmente nos ajudar.

E bom, ele iria ajudar. Mas do jeito dele.

Fechei os olhos absorvendo cada palavra que me foi dita até agora e lembrei-me que meu corpo ainda estava no barco e que haviam pessoas em que apenas eu poderia ajudar. Lembrei-me de Carrie, minha irmã, quem deveria estar desesperada tentando entender o porquê de eu não me levantar do chão e lutar. Lembrei-me de Gabriel, o anjo que poderia ter bagunçado minha vida, mas também ajudara a torna-la algo útil.

Mas se fosse útil, eu não estaria agora completamente sem reação. Estaria lutando.

– Eu posso não ser a droga da chave que estão dizendo, Miguel – recobrando minhas forças, coloquei-me de pé recebendo um olhar surpreso do arcanjo. – E não me importo nem um pouco de não ser. Mas, não vou deixar que minha luta termine aqui simplesmente porque você quer isso. Acha que vou desistir e ver Aliha matando meu corpo desacordado? Acha que vou deixa-la matar Gabriel, apenas porque desobedecemos uma regra tão importante sendo que nem ao menos você é tão certinho assim?

O olhar de dúvida de Miguel praticamente me causou um prazer imenso, pois finalmente eu estava no controle da situação.

– O que quer dizer com isso, Nefilim?

Arqueei as sobrancelhas.

– O que será que Deus está pensando sobre essa nossa conversa? Quero dizer, você me tirou da guerra e isso quer dizer que se envolveu nela, queridinho.

As asas brancas de Miguel abriram-se por inteiras, revelando seu estado de alerta.

– Pois é, Miguel, parece que você está tão ferrado quanto nós.

Um sorrisinho maligno escapou de meus lábios, o mesmo que não tive receio ou vergonha nenhuma de exibir.

Eu podia sentir o ódio do arcanjo de longe, tanto que quando ele começava a correr em minha direção exalando a raiva e a vontade assassina de acabar comigo por minha petulância, eu pude sentir um medo real. Fechei meus olhos em desespero imaginando uma forma de voltar para a terra e recobrar minha consciente para acabar com aquela guerra.

Quando os sons da batalha e os gritos desesperados de meus amigos começaram a encher meus ouvidos, eu soube que estava voltando para meu corpo.

E agora, poderia por um fim no que já estava na hora de acabar.


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Notas finais do capítulo

Eu ainda acho que a Schy vai colocar fogo nesse barco inteiro, cara uhsuhs
Não me magoem sendo leitores fantasmas, ta? Eu sei que vocês são lindos e maravilhosos e vão comentar nesse capítulo que eu postei com tanta boa vontade. Amo vocês ainda, ok?