Schyler escrita por Gi Carlesso


Capítulo 49
Preparativos


Notas iniciais do capítulo

Hey cambada de leitores fantasmas!
Olhem só uma coisa, esse lindo capítulo vai de novo para a minha querida Bruna, não só porque eu adoro ela muito muito, mas porque ela fez a recomendação mais perfeita que uma simples escritora do nyah poderia receber. De verdade, tem horas que eu duvido do meu talento e por isso tenho poucos leitores, mas agora vou sempre ler essa recomendação quando me sentir assim, porque eu me senti melhor. Então Bru, obrigada de todo coração ^^



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Schyler

– Onde ela está?! – falei novamente aumentando o tom de minha voz. - Minha nossa, isso é sério, onde ela está?!

Eu tinha a completa noção de que estava quase gritando e chamando a atenção de todos na casa. Mas, apesar disso, a única coisa que se passava em minha mente era que eu precisava encontrar Blair logo e entender do que se tratava aquela visão afinal antes que pudesse colocar o lugar em chamas. Tudo bem, eu estava agindo como uma completa louca, entretanto, tinha ótimos motivos para agir daquela forma já que tudo estava muito calmo até eu descobrir que Bastian era meu pai e claro, quase havia sido morto por Lúcifer.

Será que isso não parecia agitação o suficiente para um dia só?

Tristan corria bem a minha frente acelerando os passos à medida que eu o alcançava e ameaçava passar por ele. Guiava-me entre os milhares de anjos caídos que conheci conforme todos chegaram a cada dia até um dos últimos quartos da casa, onde eu e Gail costumávamos montar estratégias para a futura guerra.

A mesma que poderia acontecer antes que eu poderia imaginar.

Corremos por dois corredores da casa até ele finalmente parar em frente ao quarto que eu realmente esperava que Blair estava. Gabriel, Gail, Alec e Bastian estavam ali de pé formando um círculo próximo a ela, quem estava de costas para a porta segurando um pano entre as mãos. Entrei no quarto ignorando os olhares dos outros e seguindo em direção de Blair. Eu precisava saber logo o que a tal visão dela dizia sobre a guerra e principalmente sobre a data.

– Blair? – chamei enquanto me aproximava.

Agora, ela segurava o pano contra o rosto, num movimento que não compreendi muito bem até que ela se virou e pude ter a completa visão da mancha sangrenta no tecido. Blair afastou lentamente o pano revelando seu nariz avermelhado, a origem de todo o sangue.

– Isso acontece às vezes. – resmungou ela fazendo uma careta. – Quando a visão afeta meu emocional, meu corpo responde sangrando. É uma droga, Lieene sabe como é.

Só ao ouvir seu nome, percebi que a mulher alta de cabelos brancos estava presente no quarto sentada em uma cadeira no canto. Seus olhos escuros observavam Blair atentamente avaliando seja lá o que for que ela pensava. Assim que percebeu que eu a notara, Lieene exibiu um sorriso.

– Conte a ela a visão, Blair. – disse a anjo caído de cabelos brancos. – Conte o que viu.

Minha atenção voltou-se novamente para a outra Nefilim, quem deixara o pano de lado e agora me encarava de forma um pouco preocupada. Por um minuto, lembrei-me de sua outra visão em que uma pessoa muito querida por mim morreria durante a guerra, a mesma que ela não quisera me contar.

– Minha visão estava em... fragmentos, mas eu pude visualizar mais ou menos o que está acontecendo. Existe uma horda a caminho de Nova York com centenas de criaturas horrendas e más. Estão vindo... por baixo de algo, parece areia ou alguma coisa parecida. E também... outra horda vindo pelo céu, todos anjos de asas negras e armaduras da mesma cor. Acho que Aliha está logo na frente, mandando todos irem na mesma direção que os demônios. Eles vão atacar Nova York.

Eu não disse nada por um longo período de tempo. Estava tentando raciocinar todas aquelas informações a fim de formar alguma frase que pudesse fazer alguma diferença.

– Isso não faz sentido. – sussurrei mal percebendo que meu tom de voz saíra baixo demais. Virei-me na direção de Gabriel, encontrando-o sério de braços cruzados, provavelmente pensando o mesmo que eu. – Por que eles atacariam Nova York? Não estão tentando me matar?

– Não é óbvio? – disse Gail. – Sabem que nós iremos atrás deles, ainda mais se atacarem a cidade. Não querem apenas uma guerra, querem uma confusão geral com um assassinato em massa.

Gabriel soltou um longo suspiro.

– Ela está certa. – disse ele. – Precisamos impedi-los de atacar a cidade. Blair, tem alguma ideia de quando eles irão chegar?

Blair precisou de algum tempo enquanto se lembrava da visão a procura de algum detalhe que pudesse revelar alguma data.

– Amanhã de manhã. – ela tinha uma expressão aterrorizada. – Estão próximos demais, não irão demorar muito.

– Droga. – resmungou Alec. – Malditos espertos.

Um silêncio mortal tomou conta da sala provando que todos avaliavam mentalmente as possibilidades de qualquer ato que poderíamos tomar. Não havia muito o que fazer além de apressar as coisas e nos preparar para a guerra. Estava mais do que óbvio que tudo fora por água abaixo, agora, não havia mais tempo como achamos que tínhamos.

A guerra estava mais próxima do que todos achavam.

– Sabem o que isso significa. – disse Gabriel quebrando o silêncio que se instalara no quarto. – Temos que preparar tudo o mais rápido possível. Gail, chame os outros e peça para que Damon prepare o barco e as armas. Tudo tem que ficar pronto até no máximo de noite.

Com apenas um aceno de cabeça, Gail se retirou do quarto já gritando pelo tal Damon e repetindo alto as mesmas ordens que Gabriel dera. Não demorou nem um segundo para já vermos anjos caídos por toda parte arrumando algo para fazer, como juntar as armas e dentre outras coisas.

Ao contrário deles, tudo o que eu conseguia fazer era continuar no quarto encarando meus pés como se uma resposta à todas minhas perguntas caíssem de repente do céu. Obviamente, isso não iria acontecer, porém como eu insistia em ser teimosa, continuei ali parada sem a menor ideia de como agir.

– Ei, Schy. – levantei meus olhos na direção de Blair. Ela estava com uma das mãos sobre meu ombro direito de forma solidária, como se entendesse exatamente o que se passava em minha cabeça. – Sei que isso tudo é bem assustador, eu queria fazer alguma coisa que impedisse essa droga, mas...

– Tudo bem. – resmunguei mal notando que a havia interrompido. – Você não é culpada de nada, Blair. Sei que ando a tratando... indiferente, mas você sabe muito bem que tem um motivo para isso, não é?

Ela me encarou por longos instantes provavelmente avaliando minha expressão e procurando pelo o que eu dizia. Porém, ao contrário do que achei que ela faria, Blair apenas assentiu concordando com o que eu acabara de dizer.

Ou seja, eu sempre estive certa. E Miguel não estava me enganando.

– Sei. – ela disse retirando a mão pousada em meu ombro. – E vou concertar isso.

Sem entender o que ela quisera dizer, a observei saindo do quarto ao lado de Tristan, quem a guiou para alguma das tarefas. Mas não foi isso que chamou minha atenção, tanto que um sorriso surgiu em meus lábios no momento em que ambos saíram daquele lugar.

Era o fato de que estavam de mãos dadas.

[...]

Faltava exatamente uma hora para que o sol abaixasse e a noite tomasse conta de todo o céu de Pequim. Eu estava próxima ao campo que destruíra algumas semanas atrás, observando-o de longe sua extensão e todas as plantas que começavam a se recuperar. Minha mente se recusava em pensar que aquela seria a última vez que eu veria aquele campo e a casa que nos serviu de esconderijo por todos aqueles dias. Não que eu fosse sentir saudade, mas estava começando a me acostumar em estar e viver ali. Seria estranho nunca mais voltar para a China, porém, outra coisa nos esperava.

Uma guerra.

Eu jamais pensei que isso aconteceria comigo, nunca me imaginei em frente a um exercito pronto para atacar outro e, quem sabe, vencer. Era como estar presa dentro de um sonho longo que parecia nunca querer acabar, como um que tive há anos atrás em que caia de cima do prédio em que eu morava. Fora aterrorizante, tanto que parecia nunca chegar ao fim, como se eu nunca fosse atingir o solo e apenas cairia e cairia. Lembro-me de quando acordei mal acreditando que havia sido um sonho, porém, estava feliz porque havia acabdo.

Seria assim a guerra? Acabaria comigo feliz por ter finalmente chegado a seu fim?

Bem ao lado de onde eu estava, Gabriel e os outros arrumavam as coisas que precisariam ser levadas para o barco ancorado na baía de Nova York, onde possivelmente aconteceria a guerra. Estava tudo quase pronto, todos arrumavam as armas e outros objetos em grandes caixotes que alguns dos anjos levariam penduradas por cordas.

Eu, Carrie e Blair não teríamos como ir de avião, então Tristan optou por ele e mais dois nos levarem já que, bom, não tínhamos asas.

– Vamos ter que voar alto. – disse Tristan a Gabriel. – Humanos podem ver as caixas.

Eu estava ocupada demais observando os dois conversarem que mal percebi Bastian ao meu lado. Ele estava de braços cruzados observando o campo assim como eu estivera poucos minutos atrás.

– Sei que não tenho direito nenhum de falar isso, mas estou preocupada com você, Schyler. – disse ele fazendo-me notar de verdade sua presença. – Não parece nem um pouco nervosa considerando o que vai enfrentar.

Não respondi imediatamente. Pensei em inúmeras respostas que pudessem ser coerentes ao que ele acabara de dizer, porém apenas uma me pareceu ser boa o bastante para aquela frase.

– Depois de tudo o que enfrentei nos últimos meses, - murmurei – chega uma hora que você para de ligar. Acho que... meu nervosismo desapareceu no momento em que percebi que podia enfrentar meus medos. E que... meu passado, hoje em dia me ajuda.

Apesar de não estar olhando para ele, eu sabia que Bastian havia acabado de sorrir. Não porque estava feliz por me ouvir dizendo aquilo, mas sim porque percebera que minha frase soara mais verdadeira que o normal.

– E como está o ferimento?

Bastian abaixou os olhos na direção em que Lúcifer o havia ferido gravemente e quase o matado.

– Muito melhor, obrigado. – murmurou ele. – Você e Alec me ajudaram muito, não achei que sobreviveria.

Eu estava prestes a responder, quando ouvi a voz de Tristan nos chamando.

– Bastian, Schyler! Chegou a hora, temos que ir!

Eu e Bastian nos entreolhamos antes de seguir em direção onde todos ajeitavam os últimos preparativos antes de levantar voo até o barco. Gabriel e Gail discutiam sobre alguns prédios altos próximos a onde estávamos e que seriam um risco para caso alguma pessoa nos visse. Porém, pelo o que pude ver Gabriel dizendo, seria um risco que teríamos que correr, já que não havia para onde voar se não naquela direção.

– Prontos? – perguntou-me ele mudando sua expressão carrancuda por algo mais suave. – Os primeiros anjos caídos vão na frente para levar os caixotes. Vamos logo em seguida.

Assim que terminou sua frase, pelo menos 20 dos anjos caídos abriram voo bem a nossa frente pulando do penhasco próximo à casa em que estávamos. Cada um tinha um conjunto de cordas amarradas ao seu corpo carregando um caixote de madeira com armas e outros suprimentos para feridos humanos ou parte humanos. Vendo aquela cena de longe, não pude evitar sentir uma espécie de agitação interior muito parecida com medo e nervosismo, pois eu evitava pensar que depois daquilo, enfrentaríamos uma guerra.

Eles se afastaram de nós até chegar no limite, onde prédios altos e nuvens densas tomavam conta do céu. Em segundos, os 20 desapareceram entre as nuvens indicando que os próximos teriam que ser nós.

– Schy, se segure firme em mim. – disse Gabriel baixo apenas para que eu ouvisse.

Rapidamente, ele envolveu um dos braços ao redor de minha cintura e com os meus, enlacei-os em seu pescoço de uma forma que eu pudesse me apoiar totalmente nele. Ao nosso lado, Carrie fazia o mesmo com Bastian e Blair com Tristan, todos estavam prontos e seguros o bastante para continuar.

Antes que eu pudesse sequer pensar em qualquer outra coisa, senti o impulso que Gabriel dera usando o chão abaixo dele, o que nos fizera avançar para cima e logo em seguida, suas imensas asas cinzentas se abriram fazendo com que ambos pairássemos por sobre o penhasco que havia bem a nossa frente. Senti meu coração parando por um segundo ao ver a imensidão bem abaixo de nós, o qual acabava em um pequeno riacho e muitas pedras que poderiam causar uma morte dolorosa. Fechei os olhos tentando distanciar as cenas que surgiram em minha mente e me concentrar em me segurar em Gabriel.

O vento batia de forma violenta contra minha pele conforme ele aumentava a velocidade indicando que deveríamos estar sobrevoando a área com centenas de prédios. Abri meus olhos vagarosamente a fim de ver a cena, porém encontrei algo que não queria ter visto – estávamos indo na direção de um dos prédios mais altos numa velocidade imensa. Senti um tremor se apoderando de meu corpo pouco antes de Gabriel dar um tranco e passamos por cima do prédio como se ele nunca estivesse ali.

Eu só queria que aquilo acabasse logo e chagássemos no navio, mesmo que lá não nos esperasse algo mais tranquilo do que voar por cima de arranha-céus.

A viagem demorou pouco mais de meia hora, fazendo com que meus braços começassem a doer com a força que eu me agarrava a Gabriel com medo de cair. Seus braços ainda estavam muito bem presos à minha cintura, algo que me deu mais coragem para arriscar uma olhada para baixo. Ali, eu tinha a completa vista da imensidão azul, algo que parecia simplesmente não ter fim. O mar estava para todos os lados, enchendo meus olhos com a vista de ondas quebrando e alguns barcos em pontos.

Com certeza, aquela fora a imagem mais bonita que já tive.

– Estamos chegando, se segure, Schy. – pediu Gabriel aumentando um pouco o tom de voz por conta do vento.

Agarrei-me o máximo que pude à gola de sua camiseta e voltei a fechar meus olhos apenas por alguns instantes enquanto sentia novamente o tranco e ele começava a descer. Assim que os abri, pude ver o grande navio bem a nossa frente – era provavelmente maior do que os que vi na baia de Nova York e menor que navios usados para viagens turísticas. O casco era todo escuro e as velas brancas balançavam suavemente com a brisa.

E pensar que aquele seria nosso campo de batalha.

Tristan, Blair, Carrie e Bastian já estavam pousados no convés ajeitando-se depois da viagem. Eu e Gabriel pousamos logo em seguida de uma forma não tão delicada, no que resultou em eu cair de joelhos na madeira.

– Schy, desculpe. – disse ele ajudando-me a levantar. – Não estou acostumado a voar carregando alguém.

– Tudo bem. – resmunguei. – Podia ser pior.

– Você fala como se de manhã não fossemos enfrentar um bando de demônios e anjos de asas negras prontos para enfiar a faca em qualquer um.

Carrie me olhava de maneira sugestiva, provando ainda mais que ela brincava.

– Talvez seja porque não quero pensar nisso agora. – revidei, porém rindo. – E falando nisso, o que faremos agora?

Quase que automaticamente, todos se viraram na direção de Gabriel, quem mal teve tempo para fazer qualquer coisa que fosse.

– Agora não há muito que fazer. Alec está ajudando os outros a organizarem as armas, então temos que descansar para amanhã. – ele suspirou. – Pelo menos tentar ter uma boa noite de sono.

Todos se entreolharam provavelmente pensando no que fazer. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Tristan e Blair se dirigiram para dentro do barco, onde alguns anjos caídos indicaram ter cabines e algumas “redes” reservas pela falta de lugar onde todos dormirem. Bastian e Carrie – quem bocejava – também foram para lá conversando sobre algo que já não pude ouvir por estar a certa distância deles.

Gabriel não moveu nenhum músculo, ele tinha os olhos violeta perdidos em algum ponto cego no horizonte. Eu não fazia a menor ideia do que se passava na mente dele, mas tinha a noção de que sua expressão indicava preocupação. Ele tinha todos os motivos do mundo para estar preocupado, ainda mais pelo sentimento de culpa que eu sabia que ainda o perseguia.

Em silêncio, Gabriel caminhou até a beirada do convés e se apoiou nas grades cinzentas. Caminhei até ele repetindo seus movimentos, porém não tirando meus olhos de sobre ele.

– Não consigo tirar da minha cabeça que vou envolver todos vocês na bagunça que eu criei. – murmurou ele ainda com os olhos fixos no horizonte. – Era para eu enfrentar os demônios e pagar a droga da minha dívida. Aliha nunca teria criado essa ideia estúpida de me matar e a você... eu deveria enfrentar tudo isso sozinho e não envolver ninguém. Mas eu sou um covarde, Schyler.

Continuei em silêncio. Algo dentro de mim dizia para continuar daquela forma, pois Gabriel precisava desabafar e tirar tudo de seu peito, mesmo que eu estivesse louca para dizer que ele estava errado.

– Não sei o que eu tinha na cabeça para ficar contra o céu e causar aquela guerra mundial. Droga, se a humanidade ficou um lixo é tudo culpa minha. – Gabriel abaixou a cabeça afundando-a entre seus braços. – Eu nunca vou aceitar que esses anjos irão morrer por minha causa.

– Ok, você já disse demais. – o interrompi fazendo com que ele levantasse a cabeça e me olhasse diretamente nos olhos. – Gabriel, pode ser sim sua culpa tudo o que está acontecendo. Tudo bem, é algo que já passou e não tem como voltar atrás. Será que você não vê que se não tivesse se revoltado, nunca seria meu anjo da guarda e não teríamos nos conhecido?

Não havia nenhuma expressão em seu rosto, na verdade, ele parecia ainda mais surpreso que qualquer coisa.

– Mas...

– Sem “mas”, seu anjo caído idiota. – falei soando mais firme que no início. – Não quero mais ouvir você se lamentando ou juro que acabo com você e coloco fogo no seu cabelo.

Apesar de eu ter soado mais irritada do que realmente queria estar, Gabriel soltou uma longa gargalhada divertida, algo que talvez eu nunca tenha ouvido saído dele.

– Tudo bem, Schyler Jackson, não vou mais me lamentar para que você não coloque fogo no meu cabelo. – ele disse envolvendo-me a cintura. – Nunca mais irei fazer isso, ok?

– É bom mesmo. – retruquei roubando um beijo dele, fazendo com que Gabriel risse novamente. – Agora vamos lá para dentro, já está começando a ficar frio.

Juntos, fomos para a parte de dentro do barco tentando esquecer que na manhã seguinte, céu e inferno estariam em guerra.

E que nem ao menos as que previam o futuro, sabiam qual seria o lado vencedor.


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Notas finais do capítulo

E por acaso vocês têm algum palpite de quem vai ser o lado vencedor?
Até o próximo E POR FAVOR COMENTEM ABOBRINHAS



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