Cirrus Quell - A Origem Do Massacre escrita por Norrie


Capítulo 3
Capítulo 4 - Right Choices?


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeey...
Sexy ladies (8'
Ok ok, parei.
Soo, como vão tributos? Tenho mais um cap pra vocês! Ta pequeno, eu sei, mas o próximo vai ser maior, eu prometo de mindinho ;)
Queria agradecer á mais dois novos Quells: Perry e AMD - Lovi iu sou machi ♥
Até o prox, xoxos ;*



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Todos voltaram-se na direção em que a voz suicida soara.

O que foi que ele disse?

Será que está falando sério?

Perguntas do gênero eram embargadas por arquejos e olhos esbugalhados. Até mesmo a anfitriã capitalesca parecia chocada.

O Distrito 7 nunca tivera um voluntário. Nunca.

Até Pandom havia sido sorteado. Talvez ele veio encontrar a glória dos jogos só depois de tê-lo ganhado. Agora, ele se levantara de sua cadeira, com o sorriso vitorioso que estava tão exposto que poderia ultrapassar a careta feliz da mulher que sorteava os nomes. Subitamente, ele começou a aplaudir. Depois, outro. E mais outro. E quando se dão por conta, absolutamente todos que estão ali estão batendo ás mãos uma na outra de modo espalmado.

Cirrus apenas sai de seu lugar na multidão e caminha para o palco sem que aberração cor de cobre da capital lhe dê permissão. Ela ainda estava estática, como se a ficha ainda não tivesse caído. Então quando ele finalmente sobe, ela da um grito agudo. Todos tem que tapar os ouvidos, porque o mesmo foi bem perto do microfone e o som ecoou em toda a praça. Ela poderia até ter pensado em se desculpar, mas ao invés disso fica pulando como uma galinha ciscando, enquanto batia palmas histéricas e esmagava Cirrus em um abraço. Quando se da conta da cena que está fazendo, volta-se ao microfone com o sorriso que antes já era esquisito, mas que agora parecia que os dentes iriam pular para fora da boca.

– Ah meu deus! Vejamos o que acabamos de ganhar, um voluntário! – Ela diz, entre gritinhos de êxtase – Por favor, mais palmas para o nosso... – Ela tapa o microfone com a mão e vira-se para Cirrus.

– Qual é seu nome mesmo, querido?

– Cirrus – Diz, tentando manter distância de Pandom, arrastando os pés para o lado de Faye, que o encarava, incrédula – Cirrus Quell.

– ...para o nosso Cirrus Quell! – Ela berra com alegria e mais uma onda de palmas lhe são dirigidas.

A mulher da capital – Que Cirrus só veio ter conhecimento que seu nome era Merida depois de Pandom soltar uma piada sobre sua histeria enquanto entravam no Edifício da Justiça – os obrigam a dar as mãos. Faye entra no prédio primeiro e é encaminhada até a sala onde se despedirá de sua família e amigos. Cirrus solta um grunhido. Ele não tinha ninguém para visitá-lo.

– Podem me mandar direto para o carro – Diz, como se não se importasse com o fato. Coitado, era um péssimo mentiroso - Ninguém vai vir me visitar.

– Tem certeza? – Merida lhe pergunta e ele acente com pesar. – Tadinho – Suspira e então da ordens para os pacificadores o levarem até a garagem.

No caminho, Pandom se juntara a eles. Cirrus desejou ter dito que tinha alguém para visitá-lo. Teria se livrado de sua presença.

– Não poderia estar mais orgulhoso, Cirrus – Ele murmura, enquanto entram no carro – Você fez a escolha certa.

– É o que eu espero.



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