Rainha Do Egito escrita por MayLiam


Capítulo 11
Trégua- segunda parte: a casa de Ati


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora pessoas, problemas pessoais me afastaram do nyah e de minha inspiração. Espero que entendam.
Boa leitura!
p.s.: vou postar Vivo Por Ela e ELE II durante o resto da noite, então esperem... Beijos!



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-Você é minha...

-Por favor, meu príncipe...

-Minha princesa, minha esposa, e por direito minha mulher.

-Está me machucando.

-Ele tem o direito a ter tudo, o trono de Rá, o amor do povo, a devoção, mas você, você é minha Elena. Ele te trouxe pra mim.

-Por favor, não faça isso...

-E como minha, tem que ser por inteiro, alma, submissão e corpo, meus...

-Stefan, não!

...

-Não!!! – meu coração está disparado, estou olhando ao redor atordoado. Que sonho mais... Foi um pesadelo!

-Meu príncipe... – o som da voz de Rebekah entra em meus ouvidos e me faz girar o corpo para a direção dela, em susto. – Pelos deuses! – suspira, eu acabei de agarrar o braço dela bruscamente, e nem sei como eu fiz tal coisa.

-Amón-Rá. – ofego e me afasto dela instantaneamente. – Toquei-lhe. Mãe terra eu toquei você. – Minhas palavras saem urgentes e temerosas. O que eu fiz?

-Acalme-se! – ela levanta as mãos, sua respiração também agitada. – Está tudo bem...

-O que diabos você faz em minha cama?

-Mei enaium me mandou vir aqui. Estava agitado por conta da partida da comitiva sem sua proteção. Temendo por ela. Não lembra? – estou atordoado.

-Pelos deuses eu toquei você. – grito me levantando. – Não podia ter acontecido.

-Não lhe pedirei nada que não queira me dar meu príncipe. Nunca lhe escondi o que sentia, mas não vou lhe forçar a cumprir esta lei, o senhor mal estava consciente do que fazia. Apenas volte e deite-se em sua cama e me deixe continuar o que fazia.

-Que era?

-O fazer dormir. – seu olhar é sincero e seu sorriso é acolhedor. – Está tudo bem mei enaium. Deite-se! – meu corpo inteiro vibra ainda, pelo susto e pelo terrível pesadelo, era como se eu estivesse lá, meu irmão forçando algo entre eles, suas vestes rasgadas pela fúria dele, seu rosto amedrontado. Ele não seria capaz de tal coisa. Não meu irmão. – O que lhe atormenta amum?

-Pesadelos. São tão reais, parecem uma espécie de visão...

-Como um horáculo?

-Talvez...

-Sobre o que? – eu não quero responder, apenas afundo em seu colo e ela continua a mexer em meus cabelos. – Queria que confiasse em mim. Sei que gosta dela. – eu travo – Até desconfio que a tocou, de uma forma que nunca me tocou. – salto de seu colo e a encaro.

-O que está falando?

-Mei amum e a melim, se amam. – ela diz baixando o rosto. – Eu queria ser sua esposa, eu quero, mas se seu coração é de outra, me contentaria com sua amizade, e quem sabe, com sua segunda cama.

-Você é jovem e bonita, uma das mulheres mais cobiçadas do reino, não nasceu para ser a êneti (segunda esposa) de ninguém.

-Mas seria sua, se isso me deixasse sempre perto de você. Se pudesse tocá-lo e se você pudesse me tocar. Se eu pudesse dançar pra você sempre. – me aproximo dela novamente.

-Enaiumi...- ela fecha os olhos.

-Toque-me, por favor. Ninguém saberia...

-Não quero ir contra a honra da irmã de meu melhor amigo e general.

-Niklaus não se oporia a felicidade da irmã. – ela afaga minha face e depois segura meu rosto com as duas mãos. – Seu coração ainda está disparado pelo sonho ruim, você fica tão aflito sempre quando pensa sobre ela... Voltou pior do deserto. O que houve lá?

-Algo que você não poderia compreender nunca. Nem mesmo eu que presenciei entendo. Alguns escolheram chamar de milagre, outros de confusão, eu escolho chamar de... – travo, não quero dizer nada a ela, não mais.

-De?

-Só continue a me fazer dormir. – volto ao seu colo e ela continua a me tranquilizar. – Me perdoe pelo toque. – a ouço suspirar pesadamente.

-Não se desculpe por isso, foi a melhor sensação que já senti. Suas mãos são tão quentes...

Ela continua com seus movimentos leves e sutis em meus cabelos, aos poucos a inconsciência me agarra.

...enquanto isso em Ati...

-Fiquei feliz ao vê-la bem, a salvo. Meu coração ficou tão pequeno quando eu soube da invasão ao templo. Tive tanto medo que o príncipe da casa de Rá lhe fizesse mal, ou fosse cruel. Desconhecia totalmente seus motivos. Oh minha filha... Senti tanto sua falta. Seu pai também, mas você o conhece. – minha mãe baixa a cabeça.

-Ele ficou muito bravo comigo? – ela me olha e sorri me dizendo o que eu já sei. Decepção!

-No princípio. Ele fingia não se importar, e quando você mandada as mensagens ele fazia-se de alheio. Ele não se conformou que você não quis manter a palavra e juramento sagrados.

-Eu não fazia ideia do que o príncipe queria comigo, mas mãe, ele me ofereceu o que eu queria a anos. Você sabe que estar trancada naquele lugar não era o que eu queria. Eu mal entendia o que se passava comigo. Eu senti que seguir o príncipe seria uma forma de encontrar uma razão, um propósito para minha existência. – explico e ela estreita os olhos.

-Eu senti tanta raiva dele, só o imaginava querendo... Ele foi arredio? – me pergunta com urgência.

-No início, mas Damon... – eu paro percebendo o que fiz e ela me olha especulativa.

-Damon? O chama pelo nome? – fecho meus olhos e solto um longo suspiro. Quando abro os olhos ela está me encarando apavorada.

-Por todos os deuses Elena, se apaixonou por ele? – ela quase grita.

-É como se eu já o conhecesse... Mabi (mãe), eu... Ele é tão forte e justo e tem um bom coração e... – eu tento explicar e ela levanta as mãos no ar, me fazendo parar.

-Você está casada com o irmão dele. – ela diz quase em exasperação.

-Eu sei! – suspiro. – Mas não me sinto dele. Não pertenço a ele mãe eu sinto... – engulo seco e ela me olha confusa.

-Sente o que?

-Eu vi... É como se já o amasse em outras encarnações... – a boca dela abre.

-Por Amon-Rá, o que está dizendo?

-Ele também vê, sonha, sente. – ela sacode a cabeça e se põe de pé. Começa a circular ao redor de minha cama.

-Isso é uma loucura. Você está casada com o príncipe herdeiro e apaixonada pelo irmão dele.

-Eu o amo. – ela arregala os olhos.

-Ama?

-Mas ele não sente o mesmo, ele tem outras prioridades, seu povo, a luta. Diz não ter nascido para nada além do campo de batalha e toda vez que ele se vai meu coração se aperta, por que não tenho garantias de que ele vai voltar. - ela me olha, e de alguma forma seu olhar me faz corar. Ela sempre teve a capacidade de me desvendar.

-Ele te tocou? – engulo e afirmo. – Mãe terra, Elena!? – ela grita!

-Não sabe o que sinto quando ele faz isto. – falo em exasperação.

-Por Amón-Rá, mais de uma vez?

-Da primeira vez fui eu. Ele alarmou-se, mas eu não sabia que ele estava me levando para casar com seu irmão e quando eu cheguei no palácio e descobri eu me enfureci com ele e aceitei tudo o que estava sendo proposto e ele veio até mim, dizendo que eu não deveria ter feito, que eu podia voltar se eu quisesse, mas acima de minha raiva pelo o que ele fez estava também  o medo a ideia de nunca mais voltar a vê-lo e novamente me ver presa naquelas paredes, naquele templo. Foi a maneira que encontrei.

-Seu marido parece um bom homem.

-Ele é. Nobre, paciente, justo como o irmão, gentil...

-Mas não o ama?

-Não! – ela sorri solidária e estende os braços pra mim, voltando a sentar na cama ao meu lado. Minha mãe sempre foi uma guardiã para mim, sábia e compreensiva. – Senti sua falta mãe.

-Eu também querida. Mais que tudo neste mundo. Pelo menos toda esta confusão me fez ter a chance de vê-la novamente.

-Papai vai nos receber amanhã?

-Sim, já foi anunciado.

-Damon estava aflito com nossa vinda. Ele disse sentir que eu estava em perigo, mas em todo o caminho nada nos ocorreu e acredito que aqui estou em segurança.

-Sempre estará meu amor.

-Posso sentir a angústia dele ao lembrar de seu olhar, me suplicando para eu não vir.

-Ele só não queria estar longe de você. Durma. Amanhã seu pai receberá você e seu marido diante da corte.

-É bom estar de volta mãe.

-É bom vê-la aqui. Agora vamos, durma. Terá um dia longo amanhã.

Ela me guia e me faz deitar nas almofadas. Se inclina e me beija.

-Tem razão, ao menos pude vê-la depois de tanto tempo trancada no templo. – ela sorri e se vai sem dizer mais nada.

...

-Não faça isso, Stefan, meu senhor... Por favor, não! – suplico em vão.

-Quieta! – seu olhar é apavorante, quase consigo sentir a ódio, mesmo estando longe dele.

-Deixa ela fora disso irmão, somos só eu e você. – Damon suplica, chegando mais perto de seu irmão.

-Claro, sempre será eu e você. Você sempre no meu caminho. – ele fala veemente, agitando a espada nas mãos.

-Stefan, não fale assim, baixe esta espada, sabe que não me venceria num combate. – Damon tenta, sua voz como veludo.

-Claro que não. Como vencer o último medjay? O seu problema é me subestimar, principalmente quando estou com raiva. – ele está gritando e meu coração disparado, não pode machucar Damon.

-Damon, por favor... Saia daqui! – peço, mas ele não irá, ele nunca vai.

-Isso, peça pra ele sair, diga-lhe pra fugir, para longe, bem longe, mas não importa o tempo que leve, eu vou te achar e vou matar você e então terei meu reino. – estou tremendo...

-A casa de Rá sempre foi sua, eu nunca quis esse lugar. – Damon diz quase mudamente.

-Você me cedeu o lugar, isso não foi certo, nunca seria, o povo me culpa, mas devia culpar a você.

-Irmão...

-Não! Acaba hoje, aqui.

-Baixe a espada, não quero lhe ferir...

-Você não vai me ferir, nem eu a você. Mas não significa que ninguém vai se machucar hoje. – seu olhar está escuro e eu já vi isso, ele olha pro alto, para o muro as minhas costas, já vi isso.

-Amón-Rá... Damon, meu sonho! – eu grito e tento avançar contra Damon que se volta para mim confuso, é o tempo necessário para a flecha descer como um raio e o atingir. – Não!!! – ele cai na minha frente.

...

-Não! – eu grito, pulando na cama, meu peito doi, doi muito... Uma dor cortante.

...Em cidade sede...

-Meu príncipe, está me assustando, fale comigo, está sentindo algo?

-Meu peito, está doendo, doi muito... – ofego, é uma dor cortante. O que há comigo?

-Vou chamar os curandeiros. – ela se move e novamente a seguro pelo braço a fazendo me encarar assustada.

-Fique! Não quero que vá fique.

-Mas enaium...

-Fique Rebekah, quero que fique. – ela assenti e volta a deitar-se, a puxo para o meu peito, estou tremendo, ela me acalma, me faz bem, afundo o rosto em seus cabelos e a sinto suspirar, se aperta contra meu peito.

-Seu coração está batendo tão rápido. – ela fala e sobe sua mão até repousá-la em meu peito, levanta de leve a cabeça e seus olhos estão nos meus. – O que tem? – ela está quase chorando, engulo em seco e seguro seus rosto entre minhas mãos, ela fecha brevemente os olhos e sorri. – Isso é tão bom. – quando volta a abrir está sorrindo pra mim.

-Não quero magoar você, não sei o que sinto pela Elena, mas é forte e não dá pra fugir, porém é errado e não quero brigar com meu irmão, não posso jogar a discórdia dentro da casa de meu pai, também não quero mentir pra você.

-O que quer de mim amum?

- Uma porta de saída.

-Porta?

-Sim. Preciso escapar, preciso de você. – ela me olha confusa.

-Amum eu... – eu a calo, colando minha boca a sua, ela não reage, está tremendo, me afasto. – Amón-Rá! – ofega e se afasta de meus braços, sentando na cama de costas pra mim.

-Não quero ofender você. – nem sei o que estou fazendo.

-Não ofendeu, surpreendeu. – ela diz baixo e me olha aos poucos. – Eu o amo, só quero estar por perto.

-Então fique. – peço e lhe estendo a mão. – Não se afaste de mim agora, preciso de você, preciso que... – ela não me deixa terminar e me beija e eu me perco em nosso contato.

...Voltando para Ati, na manhã seguinte...

-Acha que papai irá aceitar?

-Talvez, você conhece seu pai.

-Tenho medo que ele diga algo negativo para meu marido. Sabemos por que ele rompeu com a casa de Rá mamãe. – minha mãe está me ajudando com o meu cabelo.

-Não sofre por antecipação e na pense negativo, você mais do que ninguém sabe que não é uma atitude sábia. – sorrio. – Você está agitada, mas não acho que seja apenas por isto. Ouvi seu grito ontem, ainda tem pesadelos?

-Recentemente ficou pior mamãe, muito pior. Mas nem é por isto que estou assim. – ele para o que faz e me olha pelo espelho, se põe de joelhos diante de mim e me faz olhar para ela.

-O que houve?

-Meu coração ficou apertado depois de um sonho ruim que tive ontem, não consegui mais dormir, demorei na cama, mexendo-me de um lado a outro e no fim senti algo que me deixou pior. – ela me olha preocupada.

-Elena...

-Senti Damon ontem a noite, mas foi diferente, foi ruim, eu senti... Senti...

-Sentiu?

-Ele beijar, suar, e... – minha mãe arregala os olhos.

-Pela mãe terra criança, você fala cada coisa.

-Foi como um sonho, mas eu estava acordada, eu sentia o que ele sentia, o meu corpo reagia ao que ele sentia, mas ele não estava comigo ao sentir isso.

-Viu ele com outra mulher?

-Senti.

-Por Amón-Rá! – ela não sabe o que dizer, estou com o coração apertado, um nó na garganta. – Não pense mais nisso criança, tem que estar de cabeça limpa para a audiência com seu pai. Seu marido já lhe espera, vamos terminar isso e descer.

Ele me vira novamente e volta a mexer no meu cabelo, fico pensando, nunca senti algo assim, essas sensações e sonhos estão me enlouquecendo... Tento afastar os pensamentos ruins, tenho algo importante para fazer, pelo reino, por todos nós.

...

Estamos diante das portas do conselho de Ati.

-Você está agitada. – a voz suave e doce de Stefan ecoa em meus ouvidos me fazendo acordar de meus pensamentos.

-Não conhece meu pai. – ele sorri, e por um momento sinto uma dor no peito, por que este homem é tão diferente do homem cruel e vingativo que vejo em meus sonhos, meu coração doi em culpa, não quero que ele fique daquele jeito jamais. Farei o possível para que não aconteça.

-Ele é conhecido por ser genioso, não é muito diferente do meu ou de meu irmão. – sorri novamente e forço um sorriso, as portas se abrem a nossa frente – É hora!

-Sim, é.

Suspiramos juntos e adentramos pelo salão, avisto meu pai no centro, em seu trono, ao seu lado, minha mãe, andamos por entre os conselheiros de meu pai e paramos diante dele, Stefan e eu, ambos nos colocamos de joelhos.

-Ouvi falar que a comitiva da casa de Rá, veio ao meu reino, o invadiu, entrou em meu templo e levou minha filha. Depois ouvi de meus sacerdotes que não, ela não foi levada, foi de bom grado, queria descobrir como ajudar o Egito, todo o reino. Depois eu soube que ao final, não foi para uma missão pelo povo que tal ação desdenhosa dos desígnios dos deuses foi tomada, e sim, porque ela deveria casar-se com o herdeiro da casa de Rá. Eu demorei muito tempo a aceitar a afronta de minha filha, mas tive tempo que ficar satisfeito ao saber de seus feitos até aqui, sua trajetória chegou até meus ouvidos e quase intervi no rapto que ela sofreu. Porém, agora, tudo está diferente para mim, e todo o meu ódio voltou, por que o príncipe herdeiro da casa de Rá é o guerreiro medjay e não é ele que se apresenta até mim. O que acontece aqui?

Sinto Stefan tencionar, ele se põe de pé e encara meu pai.

-Sou o herdeiro da casa de Rá. – ele diz e se curva. Meu pai se põe de pé.

-O herdeiro da casa de Rá, invadiu meu trono, roubou e afastou minha filha de seus deveres com a deusa. O herdeiro da casa de Rá lutou em Hassan, e em muitas outras cidades, o herdeiro da casa de Rá é um protetor dos homens e não um diplomata. – sua voz no final é ruidosa e ecoa pelo salão. – Seu pai sabe que a casa de Ati jamais aceitará o deposição de seu irmão príncipe. O faraó é designado pelos céus, se você fosse o primogênito de seu pai seria o Deus sol na terra, mas não é. Ati não aceita isso, seu pai sabe que não. Não haverá aliança com nossas cidades até o verdadeiro príncipe herdeiro assuma seu papel e venha até mim.

-Com todo o respeito, meu senhor, meu irmão abdicou de seu trono, sua vida é a guerra, ele não enxerga mais nada.

-Então eu também não enxergarei a cidade sede. E afronta de seu pai aos deuses é tamanha, que todas as terras do Egito estão devastadas, o trono da casa de Rá está desfeito e o Egito não será o Egito antes que isto mude. Ati não tem nada a tratar com a casa de seu pai.

-Ada (pai), por favor, precisamos nos unir, precisamos... – meu fôlego se vai e a dor em meu peito retorna com força total – Ah! – grito indo ao chão e sinto as mãos de Stefan ao meu redor.

-Elena! – ele me olha assustado, minha mãe vem até mim.

-Criança... O que foi? – estou tremendo, doi muito, não consigo falar. Damon, é tudo o que consigo pensar, há algo errado.

-Elena o que é? – Stefan pede inquieto.

-Ah! – grito novamente sentindo meu peito arfar. Mãe terra, o que é isso?

-Saiam de minha frente. – é a voz de meu pai, ele segura meu rosto e me olha nos olhos. – Já vi isso antes. Diga o nome. – ele exige. Estou tremendo que nome? Do que fala? Lágrimas escorrem por meu rosto, ele me sacode. – Diga o nome! – grito o único que está em minha mente.

-Damon! – meu pai recua e me olha, olhos estreitos. – Está acontecendo alguma coisa... Alguma coisa com... – tudo fica escuro.


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Notas finais do capítulo

:* até mais....