Invisible escrita por leilane


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

oláaááá sexy-e-perfeitas leitoras!! (se tiver algum leitor, vc tbm é sexy-e-perfeito) tudo bom com vcs? espero que sim (: PQ EU SOU UM POÇO DE ALEGRIA E FELICIDADE (e, segundo o UmaAlucinada) E UM POÇO DE SIMPATIA! falando nela, OBRIGADO SUA LINDA PELA RECOMENDAÇÃO MAIS QUE PERFEITA... eu quase tive um ataque epilético quando eu li!!! então... se vc quiser, esse capitulo é dedicado á você (:
espero que gostem :DDDDDD



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Damon on

Quando eu vi aquele cara batendo na Charlie, gritei e corri em sua direção. O homem fugiu, igual a um covarde. Me abaixei, escorei Charlie em meu corpo e percebi que ela estava desacordada. O sangue escorria por seu lábio, bochecha e braço. Tenho que tirar ela daqui, pensei. Peguei ela no colo e fui caminhando lentamente até minha casa, abaixo de chuva. O caminho inteiro fiquei pensando que foi pura sorte eu ter ficado até mais tarde treinando no colégio, senão Charlie poderia estar... não pensa nisso Damon. Mantém o foco e leva ela para um lugar seco e seguro. Chegando na porta, lembrei que todos os meninos estavam em casa, e isso com certeza não daria certo. Connor ficaria morrendo de preocupação e me atrapalhando e as outras três pragas não iam parar de incomodar. Praguejei, desejando mentalmente que eles não estivessem em casa.

- Para a minha - Charlie falou, com a voz mais baixa e fraca que já saiu de sua boca.

Não querendo entrar nem deixar ela mais tempo na chuva, decidi ir logo para a sua casa. Tirei a chave de seu bolso, abri a porta e entrei, fechando a mesma logo atrás. Não pude deixar de reparar, enquanto levava Charlie para seu quarto, que sua casa era idêntica a nossa: grande e espaçosa. Era muito bem decorara, com cada detalhe em seu eu devido lugar. Digno de uma casa com mulher. Reconheci Charlie em um porta-retrato na parede da escada de quando era pequena pelos seus olhos, pois não estava de óculos e seu cabelo era mais ondulado. Estava sentada em um jardim magnífico e florido, com um homem e uma mulher. O homem tinha os cabelos castanhos meio bagunçados, posicionados propositalmente para cima, olhos verdes e cansados, mas um sorriso feliz no rosto. Estava abraçado na mulher, que era igualmente linda, como Charlie, com longos cabelos castanhos ondulados, olhos acinzentados e o sorriso mais radiante que eu já vira. Mas seu rosto parecia doente, como se não suportasse continuar viva sofrendo. Pareciam uma família feliz, mas não poderia afirmar. Não cheguei a conhecer a mãe da Charlie, pois ela morreu antes de me mudar para a casa de Connor, assim como os meninos. O único que conheceu foi ele, mas nunca falamos sobre isso. Cheguei na porta de seu quarto e fiquei maravilhado. A quantidade de instrumentos era enorme, incluindo piano, violino, violão, flautas dos dois tipos e uma guitarra. Estranhei, pois Charlie não parecia do tipo de garota que toca guitarra. Foi aí que eu percebi um “Annie” escrito em caneta azul em um lado. Sorri, mas lembrei que tinha Charlie em meus braços, gemendo de dor e agonia. Deitei ela calma e levemente na cama, fui até o banheiro do corredor e molhei a toalha de rosto que tinha ali. Precisava limpar o sangue de seu corpo. Torci a toalha e voltei ao quarto, sentando ao seu lado na cama e começando a passar a toalha por todos os seus cortes. Bochecha. Canto da boca. Cada traço delicado de seu rosto estava marcado por sangue ou dor. O que me assustou foi o pulso. Jurei que pude ver um pedaço de seu osso. Limpei tudo que pude, mas ainda sangrava muito, pois o sangue não estancava. Ela começou a tremer de frio e seu lábio foi ficando roxo. Suas roupas estavam encharcadas, com certeza estava morrendo de frio e poderia ficar gripada. Pensei em tirar suas roupas e lhe dar um banho, mas não daria certo por alguns motivos. Connor não iria gostar. Annie não iria gosta também. Charlie, com toda a certeza, ficaria envergonhada se soubesse e não iria gostar. Eu não gostaria de fazer isso, porque me sentiria sem graça. Então fiz a coisa mais óbvia. Liguei para Annie.

- Alô?- ouvi do outro lado da linha, aquela voz gostosa de se ouvir- Oi minha mudinha.

- Annie? É o Damon...

Ela se calou por alguns instantes.

- Damon?- ela falou com desconfiança na voz- Por que você está com o celular da Charlie?

- Porque eu precisava ligar para você e eu não pensei no meu celular em primeiro... e você está com ciúmes de mim ou da Charlie?- perguntei sorrindo?

- De você... Da Charlie... espera, eu não estou com ciúmes - ela falou, me fazendo rir.

- Tudo bem então – lembrei o porque de ter ligado e parei de rir- Annie, preciso te falar uma coisa séria.

- Fala...

- A Charlie...

- O que tem a Charlie? - ela me interrompeu com uma voz preocupada.

- Ela...

- O que aconteceu com ela?

-...

- Fala Damon! – ela gritou.

Fiquei quieto por algum tempo até ela se acalmar. Não a culpava, mas ela não poderia estar alterada para receber uma noticia tão chocante.

- Damon? Você ainda está aí? – ela perguntou, depois de respirar fundo algumas vezes, tentando controlar a pulsação.

- Sim, mas só vou falar depois que você permitir.

- Ta bom, só fala logo e sem delongas.

- Tudo bem... – falei pesadamente.

Inspirei, tomando coragem.

- Annie... a Charlie foi espancada e está muito machucada.

Ela ficou quieta, e eu apenas ouvindo sua respiração. Até que ela falou, meio desnorteada.

- O-onde vocês estão? – sua voz saiu fraca, como se estivesse a ponto de chorar.

- Aqui na casa dela, e eu...

Não consegui terminar de falar, pois ouvi um barulho muito forte, como uma pancada.

- Alô? Alô? Annie? Annie, você está aí? 


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Notas finais do capítulo

o que acharam?? superei as espectativas de vcs! eu sabia que vcs iriam achar que era o Connor ou o Logan... mas a minha melhor amiga (que seria tecnicamente a Annie) disse bem assim:
Lu- vc tem que fazer a Annie e o Connor serem super amiguinhos... e a Charlie e o Damon tambem!
entao seguindo o raciocínio dela, eu coloquei ele...
desculpem pelo cap pequeno...



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